domingo, janeiro 30, 2011

Bem sucedida... a I Reunião da Tertúlia 1 café e uma Autocaravana, em Alenquer!


Tal como anunciado atempadamente no facebook, e divulgado no forum do camping car em: http://www.campingcarportugal.com/

Dia 29 de Janeiro, pelas 16.45 estavam já 9 autocavaravanas estacionadas (ou em pernoita) no Alenquer Camping, e 14 autocaravanistas (para além da co-pilotos) a rumarem à sala de convívio do parque de campismo de Alenquer, sede física daquela Tertúlia virtual criada há escassos dias na internet, atrrvés do facebook. Também presente, uma jornalista e um fotógrafo da Revista Viajar em Autocaravana que também apoia esta iniciativa.

Na véspera, já tinham chegado ao Camping três autocaravanas de outros tantos amigos e companheiros que pernoitaram na plataforma própria para o efeito.
(três das nove autocaravanas da tertúlia)

Os trabalhos duraram cerca de 2.30h, de exposição e  demonstração prática pelo Alexandre Chora, e de perguntas com troca de impressões com os participantes muito interessados em leds, paineis solares, baterias, cabos electricos, inversores, transformadores etc. etc, tudo na parte electrica relacionada com a produção de energias (renovaveis) e sua conservação no uso da autocaravana. Todos falaram, todos perguntaram, todos tomaram notas, todos ficaram com outras dúvidas a verificar depois de reavalição de cada caso concreto! Mas a conclusão foi unânime...muito há fazer para poupar energia e custso, com soluções amigas do ambiente.
(Alexandre Chora)
Os participantes desta nova e inovadora Tertúlia, lançada com o apoio do blog, Autocaravanismo Newsletter, não visam constituir-se em Clube, mas tão sómente participarem num ponto e local amigo de encontro (quer virtual quer presencial)  abertto para todos os autocaravanistas interessados em aprofundar questões, ideias e ideais do autocaravanismo, problemas, praticas ou técnicas, e ainda dicas e informações sobre Viagens, e decidiram porsseguir no próximo mês esta inciativa sobre o tema Marrocos.

Assim, é já no dia 19 de Fevereiro, sábado, também pelas 16.30h, que a Tertúlai reune, para quem se inscrever previamente no facebook na Tertúlia 1 café e uma autocaravana, com o apoio dos companheiros Manuel Vitorino e Vitor Silva, que em 2010 percorreram Marrocos de autocaravana. Quem queira poderá pois ter uma oportunidade de se informar e esclarecer sobre itinerários, locais a visitar, e como lidar com este destino que tantos fascina e atrai.

Participaram nesta I reunião histórica e fundacional, Alexandre Chora, Filipe Seco, João Firmino, Luis Decarvalho, Manuel Coutinho, Jose Caseiro (MCAS) , Vitor Silva (Capitão Haddock) , João Farrim, Daniel Beja (Danibeja) Pedro Ventura, Manuel Vitorino, Luis Nascimento, Antonio Cardoso e Carlos Neves.

Os participantes nesta Tertúlia receberam ainda, como previsto e anunciado, bilhetes para a Nauticampo e exemplares da Revista Viajar em Autocaravana nº 3, publicada neste mês de Janeiro. Por outro lado, qualquer membro deste grupo do facebook aberto, podera usufruir de condições especiais de utilizaçao do Alenquer Camping que patrocina a Tertúlia 1 café e uma Autocaravana, podendo também ter acesso, sem pagamento de joia ou quotas, nas iniciativas e almoços debate do Clube e Tertúlia do Bar do Além (http://www.bardoalem.blogspot.com/).

Quem o deseje, tem também a opção de utilizar o alojamento em bungalows gitotel do camping, e mediante inscrição, aceder aos almoços e jantares que se organizarem.

terça-feira, janeiro 18, 2011

Início de actividades da TERTULIA UM CAFÉ E UMA AUTOCARAVANA no FACEBOOK


Mais uma notícia favoravel aos autocaravanistas neste início de ano de 2011, que se transcreve do facebook, onde foi criado um novo grupo denominado: Tertúlia Um café e uma Autocaravana. Este grupo tem o mesmo patrocinador do blog Newsletter, e conta também com o apoio da Revista Viajar de Autocaravana que oferecerá o seu nº3 de Janeiro deste ano, a cada casal de participantes na primeira reunião presencial da Tertúlia agendada já para sábado dia 29 de Janeiro, as 16.30, no Alenquer Camping, que oferece a cada participante 2 bilhetes gratuitos paraa NAUTICAMPO. São membros fundadores da Tertúlia Luis Decarvalho, Filipe Seco Santos e João Firmino.

