terça-feira, setembro 27, 2011

Alguma Gastronomia Alentejana para autocaravanistas: Montemor, Pedrógão, Orada e Mourão


Hoje dia Mundial do Turismo é caso para recordar que:
- Gastronomia rima com Autocaravanismo!
- Gastronomia rima com Turismo, e Autocaravanismo também rima com Turismo.
- O Autocaravanista encartado, amigo e leitor deste blogue e do grupo do facebook 1 AC e 1 CAFE é um turista de touring, que nas suas voltas e reviravoltas também é gastrónomo!

Em viagem muitos de nós fazemos varias refeições a Autocaravana, mas também elegemos restaurantes e similares para uma refeição que constitui  não apenas uam cato alimentar mas com toda a certeza, também uma experiência cultural.

Ora desta vez abrimos aos olhos de quem nos lê e acompanha alguma informação obtida no recente periplo de três casais amigos pelo Alentejo, com o pretexto de lançarem a primeira pedra no futuro parque de autocaravanas de Pedrógão entretanto com projecto ja aprovado pela CCRDA e pela CMV.

O critério de escolha dos restaurantes baseou-se nas referências positivas que se tinham obtido...e no facto de terem preços comedidos e disporem de local de estacionamento, o que é sempre de ponderar...Assim estivemos em:

- Montemor, no Escondidinho, a caminho do Castelo. Estacionamento no largo frente a GNR. Preço da refeição por casal, uma nota rosinha. Experiencias positivas com as migas de espargos e entrecosto e com a sopa de cação.

- Pedrógão do Alentejo, no Vermelhudo. Excelente o polvo a lagareiro, a feijoada de polvo e o bacalhau assado. Nas entradas pro ser o Festival Peixe do Rio, uns achigãs. Por casal 3 notas cinzentinhas

- Mina da Orada, na Cantina. Febras de porco como raramente se comem...frescas nem secas, nem duras e excepcionalmente temperadas. Por casal as mesmas 3 notas cinzentinhas, sendo certo que 1 dose dá para dois.

- Mourão, no Bragança, ao pé dos Bombeiros. Ha sala para fumadores e não fumadores, esta nova, mais recatada e menos barulhenta apesar da invasão espanhola de domingo. Os três casais pediram 3 doses de ensopado de borrego, e vinho da Adega Cooperativa (Amareleja). Nota positiva mas desta vez foi por casal com encharcadas e bolo rançoso umanota azulinha e outra cinzentinha.

No Alquevacamping Carpark (Pedrógão) em construção, os três casais que ali pernoitaram por duas noites na sexta e sábado, fizeram ainda, uma refeição na autocaravana de RDA (restos do dia anterior) e também uma pequena ceia regada a espumante rosado de Pegões...para brindar a primeira pedra deste empreendimento privado, promovido também pela mesma empresa familiar que patrocina este Blog e que é proprietária do Alenquer Camping.

quarta-feira, setembro 21, 2011

LOGRONO, Espanha, mais uma area para viajantes em turismo de autocaravana

El área estará ubicada en el recinto ferial de Las Norias. Esta iniciativa, además de estar enfocada al turismo nacional, tiene como fin atraer a una buena parte del turismo autocaravanista de Europa.


Sin duda, la mayoría de los autocaravanistas echábamos de menos un área de servicio en una ciudad como Logroño.


Desde esta página queremos agradecer a las autoridades riojanas por haber tenido a bien reconocer el potencial económico del colectivo autocaravanista.


Es evidente que una ciudad tan importante como Logroño servirá de ejemplo para otras ciudades que aún no han sabido visualizar el verdadero valor turístico del autocaravanismo, tal como se aprecia en Francia y otros países.

En definitiva, aunque falte un buen camino por recorrer, no podemos olvidar el esfuerzo y la gestión de un número de clubes y grupos reivindicativos en todo el territorio nacional, ellos son quienes trabajan y dedican su tiempo a esta imprescindible labor; más importante aún, si cabe, es que nosotros, los autocaravanistas, reconozcamos su inefable labor.


