Percurso até a noite 3, em Bertamirans, na Galiza, 9 de Junho 09.
Acordar com o tráfego de automóveis por baixo da plataforma das autocaravanas, nada de pássaros despertadores, nem de chuva.
Estávamos pois nas coordenadas:
N 41º 16´06´´ e
W 7º 33´42,88´´
Seguiu-se o ritual habitual, higiene, pequeno almoço, mudança de roupa, passeio a pé a volta da semovente, fotos de circunstância, e no caso breve troca de impressões com o nosso vizinho de ocasião sobre a praia das catedrais ao pé de Ribadeo (arriba do rio Eo), que sim, valia a pena, em especial na maré baixa, com amplitude de Cerca de 6 metros, e que iríamos aproveitar na certa, atendendo a hora de partida e aos estimados 2 horas de caminho….
Sob um céu de luminosidade desmaiada, de chuva contida pelas nuvens, arrancamos sem pressas directos a Ribadeo, onde chegamos cerca de 1.30h depois…aqui chegados demos a volta pelo porto, com alguma requalificação da frente marítima, mas não entrámos na cidade que é desinteressante, antes rumamos de imediato para a Praia das Catedrais.
Sob um céu de luminosidade desmaiada, de chuva contida pelas nuvens, arrancamos sem pressas directos a Ribadeo, onde chegamos cerca de 1.30h depois…aqui chegados demos a volta pelo porto, com alguma requalificação da frente marítima, mas não entrámos na cidade que é desinteressante, antes rumamos de imediato para a Praia das Catedrais.
Pelo caminho reabastecimento de gasóleo num supermercado Eroski, e lá se foram 92L a 0,89€, ou seja 82€, e mais umas mercas, de agua, café e outras minudências num total de 12,83€.
Chegamos então a boa hora à Praia. A chuva também. E assim fizemos a pé o percurso dos passadiços de madeira, e deu para ver a maré às arrecuas e a descobrir os areais como se o mar a saia levantasse da espuma. A descoberto ficava também um conjunto de poças e pequenas lagoas no sopé das rochas que com sol dariam paraíso de crianças. Painéis explicativos, fotos e ambiente de eleição. Mas nem restaurante aberto, nem outros motivos d interesse. No parque de estacionamento uma outra autocaravana suíça repetiu-nos as movimentações.
Seguimos pela costa para almoçar no Viveiro. Bom estacionamento em parque gratuito junto a uma ponte e depois deambular pelas ruas interiores para ver três igrejas renascentistas, e um portal de entrada na vila, interessantes….almoço numa rua pedestre, calle Pastor Diaz, 66, no Meson Imperial, uma salada rica imperial para a consorte e co-piloto, um delicioso polvo a la plancha para o condutor, e mais os devidos acompanhamentos e etc. tudo…podem anotar: 28€
Entretanto a chuva volta e agora com mais permanência e intensidade e não mais nos iria abandonar. A viagem prosseguiu pois com essa limitação…e assim, a paragem seguinte foi só no santuário de St Andrés do Teixido, o segundo lugar mais importante de peregrinação da Galiza a seguir a Santiago, o apóstolo amigo de João e de Pedro e que apresentou este a Jesus…para depois evangelizar a antiga Ucrânia e acabar por morrer algures na Grécia.
Debaixo de chuva lá fui ao local de peregrinação impressionante, espécie de Cabo da Roca, um Finsterra, a multiplicar por dez, e a dez km de distância de qualquer outra povoação, rente ao mar bravio, e por estradas estreitas de montanha. Fica o lonk para a wikipédia em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Santo_Andr%C3%A9_de_Teixido
Debaixo de chuva lá fui ao local de peregrinação impressionante, espécie de Cabo da Roca, um Finsterra, a multiplicar por dez, e a dez km de distância de qualquer outra povoação, rente ao mar bravio, e por estradas estreitas de montanha. Fica o lonk para a wikipédia em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Santo_Andr%C3%A9_de_Teixido
E ficam as fotos.