 Aqui fica o texto de apresentação:

A TERTÚLIA: UM CAFÉ E UMA AUTOCARAVANA visa promover apenas, mas de forma presencial o contacto informal entre autocaravanistas que se conhecem e queiram manter virtulamente contactos e intercâmbio de informação através daTertúlia por meio do facebook. Os temas a abordar de forma livre, serão as viagens, e os problemas técnicos e administrativos do autocaravanismo. Para o efeito, projectam-se realizar mesas redondas uma vez por mês, da parte da tarde de um sábado, e com a duração de cerca de hora e meia. A agenda será anunciada ou proposta ad hoc.


O local será sempre o mesmo, a sala de convívio do Alenquer Camping*** www.dosdin.pt/camping devendo realizar-se a primeira reunião no sábado dia 29 de Janeiro a partir das 16.30h. Esta iniciativa não tem custos, havendo preços especiais para quem queira deslocar-se de autocaravana e pernoitar no camping. A participação nestas tertúlias depende da inscrição prévia neste grupo, ou de convite de algum dos seus membros.

Contactos via facebook:
http://www.facebook.com/home.php?sk=group_186284341395405
ou e.mail: dcarvalho.luis@gmail.com

sexta-feira, janeiro 14, 2011

Convite à reflexão de Jose Caseiro do Blog do Viajante Lusitano: Vinheta de infraestruturas para autocaravanas...como vai ser?



Em boa hora o Viajante Lusitano, amigo e companheiro MCAS (Prof Jose Caseiro) membro do CAB- Circulo de Autocravanistas da Blogo-esfera e colaborador do Forum Campingcar Portugal, colocou no seu blog, à ponderação pública o tema das possiveis vinhetas em França para autocaravanas, em correlaçao com a criação e acesso a a areas de acolhimento para estes veiculos, seja a nivel de estacionamento, de pernoita, ou de utilizaçao de infra-estruturas e estações de serviços adequadas.

O tema está incluido em:
http://viajantelusitano.wordpress.com/2011/01/12/uma-vinheta-para-as-acs/#comment-46
A fonte documental da Assembleia Nacional francesa esta neste link:
http://www.assemblee-nationale.fr/13/rap-info/i2826.asp
A discussão no forum francês le site du Camping Car pode ser vista aqui:
http://lesiteducc.forumpro.fr/t5938p40-vignette-pour-les-camping-car#41018
A discussão em Portugal foi desenvolvida no forum CampingcarPortugal em:
http://www.campingcarportugal.com/forum/viewtopic.php?t=4365


Trata-se de um tema que deveria preocupar os autocaravanistas conscientes no sentido de sobre ele reflectirem.
A nossa reflexão aqui fica entretanto, com a reproduçao do que escrevemos no blog de Jose Caseiro:

Interessante e importante tema.



Não faltará quem (fundamentalista) não se revolte logo contra potenciais atentados à total libertinagem do uso da autocaravana a todo o tempo, em qualquer local, de qualquer maneira, e gratuitamente.


Espero porém que a maturidade do Movimento Autocaravanista e dos seus leaders de opinião responsaveis, possa encarar este tema em profundidade e com serenidade.

Desde logo porque:


1º) - o direito de propriedade (mesmo de bens moveis como é uma viatura autocaravana) não é absoluto nem ilimitado, e pauta-se pela conformidade com o interesse e utilidade. social


2º) Os cidadãos devem contribuir para a satisfação dos encargos colectivos de forma proporcional à sua utilidade (potencial ou efectiva) seja de forma indirecta (impostos) seja de forma directa (taxas de utilização)


3º) O exercicio de um direito exige que se suportem os seus custos sociais: Ex a liberdade de estacionamneto exige parques de estacionamento, e estes podem ter custos a suportar pelos utentes (taxas de utilizaçao) ou esses custos estarem diluidos nos impostos (como as estradas sem portagem).

Porém...o assunto ainda esta verde mesmo em França!


Mas não ha dúvida que se os autoacaravanistas assumissem a admissão de pagarem para terem um direito, revelaria uma maturidade civica elevada e uma consciencia social responsável.


Ponto é que houvesse contrapartidas...e que estas fossem proporcionais ao esforço financeiro...ou seja...muitas areas de estacionamento e pernoita para autocaravanas, bem como estaçoes de serviço e gratuitas, ou quase...


E como cobrar tais taxas ou selo? na origem? adicional ao imposto de circulaçao da viatura? (entre nós cobrada pelo municipio da sua matricula? onde até pode nao existir nenhuma infra-estrutura para autocaravanas? cobrada pelo Estado como o selo de circulação nas auto-estradas pelo governo Federal Helvético? E qual a consignaçao dessas receitas? reverteria para os municipios para comparticipaçao na construção de novos equipamentos? E qual a posição a reservar aos investidores privados na construção de infra-estrturas para autocaravanas? por ex sociedades comerciais? ou associações sem fins lucrativos caso dos Bombeiros...etc?

