(area de AC em Figueira de Castelo Rodrigo)
Acordados ao som de um clarinete, ou clarim dos Bombeiros. A horas, oito delas. Pelas janelas tudo calmo e o céu já apaziguado de tanto chorar, já se apresentava mais consolado, luminoso claro mas com nuvens ainda de cinzas. Segue-se a higiene, o pequeno-almoço habitual, uma olhada nas noticias televisivas, mornas e inconsequentes, e uma leve troca de impressões pelo itinerário: Freixo de Espada à Cinta, Barca de Alva, e depois se veria por onde mais…
Chegados a Freixo, depois de uma tentativa de chegar ao centro histórico, de AC, voltamos para trás…ruas estreitas…Parámos na rua principal à vontade e a pé lá fomos a Igreja, onde ia decorrer um casamento muito engalanado e muito concorrido, e também à Torre. Muito interessante a merecer a paragem. Foi tempo de meter uma nota cinzentinha de cinco euros de gasóleo, e depois descer até ao Rio, por entre quintas de vinha e amendoeiras, para rumar a Espanha a busca de gasóleo mais em conta.
Lá chegamos com o combustível a 0,899€. Mas sem grande proveito que não fora o do pretexto de ver novos horizontes, e ter o vislumbre redentor da reentrada em Portugal no Douro Vinhateiro outra vez.
Em Barca de Alva há outra ponte, a que liga as duas margens do Rio Águeda, e o cais de barcos dos cruzeiros fluviais, efectivamente com movimento como pudemos testemunhar pela chegada de camionetas de turismo a despejar o seus passageiros para os barcos. Mas de resto, loja portuárias fechadas, e posto de turismo também. Paisagem bonita porém a suscitar um dia, quem sabe uma passeata de barco pelo Douro.
Para quem pense o mesmo aqui ficam os links:
http://www.douroazul.pt/Homepage-1.aspx
http://www.portodouro.com/cruzeiros.asp
http://www.douronet.pt/default.asp
Faltava saber por onde prosseguir viagem…olhada ao mapa e já está: avançar para Figueira de Castelo Rodrigo ! O guia das Tascas apontava para o restaurante Arco Íris, e eram horas, o guia das Areas de Autocaravanas do CAS, também registava uma, por isso era mesmo à confiança!
Abancámos depois de estacionar na área de AC onde estavam já três autocaravanas duas de toldos abertos, com os respectivos proprietário reclinados em cadeiras a apanhar sombra, que o sol já dardejava. Mas nem sequer se afigura que fosse de cansaço pois a procissão do Corpo de Deus, desse dia feriado, não tinha contado com tais presenças, pois findara no momento da nossa chegada.
Pois quanto ao restaurante também só s e pode dizer bem. Devido ao calor, aos aspectos das travessas que circulavam…optámos por pedir uma dose para os dois do prato do dia, posta de bacalhau…e chegou, mais os etc habituais de vinho, entradas e sobremesa bateu-se o recorde de preço apenas 16 euros! O que aliás muito contribuiu para uma média aceitável da despesa restaurativa.
Almoçados, descansados, rumo então a opção de visita a Belmonte, onde nunca tínhamos posto pé. Assim rota para Pinhel através da serra da Marofa.
Quis o destino pregar uma dupla partida…em primeiro lugar, por erro de leitura de um placa semi destruída, em vez de segui para Pinhel seguiu-se em direcção ao alto da Serra da Marofa, eriçada de antenas de rádio, telemóveis e televisão, entre outras…em segundo lugar, porque ao chegar mesmo ao cume, ao alto do marco geodésico, deparámos estacionado, com um bom amigo autocaravanista do fórum do CampingCar, e do MIDAP…
Pois inesperado encontro, e paragem para uns bons dedos de conversa sobre o donde vens e para onde vais, e também para as co-piloto porem alguma conversa em dia. Mais trocas de dicas de viajantes, mais um copo a condizer, mais alguma troca de informações, e algumas negativas, sobre o estaleiro do megalómano e estranho projecto ZMAR, que os jornais depois confirmariam.. ver em:
http://www.campingcarportugal.com/forum/viewtopic.php?t=2543&start=0&postdays=0&postorder=desc&highlight=
Fazia sol, calor e assim arriscamos a ida a Belmonte com a ideia posta numa retirada estratégica para Valhelhas….por causa do frescor do Camping e do banho no Rio, já registado em outra crónica neste blog. Basta procurar em Pesquisar.
