terça-feira, setembro 30, 2008

RESPOSTA DO CPA ENCERRA CONSULTA PUBLICA DA CCRDA SOBRE AUTOCARAVANISMO


Atempadamente, a Direcção do CPA- Clube Português de Autocaravanas, o único clube de autocaravanismo, com expressão Nacional, remeteu hoje a sua contribuição para a discussão publica do projecto de relatorio da CCRDA para uma política de acolhimento do Autocaravanismo no Algarve.
Registaram-se assim, um total de cinco intervenções públicas sobre este tema como ficou registado, por exemplo no site do MIDAP, em:
http://midap.blogspot.com/2008/09/cinco-intrevenes-publicas-no-debate-do.html

aqui está na integra o texto do CPA texto:
(os sublinhados são da Newsletter)

Exmo Sr. Presidente
da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve

O clube português de autocaravanas considera o estudo, elaborado pela CCDR Algarve, um estudo sério e independente tendente á procura de soluções para a integração de uma actividade, que este relatório demonstrou ser interessante para a região.

O relatório reflecte uma opinião, generalizadamente, favorável ao autocaravanismo, tanto da própria comissão como das populações, da maioria dos agentes económicos da região e da generalidade das autarquias. Tem, no entanto, o relatório algumas contradições, informações menos exactas, alguma ampliação de factos de menor importância, assim como uma evidente dificuldade de dissociar o Autocaravanismo do Campismo.

Compreendemos estas fragilidades do relatório inseridas num trabalho de recolha de informação diversa, mais difícil de contextualizar, para quem vê por fora a realidade autocaravanista.
Registamos que foi feito o esforço de ouvir todos os agentes que lidam com esta nova forma de turismo e de verificar um modelo comparativo.
Para uma maior simplificação analisaremos o relatório não nos referindo ao Resumo Não Técnico, apenas nos pronunciando sobre os pontos relevantes para o autocaravanismo nas análises favoráveis e desfavoráveis contidas no relatório.

INTRODUÇÃO
O clube Português de Autocaravanas sublinha algumas constatações que ressaltam deste Capitulo:

O Autocaravanismo é uma modalidade de turismo, também designada por “turismo itinerante”, que tem apresentado valores de crescimento verdadeiramente notáveis… (pág.5)
…. de estratos da população com elevado nível de instrução e maior poder aquisitivo…(pág.5)
… a região do Algarve… não está preparada para receber esta nova modalidade de turismo… as infra-estruturas (ou os empreendimentos) existentes …não servem as necessidades e especificidades desta nova procura turística…não é um problema que se deva ao número de Parques de Campismo e Caravanismo existente...mas sim ao desencontro entre as características da oferta…e as especificidades muito próprias desta modalidade de turismo itinerante (págs. 5 e 6)
…tem uma expressão territorial muito para além das áreas e dos locais que foram, de facto, concebidos e estruturados para tal: os Parques de Campismo…. (pàg.6) *Fazemos notar que estes dois últimos excertos se contradizem.
No decorrer desta análise serão referidas outras afirmações, incluídas neste capítulo, que o Clube Português de autocaravanas considera não terem sido provadas no relatório.

1. Condições actuais da prática do autocaravanismo na região do Algarve
A registar:
…a ocorrência do valor mais significativo do movimento no período de Inverno… (pág.9)
No quadro regional com um valor global de dormidas afectas aos estabelecimentos hoteleiros que se situa na ordem dos 14 milhões 160 mil dormidas, o valor estimado para o autocaravanismo constitui cerca de 8,5% (pág.19)
O valor da estimativa das dormidas relativas ao autocaravanismo no Algarve assume uma dimensão que pulveriza em absoluto os valores apurados para, por exemplo, o segmento do Turismo em Espaço Rural…. (merecidamente objecto de profunda produção legislativa e inclusive de alguns incentivos financeiros) (pág.2)
È possível afirmar que a grande parte da despesa efectuada por estes durante a permanência na Região é uma despesa que reverte directamente nas economias regional e local. (pág.23)
…sendo que face ao enquadramento legal em vigor, os Parques de Campismo são os únicos locais adequados… (pág.32)
*Notamos que foi entendido pela CCDR Algarve, ao longo deste relatório, não haver
legislação para a actividade pelo que a afirmação anterior carece de fundamento
Este capítulo debruça-se também demoradamente sobre a problemática dos Parques de Campismo.
Os autocaravanistas são também frequentadores dos parques de Campismo e, a eles devem recorrer, em situações de estadias prolongadas e para a prática de campismo, pelo que a sua melhoria é sempre bem-vinda. No entanto o Clube Português de Autocaravanas considera que este estudo não levou em conta um factor recorrente na maioria dos Parques de Campismo e que, a nosso ver, compromete todas as análises e estatísticas feitas sobre os mesmos: a ocupação de uma fatia considerável da área dos referidos parques, por equipamentos permanentes ocupados, ou não, durante todo o ano.

O clube Português de Autocaravanas considera sem qualquer relevância os aspectos abordados no último parágrafo da pág.11 e no 1º parágrafo da pág.12, por não serem, de forma alguma situações habituais, não tendo por isso qualquer expressão para o estudo em questão.

2. A prática do autocaravanismo na Região do Algarve no quadro dos instrumentos de Gestão territorial
…demonstrando o carácter genericamente ordeiro e cumpridor dos autocaravanistas… (págs.33 e 34)
Este capítulo é, para o Clube Português de Autocaravanas, a demonstração inequívoca da característica de mobilidade do autocaravanismo, bem como da relação pacífica com a região.
Na identificação das localizações informais do autocaravanismo, os números demonstram que a maioria das concentrações não traduzem uma aglomeração de autocaravanas que tenha impacto ambiental negativo, quer nas imagens, quer nos números apresentados. De realçar a ausência de registos de ocorrências.
Merece-nos reparo negativo, para os autocaravanistas, a situação verificada no lugar nº1, por ocupação de parque destinado a ambulâncias, assim como as reportadas em lugares nºs 23,26,39,42,44,46,51,52,67,80,83,e,92 por se verificarem situações de evidente acampamento, embora sem dimensão.

As situações em que foi reconhecida a permanência, por vários meses no mesmo local, reportam apenas, na maioria, a 1 autocaravana, seguramente com a complacência das autoridades.
Merece-nos reparo negativo para a região as variadas sinaléticas usadas para limitar o acesso de autocaravanas, qualquer uma delas não impeditiva a outros veículos da mesma categoria, o que, de acordo com o reconhecido neste relatório, não é impeditivo ao estacionamento das autocaravanas.

De acordo com a nossa análise dos exemplos e pela verificação das estatísticas apresentadas, nos mesmos, a generalidade das “concentrações” verificaram-se em parques de estacionamento e em terrenos desqualificados. Onde existia sinalética indicativa PNSACV, na maioria dos locais, existem parques de estacionamento e alguns com áreas de apoio (bar/restaurante). A redacção “estacionamento para os utentes da praia” não nos parece adequada, por serem os autocaravanistas tão utentes como outros.

Assim a maioria das “evidências”, apresentadas no ponto 2.1.2, estão sobreavaliadas. (pág.38)
Consideramos que nos locais onde se detectou um número mais elevado de autocaravanas, os autocaravanistas devem evitar fazê-lo e que a criação de áreas de apoio ajudará a que a situação se desvaneça.
3. Perspectiva das entidades regionais e locais sobre o autocaravanismo
O Clube Português de Autocaravanas lamenta a falta de colaboração de metade das autarquias solicitadas, verificando-se nas restantes um notório desconhecimento ou alheamento da questão em estudo.
Ao contrário, as considerações feitas neste capítulo pela CCDR Algarve são, no geral, bem orientadoras dos procedimentos correctos para a criação de áreas de serviço para autocaravanas.
Demos particular atenção a:
A criação de regulamentos sem a simultânea criação de áreas resultaria, salvo melhor entendimento, na remissão do problema da informalidade para os concelhos vizinhos. (pag.96)
…algumas localizações apontadas….parecem bastante excêntricas e remetidas para locais que… poderão não suscitar muita procura (pág97)
Com efeito, e como se demonstra exaustivamente no presente trabalho, a mera existência dos Parques de Campismo está longe de atender ás necessidades do autocaravanismo… (pág97)
… as autarquias dispõem de competências para, fora do âmbito da revisão dos planos, elaborar e aprovar regulamentos municipais e criar áreas de acolhimento que não interferem com os actuais regimes de ocupação do solo consignados pelos PDM….…as áreas de acolhimento… são de pequena dimensão…….não é expectável que tenham que ocupar áreas de terreno condicionadas. (pág.99)

A remissão do autocaravanismo para o interior, sendo implícita a ideia de o afastar do litoral não virá contribuir para a resolução do problema mas perpetuá-lo (pág.100).

4. Análise ao quadro jurídico do autocaravanismo
Salientamos os 5 primeiros pontos expostos como análise correcta. (Págs, 104 e 105)
Porém depois de se afirmar: Os próprios parques de campismo não estão ainda, na maior parte, dotados de funcionalidades que permitam o uso dos mesmos pelas autocaravanas. (pág.105) logo, de seguida, se vem puxar legislação referente á prática do campismo, não relevante para a realidade autocaravanista, actividade baseada na mobilidade e não no campismo (o que já foi mais que provado neste relatório). (pág. 105 e 106-ponto 2).

A dificuldade apontada de determinar se uma autocaravana está estacionada ou se está acampada, também nos parece não merecer dúvidas depois de chegados a este ponto do relatório, assim como a chamada de rodapé nos parece, perfeitamente fora de contexto para um relatório que, a nosso ver, já tinha chegado ao entendimento de que o autocaravanista é um viajante. (pág.106-ponto5)
As imagens que acompanham este capítulo não são elucidativas do que quer que seja.
Chamamos a atenção de que, a não correcção de associação do autocaravanismo ao campismo não facilitará a aplicação correcta das metodologias a adoptar na Região, para a problemática em análise.

