terça-feira, agosto 28, 2012

Férias de verão 2012: 10 dias França Just Me e Joana, de autocaravana


 
 
Comerciantes aliciam autocaravanistas com descontos. E em Portugal?
 
Desta vez o relato de viagem de autocaravana ganha novo formato. Nada do estilo diário exposto cronologicamente dia a dia, etapa a etapa. Começamos de outra forma e em jeito de flash, pelo fim. Arredam-se os comentários e impressões intimistas, e procura-se sempre expor juízos de objetividade informativa fatual.
 
almoço à vista da preparação

Foram 10 dias em Agosto, a seguir ao 15 feriado. Em França, pois então, Pátria adotiva para muitos desde o tempo das cegonhas vindas de Paris, depois, do TIn-TIn, das primeiras aulas de língua estrangeira no liceu, das chansons de Becaud, Aznavour, Halliday, do poeta Guitry, da Bardot, da mítica St Tropez, dos pintores da boémia da Rive Gauche, dos manuais de Direito e Ciência Politica da Faculdade etc etc. Cada um da minha geração, terá as suas próprias reminiscências.
política francesa de reciclagem pedagógica

Ora França, pelo mínimo, foram 8 dias, mais dois de viagem e torna viagem entre o Portugal e a fronteira basca em Biarritz. Total cerca de 3800Km de autocaravana, cerca de 1000 euros de despesa total para dois, ou seja a média de 100 euros /dia tudo incluído: combustível (cerca de 600 euros, bem mais barato do que por cá…). Em contas mais finas, descontando o que por ca também se gastaria em mercearias, restaurantes e despesas de lazer e cultura, transportes, combustíveis, portagens e estacionamentos, o gasto extra diário não deve exceder os 50 euros dia. Claro, não contando com o custo ou amortização da autocaravana.
canais de Coulon no Marais: vale a visita

A equipa foi constituída por “just Me” e a “filhota” de 35 anos Joana, que se assumiu galhardamente como legitima herdeira filial de She, a sua situação como passageira autocaravanista, co-piloto e mulher condutora da autocaravana, Como, quem sai aos seus não é de Genebra, (não degenera) foi uma auxiliar preciosa na condução e navegação da semovente, gerindo com mestria a leitura de mapas e sinalização em caminho, e desconfiando, e mesmo ostracizando o GPS.
Impecável também a colaboração de cook e gastronómica da Joana..o que ate só justificou 3 refeições fora da autocaravana.
A  discreta Joana, autocaravanista e co-piloto!


E pontos altos da viagem?

Pois…aqui vão  os top ten:

1)     COULON, ou seja, Coulon é cool. Vale a pena esta zona do Marais. O passeio de barco e de comboio turístico, e a pernoita num parque de autocaravanas por 7 euros,

Coulon

2)     AZAY-le-RIDEAU, pelo castelo, pelo espetáculo noturno, son et lumiére, (o espelho encantado) criativo, teatralizado, burlesco e fascinante, pelo seu parque de campismo, e pela piscina gratuita incluída no preço.
 piscina do Camping

3)     PYC des Goules, pelo excelente parque de estacionamento e pernoita de autocaravanas, e ponto de partida para escaladas e percursos pedestres na região dos Puys: N- 45º 48´14,21´´ E- 2º 59´13,28´´
 

4)     VULCANIA parque e centro de vulcanologia e observatório estrelar com intuitos lúdicos e pedagógicos para todas as idades, e filmes de entretenimento com 3D, cadeiras de efeitos especiais etc.
 
Chaminé interior de Vulcania

5)     PUY de DOME e o seu comboio ate ao miradouro das telecomunicações, e às ruinas do templo romano de Mercúrio.
 
comboio panorâmico de Puy de Dome

6)     BERGERAC, pelo espetáculo de jazz noturno na Maison du VIN, e pelo parque de campismo LA Pelouse, nas margens do rio e fácil acesso pedestre à velha vila, pela antiga ponte.
Bergerac

7)     LASCAUX II, com bilhetes comprados na simpática bilheteira de Montignac, e mais desinteressante o centro museológico e com animais do THOT.
Montignac- edificio do turismo

8)     As paisagens do Vale da Dordogne junto ao Rio, em especial em GAGEAC e BENAC, e as pedras e altares de vitrais que falam....

