domingo, outubro 30, 2011

Jornal de ANUNCIOS OCASIÃO alerta para falsa publicidade com tentativa de burla sobre Autocaravanas

(exemplo de tentativa de burla)

Tentativa de burlas com Autocaravanas



As autocaravanas já são mais uma categoria usada para tentativas de burlas. Como os outros esquemas, o burlão apenas responde via email.


O burlão explica que se encontra noutro país em trabalho e que não usa a viatura, a mesma é enviada através de uma empresa transportadora e que a vítima apenas terá de enviar metade do valor pedido para apalavrar o negócio.


É feito um pedido de transferência através da Moneygram, Western Union ou transferência bancária, após essa transferência a viatura nunca chega às mãos da vítima..


Novo esquema: Os burlões estão a contactar anunciantes, pedindo dados pessoais, nº NIB para transferência bancária ou para cheque. Nota: Por favor, não exerça nenhuma transacção com estes utilizadores.


(Atenção estes anúncios foram removidos, por terem sido considerados tentativa de burla.)
Os contactos são falsos, para obrigar ao contacto por email e assim facilitar a Burla.




sexta-feira, outubro 21, 2011

Apesar da crise, também há ainda autocaravanas em Strasbourg, em Outubro de 2011!


Pois, é verdade.
O homem põe, e o Grande Arquitecto do Universo dispõe, e por vezes, indispõe-se.

Estava previsto para este ano de 2011, em Outubro uma reunião profissional em Strasbourg, daquelas que têm lugar três vezes ao ano, e com uma calendarização atempada, e prefixada do ano anterior. Por isso já sei hoje quais a reuniões de 2012 e onde, e quando.

Por isso em 2011 lá estava agendada mentalmente a presença numa reunião em Paris (que se verificou, e de autocaravana como consta do relato neste blogue em Fevereiro) outra em Berna já já foi de todo impossível ir, pelo ataque à co-piloto de um maligno câncer, e agora em Outubro, mês de Verão serôdio, a presença ficou-se pela individual, uma vez que a desejada solução de autocaravana teve que ser posta de parte, por indisponibilidade da co-piloto.

Viagem pois de trabalho, com apenas Me, sem She. E de avião, pois claro. Mas com pensamento frequente na memória de anteriores viagens autocaravanistas a propósito de reuniões de trabalho profissionais, e o desejo firme de em momento posterior a vitória sobre o maligno se puder, talvez em 2012, volta as estradas europeias ao volante da semovente com a She ao lado como co-piloto, e companheira de viagem. Lá para Junho de 2012, a Paris, com a consorte, quem sabe?
(Barragem fortificada por Vauban vista do barco)


Ora então, numa madrugada de 5F, de Outubro, bem cedo, noite escura ainda, rumo ao aeroporto ao parque nº 3 e por duas noites, com o regresso aprazado para a noite de sábado. E chegado a este destino…uma autocaravana tipo camper, ou auto vivenda, de matrícula alemã ali estava jacente (e no mesmo local no regresso). Pretexto para interrogações sem resposta aos porquês da situação. Por isso estacionei por perto para o carro poder estabelecer na minha ausência, uma troca de impressões com a camper sobre viagens….

Check in rápido na Air France, só com bagagem de mão, e depois o controle de fronteira, de tirar sapatos, cinto, relógio, bolsa de líquidos de higiene, computador, porta-moedas etc. Tudo em ordem no controle electrónico. Faltava mais que tempo, e por isso hora de leitura do livro de Remy Boyer sobre o Despertar da Consciência. Indispensável diria eu, para quem se preocupa mais como Ser do que com o ter, que esses estiveram pelo duty free do shopping.

Depois de vários ding dongs da última chamada do passageiro X, para o voo tal, lá chegaram os ponteiros dos relógios à tesourada da minha hora de embarque. Lá ocupei o meu lugar preferido, de corredor, com o nosso indian summer lá fora, e com os jornais gratuitos franceses e portugueses disponíveis.

Endireitadas as costas das cadeiras, desligados os telemóveis, apertados os cintos, lá seguimos uns tantos naquele autocarro alado. A meio da viagem, um snack detestável de um pão brioche com misto plastificado de queijo e fiambrino, e a bebida disponível…e já lidos os jornais…voltou o pensamento para a viagem em autocaravana…e nas vantagens e desvantagens relativas de cada um destes meios de transporte e de viagem…

(vitral do transepto da Catedral)


À medida que o desafio dos neurónios ia decorrendo, os dedos e a caneta (que espirrou na altitude) foram convocados para registar no moleskine as notas comparativas. Assim foi durante a segunda parte da viagem, e quase a chegar a De Gaulle…já estava apurado o quadro comparativo….na coluna da esquerda os prós e contras do avião, e na direita, os outros prós e contras da autocaravana. Falta a pontuação do saldo que só pode ser apreciado subjectivamente…
(arte, paisagens e viagens)


Impossível reproduzir aqui o quadro manuscrito, mas deixa-se alguns exemplos para algum leitor mais dotado em informática poder estabelecer a solução visual correcta. Mas aqui ficam algumas pistas, e exemplos.