5. Exemplos estratégicos
Neste capítulo a comissão reconhece que, no exemplo francês, a criação de serviços de apoio aos autocaravanistas beneficia as regiões a vários níveis.
A citar:
A situação de informalidade do autocaravanismo praticamente desapareceu……as áreas criadas têm elevada frequência. (pág.111)

6. Principais considerandos para a elaboração da proposta final
Neste capítulo estão condensadas algumas das considerações feitas, em capítulos anteriores, e sobre as quais o Clube Português de Autocaravanas se pronunciou.
Havendo no entanto expressões que consideramos inexactas. A notar:
O termo “frequentemente prolongada” incluído no ponto 3 e “frequentemente veículos pesados transformados e adaptados” incluído no ponto 8
A redacção dos pontos 5 e 6 não é, para nós, consensual pelas razões apontadas anteriormente, tanto na capacidade de acolhimento como nas finalidades dos Parques de Campismo.
A redacção do ponto 7 merece o nosso total desacordo, pois o afirmado não foi provado neste relatório.
A redacção do ponto 20 merece a nossa total discordância.

7. Propostas finais
Nas propostas finais o Clube Português de Autocaravanas apenas se pronunciará sobre os pontos que lhe suscitam reservas pois pensa, através da análise feita, ter demonstrado a sua opinião sobre a finalidade do relatório: resoluções para o crescente avanço da pratica do autocaravanismo e suas repercussões na região.
Ponto 10 – Propomos acrescentar: sem que isso signifique qualquer impedimento á livre circulação e estacionamento ocasional permitido á mesma classe de veículos.
Ponto 14 – Pensar esta solução é deitar ao lixo todo este relatório e desaproveitar todo o retorno que o autocaravanismo traz á região. Não se pode ver o autocaravanismo como uma actividade que pode ajudar a resolver a questão da sazonalidade da região, que anima o comércio local, que pode trazer novos recursos financeiros ás autarquias e depois tentar afastá-lo, restringindo a sua circulação
Ponto 16 – Opinião desfavorável já anteriormente justificada.
Ponto 17 – Nas alíneas a)b)e c) Tendo em vista a correcta interpretação da sua intencionalidade, propomos acrescentar: em equidade com todos os outros veículos da mesma classe.
Ponto 18 – O autocaravanista, quando utilizador dos Parques de Campismo, usa ou pode usar, sem que tal possa ser constatado, todos os serviços que os restantes utentes. Uma baixa de tarifas apenas poderá ser revista para autocaravanistas que entrem num parque unicamente para a utilização de uma área de serviço existente, e aí não permaneçam, ou em condições particulares diferenciadas.
Conclusões finais do Clube Português de Autocaravanas
O Clube Português de autocaravanas considera este relatório importante para a modalidade e, na sua generalidade, bem orientado para a resolução da problemática em análise, tendo no entanto a percepção de parecer elaborado por equipas diferentes.
Entre o estudo e as conclusões são tratados factos e dados que, são apresentados com uma forma de entendimento diferente à apresentada anteriormente.
Foi nossa intenção, através da análise de todo o relatório, prestar a nossa colaboração com via à defesa do autocaravanismo, mas também da região, pois a não implementação das medidas correctas não fará, seguramente parar uma modalidade em crescimento e tenderá a aumentar os focos de informalidade existentes.
Acrescentamos alguns factores, não considerados, que podem contribuir para este relatório.
A média da faixa etária dos utilizadores de autocaravanas tem vindo a baixar.
O último censo de autocaravanas, na União Europeia (2006), indica como existindo, à data, 1.142.000 autocaravanas. Com o forte de crescimento, reconhecido neste sector do turismo, é fácil deduzir que o número de autocaravanas, neste momento será, seguramente, bastante superior.
Estão já a funcionar em Portugal mais de uma dezena de áreas de Serviço e Pernoita para Autocaravanas, a maioria delas gratuitas, estando outra dezena já projectada. A maioria delas gratuitas, no objectivo de captar este segmento de Turismo e na constatação das mais valias que o Autocaravanismo pode trazer às Regiões.
Uma melhor definição de Áreas de Serviço com e sem pernoita e de Áreas de Acolhimento.

Espera o Clube Português de Autocaravanas que a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve tenha presente, nas suas acções futuras, a percepção de que o Autocaravanismo é uma modalidade em forte crescimento, de Turismo itinerante com forte implementação em toda a Europa, cuja característica fundamental, a ter em conta, é a sua mobilidade, o que lhe confere a grande diferenciação em relação ao Campismo.

Como sempre, mantemo-nos disponíveis para apoiar todas as iniciativas que visem a melhoria da prática do Autocaravanismo em Portugal.
Pelo Clube Português de Autocaravanas
O presidente da Direcção
Ruy Figueiredo
Anexamos ao presente documento:
La Movilidad en Autocaravana
Estudo de sinalização
Prospecto de região Francesa direccionado ao Autocaravanismo

tee shirts e outros gadgets para autocaravanistas

Está ai o Natal !

é tudo uma questão de estilo...escolha a sua tee shirt!

http://www.caravangifts.co.uk/t_shirts.htm

segunda-feira, setembro 29, 2008

A Autocaravana ao serviço de uma causa de solidariedade...

A Autocaravana não serve apenas para fazer turismo.
Há quem as utlize como estudio de reportagem, como sala de dadores de sangue, como posto de atendimento de recepçao de impostos, ate como gabinetes medicos. Hoje, a noticia vem de França, em que a autocaravana serve para circular uma mensagem de solidariedade com um agente policial infiltrado para combate a redes de trafico de droga e que ...foi deixado cair...na prisão.
ver mais:
ils ont décidé de soutenir dans sa lutte l'ex-agent infiltré Marc Fiévet. Objectif de cette mission casse gueule ? Rétablir l'honneur d'un soldat perdu, abandonné par ses commanditaires après avoir aidé à démanteler plusieurs réseaux de trafic de drogue.

Marc Fiévet est un ex-aviseur des douanes, spécialisé dans l'infiltration de réseaux narcotrafiquants dont l'action aurait (selon lui) permis la saisie de 107 tonnes de drogue. En 93, il intègre la bande du gros bonnet Claudio Locatelli. Intercepté par la police canadienne avec plusieurs tonnes de coke, Fiévet prend perpète. En 98 « le Directeur », comme on le surnomme dans le milieu, est extradé vers la France puis libéré en conditionnelle en 2005, après 11 ans de prison. Depuis, Fiévet se bat pour faire reconnaître son innocence et en mettre plein la tronche aux services de l'Etat qui l'ont lâché.
Marcfievet.blogspot.com

domingo, setembro 28, 2008

primo Knauser inglês passeia-se por França e faz diário de viagem

Mr Knauser já conhecido dos leitores do Blog Newsletter, afinal tem e sem o saber, um primo, ou mais exactamente um cousin inglês, um autêntico Mr. Briton Knauser, que se passeia por mais de 60 dias...na sua AC Knaus Sun Traveller por terras de França.
Correspondendo a pedidos de leitores para não divulgar aqui só noticais francesas, aqui ficam excertos deste autor de um blog em inglês bem interessante....The Campletts on tour, a ver em:
http://clampetts.blogspot.com/
NOTA: como bons autocravanistas descomprometidos estes viajantes tanto param e pernoitam em parques de campismo, como tambem estacionam em areas de serviço de AC, ou em outrso parkings públicos...Um exemplo a seguir para quem faz autocaravanismo em liberdade !


Day 53 – Friday 29-08-08 After a wonderful night’s kip polly was as usual whistling away & me 1st cuppa of the day was soon ready to be drunk. We spent the morning cleaning the inside of the motorhome & replenishing our water supply & by 11.30 we left the campsite heading for Vers. From there we then followed the scenic route to St-Cirq-Lapopie stopping of at St-Gery to stock up on some supplies & of course have a cuppa. St-Gery was a nice little village & they have signs up saying “they try to talk & understand English”. We arrived at St-Cirq-Lapopie early afternoon & it was getting rather hot. Today the weather had reached the early nineties & it was a bit hot for walking around. We enjoyed our visit to St-Cirq-Lapopie which is a hilltop village with some great scenery. From there we took the scenic route to Cajarc & then onto Figeac. We found Figeac to be just like Cahors but bigger, we didn’t like the place...
.....
we headed for Boisse-Penchot Aires no: 74 page 244 (if you have the all the aires France book or sat nav co-ordinates N44º.26.420 E001º.26.468 for Google earth). The aires is in good condition with 8 well spaced parking bays. There are no views of the river from the aires but it’s only a 2 minute walk. There is a brasserie on the corner where you can get the tokens for the service point or you can get tokens at the bar / tabac, there are a few picnic tables by the river, a children’s play area & a public barbeque point.
.......
Day 55 – Sunday 31-08-08 Today started cloudy but dry & after me usual morning cuppa we left Albi heading for Millau. We stopped at Roquefort Sur Soulzon Aires no: 9 page 228 (if you have the all the aires France book or sat nav co-ordinates N43º.58.867 E002º.58.867 for Google earth). We stopped here because there is a tourist office by the aire & I needed a well earnt cup of tea.
.......
So we’re now in a place called Portes & are now parked up in the car park of a château. So what happened to the aires & where is it? Well it’s now 10.15pm & all I can think of is a nice cup of tea & then bed. The château we parked at overnight at Portes I logged the co-ordinates as Nº44.16.089 Eº004.01.559. It was very peaceful there & it has a picnic area, toilets & public barbeque. The château is open from July to the end of August & costs €4.80 per adult.
......
On route we stopped at St-Colomban-des-Villards where I tried out a bit of mountain climbing. Now for someone who is scared of heights I think I must be either going mad or it’s the water I’m using for me cuppas that’s making me do these strange things. As you can see from the pictures it was tough & I didn’t use the suggested safety equipment. I don’t look that scared in the pictures but believe you me that was quite a high climb. Well it’s a start, who knows perhaps one day I’ll try a much higher climb.

sábado, setembro 27, 2008

Diplomacia francesa exagera nos conselhos sobre Marrocos ?