Ora depois regressou-se por outra via a estrada principal, à ida tinha-se feito caminho por Cariño, e no regresso fomos a Cedeira, que pelo aspecto era bem digna de ver e parar se não fora a chuva. Pois de seguida passamos pelo Ferrol, no mesmo estilo, volta de ronda policial, e logo após Pontedeume, também debaixo de chuva e sem detença, e logo depois as vistas da estrada da Insua, a deixar o desejo de um dia por lá voltar com sol e tempo, para finalmente pararmos, do outro lado da Ria, e da ponte pedestre em Betanzos….mas a chuva não amainou, e por isso depois de compasso de espera na AC…rumo a Santiago.
Santiago de Compostela é incontornável. E temos por la lugar de eleição para estacionar e pernoita, varias vezes identificado em outras crónicas de viagem, no Auditorium da Galiza. Chegámos lá quase olhos fechados, já antecipar uma janta simpática numa das ruas de peões, para compensar o meio dia de chuva bruta e insistente. Mas….pela primeira vez decepção….o parque estava cheio decreto por causa de algum espectáculo no Auditorium, mas nunca tal nos tinha acontecido!
Desolados ambos e dois, ainda tentámos escolher outro local de estacionamento, mas diria um brasileiro…zerámos completamente, zero de oportunidades! Tal como em Ourense, só com uma petição ao Senado Espanhol para reclamar da falta de condições para o exercício de direito do autocaravanista! Ou talvez à Igreja que também seria interessada em assim melhor acolher, e até cobrar aos peregrinos semoventes.
Plano B, portanto, consulta ao guia de áreas de autocaravanas apenas para rememorar a direcção de Bertamirans…simples, cerca de 6Km a norte de Santiago a caminho de Noia. Lá fomos, sem probelma, e com sinalização, logo à entrada da povoação sinal éà esquerda e logo ali o Carrefour, e o parque de estacionamento com estação de serviço e um lugar reservado para AC.
Já lá estava uma autocaravana francesa, e fora do lugar no parque entre viaturas de todos-os-dias, uma outra AC, também francesa. Pois foi estacionar ao lado, e me transgressão, pois se ultrapassava a delimitação do espaço no solo….mas como se tratava de um parque privado, e não público…e porque era hora de fecho do supermercado, e o parque se ia esvaziando…lá ficámos em complexos de culpa. Nem fomos interpelados.
E jantar? Chovia ainda pelo que calcorrear longe nas ruas de Bertamirans não apetecia e assim, foi logo na primeira ruela pedestre,dita Plaza da Mahia onde lais havia vária escolha possível…optou-se por um moderno mas acolhedor snack com look americano como a honrar o nome Cervexaria new York, pois então!
Não havia grande apetite, a viagem à chuva moía o corpo, e por isso começamos pelas cervejas e depois umas tapas generosas…uma dose de gambas o allo em grafia galega, por 8 €, e uns ovos mexidos com gambas e patacas, também a grafia galega para batatas, por 6,50€, o que com café e cervejas e pão com IVA, deu o total de 19.15€. A segunda refeição mais em conta de toda a viagem!
Não havia grande apetite, a viagem à chuva moía o corpo, e por isso começamos pelas cervejas e depois umas tapas generosas…uma dose de gambas o allo em grafia galega, por 8 €, e uns ovos mexidos com gambas e patacas, também a grafia galega para batatas, por 6,50€, o que com café e cervejas e pão com IVA, deu o total de 19.15€. A segunda refeição mais em conta de toda a viagem!
De simpático, a diversidade de jornais para consulta dos clientes, e lá nos apercebemos dos resultados eleitorais não muito diferentes de Portugal, e da recolha de evidências do desastre do avião da Air France despenhado a meio Atlântico.
Pouco mais se podia fazer, regresso ao estacionamento, despejo da cassete, vistas de televisão durante algum tempo, e telefonema para a neta também em viagem por terras da Galiza em Sanxenxo…e amanhã sempre mos encontramos? Conciliábulo entre filha e genro, e lá ficou aprazado o ponto à situação para a hora de almoço provavelmente na zona da Guarda, ainda na Galiza.
Foi dormir com o céu a despejar água, e com os ruídos durante a noite das camionetes do lixo, e de mercadorias de reabastecimento do supermercado…portanto local seguro, mas pouco tranquilo…não se recomenda senão de passagem, e na ausência de lugar em Santiago! Mesmo assim dormimos tudo quanto era para dormir.
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