Quanto a rapidez, o avião assegura este item, mas a AC assegura mais tempo de viagem! E se este for o objectivo, então a AC supera o avião. Quanto ao preço o avião é mais barato do que a AC se for um só o viajante, se forem dois, a balança pende para a autocaravana. Um empate!

Quanto a comodidade, o avião permite as leituras do viajante e mesmo a escrita, e até o debicar de snacks em andamento, mas também na AC a co-piloto também é ahospedeira a bordo, e pode servir ao condutor um maçã ou uma bebida em andamento, e escrever notas ditadas, mas já quanto a leituras na AC népia, só do GPS…mas sobre a hipótese do telemóvel que não existe no avião, vence a AC, e de ouvir rádio, que também já não existe no avião. Quanto as cadeiras reclináveis, há quase um empate entre avião e AC, embora esta perde, pois não permite ao condutor viajante dormir em andamento.



Quanto a companhia a balança pende para a AC, pois a consorte é co-piloto, e no avião o parceiro do lado era um desconhecido(a). Quanto a paisagem… também ganha a AC pois de avião só se vislumbram nuvens.

No avião o viajante é passageiro, mas na AC passageiro é só a co-piloto. Claro que no avião o GPS é dispensável e na AC é aconselhável. Quanto ao fumar (politicamente incorrecto é certo) no avião é impossível, mas na AC ate cigarrilhas ou cachimbo se pode usar. Outros aspectos a registar…os horários pré fixados do avião e o chega quando chega, para quando quer da Autocaravana….No avião não se pode perder o bilhete, mas na AC também não se deve perder o ticket das portagens…e quanto aos sanitários no avião usam-se em andamento, mas na AC…o condutor tem de esperar por uma paragem!
(uma AC na margem do ill)
(vendedor de castanhas grelhadas em Strasbourg...)



Enfim, muito mais se poderia aprofundar incluindo a questão do shopping, possível em andamento e em voo, mas na AC só possível nas paragens nas localidades ou nos super, mas isso faz parte do prazer da viagem itinerante, em que a autocaravana é Rainha sem competição face ao avião, que por sua vez é Rei incontestado na viagem rápida para destinos de etapa. Ou seja de autocaravana cada etapa é uma viagem, e de avião cada destino é uma viagem...e na Autocravana um destino tem muitas etapas, muitas viagens..
( ao fundo, o início do Parlamenmto Europeu)


Entretanto depois do stop over em DeGaulle (do terminal 2B para o 2G, de autocarro) lá se chegou a Strasbourg, e daqui de táxi até ao Hotel, próximo do quarteirão do triângulo Europeu - Parlamento Europeu, Conselho da Europa, e Tribunal dos Direitos do Homem, junto ao jardim da Orangerie.

(original coffee shop em autocaravana? no aeroporto De Gaulle em Paris)

Havia tempo para ir a pé depois de por a bagagem no quarto, para ir ate ao centro e depois comparecer no primeiro compromisso na Câmara Municipal ao fim do dia. Começou-se pois pelo cais dos Bateliers (barqueiros) e para uma viagem de barco (Batorama,por 9€) pelos canais do Rio l´ill, com passagem por duas eclusas, uma ascendente e outra descendente, à volta da velha Strasbourg classificada de património mundial pela Unesco, em recordação de outras visitas de turismo e de trabalho de anos anteriores.

(ao lado do hotel, um edificio fascinante)


Belíssima paisagem com o limite por um lado da barragem do génio de arquitectura militar Vauban (tantas vezes citado na crónicas de viagem incluídas neste blogue) e os edifícios do Parlamento Europeu e do Conselho da Europa (onde na respectiva Assembleia Parlamentar discursou nesse mesmo dia o leader da Palestina).

Seguiu-se o deambular pedestre sem rumo certo, mas com visita obrigatória à Petite France, Catedral, e Às praças Kleber, Broglie, Gutenberg, e de l´Université…. Incluindo um paragem num bistro ou winstub, para um lanche alimentar de sandwich de queijo e vegetais, até que chegou a hora das obrigações que aqui não vem ao caso divulgar, e que uma vez concluídas e sob chuva aconselharam o regresso ao hotel, de táxi.

Dia seguinte sem história para o relato de viagem. Foi todo o dia de trabalho à porta fechada, com tradução simultânea franco-inglesa, apenas interrompido para um almoço de função, embora sofisticado. Curiosamente a caminho do local da reunião, e nas margens do Rio dormia uma autocaravana sossegadamente, talvez de um residente, ou de um turista.