Resta agradecer ao Jose Caseiro o mote para reflexão...
e que muitos mais reflictam e exponham os seus pensamentos como Jose Caseiro desasombradamente trouxe este tema à opnião pública...


Bem Haja
Decarvalho
 
O texto de Jose Caseiro incial, e o que se lhe seguiu aqui está também(extractos):
 
Uma vinheta para as ACs!



Janeiro 12, 2011


por viajantelusitano


E que tal uma vinheta (obrigatória) para os autocaravanistas “colaborarem” na construção e equipamento das AS? A sugestão vem de França, onde, como sabemos, as coisas fervem primeiro e mais depressa do que aqui, e foi expressa num relatório de dois deputados à Assembleia Nacional. A proposta vem referida no editorial de uma revista francesa da especialidade.


Nesse editorial menciona-se um relatório elaborado por dois deputados da AN sobre o estatuto e regulamentação de “habitats légers de loisirs”, coisa difícil de traduzir e que vai desde casas-móveis, cabanas de montanha, até…autocaravanas. Os ACs franceses temiam que no relatório, por redução de conceitos, se acabasse por propor que as ACs fossem confinadas a Parques de Campismo. Tal não aconteceu e, abreviando, é feita uma referência à célebre circular interministerial onde se instam os maires a não interditar o estacionamento às ACs desde que este não se revele perigoso, um estorvo ou um abuso. Continuando, mais à frente aponta-se o número de 10000 pessoas vivendo directamente da actividade relacionada com ACs. (Quantos serão em Portugal?


Um pouco abaixo, e sem referirem os benefícios do AC para o comércio local, acentua-se o facto de o estacionamento/acantonamento das ACs ser uma preocupação dos concelhos turísticos, da sazonalidade da itinerância e da incidência geográfica, ou seja: não é um problema de todos os municípios nem de todo o ano. No entanto, aconselha-se nesses municípios uma definição específica das áreas de estacionamento, de providenciar o seu arranjo e criar, se for necessário, uma contribuição específica para construção destes equipamentos. Na opinião do editorialista seria uma espécie de vinheta, cobrada aos autocaravanistas, a nível nacional, que incluiria uma taxa de permanência. Criar-se-ia assim um fundo a que os municípios poderiam recorrer e dessa forma financia a construção das AS.

Levanta-se então a questão: devem os ACs contribuir para a construção e equipamento das AS, através de uma vinheta obrigatória, uma vez que são estruturas específicas para os seus veículos de lazer?

O que acham?

 e posteriormente, após um estimulante debate no forum CampingCAr Portugal, com seiscentas leituras em quase só 24h, acrescentou Jose Caseiro esta nota:

.......
Peço desde já desculpa pela expressão, que não pretende ser ofensiva, apenas ilustrativa, mas na minha zona diz-se “levantar a lebre e ficar a ver os galgos correr” quando alguém arma confusão ou discussão e depois se retira de mansinho. Não é o meu caso. Por isso quero dar o meu contributo a esta troca de ideias, já que fui eu quem levantou a lebre no meu blogue http://viajantelusitano.wordpress.com .


O título do editorial a que aludi (CCM nº226) é “Bottage en touche” que, numa tradução mais ou menos livre, podia dizer-se “Chutar para o lado”. É que depois de fazer a tal sugestão de serem os autocaravanistas a contribuir para a construção e manutenção das AS, que o editorialista interpretou ser através de uma vinheta, os dois deputados à AN referem não ser pertinente formular, desde o momento, qualquer proposta, pois haveria que proceder antecipadamente a um levantamento das necessidades [de AS] quer no plano quantitativo, qualitativo ou geográfico. Muito trabalho e muito tempo, portanto. Como é referido, “a montanha pariu um rato!”: os deputados “chutaram para o lado” e, se bem entendi, é assunto para demorar até… (e já que estou em maré de aforismos populares), às “calendas gregas”. Descansem pois as almas que tão cedo o assunto em França, repito, em França, não será mexido nem a ideia se alongará até Portugal. Se vier há-de ser com muito atraso.

Por mim, achei a ideia interessante e como não me afligem as ideias diferentes, decidi partilhá-la convosco e pô-la à discussão.