 

9)     BISCAROSSE, ao norte do Lago Leon, pela sua praia, pelo seu parque gratuito de autocaravanas no meio do pinhal e em VILLE, pelo seu supermercado Leclerc com área para pernoita e serviços gratuitos de autocaravanas entre as 22h e as 9.30h
Lago Leon

10)   BIARRITZ-ANGLET, pelas praias de água quente e beleza paisagística, pelas facilidades de estacionamento de Milady (mas esgotadas) e dos Corsaires entre a Côte d´Amour e La Barre, na margem esquerda do Rio Adour
Praia bem vigiada
 

Há ainda a recensear os second best…

1)     O IVA a 7% nas refeições em França, e a 19,5% nos combustíveis em vez dos 23% lusos, e a variedade da oferta nos mercados de rua e brocantes.
Brocante em Saumur

2)     A excelente autopista espanhola gratuita entre Vitoria e San Sebastian…e entre a fronteira portuguesa e Burgos.

3)     As apenas 9.30h de distância entre Alenquer e Biarritz, incluindo paragens para almoçar, abastecer de combustível, consultar sanitários, e comprar jornais ou beber café e passear as pernas…

4)     A oferta variada, e preços de mercearias nos supermercados, e nas feiras locais.
estacionamento e pernoita no Leclerc de Biscarosse

5)      O clima, o céu durante o dia, solar e azul, e à noite lunar e estrelado.
Por do Sol em La Barre

6)     O Plano de água na Ilha de Saumur e o banho de água morna.
O lago para desporto nautico na Ilha de Saumur

7)     As villages de charme de SARLAT, LOCHES, MONTIGNAC, CHINON, LA CHATRE, AUBUSSON, ST EMILION...
Castelo de Chinon

8)     A monumental herança humana patente em Les EYSIS e la ROQUE ST. CHRISTOPHE (desde o neolítico e cro-magnons aos trogloditas medievos e épocas mais recentes)
 

São Luis, Rei de França
 
Quanto a contratempos ou reparos, registam-se os seguintes:

1)     O péssimo e escandaloso mau serviço da OPTIMUS/KANGURU que não assegurou o roaming da net apesar de debitar o seu custo e das inúmeras reclamações feitas para um atendimento sempre incompleto, incompetente e ineficaz.

2)     A avaria no suporte da antena de televisão digital, que quebrou.

3)     A avaria na torneira do lava-louças

4)     O esgotamento de todos os espetáculos noturnos do PUY du FOU

5)     A multa a 1h da manha por estacionamento e pernoita livre em La Barre
 

6)     O preço do gasóleo em Portugal

7)     Os bouchons antes de Bordéus e à volta de Cap Breton dia 17 de Agosto.
 
St. Emilion

8)     A ocupação massiva por gens de voyage (tziganos) do parque de AC de ORCINES

 
Em Resumo:

9 noites, e dez dias de viagem dos quais 2 noites em camping (AZAY e BERGERAC), e o resto em parques de autocaravanas (5) ou em estacionamentos (parkings) BIscarosse e La Barre. Consumos na semovente de gasóleo em função da velocidade, e das RPM, entre um mínimo de 9,8L/100 (media aos 1000Km andados) e um máximo de…upa, upa….13L ao ritmo de 130km/H e mais, em autoestrada.
 
 
semovente no camping de Bergerac

Seleção de fotos a propósito, incluídas para ilustração do texto.

quinta-feira, agosto 16, 2012

15 de Agosto de 2012....viagem relampago a Ermida de NS de Guadalupe e procissão maritima ao Cabo São Vicente

cabo de S. Vicente

15 de Agosto um dia de lavar a alma em RAPOSEIRA, SAGRES e VILA DO BISPO
 
 
Há dias assim.
 
Entramos neles, não por nosso impulso ou pulsão, mas antes a convite de quem foi intermediário feliz da força, da beleza e da energia da Natureza contida no Grande Arquiteto do Universo.



Estava escrito, e não foi por acaso que a 15 de Agosto de 2012, o ano de todos os males e de todos os fins, me meteria a ir e voltar no mesmo dia à ponte de Sagres, ao Cabo de São Vicente e á Ermida de Nª Sra de Guadalupe. Estava nos desígnios da Associação inspirada AIDANRIQUE (associação Infante Don Henrique) que eu aceitaria o convite recebido para ser um dos escolhidos, a poder vivenciar a vista guiada a ERMIDA de N SRA de AGUDALUPE e a tomar assento numa traineira que integrou a procissão marítima de N Sra da GRAÇA Ao Cabo S. Vicente.


E assim foi.

-Valeu a pena?