Seguimos pois pela A23, tão logo quanto possível e caímos fora na saida para Belmonte e rápidos estacionamos junto ao local onde cabíamos bem, e onde já estavam mais duas campers, francesas, claro…
Pois foi um esforço sério, com o sol forte, e antes das 17.30h horas de fecho dos museus, (e não há quem explique ás autoridades turísticas e culturais deste país que os horários de verão devem acompanhar a mudança da hora, pelo menos?) lá tentámos ver o máximo em passo de corrida, em especial o Castelo de Belmonte, a entrada na Igreja de São.Tiago, panteão dos Cabrais, mas já não deu para visitar o Museu do Azeite, o Museu Judaico, nem o Ecomuseu….
Chegámos ao Camping (que recomendamos ao mais retinto autocaravanista anti-campings) pagámos logo a despesa com os 15%de desconto oferecido aos sócios do CPA, estacionamos a Ac debaixo do fresco de sombras de arvores altas, rápida muda de roupa, enfiados os fatos de banho e direitos ao rio.
Bem à portuguesa…o açude destruído este inverno, continua destruído e assim, em vez do belo plano de água que esperávamos apenas um regato de água entre calhau rolado e estacaria de novas fundações para novo açude (e será que estará pronto até Agosto?)
Verdade seja dita, as águas do rio directas da montanha da Serra da Estrela, límpidas e frescas, mereceram bem o banho. Foi retemperador, refrescante e o relvado adjacente estava limpo e convidativo a um fim de tarde em relax. E depois, a banhoca de chuveiro quente e forte dos sanitários do camping, a anteceder a muda de roupa, antes do jantar foi um complemento adequado.
O jantar não foi desta vez na Meca gastronómica do Valécual, mas no seu vizinho Soadro Zêzere (que fecha à 3F) mas que tem qualidade, excelente sobremesas em buffet, (destaque para o serra e para o requeijão com doce de abóbora, e com qualidade geral de decoração, cozinha, atendimento excelentes…excelente vitela, boa pescada com broa, vinhos Almeida Garrett, tudo a um justo preço com os etc. que para a qualidade e de dois comensais chegou aos 32€.
Só podemos recomendar, sem dúvidas e sem favores.Para mais informações é ver em http://www.soadro.com/
Ida e regresso do Camping ao Restaurante a pé, para descanso da semovente, e evitar-se problemas de estacionamento. Fresco da noite e o prazer de dormir de janelas abertas para o aproveitar, são possíveis em parque de campismo, e por isso assim fizemos sob o lema do no stress, no fear!
No dia seguinte, 6F, dia 12 de Junho, o 6º em viagem, acordados pelos habituais melros e outros pássaros trinados e assobiadores, eram cerca de 8h e já estávamos totalmente despertos e a pé, e antes mesmo das nove, sentados na semovente, ao volante a na cadeira do co-piloto, para um regresso descendente pela A 23 e depois A1 até Alenquer, sem histórias, senão apenas com um apontamento de cinco estrelas para a qualidade e frescura de um doce de palha de Abrantes, na área de serviço da Auto-estrada na Tasca Abrantes. Além da portagem seguinte de 7.50€ esta foi a última despesa imputada a viagem…3.75€ pelos cafés e bolinho…
De facto, a seguir foi a troca da AC pelo ligeiro, senão pela definição do código da estrada, pelo menos pelo seu gabarito ligeiramente reduzido…para os parâmetros normais do dia a dia, e que nos conduziu a São João do Estoril já para almoço.
Percurso até à noite 5, em Valhelhas, dia 11 de Junho de 09.