Portugal foi sempre avesso à inovação das ideias e desse modo se justifica o atraso em relação Europa. Cem anos é (era) o tempo estipulado para a estiolagem do país, como se dizia, e em alguns casos com razão: falhámos o princípio da industrialização do séc. XVII, a expansão comercial do séc. XVIII, o liberalismo democrático do princípio do séc. XIX, a revolução industrial do séc. XIX, a expansão colonial do séc. XX, a descolonização, a integração europeia. Tudo porque meia dúzia que detinham o poder achavam que estavam bem e não queriam mudar…

Daí que considere o debate de ideias uma postura vanguardista, salutar e porque não produtiva? Afinal, como dizia o filósofo é da discussão que nasce a Luz (ou a pancadaria dizem os menos filósofos…)

Concretamente sobre o assunto, o certo é que nós temos um veículo diferente, com especificações próprias e algumas particularidades de uso: transportamos água, electricidade, gás e necessitamos de algumas estruturas de apoio. Estas estruturas dependem na sua construção e manutenção da boa vontade das autarquias, câmaras e juntas de freguesia, ou do sentido comercial de privados. A não ser que façamos saídas de curta duração e façamos os despejos e reposições em casa, necessitamos das ditas estruturas ou então vai tudo para Natureza, que dizemos querer respeitar e preservar…Há outro termo?

Leio com frequência relatos de quem diz que faz viagens de um mês, que foi apenas uma vez/duas vezes a um Parque de Campismo e para lavar roupa. Sendo a duração de um depósito ou cassette de 3/4 dias têm que recorrer a AS ou então à Natureza. E, se for a uma AS pode ser privada ou pública, a pagar ou não mas, seja de boa qualidade ou menos boa, alguém a construiu e mantém, com custos inerentes. Argumentar que contribuímos para o comércio local, apoiamos com a nossa presença a restauração e a cultura, animamos as localidades e pomo-las no mapa, parece-me correcto e vou nesse sentido, mas também sou de opinião que o retorno poderia ser mais efectivo… e há companheiros que até a água de consumo levam de casa!

Sou franco: não critico as autarquias que não nos ligam nada -o contrário para as que nos perseguem. Não desmereço a autarquias que não têm AS ou não as querem fazer. Estão no seu direito. E compreendo que a postura e atitude muitos autocaravanistas, os dos arraiais e acampamentos a monte, desmotivem qualquer autarquia. Agradeço àquelas que as fizeram e dou-lhes a preferência da minha visita. E nada disto me estigmatiza. Pelo contrário, é a minha conduta cívica que me motiva, me faz ser diferente e disso me orgulho. Não me envergonho de ser autocaravaista.

Noto que alguns companheiros são favoráveis à ideia do consumidor pagador, mas confundem a noção de imposto com o financiamento de um bem ou serviço. Por mim, aceito os impostos na sua natureza de sustentação do bem comum, a res publica. O que não aceito é serem mal geridos, mal distribuídos e mal colectados. Eu pago os meus impostos até ao cêntimo!!! E fico danado quando depois de solicitar um serviço, pagar uma conta, fazer uma compra, me perguntam “Quer factura?” ou alguém se gaba de ter fugido aos impostos. No geral são esses quem mais exige do Estado e se queixam da Saúde, da Educação, etc. Outra coisa é o financiamento de um bem e de um serviço (uma AS), com dinheiro público para uma utilização restrita de um grupo de utentes. E, aí, a vinheta fazia sentido. Os ACs querem AS? Então contribuam para a sua construção ou sejam todas a pagar.

Porém, as coisas não são assim e perdemos todos a razão quando chegamos a estas situações: os cidadãos da Guarda pagam com uma fracção dos seus impostos uma marina construída em Portimão e no entanto não têm mar nem barco. Quem nunca viajou de avião certamente pagou com uma fracção do seu imposto a construção do aeroporto. Os que não têm carro também pagam as auto-estradas. E tudo o mais queiram imaginar…é justo?

Conclusão: a discussão foi boa; mostrámos o que somos e o que pensamos e “tudo como dantes, quartel-general em Abrantes”! Pois…um abraço para Abrantes, que tem AS gratuita!

Passem bem, com muitas viagens plenas de gozo e fruição

sexta-feira, janeiro 07, 2011

para 2011: Nova empresa portuguesa de aluguer de autocaravanas Camper low cost



Aluguer de  3 a 10 dias (1ª coluna) Aluguer de + de 11 dias ( 2ª coluna)
Época baixa 55,00 € 50,00 €
Época média 65,00 € 60,00 €
Época alta 80,00 € 75,00 €

Segundo informa esta empresa:
Baseadas na simplicidade de utilização e num preço low budget, as WCC são a mais moderna e inovadora opção no aluguer de autocaravanas em Portugal. Viaje em liberdade e disfrute da independência de uma autocaravana, eliminando os habituais custos elevados e procedimentos complexos.


Com a WCC, poderá usufruir de uma campervan versátil e espaçosa, que permite um maior envolvimento com a natureza, seja na praia ou no campo, com um custo muito semelhante a um simples automóvel comercial de aluguer.

Durante o dia são veículos ágeis, que pelas suas dimensões, não estão sujeitos às habituais restrições de circulação e parqueamento impostas às vulgares autocaravanas. Durante a noite, com uma simples operação, o espaço traseiro transforma-se em duas confortáveis camas para 4 pessoas no total, tornando o local que escolher para acampar, num espaço confortável e acolhedor.