-Estou com Pessoa: Tudo vale a pena se a alma não é pequena.
Saímos cedo, regressámos tarde, e tudo valeu a pena.


Valeu a pena percorrer com detença a Ermida de Guadalupe da Comenda da Raposeira, em honra do Milagre de 1320, e guiados por quem foi seu conservador durante mais de uma quinzena de anos. O irmão Serra que a conhece como ninguém, mesmo quando exprime a dúvida do seu desconhecimento.

Percorrer e tocar as pedras ancestrais de grés regional, dos capiteis da capela-mor,  as mísula da nave do transepto, a pia de água benta, olhar a abobada e maravilharmo-nos com a obra do Homem a olhar os céus.


Influência gótica, nos dois lumes janelões da capela, no arco da entrada, fachada de segredos ocultos em que nem a porta nem o óculo, estão ao centro geométrico antes desfasados segundo a regra do terço, em que o terceiro, o espirito santo parece omnipresente.


Local de peregrinações seculares, inspiração de navegadores, e marinheiros afoitos, e proteção invocativa de aflitos e vítimas cativas de corsários e sarracenos. Certo é que nos arredores há menires e mais sinais de uma ocupação pagã muito antiga a cruzar-se com reaproveitamento cristão mais tardio, e próprios de uma cultura agro-pastoril. Monumento Nacional desde 1910, a Ermida vale uma vista demorada com vontades de descodificação.


Quanto à procissão teve menos de esotérico e mais de exotérico. Barcos engalanados, entusiasmo popular, devoção tradicional a N. Sra da Graça com a imagem saída da capela do mesmo nome datada dos seculos XV e XVI. Colorido, muita gente, e depois a prece em círculo com o Padre a soltar a sua invocação pelo megafone do barco da polícia marítima.  Saída do Porto de beliche em Sagres, ida e torna viagem  ate ao Cabo Sacro de São Vicente em cortejo de barcos, traineiras, iates e o mais flutuante.

 
Foi uma festa, uma celebração de mid summer na Encruzilhada com o pagão popular e o sagrado cristão, com a cor e alegrias próprias de gentes simples e de bem numa pausa merecida num ano de trabalho, de atribulações e de dificuldades.
 
Ficam as fotos para um registo partilhado por quem se interesse por estas coisas. Ou venha a interessar. E que assim seja!
 policia maritima fez parte da procissão....
 
PS.

1. Claro que houve dois ágapes, um ao almoço e outro ao jantar, almoço a entrada de Sagres e jantar na marina de Albufeira, discretos e satisfatórios. E Claro que havia autocaravanas, de pescadores e outros turistas, portugueses, espanhóis franceses e ingleses, também discretas e satisfatoriamente aparcadas sem excessos, quiçá para uma pernoita itinerante frente a baia do porto de Sagres...

2. Bibliografia flash: 

belissimos azuis que a fotografia do telemovel empalidece....

domingo, agosto 05, 2012

Just Me, em solitario de autocaravana ate EVORA, PEDROGÃO e BARRAGEM DO ALVITO


pequeno almoço alentejano em Evora, na AC

Está escrito no Moleskine.
Aos dias 20 de Julho com a familia dispersa e em debandada de fim de semna, casas vazias tambem de amigos, em pré férias ou mesmo ja em férias, vem um repente, ao fim de uma reunião de assembeia-geral de fim de tarde de 6F em Lisboa.... e se partisse também?

Pois foi rapido o caminho ate ao Alenuer Camping onde fica recolhida a Semovente, e rapido tambem o arranque depois da permuta da viatura. Opção foi rumar pelas nacionais, ate Vila Franca de Xira para cruzar o Tejo pela ponte Marechal Carmona...praticamente com a minha idade, em viagem suave, por nao mais de 2000 rpm nem mais de 90KM/hora, quase sempre em sexta velocidade, com um consumo económico decerto por volta dos 9L/100...deslizando para sul.