(Praça Kleber)

Exausto ao fim do dia e terminados os trabalhos, a melhor solução foi enfrentar um novo circuito pedestre a volta de Strasbourg a revisitar outra vez a Catefral, o Palais Royan, a Igreja protestante de S, João-o-novo, a Praça da República, o que me deve ter levado a percorrer por uma estimativa conservadora, cerca de uma dúzia de KM. Registe-se ainda, que o tempo estava excelente, sem nuvens, nem chuva, nem frio, e como era sexta-feira a noite com muitos estudantes e outras pessoas a circularem a pé, e de bicicleta, com a generalidade das esplanadas e dos restaurantes cheios….sem vislumbres de crise.
(almoço de sexta a sofisticaçao de dois lombos de rouget)



Foi também a ocasião de comprar um pequeno livro (já devorado) de Stéphane Hessel e Edagar Morin sob o título “Le chemin de l´espérance”. Edição Fayard, 2011, 10€. Basta dizer que vale a pena, sempre à volta da mesma questão existencial essencial: O valor social está em MELHOR, ou em MAIS? Enfim, mais uma dica bibliográfica que interessa aos que se interessam.

Entretanto, logo à saída do hotel estavam duas autocaravanas no estacionamento do separador central sem aparentes problemas policiais ou outros, mas também sem visível utilização. Curiosamente também, já noite caída, e frente ao pequeno restaurante onde fomos a uma dose de frites e dois steaks au poivre no Saveurs du Palais (próximo do Palácio da Justiça, por13€) lá nos deparamos com outra autocaravana em movimento…

Dia seguinte, sábado de manhã, o acordar cedo com os ruídos dos vizinhos do quarto ao lado, a arrumar malas e a das suas abluções matinais (desconhecidas para quem viaja de avião), segunda oportunidade de confirmar o satisfatório pequeno-almoço do hotel onde estavam também uns portugueses presentes para um seminário, acompanhar as notícias dos telejornais e a leitura dos matutinos, a reposta breve a alguns emails, e ainda a redacção do relatório da reunião do dia anterior. Na altura própria, o táxi chamado telefonicamente pela portaria compareceu e lá se seguiu para ao aeroporto com um condutor tagarela que bem gostava de Portugal e da nossa gastronomia farta e em conta, e ansiava de voltar a fazer turismo no nosso País.
( camper no aeroporto de Lisboa)


O regresso foi sem história. Avião Strasbourg-Paris, e Paris-Lisboa, com escala longa em De Gaulle. Tempo para comprar mais um livro que também se recomenda, e que facilitou o tempo de espera passar mais despercebido. Trata-se de Bernard Werber, autor de «Nouvelle encyclopédie du savoir relatif et absolu”, edição do Livre de Poche, Albin Michel, 2011, por 8€

Sem história, chegou-se ao avião o aeroporto de Lisboa. E no parque do estacionamento lá continuava o diálogo silencioso entre a autocaravana alemã e o carro que me iria levar a penates, para pelas 22h reencontrar a She de boa saúde, ao fim de um raid de cerca de 72h, aerotransportado, mas que bem teria trocado por uns doze dias de cerca de 5750K estimados ao volante da autocaravana, e por mais de uma razão!

Curiosamente já depois do regresso, ao passeara os olhos pelo anémico fórum do CPA, foi no fórum do CCP que se deparou um curioso texto do amigo Daniel Beja, (A Autocaravana faz-me bem à saúde mental ?) em que também intervieram com comentários ajustados de outros membros do Grupo Facebook uma Autocaravana e um Café, e que pode ser visto neste link:


Para além disso e de útil, apenas se retira do fórum CCP uma nota do companheiro MCAS ( o Prof Jose Caseiro) e limpidamente como é seu habito, deixa escrito:

“Aplaudo sempre quem traz novos motivos para discussão. Acho até redutor que um fórum sirva apenas para falar de pneus, baterias, áreas de serviço e consultoria on-line sobre onde comer, dormir e passear. Isso tudo é importante, muito importante e, felizmente, temos por cá gente muito generosa e sabedora, sempre pronta a ajudar, a quem eu também recorro quando preciso e agradeço a ajuda prestada. Aceito, porém, quem tem essa visão de um fórum, quem ache que esse é o “serviço” a partilhar e não se abra, por motivos que não me compete discorrer, a outras discussões relacionadas com o autocaravanismo.”.

(duas autocravanas próoximo do Jardim da Orangerie)

Subscreve-se o texto, felicita-se o autor, e pela nossa parte quer aqui neste blogue, quer fora dele e até se tornarem estéreis e agressivas as discussões nos fóruns (onde até já há quem escreva textos a encarnado!) sempre desenvolvemos e teorizamos sobre o ideal Autocaravanismo, a política do autocaravanismo e a teoria do Direito ao Autocaravanismo. Está tudo dito, por ora, sobre Strasbourg e autocaravanas.