Equipamento
- Cozinha com lava-loiças e água corrente
- Fogão portátil a gás
- Arca 12V / 220V de 30 Lts
- Banco frontal rebativel em sala
- Banco traseiro rebatível em cama para 2 pessoas
- Divisão superior extensível em cama para 2 pessoas
- Mesa de refeições
- Electricidade 12V / 220V
- Depósito 30 Lts de água
- Extintor
- Cortinas de privacidade
- Cofre para valores
- Rádio CD/Mp3
- Amplo espaço de arrumação
- Possibilidade de aluguer de extras opcionais, clique AQUI para mais informações

Especificações do veículo
Renault Traffic 2.0 dCi L1H2, equipadas consoante as especificações no nosso atelier de transformação.
Outras características:
- 115 Cv
- 6 Velocidades, direcção assistida
- Motor a Diesel
- Consumo médio: 7,9Lts/100Km
- Emissões CO2: 195g/km
- Dimensões (L x A x C): 1,90x2,50x4,80m
- Ano de fabrico: 2011

WC e duche

As West Coast campervans não possuem WC nem duche interior. Sendo o objectivo manter a utilização do veículo o mais simples possível, a eliminação destes componentes aumenta o espaço disponível, reduz o preço do aluguer, e simplifica os procedimentos de manutenção necessários ao seu perfeito funcionamento.

Em Portugal existem inúmeros parques de campismo, estações de serviço, restaurantes, etc .. onde é possivel utilizar as instalações sanitárias, sem custos adicionais. Dispomos ainda de um duche solar exterior que poderá ser utilizado em qualquer local.

domingo, janeiro 02, 2011

Utimas voltas e reviravoltas do ano 2010, e Fim do Ano entre Amigos Autocaravanistas em Alenquer


Dezembro, local, data/hora: Alenquer, 16h de dia 27, 3F.

I etapa, 1ª noite.

Partida de Alenquer com a autocaravana Semovente. Destino, levar prendas de Natal a um sobrinho e sobrinha neta em Cabeço das mós (Abrantes) depois jantar com uma filha em Coimbra, e pernoutar na Área de Autocaravanas do Parque Verde.

II etapa, 2ª noite.

Saída de Coimbra para Viseu, depois almoço em São Pedro do Sul, rumo a Pardilhó, e de seguida Porto, e Matosinhos até Angeiras com pernoita e jantar em Matosinhos.

III etapa, 3ª noite.

Partida de Matosinhos para Amarante pela estrada nacional velha, café na Pousada do Marão e almoço em Gondar e depois pelo IP IV a Amarante para uma reunião de trabalho aprazada. De seguida, rumo a Sangalhos e chegada a Coimbra para jantar e pernoita.

IV etapa, 4ª noite.

Saída de Coimbra pela nacional até Leiria pelas nacionais, passagem e almoço em Caldas. Depois rumo ao Alenquer Camping para fim de ano no Bar do Além com grupo de amigos autocaravanistas, incluindo jantar, ceia e pernoita.



I Etapa.


Sem história. A 23 Até Abrantes…depois dirigidos pelo GPS a Cabeço de Mós para cumprimento de deveres de Natal familiares, e logo depois regresso pela mesma via a A1 e directos a Coimbra para estacionamento no Parque Verde, Rumo pedestre pela ponte pedonal ao centro a rua das Azeiteiras para jantar calmo na Cozinha. Três notas rosinhas para três pessoas, (salada e camarão, tamboril grelhado e chanfana) e depois de regresso inverso, o sono justo de recompensa pelas obrigações cumpridas. De notar o furgão com a inscrição em espanhol: “ o essencial é invisível aos olhos”. Fica a foto.

II Etapa.

Acordar durante a noite com chuva, e ao amanhecer também. Só pelas 8.30 de fez a formatura para pequeno-almoço, de olho no alerta amarelo televisionado. Poucas chances de passeio. Todo o País, excepto a zona centro estava afectado. Mapas desdobrados ditam o itinerário Viseu, S. Pedro do Sul, Aveiro e depois se veria. Viu-se depois, de facto que se poderia ir até ao Porto.

Seguiu-se pois pela IP III para Viseu. Estacionamento por detrás do Mercado e do gigantesco edifício da Segurança Social. Não no parque pois as cancelas de entrada estreitas, não permitiam arriscar. Ficou de fora em parquímetro mas a ocupar dois lugares traçados no solo, pois os 7,14 de comprido da semovente são mais CM do que um ligeiro que não seja veiculo M1 da EU. Fica a dúvida que leitores atentos irão ajudar a responder:

- Neste casos que fazer?