Pelas 20.30h estava ja às portas de Evora, e por isso a horas de comer qualquer coisa, que isto de ser Just Me, tem efeitos reducionistas nas refeições. Estacionamento no Rossio, sem outros AC de companhia numa noite calma e relativamente temperada.
duas velhotas

Promissora pois, a voltinha a pé pelo exterior do Mercado, pelo terreiro da Igreja e com uma pausa numa esplanada de espanhois, para uma imperial e seus tremoços de companhia, e no final um gelado "feast" de chocolate. Tempo de descanso e relax.
No regresso a autocaravana para a deita, a surpresa ao passar pelos jardins de um espetaculo ad hoc, teatralizadao com dois casais em andas e cajados, numa mimica e coreografia do amor na terceira idade. Pausa pois, para a cultura em que a pé  entre canteiros dos jardins uam pequena multidão seguia a evolução dos atores mudos, mas impressivamente gesticulantes. Tempo de interessamento e de curiosidade que valeu a pena e as fotos.
dois velhotes

Noite bem dormida.
Manhã bem acordada. Com as conversas dos feirantes entretanto chegados e estacionados em volta da autocaravana.
Eram 7h. Tempo de mordiscar o pequeno almoço. volta de ronda matutina ao longo das muralhas de Évora, e patrulhamento calmo de vielas interiores, em imaginária missão medieval de reconhecimento dos lugares.

artesanato de cortiça no Rossio

Missão dada por cumprida junto ao mercado, pois havia feira no exterior em bancas alinhadas com produtos da terra. Fomos a elas a mercas...
- 1 saco de cenouras a granel com quse 2 Kg, por um euro,
- 1 ramo de molhos de oregãos frescos de são Mansos, por euro e meio,

E, ja dentro do mercado coberto:
- 1/2 pão de pão alentejano fatiado por 0,85
- 1 queijo de ovelha "cachopa" por um euro.
(ao fundo o Guadiana visto da placa doa ciclovia do Parque de Autocaravanas)
Passo seguinte arrancar com a AC diretos a Agriloja, que abre portas as 9h,  para comprar uns acessorios a testar no Alqueva Camping-Car Park de Pedrógão...em especial, uma escova para os burros Crazy e Jessy...
Mais uns 70Km andados sobre rodas e chegamos ao destino. Com o sol, a limpidez do ceu e a ausencia de vento foi só escolher posição paralela á albufeira do Guadiana formada pela barragem de Pedrógão, abrir o toldo, tirar mesas e cadeiras, ligar o computador portatil com a pen activa....e relax!
(Jessy de lenço rosa e Crazy de lenço amarelo na nova cerca)
Depois mais pela tarde entretanto arrefecida, passeio pedestre para dar as cenouras aos burros, mas doseadamente… umas festas a cabra Xoné e ao cabrito Boné, que não precisam de cenouras porque são autênticas máquinas de cortar relva, mato, capim e rebentos de tudo quanto pareça verde ou palha…
( Cabra Xoné e Chibo Boné à espera de pão seco...)
Depois foi a oportunidade de acompanhar o guarda do parque, sr. Miguel na caixa aberta até as margens do Guadiana para colher agua para os depósitos de rega… as arrecuas até meio da roda traseira, com o tubo legado ao gerador e la foram mais 1000L para depois se regaram a força de baldes a linha de demarcação dos loendros brancos que a co-piloto She, em tempos escolheu e ajudou a plantar… Nas margens do Guadiana de água apetecível em fundo de calhau rolados, sem lodo, la estiveram também a dar abeberamento a um rebanho de ovelhas, e sentados na água dois jovens, a banhos, em animada conversa…
(aguas mansas, sem lodo, correntes ou remoinhos na albufeira de Pedrógão)
Tempo pois para um exsudação vigorosa sob um sol ainda bronzeador energia gasta e compensada quer na rega das plantas, quer no enchimento dos recipientes dos animais da nascente Quinta Pedagógica, depois frente a um copo de gin aguado e com gelo, (fica o gesto perdido de uma saúde… à nossa!) e com uma cigarrilha açoreana, na esplanada da semovente num exercício de gozo de autocaravana a 100%...como convém neste local!
( autocaravanismo a 100% de toldo aberto para os burros mirandeses)
Tempo ainda para folhear uns guias de França e de mapas para sonhar com uma possível volta de autocaravana por uns doze dias por terras de gauleses…quem sabe se será possível…. até ao Marais Pointevin…e a zona Vulcânica dos Puits… e mais umas voltas e reviravoltas… projetos adiados do passado e que talvez seja tempo de concretizar…