(Paul Eluard: para além das coisas, e das pessoas, as ideias!)

domingo, outubro 16, 2011

Autocaravanista diabético e em crise de hipoglicémia despista-se frente a uma moradia em França!

Un malaise dû à une hypoglycémie

L'explication est relativement simple : le conducteur, un sexagénaire demeurant à Barbazan-Debat, serait, d'après les pompiers qui l'ont secouru, diabétique et aurait fait un important malaise dû à une hypoglycémie. Version confirmée par notre témoin. « Quand il est sorti de la cabine, il était hagard, il demandait sans cesse où il se trouvait, il était complètement perdu. Au bout d'un moment, il a recouvré ses esprits. Il a raconté qu'il était allé amener son épouse en cure à Amélie-les-Bains, on ne sait pas s'il venait de faire la route ce matin. Ni s'il a eu son malaise depuis longtemps, ou simplement avant d'arriver ici. Toujours est-il que nous avons eu une bonne frayeur ! »

Le sexagénaire a été pris en charge par les sapeurs-pompiers qui l'ont transporté au centre hospitalier pour y subir des examens. Un peu plus tard, deux puissants camions de la société Pyrénées Dépannage sont venus pour treuiller et évacuer le camping-car.

NOTA: se é diabético controle frequentemnte a sua glicémia



domingo, outubro 09, 2011

She and Me voltam a estrada, do Ribatejo, pelo Alentejo até ao Algarve e volta em 72h.

(Estacionamento e pernoita a bom recato na zona de Vilamoura)

Ora que melhor pretexto para mais uma sortida de autocaravana que um período benigno de convalescença e de pausa de tratamentos? Dada a sugestão, e aceite por She, foi rearranjar compromissos que nos permitissem sair de Alenquer na sexta de manhã, ultimo dia do mês de Setembro. A passagem por Coruche por ocasião de mais uma concentração do meritório CAS e com inauguração de mais uma área de AC e de estação de serviço, não foi opção a considerar, pois o repouso e o sossego beneficiam mais a recuperação pretendida, do que o todos-ao-molho-e-fé-em-Deus.

Tudo então ok. Apenas um saco e o computador portátil, este mais como amuleto esconjurador de trabalho, do que como passaporte para ler, e responder a emails. De bagagem, só um saco de mudas do essencial, pois a semovente está sempre de barriga cheia e pronta a rolar.

E ai fomos nós pela AE de Sintra e A10 de São João ate Alenquer para se evitar o rush matinal para Lisboa. Depois foi sempre pelas nacionais sem pressas, a partir das 10.15h. O GPS bem nos dizia que o alvo estava a cerca de 2.15h de distância, o Xico de São Mansos. E acertou. Na realidade não havia pelo caminho nenhum motivo de interesse a anotar desta vez. Era mesmo o fito gastronómico que nos animava e com prévia informação telefónica de porta aberta.
(ensopado de borrego do Xico)

Pois o Xico lá estava em pessoa, e nos dizeres do restaurante, e mesa posta para dois à janela. Recomenda-se o percurso das escolhas: pão local, azeitonas e queijo de cabra de entrada e a seguir uma magnífica sobra de beldroegas para Me (uma estreia absoluta) e para She um ensopado de borrego, bem servido a dar para dois. Vinho da zona, agua de Moura, sericaia e ameixa de Elvas para o remate e Café a finalizar.
(sopa de beldrogas.nota 10/10)

A foto da sopa não diz tudo, mas revela o bastante: largo molho de beldroegas, salpicado de branco do ovo cozido e de fragmentos de meio queijo de cabra, pão e caldo, e claro uma cabeça de alho inteira e cozida até se desfazer. Por mim, nota máxima por três notas rosinhas.

Após repasto continuou a marcha motorizada para Vidigueira para as reuniões de trabalho agendadas junto a torre do Relógio, e com as peripécias de inversão de marcha no final, como não podia deixar de ser. Mas tudo bem, e sem stress. Seguiram-se em 20 minutos os KM até Pedrógão, e mais duas reuniões no local…será que o projecto inicial da charca poderá ter fácil seguimento? Lá aprovado está ele… e a estrada que serpenteia ate ao carvoeiro, será que a melhoria é praticável? E a conexão entre a parte das AC e o restante? Pois a ver vamos a seu tempo. Na altura o sol arrasava, e por isso o tempo foi o mínimo possível. Mas o pontapé de arranque para os estudos dos complementos ali ensaiados, a gestos largos, e visionados já há muito, e há alguns anos já debuxados na prancheta do arquitecto parecem críveis. A ver vamos indo, nos dizeres da terra.
(Guadiana,margem direita, a montante da ponte de Pedrógão)

Ora bem pelas quatro estava pronto para seguir viagem para alívio de She, estirada na sombra da semovente. E assim lá ficou colada no horizonte a albufeira de Pedrógão naquela vista soberba entre Ponte e Barragem do Guadiana e que já me começa a ser familiar. Pois então GPS a apontar para Galé, Algarve, e logo lai a virar a direita na EM 325, em direcção a Selmes.
(parque de Autocaravanas da Galé)