1) Não estacionar

2) Estacionar e tirar dois tickets, cada um por cada lugar ocupado.

3) Tirar um só ticket e estacionar durante metade do tempo (ou pagar o dobro do tempo)

4) Tirar um só ticket e esperar pelas consequências?

A volta a pé por Viseu foi curta e apenas para rememorar alguns ícones: a CM e o seu mercado de Natal de quiosques diversos, a Igreja de Terceiros com o seu presépio interior, os azulejos, o Mercado coberto e a meia encosta, e o posto de turismo onde surpreendentemente fomos atendidos por uma rapariga espanhola, que obviamente à pergunta sobre as feiras da região, teve de pedir o socorro da chefia. Tudo incluindo um café e a compra do Expresso que saiu nessa 6F em cerca de uma hora (tempo do ticket).

Rumo seguinte para São Pedro do Sul, à busca de vistas e de restaurante mas debaixo de chuva. Falhou a sugestão que nos deram de uma tal Adega da Tia Fernanda, e assim, mesmo antes das Termas um transeunte, apesar da chuva lá nos explicou onde ficava o São José, sempre a subir, por cima das escolas secundárias. Mas valeu a pena. Menu de qualidade e completo…entradas com pão broa, azeitonas e requeijão da Serra da Estrela, sopa, prato, (pescada cozida e vitela de Lafões) sobremesa, café, vinho (da Adega Cooperativa de Tazém), cada 8,50€, ou seja dois por menos de uma azulinha.



Nem parámos com a chuva nas Termas vistas de longe. Seguimos logo para Pardilhó à descoberta da área de serviço recentemente inaugurada e sem vivalma. De positivo a sua existência em si mesmo, o estar perto da ria e ter um café de apoio. De negativo, o não estar sinalizada e ser de difícil localização, o da entrada ser feita em ângulo recto, o da estação de serviço estar enjaulada e com cadeado. Talvez no verão estes inconvenientes se atenuem…


No café pediram-se informações para passeio na ria e salinas com um pescador de moliceiro, ou marnoto se preferirem. Aqui fica a informação: é ligar para o 938977399, partidas segundo as marés… e para duas pessoas são 50€ indo o passeio até São Jacinto. Não era opção porém quer pela chuva, quer pela maré adversa. Seguimos pois caminho até a paria da Torreira onde estavam dois autocaravanistas espanhóis rente ao mar bravio e sob chuva intermitente.

Seguimos pois para o Porto para fazer todo o passeio fluvial e marítimo, devagar devagarinho, depois da Sé Catedral, quase desde os restaurantes da Ribeira até ao Castelo do Queijo, e depois seguimos ainda até a nova frente marítima de Leixões até Angeiras, ampla, moderna apesar da vizinhança das refinarias que de noite e iluminadas até passam por uma nova Iorque obscura. No verão o estacionamento gigantesco dará para muitas Autocaravanas, e melhor ficarão se entretanto autarcas diligentes definirem parques só para autocaravanas e com estação de serviço. Há espaço de sobra e junto ao maré percurso pedestres bem delineados.

O longo dia de passeio terminou estacionado e para pernoita junto ao mini edifício do Centro de Interpretação Ambiental, a lembrar a da Casa da Musica frente a praia de Matosinhos e ao lado do monumento escultórico de homenagem aos pescadores mortos na faina do mar. Aqui dormimos serenos e sem grande barulho de trânsito.

O jantar foi numa proposta do Guia das Tascas, que entre os vários restaurantes da R. Dos Heróis de França, onde se multiplica a oferta com assadores e fogões a carvão em plena rua e passeio (decerto que autorizados pela ASAE) um há que não tem essa particularidade. Mas que vale a pena e por isso se recomenda sem favor “Salta O Muro”, que justifica a vista gourmet. Pois fica na dita rua no nº 386, pertence ao Sr. Antonio Moreira e a cozinheira e mulher, amabilíssima e competente é a Dona Palmira. Telefone 229380870. Sugere-se que se for ao jantar se chegue antes das 20h, ou então é a longa espera por uma vaga nos bancos e mesas corridas, ao balcão a copos de vinho e lascas de presunto. Vale a pena, e pode-se ficar pela azulinha com mais uma cinzentíssima incluindo sobremesa. No nosso caso foi uma raia frita com batata a murro e molho de coentrada e uma dourada grelhada do mar. Quem gostar de filetes de polvo, só à 6F.

A Etapa acabou a ver televisão, basicamente para actualizar informação sobre os debates das presidenciais e letras gordas dos jornais.




III Etapa.