Conseil aux voyageurs -
Maroc Source : Ministère des Affaires Etrangères
- Actualité publiée le 21 Août 2008 à 16:40

Il est conseillé aux voyageurs de faire preuve de vigilance au cours de leurs déplacements au Maroc et de consulter régulièrement ce site. Il est conseillé de se tenir à l’écart des rassemblements et des mouvements de foule. Il est rappelé qu’aucun pays au monde ne peut être considéré comme étant à l’abri du risque terroriste.

Avertissement concernant la drogue: La vente et la consommation de stupéfiants sont strictement interdites. Le délit de trafic de stupéfiants est sévèrement puni par la loi (5 à 10 ans d’emprisonnement, 500 à 50000 euros d’amende, confiscation du véhicule et amende douanière calculée selon la quantité saisie).

Les contrôles aux frontières sont systématiques et rigoureux. La détention de drogue, même en quantité modeste, emporte le plus souvent le prononcé d’une peine d’emprisonnement ferme. Les conditions de vie dans les prisons sont difficiles et les formalités de transfèrement sont souvent longues et ardues. Il est fortement déconseillé d’accepter de convoyer en France des colis ou objets à la demande de personnes rencontrées par hasard durant le séjour. Une prudence particulière est recommandée dans le Rif, région de production et de trafic de haschich. Il y est recommandé de ne pas s’engager la nuit sur les routes secondaires et de ne pas s’y arrêter de jour : des provocations sont possibles de la part de revendeurs. L’axe est-ouest Al Hoceima-Chefchaouen- Tétouan est fluide et pose moins de problème.

Délinquance de droit commun: Eviter de se promener à pied avec des bijoux ou un sac le soir dans les centres-villes ou les quartiers périphériques des agglomérations, les signes extérieurs de richesse entraînant évidemment, ici comme ailleurs dans les mêmes contextes, des risques de vols à la tire. Prendre de préférence des taxis qui sont, au Maroc, plutôt sûrs. Il est déconseillé de se promener, a fortiori la nuit, dans des lieux désertés par le public (plage, parcs publics, notamment) ou ceux dont la mauvaise fréquentation est notoirement connue localement.

Afin de limiter tout risque d’agression, il est vivement conseillé de rester constamment vigilant et d’adopter une tenue et des comportements respectueux des us et coutumes locaux (cf. paragraphe "recommandations complémentaires"). Les personnes voyageant en camping-car, particulièrement dans le sud près des plages, doivent éviter de faire stationner leur véhicule dans des endroits isolés, de jour comme de nuit, surtout à proximité d’une ville en raison des risques de vols avec effraction ou d’agressions.

Faute d’utiliser les services d’un terrain de camping, il est conseillé de prendre contact avec la Gendarmerie Royale. Il est par ailleurs fortement déconseillé de s’écarter, lors de la traversée du territoire du Sahara Occidental, de la route goudronnée et d’emprunter d’autres voies que cet itinéraire autorisé sans un accord préalable de la gendarmerie marocaine ou des forces armées royales.

sexta-feira, setembro 26, 2008

Mais um presidente de CM francês adepto da criaçao de areas de serviço

de.....HONDSCHOOTE
Le maire de la commune, Hervé Saison, à contre-courant de la tendance générale à bouter les camping-cars hors des villes, a récemment annoncé la création d'un nouveau lieu d'accueil pour les vacanciers-routiers.


« Il faut, dit-il, cesser d'avancer à contre sens. Ces vacanciers ne polluent pas plus que d'autres et sont au contraire soucieux de leur matériel, et de l'environnement. La plupart sont des campeurs de longue date qui ont connu la toile de tente et les règles strictes du camping d'autrefois. » Pour faire face à l'afflux des camping-cars, notamment à Bergues, cette année, la municipalité a créé en toute hâte une aire de stationnement temporaire pour ces véhicules. La ville d'Hondschoote, pionnière dans ce domaine, a installé il y a quelques années une borne pour l'approvisionnement en eau et pour l'évacuation des eaux usées.

Cette aire de stationnement a été aménagée impasse Spinnewin et peut accuellir une douzaine de camping-cars. Les usagers ne paient pas de droit de stationnement et aucun problème n'a été signalé. Hervé Saison apprécie l'attitude calme de ces vacanciers qui n'hésitent pas à participer aux activités culturelles de la ville, fréquentent les commerces et les restaurants locaux.

Hervé Saison voit plus loin et prévoit d'ores et déjà, pour 2009, l'implantation d'un second parking de même capacité, sur le terrain du tir à l'arc qui dispose d'un hectare de zone verte à proximité de la ville et où les camping-caristes pourraient bénéficier d'un environnement plus champêtre.

quarta-feira, setembro 24, 2008

SIM...MAS, parecer do gabinete de estudos da Newsletter sobre o Relatório da CCRDA do Autocaravanismo




Já foi remetido para a CCRD do ALgarve, na sequencia dos primeiros comentarios divulgados publicamente em 9 de Setembro nos foruns do CPA e do CCP:






Parecer da Newsletter Autocaravanas e Camping-Cars
sobre o relatório da CCDRA relativo à Caracterização
do Autocaravanismo na Região do Algarve, e proposta
para Definição de uma estratégia de acolhimento em
Julho de 2008
I- Índice do Parecer
II – Razão de Ordem e antecedentes
III – Na generalidade
IV – Na especialidade
V – Conclusões

......


I- Razão de Ordem e antecedentes
A Newsletter Autocaravanas & Camping-Cars, tem vindo a desenvolver a sua actividade de informação e opinião sobre o autocaravanismo, em Portugal e no estrangeiro desde há cerca de 30 meses, reunindo até ao momento mais de 500 posts, e cerca de 100.000 leitores. Recentemente, a média mensal dos últimos meses, aponta para cerca de 8000 page views mensais, o que indicia o espectro de audiência que conquistou no estreito mercado português. A Newsletter está acessível em:
http://www.camping-caravanismo-e-autocaravanismo.blogspot.com/


A equipa redactora embora reduzida, tem todavia permitido o funcionamento de um observatório informal sobre as tendências de desenvolvimento do autocaravanismo, não apenas em Portugal, mas em todo o mundo, com especial incidência na Europa, e com o consequente registo de várias informações ou opiniões de fontes diversificadas, de que se reproduzem fotografias e textos em português, espanhol, francês e inglês, que integram assim um banco de dados acessível a qualquer interessado.


Finalmente, a Newsletter integra também um pequeno gabinete de estudos, onde se procuram aprofundar de forma sistemáticae coerente, as questões institucionais e estruturantes relativas ao autocaravanismo em Portugal, actividade que também tem permitido a emissão de posts para os fóruns do CPA- Clube Português de Autocaravanas, e CCP- Camping Car Portugal, e no apoio à recente fundação, além da comparticipação em actividades e reuniões do MIDAP- Movimento Independente para Desenvolvimento do Autocaravanismo em Portugal. (acessível em http://www.midap.blogspot.com/)


No caso concreto do estudo da CCRDA, já a Newsletter oportunamente se tinha pronunciado sobre o inquérito desenvolvido em post publicado em 20 de Abril de 2007, sob o título “excelente e criterioso inquérito para AC no Algarve”, como se comprova no link:
http://camping-caravanismo-e-autocaravanismo.blogspot.com/2007/04/excelente-e-criterioso-inquerito-para.html


Já nessa altura, com o apoio do gabinete de estudos, e enquadrada na resposta ao inquérito, juntaram-se algumas sugestões que se divulgaram também publicamente, e que foram as seguintes:


"1) Desenvolvimento de áreas adequadas para autocaravanas nos actuais e futuros parques de campismo do Algarve
2) Criação de lugares nos parkings com gabarito adequado a autocaravanas para estacionamentos de curta duração (até meio dia) para visita de povoações, praia e monumentos.
3) Criação de áreas de serviço para autocaravanas, com serviço de electricidade, água, e de saneamento (despejo de aguas negras e cinzentas), quer nas auto-estradas (via do infante) quer nas povoações.
4) Criação de parques de pernoita para autocaravanas, ainda que pagos, e limitados a 48h, junto do litoral, e povoações.”


Posteriormente, com a divulgação pública do projecto de relatório sobre o qual agora nos pronunciamos, tivemos o gosto de verificar que nas respectivas conclusões, ou seja no parágrafo nº 7, Proposta final, nas págs. 126 e seguintes, logo a primeira conclusão é consonante com as sugestões apresentadas, ou seja, a afirmação da necessidade de na Região se... criarem com carácter de relativa urgência áreas de acolhimento para autocaravanas.

Também na conclusão nº 9, e nº 18, a pág. 127 e pág. 129, no relatório da CCDRA, se refere a necessidade de reconversão de parques de campismo, como também tinha sido incluído nas nossas sugestões, ou a sua recuperação total ou parcialmente, para áreas de acolhimento de autocravanas, e isso porque estes empreendimentos (campings) necessitam de condições necessárias para acolherem autocravanas, e reverem as tarifas praticadas para este segmento.


É essencial neste aspecto que se recomende, e se promova nos parques de campismo a prática de um preço turístico para autocaravanas do tipo forfait, tudo incluído, por veículo, e neste particular tentar obter o apoio da AECAMP- Associação das empresas proprietárias de parques de campismo.


Deste modo, conhecido o projecto de relatório, a Newsletter também divulgou logo em 9 de Setembro, o acesso ao link para sua consulta (disponibilizado pelo CPA- Clube Português de Autocaravanas) como se comprova também em:
http://camping-caravanismo-e-autocaravanismo.blogspot.com/2008/09/documento-da-ccr-algarve-sobre.html


Desde logo, sem dúvida, fomos os primeiros que avançámos, para além do reconhecimento da posição oficial, e do resultado desenvolvido e divulgado pela CCRDA, com uma anotação pública de crítica pioneira sobre alguns aspectos de análise jurídica para que remete o relatório, e que entendemos terão de ser erradicadas do documento final, após a ronda da consulta pública em curso, como se propõe neste parecer. Para esse feito, sugeriu-se mesmo a elaboração de um contra-relatório, para rebater esses aspectos.