A viagem sempre a descer, sem paragens decorreu suave, parte pelas nacionais, e depois pela AE a fim de tentar chegar pelas 18h, o que se conseguiu, só que a miragem de um banho cálido no mar, foi-se pela ventania… Encontrar depois o parque das autocaravanas (entre Guia e Galé) foi mais difícil por ausência de sinalização e por amuo do GPS por não ter recebido as coordenadas correctas, e que são N 37º 05´34´´ e O 08º 18´42´´. Ah…e fica entre a pastelaria Boca Doce e o restaurante São Domingos, na rua do Barranco que mal se topa.
(ratinhos de chocolate da Boca Doce)

Ora lá chegámos ao grande quadrilátero de solo de tout venant semeado de sumidouros d e águas pluviais, e espigos de árvores promissoras. Clientes? Três, dois franceses arrumados em L, uma inglesa e uma Ac portuguesa, que veio a transfigurar-se em recepção, com o proprietário e companheiro Horta e a simpática mulher com quem logo se estabeleceu a uma extensa, animada e profunda troca de impressões sobre o processo de legalização daquele espaço ainda em curso. Então trocaram-se dados, portarias, e experiencias relativas ao projecto do Alqueva Campingcarpark. Veremos se me futuro próximo com o dinâmico interesse daquele casal (e membro da Tertúlia 1 AC e 1 ACFE do facebook) tudo se concretizará pelo melhor e que o parque da Galé venha ser um dos primeiros parques de campismo (privados) para autocaravanas portaria 1320/2008) em Portugal.
(sardinhas do Ti Manel com meias batatas assadas em alho)

Ora, jantar onde? Bem, em primeiro lugar foi-se a comprar o Expresso, e munições sobre o caso Duarte Lima, prisão de Isaltino Morais e escândalo do buraco da Madeira, e às leituras na esplanada da pastelaria já referida numa tarde impecável. Depois calmamente rumar a pé em direcção à Galé, para a Grelha do Ti Manel, velho local conhecido de um rodízio de peixe, hoje remodelado e com uma esplanada frequentada quase só, por ferozes mosquitos e estrangeiros.

Cansados e sem grande apetite não optámos pelo peixe a discrição (15€/pax) mas antes pelas doses individuais de sardinhas (Me) e uma dourada escalada (She) mais uma salada, vinho da casa etc. No total qualidade justa, serviço deficiente e preço razoável (três rosinhas). Depois a TV com a nova antena TNT, tipo barbatana de tubarão e ligada a 220, pois o parque tem de sobra, fichas eléctricas e ate torneiras de água…

Noite descansada. Ruído nenhum.

Sábado de manhã, acordados a prestações e à força de rabanadas de ventos. Primeiro pelas 6h, depois Às 7h, a seguir Às 8.30h. Enfim Às 9h estávamos rendidos à mesa, a comer umas torradas (desta fez feitas a electricidade) a rever títulos de jornais e semanários e a cotejá-los com o noticiário televisivo. Depois a ida a pé ao supermercado próximo à busca de pão (de Santana da Serra) e iogurte…e doce de compota para as torradas, para She.
Pena ter falhado a despedida ao casal Horta, mas depois das 10h arrancamos em direcção a um garden center para a compra de umas buganvílias e loendros brancos, e depois para a capital…Faro, mas para antes desviarmos para a Ilha. Objectivo? Pois confirmar o acesso das autocaravanas ao antigo parque de campismo, a frigideira. Quase antes de atravessar a ponte esquelética um aviso surpreende…proibida a circulação a AC…mas claro que é só para espantar incautos…
(ponte para a ilha de Faro)

De facto o parque de campismo (saídos da ponte vira-se a esquerda sem nenhuma sinalização, em direcção ao depósito de água) recebe expressamente autocaravanas, tem estação de serviço e cobra por noite 5 euros apela viatura e 1 euro por cada ocupante. Se ficássemos eram pois 7 euritos, valor decente, e que a Associação concessionaria do Camping Municipal arrecada com gosto. Ficam as fotos a documentar o local rodeado de esplanadas e restaurantes e com aparente vida turística.

(parque de campismo da Ilha de Faro, com P de Autocaravanas)

Não parámos por lá. Feito o reconhecimento, outros destinos chamavam por nós: Como estaria a situação na Quarteira, que aparecia confusa nos blogues e fóruns de autocaravanismo? Pois fomos investigar….antes, feito o pleno de gasóleo, (95 litros) na BP como cartão BP Plus o que permitiu facturar menos de 1,30€ o litro…ou seja low cost em companhia de bandeira, à entrada de Faro, e depois rumo a Fonte Santa. Nada de local de Autocaravanas, o parque de feiras estava fechado a cadeado e as obras rodoviárias não deixavam nesga para uma Autocaravana estacionar. Conclusão, Kaput!