Acordados ao som de um clarinete, ou clarim dos Bombeiros. A horas, oito delas. Pelas janelas tudo calmo e o céu já apaziguado de tanto chorar, já se apresentava mais consolado, luminoso claro mas com nuvens ainda de cinzas. Segue-se a higiene, o pequeno-almoço habitual, uma olhada nas noticias televisivas, mornas e inconsequentes, e uma leve troca de impressões pelo itinerário: Freixo de Espada à Cinta, Barca de Alva, e depois se veria por onde mais…
Chegados a Freixo, depois de uma tentativa de chegar ao centro histórico, de AC, voltamos para trás…ruas estreitas…Parámos na rua principal à vontade e a pé lá fomos a Igreja, onde ia decorrer um casamento muito engalanado e muito concorrido, e também à Torre. Muito interessante a merecer a paragem. Foi tempo de meter uma nota cinzentinha de cinco euros de gasóleo, e depois descer até ao Rio, por entre quintas de vinha e amendoeiras, para rumar a Espanha a busca de gasóleo mais em conta.
Note-se que não vale a pena, são demasiados KM até Vitigudino, para depois regressar via Lumbrales até Barca de Alva, com o GPS, mais uma vez e a teimar e mal que não havia passagem de ponte para Barca de Alva…
Lá chegamos com o combustível a 0,899€. Mas sem grande proveito que não fora o do pretexto de ver novos horizontes, e ter o vislumbre redentor da reentrada em Portugal no Douro Vinhateiro outra vez.
Em Barca de Alva há outra ponte, a que liga as duas margens do Rio Águeda, e o cais de barcos dos cruzeiros fluviais, efectivamente com movimento como pudemos testemunhar pela chegada de camionetas de turismo a despejar o seus passageiros para os barcos. Mas de resto, loja portuárias fechadas, e posto de turismo também. Paisagem bonita porém a suscitar um dia, quem sabe uma passeata de barco pelo Douro.
Para quem pense o mesmo aqui ficam os links:
http://www.douroazul.pt/Homepage-1.aspx
http://www.portodouro.com/cruzeiros.asp
http://www.douronet.pt/default.asp
Faltava saber por onde prosseguir viagem…olhada ao mapa e já está: avançar para Figueira de Castelo Rodrigo ! O guia das Tascas apontava para o restaurante Arco Íris, e eram horas, o guia das Areas de Autocaravanas do CAS, também registava uma, por isso era mesmo à confiança!
Abancámos depois de estacionar na área de AC onde estavam já três autocaravanas duas de toldos abertos, com os respectivos proprietário reclinados em cadeiras a apanhar sombra, que o sol já dardejava. Mas nem sequer se afigura que fosse de cansaço pois a procissão do Corpo de Deus, desse dia feriado, não tinha contado com tais presenças, pois findara no momento da nossa chegada.
Pois quanto ao restaurante também só s e pode dizer bem. Devido ao calor, aos aspectos das travessas que circulavam…optámos por pedir uma dose para os dois do prato do dia, posta de bacalhau…e chegou, mais os etc habituais de vinho, entradas e sobremesa bateu-se o recorde de preço apenas 16 euros! O que aliás muito contribuiu para uma média aceitável da despesa restaurativa.
Almoçados, descansados, rumo então a opção de visita a Belmonte, onde nunca tínhamos posto pé. Assim rota para Pinhel através da serra da Marofa.
Quis o destino pregar uma dupla partida…em primeiro lugar, por erro de leitura de um placa semi destruída, em vez de segui para Pinhel seguiu-se em direcção ao alto da Serra da Marofa, eriçada de antenas de rádio, telemóveis e televisão, entre outras…em segundo lugar, porque ao chegar mesmo ao cume, ao alto do marco geodésico, deparámos estacionado, com um bom amigo autocaravanista do fórum do CampingCar, e do MIDAP…
Pois inesperado encontro, e paragem para uns bons dedos de conversa sobre o donde vens e para onde vais, e também para as co-piloto porem alguma conversa em dia. Mais trocas de dicas de viajantes, mais um copo a condizer, mais alguma troca de informações, e algumas negativas, sobre o estaleiro do megalómano e estranho projecto ZMAR, que os jornais depois confirmariam.. ver em:
http://www.campingcarportugal.com/forum/viewtopic.php?t=2543&start=0&postdays=0&postorder=desc&highlight=
Fazia sol, calor e assim arriscamos a ida a Belmonte com a ideia posta numa retirada estratégica para Valhelhas….por causa do frescor do Camping e do banho no Rio, já registado em outra crónica neste blog. Basta procurar em Pesquisar.