Ora recorde-se o alerta deixado na Newsletter, e divulgado com transparência, nos fóruns de autocaravanistas mais conhecidos:


“Não é sustentável ao abrigo dos princípios constitucionais de direitos e garantias fundamentais, entender que quando estas não estão regulamentadas, são pois de facto impedidas legalmente de serem exercidas. A ausência de lei, não pode, num Estado de Direito Democrático, ser equivalente à exclusão e proibição do exercício de direitos elementares, como sejam os do uso da propriedade privada (dos veículos) e de liberdade e segurança. Por outro lado, as medidas de polícia têm de ser proporcionais às finalidades de interesse público a proteger, e por isso, a violação deste princípio determina a inconstitucionalidade de tais actos, ou disposições excessivas.
Determina o artº 18º nº 2 da Constituição que as leis só podem restringir direitos fundamentais nos casos previstos na Constituição, e mesmo assim as restrições devem reduzir-se ao necessário (proporcionalidade).
Muitas outras disposições Constitucionais, e legais, protegem os cidadãos autocaravanistas, que por o serem, não podem ser discriminados, como a jurisprudência e decisões administrativas em França e em Espanha já estabeleceram, face a princípios similares, e incluídos na Declaração Universal dos Direitos do Homem.
Entre nós, tenha-se presente o artº 44º nº 1. da Constituição que determina: A todos os cidadãos e garantido o direito de se deslocarem e fixarem livremente em qualquer parte do território nacional.”


Estas opiniões foram pois testadas, sem necessidade de alarde ou alarme público, com a sua sujeição, não apenas aos leitores da Newslleter, mas também aos leitores específicos do fórum do CPA e do CCP já citados, onde tinham sido abertos tópicos a este propósito.


Finalmente, entendeu ainda a Newsletter fazer deslocar ao Algarve, de 14 a 16 de Setembro, uma autocaravana, que percorreu vários dos pontos assinalados no relatório da CCRD, de concentração de autocaravanas, onde colheu fotografias, bem como conhecer o mais recente parque de campismo inaugurado no Algarve, dito da Ria Formosa, em Cabanas, Tavira, além de verificar os estacionamentos na Praia da Rocha, Manta Rota e Alcoutim, entre outros.


Concluído este trabalho de casa, é o momento de exprimir a propósito da consulta pública em aberto até 30 de Setembro, a nossa opinião serena e fundamentada sobre o trabalho da CCRDA relativo ao autocaravanismo, certos que a nossa opinião é partilhada pela larga maioria dos nossos leitores, e em geral pela opinião pública interessada, informada e responsável.


III – Na generalidade.
O Relatório da CCRDA constitui um documento único, e impar na história da análise do autocravanismo em Portugal, por sete razões principais:


- Dimana de uma autoridade pública,
- Baseia-se em amplo trabalho de campo e de audições,
- É favorável à criação de áreas de acolhimento de autocaravanas,
- Reconhece o interesse turístico e objectivo do autocaravanismo
- Evidencia necessidade de uma politica legislativa adequada
- Denuncia a ilegalidade de regulamentos municipais proibitivos
- Subscreve a necessidade de revisão da sinalética do código da estrada.


Ou seja, pela primeira vez em Portugal o fenómeno autocaravanismo é estudado, após um inquérito público oficial, e submetido à opinião pública o projecto de redacção de um relatório final, antes da sua redacção definitiva pela CCRDA.


Merece registo este facto, típico do Estado de Direito Democrático, e de uma atitude de Governance respeitável, cuja performance é apresentada a sufrágio público. Por tudo isto, o Ministério da Tutela das CCRD deveria aceitar a nossa sugestão de replicar este trabalho nas demais regiões do País.


Consideramos pois o trabalho da CCRDA como sério, e por isso invulnerável à crítica fácil e populista, de que pretende sequestrar, aprisionar, ou aquartelar as autocaravanas nos parques de campismo do Algarve!


Apenas um reparo, embora significativo e importante:
Quer no resumo não técnico, quer no Relatório principal, e nas suas conclusões deviam ser erradicadas todas as expressões e opiniões baseadas no facto errado e erróneo de que:


- Pág. IX: “de acordo com a legislação portuguesa, o autocaravanismo está confinado aos parques de campismo.” A eliminar totalmente (!)

- A nota 12, pág. 106, pode induzir em erro leitores apressados, pelo que se sugere a sua eliminação

- Pág. 124, considera-se que “o autocaravanismo é uma modalidade, ou uma variante do campismo (...) e que constitui, de certa forma, uma evolução desta modalidade (...) o autocaravanismo não sai do domínio, mais geral do campismo (....) o autocaravanismo deverá ficar afecto a espaços como os parques de campismo e (...) a espaços adaptados para o efeito.” É de eliminar, por ser totalmente falso.


Todo o parágrafo 20 está redigido de forma dissonante com vários passos do relatório. Carece totalmente de consistência, e não é compatível, nem respeita o teor exacto do autocaravanismo .


A verdade é precisamente a inversa: Não há legislação específica para o autocaravanismo itinerante, e consequentemente, os automobilistas de autocaravana não podem ser discriminados face aos demais turistas motorizados, nem podem ser vítimas de proibições absolutas, nem apenas em função da qualificação do seus veículos, sob pena de ilegalidade por inconstitucionalidade, das autoridades que assim procedam:


- Ver o art. 13º, igualdade perante a lei, art. 18º nº2, respeito pelos direitos fundamentais e principio da proporcionalidade, art. 21º direito de resistência, art. 24º responsabilidade do Estado, art. 44º direito de deslocação, e art. 272º nº2, limites à acção da polícia, todos da Constituição Política da República Portuguesa. Daí resulta a ilegalidade de sinais e painéis de informação mesmo municipais, mas abusivos e ilegais como o relatório anota e bem (pag.33 e 123).


Afinal tudo se resume a saber o que é o autocaravanismo.
Trata-se de uma forma recente de gozo de lazer, tempos livres e férias em turismo itinerante, pela utilização de uma viatura semovente, isto é dotada de locomoção própria, e de condições de habitabilidade integrais, com alojamento, e equipamentos para satisfação de necessidades sanitárias e de alimentação, com grande autonomia.


1) Um autocaravanista pode ou não, utilizar um parque de campismo.
2) Uma autocaravana pode ter utilização dentro ou fora de um parque de campismo, por exemplo:
- Em estacionamento em área de serviço próprios.
- No estacionamento adequado, por ex. em parking publico, numa quinta, etc.


Tal como um turista de bungalow, pode utilizar este equipamento dentro de um parque de campismo ou fora deste, integrado por exemplo num aldeamento turístico.


O autocaravanista em viagem, por hipótese, até pode dar a volta itinerante completa à Europa, nunca pernoitando nem em parques de campismo, nem em parques especialmente preparados, mas apenas utilizando as áreas de serviços das auto-estradas.


O que o autocaravanista precisa mesmo, por razões de segurança e de comodidade, dele e dos outros, como qualquer automobilista, é de parques de estacionamento, e de áreas de serviço, e tal como o automobilista, precisa de parques de estacionamento de curta duração, e de longa duração.


Precisa ainda, de espaços de estacionamento adequados às suas necessidades, incluindo a pernoita, isto é dimensionados para autocaravanas com o gabarito até cerca de 7 metros de comprimento, e pelo menos 2,5 metros de largura, e evidentemente que estará disposto a pagar nos parquímetros o correspondente preço, como qualquer outro automobilista socialmente responsável e consciente.


Assim, note-se que o autocaravanismo nunca começou por ser considerado como um factor de campismo, (tal como os bungalows) o que não obsta a que uma autocaravana utilize um parque de campismo. Aliás, a opinião pública, citada pelo próprio relatório evidencia esta noção, pois lê-se na pág. 29: “a esmagadora maioria dos inquiridos referiu a criação destas áreas (para AC) e não o reencaminhamento das autocaravanas para parques de campismo”.


Ou seja, constatada uma nova necessidade pública, da colectividade humana, cabe ao Estado e demais entidades públicas administrar a satisfação desse segmento de necessidade pública, que ninguém contesta que seja ilegítima, ou imoral, ou anti-social.


Note-se que a solução destas necessidades pode ser feita de modo relativamente económica, sem necessidade de alterações legislativas, e até por uma pluralidade de entidades, desde que devidamente sensibilizadas para o efeito: para tanto, bastará que arquitectos e projectistas municipais, e dos gabinetes de arquitectura privados, entre outros, possam no desenho, e projectos de concepção (ou de remodelação e ampliação) de parques de estacionamento, públicos e privados, integrar desde logo alguns lugares de gabarito, adequados as dimensões das autocaravanas. Esta estratégia iria ter efeitos imediatos favoráveis para os autocaravanistas, e demais automobilistas, e resolver uma boa parte dos inconvenientes detectados pela CCRDA.


De facto, o fenómeno do autocaravanismo é relativamente recente. Num País em que o autocaravanismo estará mais desenvolvido, a França, os Manuais de Direito de Turismo, por ex. de 1991, desconheciam completamente o fenómeno (ver por todos Pierre Py da Faculdade de Direito da Universidade de Montpellier, in Droit du Tourisme, ed. Dalloz, Paris 1991).


Por outro lado, nos Cahiers Espaces, nº 36 (Abril 1994, ISBN: 0992-3950-36) Freddy Meyer (representante da cadeia de euro-relais) escreveu um texto até agora muito pouco desenvolvido pela doutrina posterior, sob o título “L´irresistible ascension des camping-cars”, em que anota, que o primeiro veículo classificável de autocaravana, foi importado em 1967 pela França, vindo de Inglaterra...mas que só foi vendido a um particular três anos depois (!). Todavia o desenvolvimento posterior a 1970 terá sido exponencial, sendo que 80% dos seus praticantes procuram áreas de serviço próprias para autocaravanas (Meyer, 1994).


Actualmente, são muitas as posições oficiais desde o Governante Francês Villepin na sua carta de 2004 aos Presidentes de Câmara (divulgada na Newsletter) até às inúmeras publicações oficiais como é o caso do excelente guia “ L´accueil des camping-cars dans les communes touristiques, Guide de Savoir Faire”, de Alin Barbanel, Natahlie Hermelilin, editado em Novembro de 2003, pela Agence Francaise d´Ingenierie Touristique.