Lea más detalles de esta noticia: http://www.elcorreo.com








sábado, setembro 10, 2011

24h, 200km, de Alenquer e volta, por Torres Vedras, dormida no Baleal, regresso pelas praias da Consolação e São Bernardino

( à antiga as notas de viagem no moleskine)
3 de Setembro, sábado. Depois de uma sessão de radioterapia, She and Me optam, por arejar em 24H e poucos KM. Saída de semovente de Alenquer já ao fim da manhã, e rumo pela nacional 9 rectos a Torres. Pretexto? A feira Rural Mensal, que termina no 1º sábado de Outubro.

No caminho depois da Merceana, e antes de Runa, parados nos destroços de um acidente de estrada motivado ao que parece por uma inversão de marcha suicidária. Atraso pequeno, e ao bater da meia depois do meio-dia, aí estávamos nós, semovente parada ao pé da biblioteca Municipal, a percorrer as ruas fechadas ao trânsito recheadas de tendinhas dos produtos regionais e similares. De facto, nada de chinesices, nem de panos indianos, incensos e outros cheiros orientais, mas sim, ervas e chás, bolos regionais, flores, plantas e vegetais das hortas da região, mel, tanoaria, etc. Ficam as fotos.

(O iníco da rua de peões da feira de Torres)A certa altura, passada a CM e um cortejo nupcial registado, apareceu a solução alimentícia estomacal: O Restaurante do Pólo Norte, e embora longe da Mealhada, sorriu a ideia de desafiar um leitão assado. Estava razoável excepto a pele que ficava aos mesmo KM de distância da Mealhada que os do mapa de Portugal. Findo o honesto repasto pelo preço de 21€, concluiu-se a volta pela Feira e seguiu-se ate à nova estação de serviço do Outeiro da Cabeça inaugurada na semana anterior por incitativa meritória do CAS (Clube Autocaravanista Saloio).



(parking com AC frente ao Baleal)

Seguimos viagem em direcção a Peniche… pela auto-estrada gratuita, quando eis senão quando surge a identificação do Carvalhal em placa…e o clic …pois se lá estão a almoçar O Rui, a Elsa, o Nuno e a Zita, sendo cedo ainda íamos a tempo do café. A inestimável telefonadela pelo móvel permitiu acertar rapidamente o endereço… sempre em frente, passar pelo santuário do Senhor Cristo, e numa curva à esquerda ficava o LAGAR, e á direita o estacionamento.

(Feira Mensal de Torres- tanoaria)

Chegámos sem enganar e seguiu-se uma boa cavaqueira e o tal café, e ainda a recolha de fruto ecológico, biológica e com brinde de genuíno bicho, oferta que também nos coube do dono do restaurante afamado e distinguido gastronomicamente há mais de 25 anos. Pausa no percurso para Peniche, portanto. Depois de visita guiada a AC… as despedidas, nós para a auto-estrada rumo a Peniche, eles para as Caldas.
(Outeiro da Cabeça: o lago inacessivel à autocaravana)


Chegados a Peniche a volta completa pela península começando a norte. Tarde de luz razoável e temperatura amena, Cabo Carvoeiro sem autocaravanas, entrada na cidade por cima do Forte, e travessia da zona do baluarte seguindo depois pela circular extra muros. Localizando facilmente, frente aos Bombeiros o local onde estacionamento e pernoita de autocaravanas é aceite e sem barras de altura.

Mas não era por ai que apeteceu ficar. O Baleal, já boa recordação de visita anterior, veio à baila, e assim, foi para o enorme estacionamento, ainda com muitos ligeiros “ civis” que a nossa semovente “ligeiro M1” se orientou. E logo que o parking se esvaziou de banhistas, vagaram lugares de primeira fila ao lado de surfistas maioritários, em furgões e autocaravanas. Excelente, melhor seria impossível, de chapa para o istmo linguarudo de areal, com vista para as praias gémeas por aquele separado a semovente ficou com o melhor panorama possível!