 
E na praia do Forte Novo? Kaput também, nada de autocaravanas senão o tempo de almoçar ou de apanhar uns mergulhos. Mas com a ventania só nos restou a segunda hipótese, almoçar ali no restaurante esplanada do Forte Novo. Sardinhas a discrição e excelentes, salada de tomate, vinho e etc. e mais três rosinhas saltaram afoitas da carteira.

(galeria de São Lourenço de Tavares Teles)

A tarde foi passada lai, frente a praia dentro da AC em semi-repouso de leitura da imprensa, agora com mais elementos escabrosos com as desventuras do andrógino Castelo Branco e seu alter-ego, Madame Tussaud, perdão, Graftsein.

Concluído o ripanço veio à ideia um intermezzo cultural? Que tal uma visita ali ao lado à Galeria de São Lourenço agora gerida pelo Antonio Tavares Teles? Ai fomos nós e com valia…para alem de umas esculturas interessantes de ferro e mármore, em figuras femininas, valeu pela simpatia do António, pró um quadro do Carmo em exposição e acima de tudo pela Joana d´Arc, do João Cutileiro em madeira, ao que consta uma peça de coleccionador, uma das primeiras do artista e escultor de Évora.

Fins de tarde e jantar com primos, uns primos de She e outros primos do Me. Tudo em Vilamoura, numa tarde simpática e com a semovente estacionada no parque anexo ao Mac Donalds, e depois na zona das Cegonhas, sem problema e em quietude. Quando se viaja “a solo” são muitas as oportunidades de praticar um autêntico e compensador turismo de Autocaravana itinerante, com concentrações é tudo diferente.

Ora de registo, o jantar mercê uma nota positiva. Primo George aventou ir comer leitão assado à moda da Bairrada: -No Algarve? Pois que sim ali para os lados da Patã. Pois até têm forno de lenha… e web site em http://www.restauranteantiquariodosleitoes.com/  Que nome!?. O ambiente rural/rústico aceitável, e o dito bácoro também. Motivo para longas conversas em que não se falam de doenças, mas se distendem as preocupações do dia a dia em clima de convívio são. Quanto às notas finais, com o vinho e os etc. subiu acima das três rosinhas reforçadas por mais uma cinzentíssima e moedas. Depois ainda foi o gozar de parte de uma noite amena no jardim da morada com troca de revistas e jornais, até que à hora do João Pestana com uma lua de quarto minguante belíssima, se recolheu à semovente, ali ao lado, para sob bandeiras incluindo a de Angola, assumir um sono solto em segurança.

Domingo, fresco, claro, de sol penetrante, e cantante de melros e mais passarada nada assustada com os ventos do Outono. Após o clássico pequeno-almoço, volta pedestre ao empreendimento e arredores, com a Estalagem das Cegonhas fechada e desolada, e com as alfarrobeiras cheias de fruto no chão. A piscina límpida aquelas horas matinais sem clientes ainda posou virgem para a foto.

Era tempo de preparar o regresso, só aprazado para depois de almoço com os primos de She, e por isso rumo a praia da Falésia, mais concretamente a praia da Rocha Baixinha, imediatamente antes da marina de Vilamoura no sentido oeste-leste. Tudo muito adequado: parking pago e parking livre que no verão deve ser infernal.

(estacionamento de AC tolerado, junto a Lota)

Mais adiante foi procurar o local das autocaravanas na Quarteira e lá estava ele junto a prédios comuns de bairro suburbano, e a um canal de aguas paradas ?!?. Tudo junto as docas de pesca e ao antigo bairro de pescadores que foi arrasado. Pouco convincente….embora próximo da praia, e dos restaurantes e demais comércio. Mas nada de estação de serviço para autocaravanas, nem sinalização favorável, e tudo com indícios de mais ano menos ano, o espaço será assumido por novos prédios.

(o petit train cheio de turistas em Outubro)

Demos a volta de reconhecimento com as fotos de informação a partilhar, e então, de novo estacionados em Vilamoura junto à Marina, foi o sentar numa esplanada e mirar os passantes para comer um gelado, reler umas noticias e usufruir do dolce fare niente, com aclama própria do fora de estação alta. Nada senão relax dos stresses lisboetas. O que se recomenda.
(A nova esplanada do Figo/China na Marina)

A hora de almoço entretanto entrava pelo relógio adentro. E seguimos portanto para outra refeição que não imaginava comer no Algarve: um cozido de domingo, à portuguesa no restaurante Paisagem do Sr. Paulo, sportinguista, quase frente a urbanização de Vila Sol. Pois que dizer a convite dos primos de She, senão deglutir com prazer os enchidos, as couves, as carnes, os vegetais com o apreço que requeriam? Uma surpresa agradável nestas paragens!
(a paisagem do cozido da...Paisagem)

Como devíamos regressar a Alenquer e ainda daqui para os Estoris, ficámos a mesa ate a hora limite das 16h, e depois foi rota batida para norte, sempre por AE, sempre em rápido andamento, menos cansativo, ate chegar a penates.