Igualmente, são várias as posições do sector do autocaravanismo desenvolvidas e aprofundadas pelos seus congressos e seminários nacionais, bem como pela Federação das Associações de Autocaravanistas, em França. Igualmente em Espanha, depois da intervenção pública da Denadora Chacón, verificou-se uma intervenção das autoridades através da Mesa del Tráfico, com o assumir de posições públicas e oficiais favoráveis à não discriminação das autocaravanas, e à conciliação dos interesses e necessidades dos autocaravanistas com as demais autoridades.


Acrescentamos que a Newsletter tem vindo a divulgar sistematicamente todos estes documentos originais, e varios press clippings de interesse.


Não vamos pois prosseguir agora com o aprofundamento destes temas, pois não é o tempo, nem o local, bastando já os indícios e pistas deixados. O que está em causa, é mesmo uma questão estruturante, e na generalidade, e que deve ser revista, para se enquadrar o relatório na:


- Filosofia e caracterização dominante do autocaravanismo,
E enquadramento jurídico de acordo com os Princípios de Direito.


Quanto ao mais, louvamo-nos nos pareceres excelentes, de rigor e honestidade intelectual já conhecidos, e subscritos pelo MIDAP, e pelo CCP, noticiados e transcritos entretanto, também na Newsletter.


IV – Na especialidade
Apenas faremos agora referência aos aspectos mais significativos.
Página introdutória. Em primeiro lugar sugere-se a utilização do termo autocaravana, e não e nunca, auto-caravanas. Igualmente deverá escrever-se mais correctamente autocaravanismo, e não auto-caravanismo. Esta explicitação pode ler-se em cyberdúvidas, como se transcreve: “Nos vocábulos formados pelo prefixo auto, quando se lhe seguem palavras começadas por vogal, h, r ou s, deve-se empregar o hífen. Assim, neste caso, não se escreve com hífen. É autocaravanas”.


Pág. I, eliminar na questão 1, a referência (fora dos locais constituídos para o efeito), conforme longamente teorizado na parte II. Basta a referência a informalidade sem ser necessário, errada e erroneamente, estigmatizar os autocaravanistas como itinerantes ilegais.


Pág. I, questão 2) em vez de põe em causa, demasiado assertivo, substituir por outra expressão como...coloca o risco de...


Pág. III, quadro. Há uma importante omissão que é a falta de referência à Constituição e aos princípios fundamentais, como se deixou expresso nos comentários na generalidade. A legalidade da dimensão ambiental não pode violar princípios fundamentais de direitos liberdades e garantias, e a acção da administração pública, e mesmo do legislador, deve subordinar-se à legalidade constitucional.


Pág. IX, eliminar o último parágrafo.


Pág. XII, quadro 1, incluir também sob a designação entidades e organismos, por ex. as autoridades portuárias, e ainda os parques de campismo, que deveriam ser convidados a criar áreas de serviço e a permitir o acesso (pago) a estas, por autocaravanas que só o quisessem fazer, sem pernoitar. Segere-se ainda o realacionamento da CCRDA com o projecto Portugal Tradicional divulgado pela ANIMAR com o apoio do CCP, para o turismo de interior, e referido tambem na Newsletter em:
http://camping-caravanismo-e-autocaravanismo.blogspot.com/2008/09/portugal-tradicional-e-autocaravanismo.html
Idem no quadro 2.


Pág. XIII, quadro 5, No projecto de regulamentação do campismo, em sequência do decreto-lei para o turismo do espaço rural, aparecem referidas novas categorias de parques de campismo especiais para autocaravanas. Para além da legalidade duvidosa, por falta de lei habilitante, esta nova categoria corre o risco de criar coutadas (ou ghettos) para autocaravanas na periferia, e portanto de inviabilizar os contributos desejáveis dos autocaravanistas em termos sócio-económicos para o turismo. Este tema merece adiamento para melhor aprofundamento e articulação com a nova legislação sobre Turismo de Ar Livre, a propor.
Pág. XIV, quadro 9. É necessário uma maior teorização. Os autocaravanistas necessitam acima de tudo de estacionamentos, e de lugares de estacionamento adequados nos parkings já existentes. Estes parques não necessitam de nenhum enquadramento na legislação turística, e esta conclusão devia ser reforçada mais claramente na versão final do relatório. A área de serviço, com prestação de serviços de despejo de águas, electricidade, e abastecimento de águas limpas, até pode estar dissociada do estacionamento, e por isso esta questão exige maior aprofundamento. Sugere-se que a posição da CCRDA passe a assumir o conteúdo de proposta para estudo ulterior. Em França, por exemplo, esta situação é comum, e existem também áreas de serviço para autocaravanas nos postos de abastecimento de combustíveis das auto-estradas. Nas entidades envolvidas deveria incluir-se a gestora da Via do Infante e A22 a referir nos quadros.


Pág. 8. A recolha de elementos informativos de Argelés, França, não é significativa porque este município é a capital dos parques de campismo franceses. Deveria ter-se optado pela Bretanha, a zona geográfica que mais autocaravanistas recebe, e também pela zona de Arcachon, duna do Pylat e das Andes, Biarritz/Anglet, pelas experiências bem sucedidas de compatibilização entre autocaravanismo, ecologia e defesa ambiental e em zona costeira de parque natural.
Pág. 12, nada deve ser contraposto nem contrariado, o pensamento dos dirigentes de clubes: o autocaravanismo de facto nada tem a ver com o tradicional campismo. A referência ao Smart (ou a bicicletas e motociclos é verdadeira) mas fora de enquadramento, corre o risco de contrariar outras afirmações positivas que constam do relatório. A manterem-se, sugere-se que esta referência seja, associada à evidência do poder de compra positivo, de alguns autocaravanistas estrangeiros.


Pág. 24, acrescentar ao elenco o consumo de combustíveis, e até de cuidados médicos.


Pág. 32, 2º §, eliminar a referência errada e errónea, de que face à legislação em vigor os parques de campismo são os únicos locais adequados à recepção de autocaravanas.


Pág. 35, 2º §, no final, a redacção deve ser revista.


Pág. 39, eliminar e rever a redacção de anti-autocaravanismo quanto à exclusão do autocaravanismo e substituir essa menção pela necessidade de disciplina e regulamentação adequadas.


Pág.97, terá que ser actualizada a referência ao parque de campismo de Cabanas, inaugurado em Maio, sob a denominação de parque de campismo da Ria Formosa, e que dista da praia e da povoação ribeirinha 1,4km, sendo negativa a inexistência de uma navette de transportes públicos. O parque tem condições para receber autocaravanas, e tem um posto de prestação de serviços conveniente, mas não tem tabela de preços adequada aos autocaravanistas.
A questão dos preços dos parques de campismo, deverá ser automatizada – se houver um porfait para o veículo autocaravana – estes serão mais atractivos e procurados se dispuserem também de condições.


Pág. 105, a referência ao Decreto Regulamentar nº 38/90, remete para um diploma de avaliação do impacte ambiental. (idem pág. 128 § 16).


Pág. 106, nota 12. Eliminar.


Pág. 111, primeira linha. A vedação de espaços criando coutadas só em casos limites por razões de segurança é que será de admitir, pelo que se sugere sejam colocadas reservas a esta solução, na referência feita a Gruissan, bem como ao valor do investimento.


Pág. 123, § 13. A rever ou eliminar com base nas objecções anteriores.


Pág. 124 § 20. Idem, eliminar.


Pág. 126, # 2. Sugere-se a sensibilização da ANMP- associação Nacional de Municípios Portugueses e também da ANAFRE (freguesias).


Pág. 127, § 7, sugere-se a inclusão de outras áreas...restaurantes, supermercados com parkings adequados, portos, marinas, quintas, turismo rural, projecto Portugal tradicional da ANIMAR, (ver também o esquema France Passion em www.francepassion.fr), e durante a noite, os parkings de hospitais, escolas, etc...


Pág. 128, § 12...reescrever sugerindo o aprofundamento do estudo...
Pág. 128, § 17. Eliminar


V- CONCLUSÂO
O projecto de relatório é meritório, e foi elaborado de forma honrada, rigorosa e com escrúpulo intelectual, e merece pois apoio e aplauso unânimes, se corrigido dos aspectos mais relevantes enunciados, quer quanto à generalidade, quer quanto a especialidade.


Do mesmo modo, que com o advento da era de produção industrial de automóveis, a partir de 1920, foi necessário que as administrações públicas passassem a gerir o fenómeno, com a criação de parques de estacionamento, estradas adequadas, postos de abastecimento, polícia de segurança, com políticas, leis e regulamentos, concebidos de forma inovadora e progressista, sem dependências do estado anterior de transporte em veículos de tracção animal, assim se terá que actuar perante a emergência do autocaravanismo.


Actualmente é o autocaravanismo que merece das autoridades um mesmo pensamento, e actuação positivas, e não a remissão para a filosofia do campismo, que pelo contrário, terá de se modificar e evoluir, face aos seus utilizadores, seja com autocaravana, seja por parte daqueles que nem tenda, nem cararavana ou autocaravana querem, mas antes, uma resposta da chamada nova hotelaria de ar livre, integrando bungalows de madeira, apartamentos de alvenaria, e tendas de estruturas semi-rígidas, e com equipamentos fixos de sanitários, cozinhas, etc.


Assim sendo, um último comentário e proposta final: Logo que publicável a versão definitiva do Relatório da CCRDA, porque não o seu lançamento público num seminário sobre o sector, com a presença de intervenientes do sector público, provenientes de todo o País, e bem assim do sector privado, incluindo as associações de autocaravanistas, e seus movimentos representativos? Ou mais tarde, depois do trabalho feito ter sido replicado pelas demais CCRD nas suas áreas respectivas?