Chuva presente ao acordar, e pelas 8h o ritual matinal. Mais ninguém estava a essa hora no estacionamento da pernoita. Saímos pela avenida da Boavista em direcção a Vila Real, pela N15, e sempre que possível pelos troços da estrada velha…Gandra, Felgueiras, Margaride etc, até Amarante e daqui já pela IP IV ate a Pousada do Marão (ex de Portugal, ex Enatur, ex Pestana e agora do Eng. Antonio Pereira, o mesmo empresário das Aguas do Marão, e vinho diverso. Viagem demorada, sem grande chuva e por paisagens muito industrializadas. O Café (2.,50€ cada) na Pousada serviu de pausa antes de enveredarmos depois pela velha estrada das voltinhas do Marão.

Chegámos pelas 12.30h ao destino de almoço! O Alcino ou a casa Silva, ou o Cabrito Assado, ali mesmo na bifurcação da estrada velha entre Amarante e Vila Real com o desvio para Peso da Régua, depois de obras de arte impressionantes do prolongamento da IP IV. Fica em Gondar estrada de Larim, e vem no Guia das Tascas, pois claro!

Não desmerece das referências: Grelos amargosos mas excelentes cabrito tão bom que sabe a pouco, e vinho verde que canta no copo. Pão dito de quatro cantos, caseiro quanto baste, e saboroso. Tabela deste up grading gustativo, azulinha e cinzentíssima par dois fora da carteira! Tudo rápido (prato do dia, tal como o incaracterístico bacalhau a Brás que não nos tentou).

Passo seguinte, reunião de trabalho, já em Amarante conforme agendado. Sem história que caiba neste relato. Neste intervalo a co-piloto ainda foi a procura dos bolos fálicos dos gonçalinhos para levar de recordação para o jantar, mas S. Gonçalo cede (politicamente correcto) perante o Menino Jesus e as pastelarias não os fabricam nesta quadra!

Depois, já entardecia de escuro rumo pela IP IV no sentido Porto, Ponte do Freixo e depois para Sangalhos, com chuva e pelas vias de Auto-estrada ou das Scuts pagas electronicamente. Quanto custou? Nem eu sei pois a via verde remete para mais tarde a factura. A ver vamos. A ideai de passar por Sangalhos era de ver in locu a nova área de AC inaugurada na assembleia do CPA. Pois já estava noite fechada quando lá arribamos…

De positivo a existência da área, o espaço destinado, e ate a estação de serviço. Mas não estava lá ninguém…. E quando é assim a co-piloto só em condições excepcionais, dá luz verde o que não foi o caso…porque os aspectos negativos também existem: fica isolada e longe da povoação, e numa noite invernosa o percurso até é lúgubre. Será decerto mais convidativo no luar de Agosto.

Seguimos pois viagem para Coimbra e mais uma vez para o Parque Verde, mas chovia e então a escolha do restaurante era uma decisão estratégica para evitar molhas desnecessárias e agravamentos de constipações. Ou seja, jantar antes de estacionar e não o inverso o que desde logo comprometeu a busca do Jose dos Ossos por detrás do Hotel Astória como explica o Guia das Tascas. A escolha acertada recaiu na travessa ao lado do Portugal dos Pequenitos num local antigo e de eleição estudantil: o Casino da Urca.

Fomos os únicos a jantar aquela hora cedo, das 20h. Refeição decente e apurada, para mim foi polvo grelhado de bom recorte se sabor. Tudo OK. E com os laterais habituais de broa, pão, manteiga, azeitonas, vinho e água, café. Lá se ficou tudo pela habitualmente frequente e tabelada nota azulinha.

A noite foi outra vez sossegada e recenseamos apenas cinco autocaravanas, todas nacionais, uma delas de um recém iniciado na itinerância semovente rodoviária, que ao passear canito, ainda se abeirou de mim e me perguntou se seria seguro dormir no local? Claro que o sono foi justo e perfeito, se é que me entendem!




IV Etapa.


Ultimo dia do ano de ameaças, ou seja 2010. Saída de Coimbra sem detença para Leiria, sempre pelas nacionais e entrada na cidade do Lis como a vontade da mira do estacionamento amplo do elefante brando do Estádio do 2004, que pertence à mesma manada do de Aveiro e de Faro/Olhão. Pois era dia de feira…( a de sábado por dia seguinte ser feriado foi antecipada para 6F) mas mesmo assim mais do que espaço livre não faltava, e lá ficámos à vontade e gratuitamente, junto a uma Autocaravana francesa e a outra portuguesa, e fomos às mercas que faltavam para a noite do fim do ano.

Da parte da feira de levante nada levamos…pois eram só roupas, artefactos de viagem de cozinha e plantas seja árvores de fruto seja de horta. Seguimos pois ao Mercado coberto e aí sim… lá se encontraram as castanhas gradas, as filhós, e o pão da Benedita. Mais umas voltas para um café, e retomada a estrada para as Caldas.