Seguimos pois pela A23, tão logo quanto possível e caímos fora na saida para Belmonte e rápidos estacionamos junto ao local onde cabíamos bem, e onde já estavam mais duas campers, francesas, claro…
Pois foi um esforço sério, com o sol forte, e antes das 17.30h horas de fecho dos museus, (e não há quem explique ás autoridades turísticas e culturais deste país que os horários de verão devem acompanhar a mudança da hora, pelo menos?) lá tentámos ver o máximo em passo de corrida, em especial o Castelo de Belmonte, a entrada na Igreja de São.Tiago, panteão dos Cabrais, mas já não deu para visitar o Museu do Azeite, o Museu Judaico, nem o Ecomuseu….
Fica para a próxima, talvez quem sabe, para a Feira Medieval de Belmonte, no mês de Agosto? Pelas 18h paramos para beber uma cerveja e uma água fresca frente ao Castelo, tempo apenas de descanso mínimo, para retomar a semovente e descer para Valhelhas ali….a uns 9km…
Chegámos ao Camping (que recomendamos ao mais retinto autocaravanista anti-campings) pagámos logo a despesa com os 15%de desconto oferecido aos sócios do CPA, estacionamos a Ac debaixo do fresco de sombras de arvores altas, rápida muda de roupa, enfiados os fatos de banho e direitos ao rio.
Bem à portuguesa…o açude destruído este inverno, continua destruído e assim, em vez do belo plano de água que esperávamos apenas um regato de água entre calhau rolado e estacaria de novas fundações para novo açude (e será que estará pronto até Agosto?)
Verdade seja dita, as águas do rio directas da montanha da Serra da Estrela, límpidas e frescas, mereceram bem o banho. Foi retemperador, refrescante e o relvado adjacente estava limpo e convidativo a um fim de tarde em relax. E depois, a banhoca de chuveiro quente e forte dos sanitários do camping, a anteceder a muda de roupa, antes do jantar foi um complemento adequado.
O jantar não foi desta vez na Meca gastronómica do Valécual, mas no seu vizinho Soadro Zêzere (que fecha à 3F) mas que tem qualidade, excelente sobremesas em buffet, (destaque para o serra e para o requeijão com doce de abóbora, e com qualidade geral de decoração, cozinha, atendimento excelentes…excelente vitela, boa pescada com broa, vinhos Almeida Garrett, tudo a um justo preço com os etc. que para a qualidade e de dois comensais chegou aos 32€.
Só podemos recomendar, sem dúvidas e sem favores.Para mais informações é ver em http://www.soadro.com/
Ida e regresso do Camping ao Restaurante a pé, para descanso da semovente, e evitar-se problemas de estacionamento. Fresco da noite e o prazer de dormir de janelas abertas para o aproveitar, são possíveis em parque de campismo, e por isso assim fizemos sob o lema do no stress, no fear!
No dia seguinte, 6F, dia 12 de Junho, o 6º em viagem, acordados pelos habituais melros e outros pássaros trinados e assobiadores, eram cerca de 8h e já estávamos totalmente despertos e a pé, e antes mesmo das nove, sentados na semovente, ao volante a na cadeira do co-piloto, para um regresso descendente pela A 23 e depois A1 até Alenquer, sem histórias, senão apenas com um apontamento de cinco estrelas para a qualidade e frescura de um doce de palha de Abrantes, na área de serviço da Auto-estrada na Tasca Abrantes. Além da portagem seguinte de 7.50€ esta foi a última despesa imputada a viagem…3.75€ pelos cafés e bolinho…
De facto, a seguir foi a troca da AC pelo ligeiro, senão pela definição do código da estrada, pelo menos pelo seu gabarito ligeiramente reduzido…para os parâmetros normais do dia a dia, e que nos conduziu a São João do Estoril já para almoço.
Estava assim encerrada a sortida em autocaravana, dos feriados da ponte de Junho de 2009, com proveito e felizmente sem incidentes, e aqui fica o relato despretensioso, para partilha com outros autocaravanistas, e também caravanistas que nos lêem, para quem sugestões de viagem e de restaurantes são comuns e provavelmente úteis. Por nós, muito temos aprendido com relatos de viagem de outros autocaravanistas e caravanistas, nacionais e estrangeiros, que de forma aberta disponibilizam de forma acessível a informação das suas experiências.
Até porque, partilhar é reviver!
NOTA: os cinco post anteriores dizem respeito a outras etapas desta mesma viagem
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