Todos teríamos a ganhar.
Lisboa 22 de Setembro de 2008
Gabinete de Estudos da Newsletter

terça-feira, setembro 23, 2008

Mais um livro de banda desenhada sobre autocaravanismo, em França



Posto a venda em 20 de Agosto, em França:

Camping-Car Globe Trotters (tome 1)
Publié le 20/08/2008
Série : Camping-Car Globe Trotters
Auteur : Pat Perna & BercoviciPrix : 10 €Date de sortie : 28/08/2008Nombre de pages : 46Catégorie : HumourType de reliure : Album cartonnéÉditeur : Les éditions 12 bis
Jipé et Caroline, jeunes quadras à la pointe de la technologie, Monique et Robert, couple de seniors fraîchement retraités et Jacky, surfeur écolo, ont tous une passion commune : le Camping Car ! Du stationnement sauvage en bord de mer, aux périples marocains d'après saison, en passant par le Tour de France cycliste, c'est l'aventure au quotidien. Les situations cocasses et comiques se succèdent au gré des problèmes techniques et logistiques qui rattrappent inévitablement nos apprentis nomades.
Et hop encore un nouvel album signé par l'infatiguable et prolifique Philippe Bercovici accompagné au scénario par Pat Perna. Comique de situation, humour et autres surprises cocasses vous attendent dans ce premier tome des aventures de ces utilisteurs de Camping-car ( dont vous faites peut-être partie ). Les éditions 12 bis marquent en fanfares leur rentrée tout en éclats de rire. Suivez donc les péripéties de ces nomades momentanés du 21e siècle sans hésiter :)

segunda-feira, setembro 22, 2008

OBSERVATÓRIO: atitudes desenconselhaveis aos autocaravanistas conscientes....

Concentrações de mais de 10 autocaravanas no mesmo local....
(é de evitar)
comportamentos desaconselháveis aos autocaravanistas: Vejam-se as cautelas aqui defendidas:

Exception faite des campings, les camping-caristes de passage ne trouvent pas d'aire de services à Quimper. Témoignage.


Bruno Charpentier pratique le camping-car depuis de nombreuses années. En famille, avec sa femme Joëlle et leurs quatre enfants. Ils ont ainsi parcouru l'Espagne et le Danemark au gré des mutations professionnelles. La France constitue naturellement un beau terrain de découverte. Aujourd'hui, les enfants ont grandi et les sorties en famille se font plus rares. Bruno et Joëlle partent pour le week-end. Même à la journée. Été comme hiver quand il faut accompagner un fils qui fait des compétitions de planche à voile.
Charte du savoir-vivre
Bruno Charpentier ne se contente pas de pratiquer. Il regarde autour de lui et réfléchit à la pratique de son loisir.

En général, on alterne :

un jour camping sauvage, un jour camping.

On évite les fortes concentrations.

Il est normal de limiter le stationnement à certains endroits. » Quimpérois, il ne peut que constater que la ville manque de lieux d'accueil. « En dehors des deux campings (le camping municipal et le camping de Lanniron), il n'y a pas de structures. C'est dommage. » Des communes de plus en plus nombreuses proposent des aires de service où le camping-cariste peut faire le plein d'eau potable et vidanger les eaux usées. Un plus indéniable souvent couplé à un petit parking spécifique.
Dans son blog, Bruno fait le point sur la situation. Décrivant les lieux où une halte est possible (Locmaria, Créac'h Gwen). Les endroits où la largeur d'accès pose problème (Penvillers, Providence). « Une aire de service n'est pas très difficile à installer. De petites communes de Cornouaille ont fait ce choix. L'idéal est de l'installer à proximité d'une ligne de bus pour permettre un transport facile si on veut laisser le camping-car sur l'aire d'accueil. »
Une association (Association camping-car liberté) travaille en coopération avec les communes. « L'ACCL met en place une charte du savoir-vivre et passe parfois des contrats avec les villes. » Une démarche qui semble judicieuse.

Des dizaines d'aires d'accueil arrosent un département apprécié des camping-caristes. Un plus pour l'économie même si pour certains, cela fait grincer des dents.
Des véhicules scotchés le long du littoral, en plein champ visuel de vos photos. De gros engins roulants bien identifiés mais lents et difficiles à dépasser.

Des vacanciers bénéficiant du paysage sans contribuer aux taxes des communes... Les arguments des anti-camping-caristes sont connus. Le département des Côtes-d'Armor préfère regarder comme un atout ces tranquilles promeneurs portant maison sur leur dos à la mode escargot. Une centaine d'aires est recensée dans le département pour les accueillir, 48 privées et 58 publiques.

« La Bretagne est la région où il y a le plus de fréquentation de camping-cars, assure Jean-Paul Lagadec, président des camping-caristes de Plédran-Saint-Carreuc. C'est un véritable atout pour l'économie. Le département l'a compris, pour la fréquentation du centre-Bretagne aussi. Et nous sommes assez bien situés pour l'accueil parmi les départements français. »
Cet ancien du Trésor public a créé, voilà cinq ans, un club aujourd'hui fort de 80 équipages issus de trente communes du département. Le reflet d'un véritable phénomène de société. Avec des statistiques de ventes de véhicules neufs en progression chaque année de 10 % à 15 %. Seule la récente augmentation du pétrole vient ralentir l'appétit pour ce mode de vie. « On va être amené à faire des circuits plus courts, concède Louis-Paul Lagadec. Et on essaye de ne pas trop forcer sur les vitesses. »

Le stationnement est un sujet sensible sur la côte. L'exemple de la commune de Saint-Cast ayant décidé d'interdire le stationnement de camping-cars en 2004 reste dans les mémoires des camping-caristes. L'arrêté municipal avait alors été jugé illégal par le tribunal administratif. « Nous avons le droit de stationner normalement, rappelle Louis-Paul Lagadec. On peut s'arrêter, de nuit, comme une voiture. Une circulaire a été remise à jour.

On demande tout de même aux gens d'éviter de se regrouper entre eux ». Et la pollution visuelle parfois pointée du doigt ? « Il faut quand même se dire que les voitures ne sont pas plus intéressantes que ça à voir. Et les constructions en bord de mer sont encore plus polluantes que nos véhicules. Nous, on passe et on s'en va. Il faut là-dessus garder raison. »
Jean-Paul Lagadec va même plus loin. « Nombre de sites que nous fréquentons sont payants. Pour cela, nous aidons par notre participation à leur entretien. Nous allons aussi dans les restaurants, faisons des visites. C'est bien pour l'économie. Quant à ceux qui estiment que cela coûte pour les communes, j'ai l'exemple d'un maire du Limousin qui déclarait avoir une facture d'eau de 450 € annuelle pour une aire de camping de 25 places. Il nous a dit « quand je connais les recettes laissées au commerce, y'a pas photo ! » »
« Ce serait idiot de négliger ce phénomène ! », aime à dire Yves Le Sidaner, président du comité départemental du tourisme. Le conseil général l'a bien compris et n'hésite pas à subventionner la création d'aires. Depuis trois ans, 500 000 € ont été investis dans douze aires créées par des collectivités et une aire par un privé. L'aide du conseil général s'est élevée pour elles à 73 600 €.
Sébastien GROSMAITRE.
Ouest-France

Mais uma sugestão para o MIDAP

http://www.midap.blogspot.com/ !

domingo, setembro 21, 2008

Relato de viagem, 48h no Alentejo e Algarve em autocaravana dos Knausers.

48h ao Alentejo e Algarve na semovente Knaus
Setembro 2008.


Era domingo 14 de Setembro, dia familiar lento, e quase a anoitecer, mas os trabalhos pendentes estavam derrotados, que fazer?
Pois que tal um caderno de encargos que permitisse recolher mais uns dados para um parecer já semi escrito, e já semi testado nos foruns de autocaravanismo?
O relatorio sobre autocaravanismo, em discussao publica, promovido pela CCDRA, e já divulgado na Newsletter merecia esse esforço. Afinal uma parte substancial deste relatorio é o trabalho de campo feito, com fotos dos locais mais apetecidos pelos autocaravanistas que visitam o Algarve...quase um guia de areas de pernoita e estacionamento...

Bora lá?
A consorte anuiu. Tanto basta.
Descer rápido uma maleta tipo saco com os essenciais, e com a viatura, estrada fora, pela A8 e Crel, direitos ao parking da semovente Knaus sport TI 700UFB, em Alenquer.
Troca de volantes, de posição de condutor, meia volta a chave de ignição, após as luzes de controle se apagarem ate so ficar a vermelha do travão. Depois aproar a EN nº 9, e dali a ponte da Leziria. Rumo a sul. Eram já umas 18.45h.
Sempre pela auto-estrada. Rumo a Vila Nova, depois do telefonema confirmativo de gente amiga à espera, e disponivel para um jantarinho na povoação mais mentirosa de Portugal, pois não nem é Vila, nem é Nova nem tem Mil Fontes....

Pelas 19.45h a andar rapidinho, passava-se Alcacer do Sal, depois Sines, depois a rota quase para Porto Covo, e o desvio a esquerda para Vila Nova. Sem GPS, sem mapa, quase de olhos fechados, porque o caminho também é velho conhecido.
Pelas 20.45H já na rotunda da escola, o telefonema reconfirmativo da morada...pois são só mais 4 rotundas....e depois...lá chegamos, e numa lateral à principal, excelente estacionamento da autocaravana num recorte amplo e vazio...Ficou legalmente estacionada. Persianas corridas, e entretanto chegava a nossa Vila Nova Connection. Abraços, beijos, que bom é rever amigos em viagem!

Acertos finais para o jantarinho. Vamos de carro! A escolha tem de ser de quem conhece o local, o convite era nosso. E lá fomos já noite fechada com uma lua cheia medrosa, como aqueles candeeiros solares em que as pilhas se vão desgastando, e a luz baixa de intensidade para os mínimos.
Ora bem, chegamos então a zona do canal, mas antes passamos ao longo do Rio por via marginal, por dois estacionamentos, um logo após o casario, à esquerda, em plataforma de areia, onde se acolhiam varias autocaravanas com um vista decerto excelente....outro, mais adiante , afastado e com painel informativo que as AC so podiam estacionar por 3h, nada que nos interesse, não iamos a praia...ao fundo, junto ao farol, há mais uns lugares de estacionamento, e na duna, ao fundo, frente ao mar, um restaurante...mas não era esse a meta.