Nas Caldas não é fácil estacionar, mas para quem se dispõe a ser pedestre também, não há problema, ficamos numa rua pacata frente a uma escola e por cima do novo edifício do Centro Cultural. Sem problema. Depois foi descer até a chamada rua das montras para encontrar a Travessa da Cova da Onça, e aqui chegar ao destino recomendado por mão amiga: o Restaurante do Zé do Barrete. Não é uma tasca, nem é uma catedral gastronómica. Mas é limpo, moderno, e eficiente e onde uma dose é generosa a ponto de chegar para dois, e por isso mesmo na ementa constam as meias doses também. A escolha avisada foi para os medalhões, de vitela com arroz e batata frita, o que mais o vinho, a agua, o pão e azeitonas, a manteiga, a pasta de peixe tudo na tabela da nota azulinha de euros. Q.B.

Na volta da compra das cavacas pequenas (beijinhos das Caldas) atravessamos o mercado tradicional ao ar livre da Praça Bordalo Pinheiro e lá vimos das montras, a cerâmica tradicional marota de inspiração do Ze Povinho.




Rumo então para o destino final por Gaeiras e Cercal até Cheganças e Alenquer. Directos ao Alenquer Camping onde na plataforma das autocaravanas, já estava o João e a Augusta chegando o Filipe e a São pouco depois, e muito a tempo de se preparar o banquete de jantar de fim do ano, que veio a subsistir até a ceia, e mesmo sobrante para o pequeno-almoço e para o almoço do dia seguinte já 1º de Janeiro de 2011.


E que banquete que as senhoras co-piloto prepararam… camarão cozido de Moçambique, Moamba de galinha do Campo com Chabéu (óleo de palma da Guiné), carne de lombo de porco assada, Empada Real com galinha, azeitonas e o mais que os reis gostam, filhós, castanhas assadas na Lareira do Bar do Além reservado para o efeito…e claro vinho tinto da Quinta de São Cristóvão (doc. Alenquer) Champanhe nacional de estalo, bolo-rei, pasteis de carne e massa tenra…e queijos variados!

Foi um festim de amigos autocaravanistas e de longas conversas sobre tudo e mais alguma coisa…. Que se prolongou sem esforço e naturalmente a volta das labaredas da lareira, e que teve ainda o momento alto do jogo de mesa de bowling para testar a destreza apesar dos álcoois que acompanharam os cafés ou chás.

Ainda antes da meia-noite houve demonstração de runas por Helena Reynaud (a responsável pelo Bar (tel 934289375) com o lançamentos as pedras de tradição celta para adivinhações ad hoc que até surpreenderam pela sua justeza, de imediato confirmada…

Entretanto a televisão ligada permitia acompanhar a contagem decrescente do ano 2010 e a crescente do ano 2011, com os rituais diferentes que cada um adopta nestas ocasiões mas que não dispensam as doze passas, e as taças de champanhe e os brindes, mais os telefonemas e sms de retribuição dos melhores votos aos fisicamente invisíveis e ausentes!

Quando o João Pestana começou a dar de si… foi tempo de espontaneamente cada um regressar a sua autocaravana… para só regressar ao encontro de um pequeno-almoço aprazado pelas 10h que devidas às sobras do jantar e da ceia, constituíram um autêntico “brunch”… mas mesmo assim as vitualhas resistiram e a batalha de garfo e faca continuou horas mais tarde com o almoço em que ainda aparecerem mais umas favas de entrecosto.

Os demais clientes do Camping faziam também as suas festas quer nos Bungalows, quer nas caravanas alugadas, mas o Bar do Além continuou reservado aos membros do MIDAP, do CAB e do TCA que quiseram aceitar o convite para um fim de ano e de saudação do novo ano, que se repetirá com gente saudavelmente amiga e autocaravanista, talvez em Dezembro de 2011!




sábado, janeiro 01, 2011

Boa Noticia: Revista Viajar nº3 já esta no prelo, e vai sair em 2011 antes da NAUTICAMPO!

Mais informaçoes:
ADMINISTRAÇÃO E REDACÇÃO

Rua Prof. Alfredo de Sousa, 1 1600 LISBOA
Tels: 21 754 31 40
Fax: 21 754 31 88
e-mail.: viajar@represse.pt



Para quem gosta de autocaravanismo, para quem se dedica ao autocaravanismo, para quem se esforça pelo autocaravanismo, e não é adepto de rasteiros comentários dos que nada fazem, senão de bota abaixo e bolsar  comentários soezes anónimos, ou insinuações torpes de despeito...aqui fica uma boa noticia que funciona como um raticida eficaz para calar as ratazanas da incapacidade. Valha a verdade, que quem não é anónimo está  com o Movimento do Autocaravanismo, e para ele contribui boamente sempre que pode! Bom Ano pois a quem honra, e é honrado por ser do Movimento dos Autocaravanistas sem o encravar !