A leitura dos jornais do dia, Expresso e um diário, deu para o gozo de um por de sol lento e afiambrado entre nuvens densas e cinzentas, e que o vento das brisas marítimas não afastava. Espectáculo do Criador para de carregar baterias…

Ficámos de pousio entre nacionais e estrangeiros, entre campers, jeeps, furgões, carrinhas, e autocaravanas dos surfistas de fatos de borracha, negros, que se foram ficando nas ondas mansas ate quase pelas 21h, altura em que começaram a ser rendidos por pescadores apeados de canas em riste para fisgarem os sargos. Sentia-se lá fora o fresco setembrino a anunciar o equinócio do Outono.

O jantar foi simples no também já conhecido ALGMAR na praia. Cheio de estrangeiros jovens, com as mesas de cerveja de meio litro e apetites entre saladas e peixe fresco. Por nós fomos para as 6 sardinhas perfiladas (boas) e para um frango (encruado) e que apareceu na travessa quase a voar, -reclamado o estado do bicho, voltou para trás e voltou ainda ferido de sangue e a coxear, porque uma perna já tinha sido comida em boas condições. Então, definitivamente foi rechaçado e eliminado da parcela da conta, que se ficou por uma rosinha e uma cinzentinha juntas.

(Parking e pernoita em Baleal)

Noite pouco serena até as 2h, com ventania, chuva e som de rádios e batuques distantes, e ainda de carros a partir e a chegar de prováveis enamorados, pescadores e noctívagos. Depois sono solto interrompido pelas 6,30h, com uma recarga final que durou até as 8.30h. Higiene e pequeno-almoço ao ritmo habitual, pão de mistura de Alenquer em torradas, com manteiga e café. Tudo com as persianas abertas à vista de ontem, mais batida pelo Sol, enquanto este se mostrou, pois as nuvens derramaram-se na paisagem e escureceram o horizonte a ponto de caírem pingos de chuva no vidro frontal. No fim, lixo no lixo. E de tudo se deu conta e plantou no registo do “moleskine” coma esferográfica de serviço, para depois transvazar para o Blogue. Com fotos aditadas.

( Praia de São Bernardino)

Saídos do Baleal seguimos para a praia a sul de Peniche dita Super tubos… nem um por um canudo! E quanto a autocaravanas só uma, estacionada paralela a linha do horizonte. Depois foi a paria da Consolação com muitas autocaravanas na vila e outras tantas na arriba frente ao mar, e ao longo do estradão de terra batida que serpenteando e retomando o alcatrão nos levou até São Bernardino. Nenhuma autocaravana no estacionamento amplo de São Bernardino entre a praia de Vale de Frades e a deste Santo… talvez pela menor importância do burgo?

(São Bernardino)

O caminho por opção, logo a seguir à Areia Branca e à Lourinhã, foi pelo Vimeiro, onde nos cruzámos com imensas autocaravanas pesadas e mistas (com acomodações para cavalos e respectivas equipagens) de quem foi competir no Concurso de Saltos de Cavalo, que parecia bem concorrido…

Mas o nosso destino era ainda ir almoçar a São João do Estoril, e por isso nem se reentrou em Santa Cruz, mas repassamos por mais uma area de AC promovida pelo CAS, em A-dos-Cunhados....à cunha de viaturas de quem foi a missa, nem uma autocaravana para amostra, e portanto o  acesso à estaçao de serviço bloqueado.. seguimos então para o Ramalhal, e daqui por GPS, para Alenquer, atravessando Matacães, Aldeia Gavinha etc. No camping foi trocar de viatura: da AC M1 para a ligeira, civil, e depois pela CREL rumar ao destino. Pelas 13h estávamos de volta a penates para trocar a episódica itinerância pelo habitual residencialismo… e aqui sonhar com a próxima sortida em melhores dias...


(vista para o Baleal da AC)