Na zona final da estrada para o canal há um restaurante do lado direito com um amplo parque de estacionamento, depois, descendo para a esquerda deixa-se a plataforma e parking, onde aprentemente não se vêem sinais de poribição de estacionamento de AC, e em rampa vilsumbra-se logo a meca do nosso destino dessa noite: o Portinho do Canal.
Restaurante simpático, amadeirado, amplas janelas que de noie e fraca lua pouco mostram do mar em frente, patrão hsopitaleiros e comes...aquela hora reconvertidos em petiscos: salada de polvo, salada de ovas, camarão frito, mais pão torrado e com manteiga, azeitonas, mais vinho, coke zero, café, bolo, a incluir os tês...são 31 euros. Telefone para marcações ou encomendas, (especialidade a cataplana de tamboril, ou de marisco, e o arroz ou açorda de marisco) é o 283996255.

A conversa longa não foi posta só em dia no repasto. Continuou no trajecto back home, e depois prosseguiu ainda na morada hospitaleira. Aqui o dificil foi explicar e resistir ao convite de dormida no quarto dos hóspedes, mas que não, a cama da autocaravana esperava e nos temos hábitos matutinos, de manha acordar cedo, e cedo erguer! Beijos, abraços, despedidas, e quarteirão ao lado, entrar e dormir na autocaravana. O sono dos justos, em silêncio de um domingo de meio Setembro. Como se dormiu fora de um camping, os maximalistas do autocaravanismo de rua, aqui exultam!

Segunda feira de manhã, 15 de Setembro. Alvorada natural as 7h. Pelas 8.15, tudo pronto e após pequeno almoço habitual de café com leite e torradas, move-se a semovente, e volta a estrada principal, passa-se a ponte do rio Mira com brumas para nascente, e o horizonte da foz limpido. Estrada livre e sem grande trânsito, sempre a descer para sul até pegar a A22 Via do Infante, a uma velocidade de passeio, calma.

Era tempo de um telefonema para a Praia da Rocha. Mais um amigo, mais um olá, por cá, e o acerto de um encontro na praia frente ao Hotel Jupiter. Lá entramos na via de saida com a vista do Hoteld e Portimão ao fundo, e depois sempre a direito, sempre para a Praia da Rocha, quando se vê o mar há uma rotunda final, aí vira-se aos ¾ de hora, e sempre com predios do lado direito, vê-se logo a esquerda um parque de estacionamento de autocaravanas bem repleto...mas não era esse o nosso destino...seguimos ate a rotinda seguinte, depois um quarto de volta a direita e numa urbanização agradavel, foi estacionar.







Sem problemas de espaço, lá ficou a Knaus, tambem legalmente parada ao lado de primos automoveis, e não muito longe de outra autocaravana, matricula portuguesa, com um dos rodados a coxear em cima de uns calços de madeira. Correram-se as persianas, em total black out enfiaram-se os fatos de banho, e em minutos já estavamos a descer para a praia, para os braços e abraços do amigo comité de recepção. Bom mesmo o reencontro!

Ala pois para a praia, para os passadiços de madeira longuissimos, mas que o POOC aceita, ao longo de muitos restaurantes estilo palafita, todos militarmente uniformizados com a mesma farda arquitectonica, tipo hangar de aeroporto. Cada um deles tera custado uns 200.000 euros aos antigos concessionarios de barracões de Madeira obsoletos perante a ASAE.

Para conversar nada como um café numa dessas novas esplanadas...e feita a inspeção aos sanitários...irrepreensiveis...e aos chuveiros...igualmente irrepreensiveis, com duche quente temporizado, e tarificado a 1 euro. Ok, parece do melhor, e acessivel, não apenas aos clientes das infra-estruturas, mas de todos os utentes da praia.

Posta em dia a conversa, acerto do programa. Amigo não empata amigo, e assim fomos ate quase a praia do alemão, pelo tunel do comboio, e regressamos pelo tunel rochoso da avó, para o banho do casal Knauseriano, os anfitriões regressaram e acertaram no reencontro para almoçar as 13h junto da autocaravana. Banho excelente em maré montante, muita gente na paria, estarngeiros em quantidade suficiente e portugueses tambem. E animação de motas de agua, kit surf, pedaleiras gaivotas, barcos, canoas, como se estivessemos em pleno Agosto....ficaram nas fotos...

Até que de repente no areal se vislumbra uma autocaravana. Que topete! Face as leis, regulamentos, operaçoes noticiadas da GNR, como tal sera possivel? Quem é o prevaricador ousadao? Um portugues? Uma recolha de abaixo assinados pelo livre estacionamento? Um estrangeiro? Vamos a ver...e é uma empresa de higiene e segurança do trabalho totalmente destemida, desinibida, e ao trabalho...comentários para quê? Fica a foto. Sem delação, isto é, sem matricula.

Dia quente, banho quente, caminhada de regresso para os chuveiros quentes, e portanto tudo a pedir almço frio de salada...em esplanada fresca. Bom agape entre amigos, e depois passeio digestivo até ao forte da Praia da Rocha, vistas sobre a foz, a marina, a praia e o castelo de Ferragudo. Paisagens de eleição. E depois o adeus, um ate breve, qualquer-dia.

Rota retomada pela Via do Infante para outro objectivo do caderno de encargos. Ver o parque de campismo de Cabanas ditod arIa formosa, inaugurado em Maio de 2008 e encontravel na net em:
http://www.campingriaformosa.com/
La fomos. Objectivo: verificar a sua adaptabilidade ao uso de autocaravanas, atentos aos comentariso que constam do relatório da CCDRA sobre autocaravanismo. Resolvemos ficar para a estadia e pernoita. Como nós, varias outras autocaravanas...suecas, belgas, francesas, ingleas, espanholas, holandesas...em maioria, sobre qualquer outro tipo de ocupação, fosse em tendas ou caravanas...poucos portugueses. Notamos, com estranheza, que não pareciam constrangidos, nem exibiam nenhum uniforme de aprisionados, apesar de estarem num parque de campismo.

Aqui fica o nosso veredicto:
Pró:
camping plano e amplo para faceis manobras
limpeza, localização, equipamentos e acessos excelentes
instalaçoes sanitarias gigantescas, area de apoio construida de restaurante e supermecado mais do que suficientes
piscina de adultos mais do que suficiente, e de crianças idem.
Jardim infantil de 5 estrelas
area de serviço para autocaravanas suficiente.
Modernidade do controle electronico de entradas de pessoas
È mesmo assim:
preço para autocaravanas sem tabela propria de forfait (pagou-se 13,50 sem electricidade)
barreira de controle após curva, e não na recta de entrada.
distancia de 1,4km da praia e centro urbano
ausencia de navette (publica ou privada) entre o camping e o centro.
Aluguer de bicicletas apenas aberto da parte de manhã.
Ausencia de sombras
ausencia de bungalows para alugar.




É de sublinhar: clientes em maioria de autocaravana, e estrangeiros. Como a praia e o centro ficam a 1,4km (ida e volta portanto já a superar a meia légua) há que prever que muitos autocaravanistas não o utilizem, pois nem todos se fazem acompanhar de bicicletas, ou outro meio similar, ou não têm já idade pelo tempo de reforma para o fazerem...e, por outro lado não gostarão de ficar fechados no camping, a menos por uma estadia curta, para repor energias de viagem, abastecimentos, ou apanhar bronze na piscina. Mas, sublinhe-se, não há duas pessoas iguais, e gostos não se discutem, e por isso a apreciação global é bem positiva, e este camping tem de facto condições para apoio activo aos autocaravanistas que também frequentem parques.

Fica a sugestão com boa intenção:
prever aluguer de bicicletas todo o dia
tentar criar uma pequena navette do camping
acordar com o Clube Portugues de Autocaravanas, e ACP Automovel Clube de Portugal um tabela forfait para autocaravanas, eventualmente em zona propria demarcada.
Antecipar a colocação das barreiras para a recta que antecede a recepção (facilita a curva às autocaravanas longas, e aos conjuntos longos de carro e caravana.

Passamos pois uma noite no Camping.
Quanto ao jantar fomos a pé, pois então! Até a praia de Cabanas e regressamos pela mesma via. No problem...
A ideia era ir ao Jerónimo comer a alhada de raia, já referenciada e recomendada em outra crónica da Newsletter...mas correu mal.
Começamos por se escolher uma mesa, na esplanada, livre, para os dois, e só depois da escolha, um empregado vem dizer que não, pois estava reservada....ocupa-se entao, ordeiramente, uma segunda mesa para dois...nao reservada, e pede-se a ementa...alhada de raia esgotada, ok, prossegue a procura na ementa de alternativa, e eis senão quando, a mesa reservada, deixou de o ser, e vai pelos ares juntar-se a um outro bloco de 4 lugares...assim não. Por principio, não ficamos em restaurantes que tratam assim os nacionais...de facto, a estrangeirada é sempre a preferida, por mais gastadora...

Seguiu-se a alternativa quase ao lado, o Restaurante do sr. Desidério Monteiro. Monteiro para a fachada, Desidério para a cozinha, e para os amigos e conhecidos, com a mulher a servir à mesa. Ganhamos com a escolha, Recomendamos o Monteiro. Qualidade de serviço Ok, mesas livres e não encapotadas e reservadas para estrangeiros, na esplanada. Preços Ok. Escolha de ementa ampla (sem a alhada de raia) mas com filtes de polvo fresquissimos..e sardinhas, muitas, boas, e à maneira. Preço tudo incluído, vinho, café, pão, azeitonas, etc foram três merecidas notas rosadas, 30 euros.

A noite enluada tinha grilos por tudo quanto era arvore, durante o caminho ( e de dia tinha cigarras). Mas dormiu-se o sono dos justos autocaravanistas em parque de campismo, para desgosto, escandalo, e espumar de raiva dos caudilhos dos fundamentalistas anti-parques de campismo. Que como sempre, tocam anónimos o sino a rebate, sem ousar dar a cara...