O balanço demais esta sortida de quase 72h fica feito. Sim ao Algarve fora de época, sim aos tempos de convívio familiar, sim aos períodos de convalescença sem cozinhados na autocaravana, e com maior recurso a restaurantes, sim às viagens de touring pelo Portugal sempre a redescobrir, e a solo, sim às nacionais e aos restaurantes de cozinha e gastronomia locais, sim aos intervalos do stress lisboeta, e das troikas, sim à escolha de locais de estacionamento e pernoita adequados, sossegados e sem confusões. Enfim: - SIM à VIDA.

A ver quando será a próxima saída… mas será se tudo o permitir, mais uma vez directos ao Alentejo!


Semovente em repouso...e o autocaravanista e co-piloto, também

(aqui há leitão!)


(Joana D`Arc de João Cutileiro)

segunda-feira, outubro 03, 2011

She and Me, e mais dois casais a caminho de Pedrógão do Alentejo em autocaravana


Pois num fim de semana destes, em discurso directo:  numa pausa merecida e necessaria do combate ao maligno, She and Me decidimo-nos...
- que tal dar uma palavra a dois ou três casais amigos e desafia-los a um teste no futuro parque de AC em Pedrógão, já em movimento da prancheta do arquitecto para os carimbos camarários e daqui para o terreno?
(vista do Miradouro das Co-pilotos do Alqueva CampingCarpark
para a albufeira do Guadina, à esquerda a ponte e a direita a barragem)

A viagem foi delineada portanto, com esse fito, e aqui a Semovente não tem palavra, nós viajamos nela, mas ela só viaja connosco, e o GPS só é seguido se democraticamente She and Me lhe dermos razão, ou pelo menos oportunidade para mostrar o que vale!

E assim se chegou a uma sexta feira. Estavam aprazadas três equipagens. Cada uma sairia a horas diversas e de pontos diferentes para este mini raid, sem encargos de rally paper. Nós de Alenquer ao fim da manhã, para ir almoçar a Montemor, Vitor e co-piloto da Arrábida depois de almoço, e Manuel e a sua she, de Telheiras à hora de jantar.

Como chegamos mais cedo ao destino -propositadamente para afazeres na Vidigueira e recolha de mais informação turistica no posto de informaçao junto ás piscinas municipais (já fechadas), deu para percorrer algumas ruas de Pedrógão, ir reservar mesa para o almoço de dia seguinte, e comprar uns enchidos na Fabrica local F. Quarenta, que se recomenda. Como se recomenda uma visita pedestre pelo interior das ruas de Pedrógão a procura das suas casas com empenas em pedra.  A não perder.

Ora vejam aqui a foto, sem publicidade.
Entretanto decorria nessa semana em Pedrógão o Festival gastronómico do Peixe do Rio, concurso de pesca e Trofeu de canoagem, ainda com bancas de uma minifeira no largo principalf rente a Junta de Freguesia, alem dos comes e bebes. Como calor She and Me fomos aos refrescos no interior do restaurante Charrua, depois ao carvão vegetal de azinho e sobreiro, produzido pelo Sr. Miguel em tradicionais fornos de adobe, em local exacto, a revelar oportunamente...
Jantar, foi a 4 com o Vitor e a Fernanda á procura da Cantina, na Mina da Orada, onde se chega, cruzada a ponte do Guadiana e da ponte amarela, na estrada para Moura, virando na placa Orada, mas onde depois se perdem sinais. Há que estar atento e virar à direita no pequeno aglomerado de casario, e por terra batida progredir ate ao final. Lugar de estacionamento não falta. A experiencia foi positiva e em conta!
Ora bem, depois de jantar ainda houve uma pequena ceia antes do deitar, a dar tempo à chegada do casal Manuel e Marina que porém, só quase ao bater das 24 irromperam. 

Dia seguinte, sábado. Nós a acordar pelas 8h, os outros adescansar até às tantas, um amanhecer de verão de clima ameno. Bom para uma passeata pedestre de cerca de 1km até a Ponte do Guadiana com passagem pela Fonte da Cobra, pelos fornos de carvão vegetal, direitos às vistas do Rio, a montante e juzante, até a barragem que se integra no complexo do Grande Lago do Alqueva. 



Depois pela manhã calma de conversas, lá para as 12, foi decidido irmos os 3 casais de AC ate ao miradouro da barragem, e espiar as canoas que se aprestavam para o torneio da tarde e os pescadores à linha, e cana na mão na competição de pescaria. Só depois estacionados em fila encostados pouco antes do Vermelhudo, irrompemos casa da Fernanda adentro as perguntas pela mesa de seis reservada, dos autocaravanistas.