O tempo foi escorrendo, entre emails, e nuvens escassas, e o periplo do Sol a caminhar para poente.  Combina-se com o Sr.Miguel,  jantar na Orada, na Cantina da Mina da Orada da Dona Barbara, com espaço para autocaravanas embora a viagem fosse na caixa aberta.  Prato do dia carne assada de refogado, a fartazana e excelente, com batatas fritas, salada, vinho, pão azeitonas da casa  a sustentar conversas sobre preços de ovelhas, e demais bicharada de campo.
(Cruzamento de sinais...memorial da Avó Vera e parque de merendas)
No fim, saida para a esplanada de fora da Cantina e ali ao chaparro escurecido pelo atraso da  Lua ao encontro de longinquas estrelas, fomo-nos indo atras de um cafe, e de um   gelado...em conversas mansas osbre preços de ovelhas e mais bicharada campestre, que agora no Alentejo ja incluem cisnes, avestruzes, gamos e veados, muflões, poneis e mais estrangeiros de pelo,  pena e patas.
(Rebanho de ovelhas em abeberamento junto a ponte do Guadiana em Pedrógão)
Noite calma e acordar com as patadas dos burros do lado de la da cerca, frente a autocaravana a exigirem mais cenouras de pequeno-almoço. Eram as sete matinais. Boa hora para receber o sol nascente sobre as aguas Guadianas, e avançar para o fogão, as torradas, o café e a "planta" de barrar. O Grande Arquitecto do Universo e Maestro desenvolvia a sua banda musical de fundo com o arrulhar de rolas e trinados de passaros voantes mas invisiveis. Um dia criador, em suma.
(nascer do Sol a oriente visto do Trono de Salomão no Miradouro do Grão Mestre)
Ca fora, debaixo do toldo e frente à mesa desdobravel...os mapas, e a marcador o sublinhar do traçado na prancha de regresso. Por aqui (Portel) e por ali (Oriola e Barragem do Alvito) e seguir por lá (Alcaçovas) e depois Montemor o Velho,Vendas Novas, Vila Franca de Xira e finalmente Alenquer...Velocidade a deslizante nas mesmas mensod e 2000rpm, e com o ponteiro a beijar os 90Km/hora a pequenos goles de gasoleo.
(Cadeiras de pedra à sombra para preparar viagens e itinerarios de AC)
Ora em Oriola a barragem de Alvito corta a estrada velha em duas partes... e fica submersa, em bonita paisagem de margens verdes e de torres tambem semi aguadas, sem perderem o pé...sera que da para ver nas fotos? e do lado de lá...uma concentraçao piscatoria animava quem munido de canas e camaroeiros tentava a sorte...
(Aguas da barragem do Alvito com Oriola ao fundo)
Paisagens simpaticas para uma pausa autocravanista, ou mesmo para os mais afeoites optarem por uma pernoita livre. Escala seguinte Acaçóvas, na mira da Feira do Chocalho...pois estava lá no sítio, mas deserta, pois chegámos as 12h e minutos e a Feira so abre as 19h......passeata de cahpéu na tola pois estava Sol e furisoso, uma ceri aberto- o tal do livro das aflições, não homologado pela ASAE, uma espreitadela num Surf Bar com areia da praia (fluvial?) a fazer decor, e ala adiante!
(Surf bar de Alcçaovas...)
Rumamos pois sem GPS ate Montemor pela encosta sul que permite vistas interessantes osbre os pansod e muralha inexpugnaveis, senão pela erosão dos tempos, e depois ainda hesitamos na bifurcação...por Coruche ou por Vendas Novas? a segunda laternatiave  pouco depois num espaço sombreado, paragem, abertura da escotilha de tecto, e da janela do fogão para arejar...e um preparar almoço, só para um,  almoço para um a  la minute, com lata de atum, milho doce de lata tambem, pão alentejano, queijo idem, agua, fruta nem cheiro...mas de mesa de toalha posta , pratos e talheres...e depois da pausa segue-se caminho, pelas nacionais. Sem pressa, que ninguém nos espera.

Fica o registo rabiscado no moleskine das notas sinteticas a passar para o Blog e das fotos nop chip da maquina fotografica, para as devolver a luz virtual quando houver tempo.
(mesa de pic-nic dos autocaravanistas em Alenquer Camping)

E nada mais. Em Alenquer a troca outravez de viatura, para a citadina, e regresso a de Lisboa, outro dia se voltará à estrada, de semovente....e aqui para partilha das impressões de viagem. É capaz de haver mais solitários (as) por ai, que fiquem estimulados a partirem para a suas pequenas/grandes e desafiantes viagens.

Proxima saida, talvez no 2º fim de semana  de Agosto para as festas de Pedrógão do Alentejo, e para verficar se o charco dos patos do parque de autocaravanas (www.dosdin.pt/camping/Alqueva) ja tem novos residentes entre sapos do Guadiana!

(Gansolindo e Gansalinda)