Amanheceu fresco o dia de 16 de Setembo, 3F, pelo raiar do Sol às 7.3oh. Vento fresco a soprar desconselhou a programada ida à praia, e a passagem de barco para a Ilha de Cabanas. Uma pena.

Prossegue então o trabalho de campo de reconfirmação do relatório da CCRDA. Rumo a Manta Rota. Um novo parque de estacionamento espectacular, excelente, amplo, sem parquimetros ou tarificaçao de preços (!) mesmo a sugerir ali o estacionamento, quiça a pernoita da autocaravana. Porém, todavia, contudo...esbarramos num cartaz informativo, e desanimador de proibições, e que aqui fica em foto. E fica também no forum do portal Camping Car Portugal para alargada troca de impressões. Está em:
http://www.campingcarportugal.com/forum/viewtopic.php?t=331

Seguiu-se pois caminho para a auto-estrada, em direcção a Castro Marim, para passar a ponte para Espanha e visitar um dos grandes atractivos turisticos do Alagrve: as bombas de combustivel de Ayamonte, no caso concreto a bomba da BP, logo na primeira rotunda, com gasoleo a 1, 178, quando a GALP em Portugal apregoava 1,309 no mesmo dia. Com um depósito a acender a luz de alerta (tinha sido cheio em Espanha frente a Vilar Formoso, no regresso da ultima viagem) e quase esgotado nos seus 100 litros de capacidade foi mesmo de reabastecer....e depois estacionar, logo ao lado, no amplo parque dos seupernacdso da Mercadona para comprar agua, e outros pequenos viveres, de preços mais pequenos, também porque o IVA em Espanha continua anão, isto é 16%, e não atinge sequer a maioridade, em vez dos 20% nacionais.

Ora, regresso a Portugal, e rumo a norte, desvio da estrada principal para a foz de Odeleite para seguir pela estrada de Guerreiros do Rio, ao longo do Guadiana, ate Alcoutim, viagem sempre de se fazer pela paisagem. Aqui não há problemas de estacionar, logo depois da ponte, há um amplo parque de terar batida onde aliá já estava mais uma autocaravana de turistas ingleses. Lá ficamso gratuitamente, durante o tempo da visita que valeu a pena ao Castelo de Alcoutim, e à exposição dos jogos arabes. Entradas a 2,50 eurso cada adulto. È ver as fotos...




No final um café, aliás dois cafés, um euro, no excelente miradouro sobre barcos e iates, Espanha e o Guadiana, com uma estátua de um GNR marmóreo, a prescrutar horizontes que perderam contrabandistas com a integração na União Europeia, enfim, mais um desmpregado político-tecnologico. Tempo descansativo com temperatura e visibilidade de céus azuis.

E volta a roda do tempo a andar, mais uma voltinha para o menino e para a menina. Ao volante da autocravana coma consorte ao lado a ver GPS e mapas...será que dá para chegar ao Pomarão, já nosso conhecido, mas indo pelo sul? Um atlas espanhol, diz que sim..ha estrada directa de Mouriscas para o Pomarão...e o caminho do GPS, pela Route 66, confirma...ha estrada directa pelo sul para o Pomarão...Só faltou consultar o mapa do ACP, e devia...

Ora bem, não há nenhuma estrada pelo sul para o Pomarão, continua a faltar a ponte...mas isso so se reconfirmou em Mesquitas....quase entalados em ruelas sem saida, com um alentejano, que explicou que só por terra batida se chegava ao rio, e depois para o Pomarão, só de barco, que a autocaravana não passava. Pois lá se atrasou o almoço, então...meia volta, rumo à nacional, passar por Mértola, aqui hesitação...comer em Mertola, ou nas Minas de São Domingos? Pois nas Minas e ver (rever) a praia fluvial.




Lá fomos a São Domingos, almoço no restaurante da Estalagem de São Domingos com atendimento de duas gémeas eslavas...ou quase. Ambiente de estradistas, qualidade de caminheiros, preços por aí...ou seja, o casal 21€ por refeição completa. Sem café, reservado para a esplanda do bard e paoio a paria fluvial. No amplo estacionamento estavam três autocravanas, nós incluidos: a outra portuguesa, e um camper ou auto vivenda, francesa. Parece excelente para estacionar e gozar a praia (aguas certificadas) e ate para pernoita. Nenhum sinal indicativo do contrario naquela praia fluvial da Tapada Grande...Area de serviço de aguas, electricidade e depejos, não se viu. Do que se viu, ficam as fotos. E recomenda-se....

Feito o descanso, que não a sesta, começou o regresso aconselhado entretanto por telefonemas a marcar compromissos de trabalho para o dia seguinte, na grande Lisboa. A estrda foi-se desenrolando...por Serpa, por Beja, Sta Margarida do Sado, e por ai fora para norte, com paragem no Canal Caveira. Um café, umas compras de vinho, um desentorpecer de pernas. Por fim a chegada ao Alenquer Camping - que tem um protocolo com o CPA- Clube Portugues de Autocaravanas, para um mergulho na piscina, e um churrasco de fim de tarde. Foi pois simples, o retorno à base de parqueamento da AC, sempre pelas nacionais, e com travessia do Tejo pela velha ponte de Vila Franca de Xira.

O balanço destes dois dias, ou duas noites de sortida, completaram-se em cerca de 1100Km, a uma média a olhometro de 11L /100 a andar rapidinho, e de 10L/100 em ritmo de passeio.

Seria desejavel mais tempo, mas a vida é o que é, e não aquilo que nós queremos que seja. Basta a certeza de vai haver mais. Logo que, o quando, se transforme em amanhã....

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sábado, setembro 20, 2008

recuperaçao do mercado inglês de caravanas e autocaravanas em 2008

Notícias do Birmigham post
Business booms with caravans a la mode
Aug 19 2008
The credit crunch is making business boom for a West Midland caravan company.
Despite the rainy summer, more people are taking caravan trips as the credit crunch makes it harder to justify expensive breaks abroad.
And Salop Leisure, a caravan sales company with offices in Stourbridge and Shropshire, says it is on course for a record year of sales after a busy start to 2008.
Chairman Tony Bywater said he was delighted with performance, with touring caravans and motorhomes in particular demand.
Mr Bywater said: “After two years of record sales, I am delighted to report that the signs are pointing to an even better year for the company in 2008.
“We have been amazed at the number of touring caravans and motorhomes that have been selling to first time buyers.
There is strong evidence that more families are abandoning package holidays to Europe because of the rising cost of flying and the strength of the euro.
“Our research shows that people, who were taking a week or a fortnight in Spain, France or Greece, are now opting to buy a touring caravan or motorhome because it allows them the freedom to enjoy holidays and weekend breaks anytime and anywhere they please.
“We are also finding that customers are carefully planning what they are going to spend on holidays in the next 10 years and recognise that owning a touring caravan, holiday home or a motorhome offers good value for money. There is no doubt about it, caravans are now considered cool, probably because of the improvements that have been made in recent years to provide home from home luxury.”

sexta-feira, setembro 19, 2008

reformados noruegueses adoptam pela qualidade de vida em autocaravanas

Geração sénior à procura da liberdade opta por autocaravanas na Noruega....

“ When I’m sixty-six, I’ll do what I want" é um verso retirado de um sucesso musical que atingiu os tops noruegueses há alguns anos atrás. Actualmente, esta máxima faz todo o sentido para uma grande parte dos pensionistas noruegueses, abençoados com uma boa saúde, uma situação financeira estável e um enorme desejo de viajar. O facto de existir um número crescente a adquirir autocaravanas e a traçar a sua própria rota de férias, reflecte esta tendência de procura de liberdade.
Flexibilidade
Muitos adquirem uma autocaravana aquando da emancipação dos seus filhos.Pensionistas activos apreciam a flexibilidade que a autocaravana proporciona; podem visitar uma variedade de destinos e existe uma menor necessidade no que diz respeito à sua manutenção comparativamente com barcos ou casas de férias.Os pensionistas noruegueses também não são tão afectados pelo aumento do custo de vida comparativamente com outros grupos. Desta forma, eles passam a constituir um segmento crescente no mercado do autocaravanismo.

Åse e Alf Vige desfrutam a sua viagem anual a Espanha na sua autocaravana.
Fotografia: Nicolay Prebensen/Scanpix.

As autocaravanas estão a tornar-se mais luxuosas. Bens de conforto, tais como sofás em pele, plasmas, banda larga e máquinas de lavar, há muito que deixaram de ser consideradas raridades. E mais, as autocaravanas na Noruega são bem mais espaçosas, tendo um comprimento médio de sete metros.
Melhores instalações
Prevê-se que, na Noruega, o número de autocaravanas atinja os 25 000 em 2008. Muitos municípios estão a prepara-se para uma forte afluência de caravanistas.Apesar dos regulamentos de parqueamento se aplicarem quer a veículos comuns, quer a autocaravanas, estão a ser criadas áreas de descanso nas vias rápidas, sendo particularmente adequadas a este tipo de veículos de maiores dimensões. Parques de campismo e algumas áreas de serviço já dispõem de instalações para esvaziar os resíduos de água e os detritos e para reabastecer o depósito de água.
Conduzir com precaução
É importante demostrar respeito pelo trânsito quando se conduz uma autocaravana.Como estes veículos gigantescos pesam cerca de 3,5 toneladas, será aconselhável dar passagem a outros veículos de forma a evitar a formação de filas. A largura destes, entre 2,2 e 2,3 metros, torna a precaução na condução essencial em ruas mais estreitas.

A queda de água Låtefoss no município de Odda a situada a ocidente na Noruega.
Fotografia: Arne Nævra/Scanpix.
Vantagens
Se questionar um pensionista, a razão pela qual optou por uma autocaravana, provavelmente irá afirmar que, desta forma, dispõe do seu próprio hotel e restaurante para onde quer que se desloque. E melhor de tudo: antes de se sentar ao volante, não tem que decidir o destino a tomar.