E fomos unânimes nas escolhas tripartidas:sairam uma dose de feijoada de polvo, outra de polvo mas à lagareiro e uma de bacalhau,mais os peixes de rio de entrada, mais o queijo, mais as olivas, mais os torresmos, mais o chourição, o presunto, tudo marchou com mais pão de trigo, e vinho de Pias. E ficou cada casal, tudo somado e dividido por tres cabeças, a 3 cinzentinhas cada equipagem.
( Vermelhudo)
Ficou-nos então no ouvido de passagem, a  historia de alguém da ASAE que por ali teria passado com impetos de querer multar o restaurante por a agua mineral nas mesas não dizer que era para consumo humano...pois, tambem o bacalhau e o polvo não tinham esse selo, nem o vinho, e nem por isso a falta de carimbo da dita policia de costumes assustou quem ia boamente à mesa de um local onde...tudo era ipso facto para consumo humano...
( a testar o espaço de estacionamento no miradouro das co-pilotos)

Conversas prolongaram as sobremesas e cafés até que foi tempo de a pé vistar o centro, o jardim, e as tendas das festas...chamou a atenção a brejeirice de uma roulotte de comes com o nome de TASCA GADO ( o que permite varias leituras)...

Depois a conversa desandou para dentro das autocaravanas, e destas para o parque e aqui, enquanto uns foram a sesta, outros foram aos testes de localizaçao com os empreiteiros, dos depositos de aguas limpas e sujas, à localizaçao da estaçao de serviço, da recepçao, e assim as autocaravanas ficaram estacionadas em outro posicionamento, tipo far west wagons, já não fronteiras ao Guadiana, gordo da albufeira da barragem, mas sim laterais a sombra de um chaparro.
( em semi-circulo, na lateral do chaparro)

A tarde foi passando sobre brasas, sob o chaparro que volta não volta bombardeava bolotas, com calor e de repouso, com voltas por partes da propriedade, e miradas distantes sobre a prova concorrida de canoagem, entrecortadas por leituras de jornais de ontem, pois em Pedrógão não há um único quiosque de imprensa... o que fica por se saber, se é vantagem ou desvantagem. Ao final da tade levantou-se uma brisa aceitavel e conselheira de uma refeição de RDO (restos de ontem). Mas dentro da nossa semovente, que com facilidade acomodou os seis e os diversos pratos de iguarias que cada um trouxe, mais o tal espumante de Pegões. Um autêntico repasto de honra preparado pelas co-pilotos.
(torre da estação de serviço AC na Aldeia da Luz)

Tudo em harmonia de  construtiva pasmaceira com juras de nem abrir a Televisão, pois de música bastavam os acordes, incluidno de fado que subiam na noite de breu vindos de Pedrógão, mal iluminada por uma lua tardia  a levantar-se no horizonte em quarto minguante. Cada um regressou a penates tranquilo, seguro e repousado.
(ovelhas campestres do vizinho)

Domingo, dia de partida back home. Por nós às habituais 8h, para as abluções e mudanças de roupa, e pequeno almoço, com revisão de itinerarios já previstos. Galos distantes e badaladas eclesiásticas relativamente suaves retardaram os companheiros que só se mostraram já o sol ia alto. Tempo para fotografar as ovelhas que pastavam no vizinho, dar dois dedos ao pastor de cabras Inacio que por ali passou, observar o voo dos grous brancos (os cinzentos parecem não se fastar das margens do Rio)  e fazer mais umas fotos para o facebook e para o blog.
(Museu da Aldeia da Luz)

Até que arrancamos em coluna militar direitos a Moura a escassos 17km a procura de um café. Que sim, que havia, mas foram cinco os fechados e passamos adiante, rectos à Aldeia da Luz. Para a aguada e despejos das ditas AC. Nota 100 para a limnpeza e bom estado de conservação da estação de serviço e arredores...só faltava logo ali, um caixote de lixo.

E depois foi-se ao Museu (gratuito ao domingo) e as eguir ao Bragança em Mopurão, também com mesa prudente, marcada para os seis, que é terra de invasões de glutões espanhois armados de tenedores em riste. Foi um belo fim de festa com borrego ensopado em bom caldo com bons nacos e bom pão, para todos, mais o vinho da cooperativa de Mourão, Granja, Amareleja (Mestre Franco) que embora do ano é de respeito, pelo corpo, sabor e os seus 13º,5. Dos doces, a encharcada e o rançoso fizeram razia nos diabetes sem exceder a conta de casal a azulinha reforçada com uma cinzentinha. E ponto final, foi o regresso de cada um pelo seu caminho, à sua velocidade, para o destino que era o seu.
(praça principal de Pedrógão em dia de festa)

Um dia voltaremos para um este 2, quiçá um teste 3 até por aqui divulgarmos a inauguração do Alqueva CampingCar Park, em Pedrógão. Inch Allah!