domingo, janeiro 31, 2010

Comparativo de 2 Revistas francesas de AC: Le Monde du Camping Car e Camping Car Magazine (Fevereiro de 2010).


Já à venda em Portugal,preço 6.80 €
Contem o Mapa das estações e áreas de pernoita de autocaravanas em França, com mais 200 endereçso que a edição anterio de 2009. Destas a distrubuição é a seguinte:
- 63,06% - de instalações municipais
- 21,23% - em parques de campismo
- 12,62% - de proprietários privados
- 3,26% - em auto-estradas.
Entre os artigos com mais interesse, em nossa opinião, está a listagem de sites web com relação com o autocaravanismo (pag 75),o texto sobre as potencialidaes do Iphone (pag 97) e a nota sobre Bayonne e estacionamentos (pag114)

Porém a nossa opinião é de que só vale a pena a compra para aceder ao mapa das áreas de serviço e pernoita, pois o sistema utilizado é muito superior ao de identica finalidade do concorrente Camping Car Magazine (ver abaixo). De facto aqui as localizações estão numeradas e é muito mais simples no verso do mapa encontrar as respectivas idenditicações.
mais informações em http://www.lemondeducampingcar.fr/
Onde estão disponiveis mais informações deste grupo editorial.
http://boutique.editions-lariviere.fr/site/liste-guide-camping-car-et-evasion-9-18.html



Igualmente já à venda em Potugal por 7,80€
Contem dois suplementos gratuitos: um guia de eventos durante o ano de 2010 acessiveis a autocaravanistas e um Mapa de estações de sevriço e áreas de pernoita para autocaravanas com 4.000 localizações. Porém, como acima se pode ler, este mapa é menos fácil de utilizar que o da concorrência, e por esse motivo não vale a pena a compra desta Revista.
Porém o conteúdo da Revista é quanto a nós mais valioso e interessante que o da concorrência, em especial sobre circuitos acompanhados (pag.168), noticias diversas como por ex. o selo ambiental na Alemanha para circulação nos centros urbanos (pag 177) e ainda o guia da região do Armagnac (pag 80) um artigo sobre autonomia energética (pag 112) e ainda ensaios de novos modelos de AC..
onde se encontra informaçãoao sobre mais edições deste grupo, incluindo guias de interesse para os autocaravanistas.

sábado, janeiro 30, 2010

Breaking News: Crise no CPA sem corpos sociais !


Ultima Hora
supensa a AG do CPA até 10 de Abril!

como pode ser lido no blog do CAB

À Assembleia Geral do CPA não se apresentou nenhuma lista a eleições para os corpos sociais.
O CPA, o mais antigo clube de autocaravanistas em Portugal com cerca de 1 700 sócios, dos quais apenas cerca de 700 tem as quotas em dia, voltará a reunir em nova reunião da assembleia em Abril, para apreciar e votar uma proposta de lista única a elaborar por uma comissão de que faz parte o actual presidente Ruy de Figueiredo, em repetição da mesma situação de imapsse que ja se verificara em Janeiro de 2008 em Abrantes.
A Newsletter lamenta a situação, e faz votos para que seja possível ultrapassar este impasse que a actual direcção infelizmente não conseguiu evitar.
Sobre este tema veja-se por quem se interessar, o nosso post desta data publicado no forum do CPA, sob o título a história repete-se:
Aqui fica também o texto:
Ora vivam leitores deste Forum do CPA.
A AG de Fátima terminou sem a aparição de uma lista candidata aos corpos sociais do CPA. Por isso terá de em reunião de Abril verificar-se se há condições para ultrapassar o problema. Tal como em 2008 em Abrantes, em que o assunto só se resolveu depois em Lisboa.
Como apenas membro do forum, e actualmente não sócio do CPA, procurei evitar pronunciar-me sobre o momento eleitoral do clube e ate defendi com pouco apoio dos socios, que o debate deste tópico devia ser exclusivamente reservado à leitura e colaboraçao dos socios, por se tratar de materia interna, e para isso existir o topico VIDA ASSOCIATIVA.
Na realidade apesar do meu nome ter sido a despropósito mencionado, e objecto de diatribes mal intencionadas, infundamentadas, e odiosas, não deixei de acompanhar o folhetim pré-eleitoral.Perante a actual situação, que lamento e considero negativa para o Movimento Autocaravanista, e até atentória da represenatividade do CPA com os seus 700 sócios em situação social regular, tambem nao me pronuncio, nem tenho que me pronunciar sobre o futuro, senão para desejar uma reunião da assembleia geral conclusiva em Abril.
Mas não posso deixar de me interrogar se a Historia se repete? De facto, na altura (2008) como socio do CPA, e aqui neste forum e em multiplas mensagens pessoais para a direccção, desenvolvi o tema do post, que aqui fica reproduzido neste topico, com a interrogaçao:
- Se as sugestões feitas e se os apoios na altura disponibilizados ao CPA tivessem tido seguimento, se o forum dispuzesse de um moderador atento e activo, haveria hoje o impasse público de que todos são espectadores?
..................................................
Decarvalho
Convidado do CPA
Hero Member
Sexo: Mensagens: 1,055
Sugestões à Direcção para 2008-2009 « em: 16 Fev 2008, 18:56 »
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Vivam Acs e companheirosNa assembleia geral eleitoral de dia 16 de Fevereiro, que renovou os corpos sociais do CPA, tive ocasião em escasso tempo de apresentar publicamente tres sugestoes a Direcção.
Repito-as aqui, e acrescento outras, na expectativa que abertura deste tópico concentre os animos e energias construtivas dos membros deste forum, e as canalize para quem vai ter a função dificil de gerir interesses colectivos de um sector emergente e pujante do turismo autotransportado e itinerante.Ora as sugestoes apresentadas foram:
1) criação de um gabinete de estudos de apoio à direcção,
2) criação de um observatorio nao governamental do autocaravanismo, aberto a todas as entidades, interlocutores e autoridades de relevo para este sector,
3) realizaçao de mesas redondas curtas (1h) por ocasiao das concentrações ou passeios do CPAA estas sugestõe acrescentam-se ainda e agora:
4) divulgaçao de um codigo de etiqueta para este forum, e do moderador,
5) mudança do logotipo do clube, para um mais moderno e institucional,
6) realizaçao de jornadas de portas abertas nas delegações regionais,
7) preparaçao e realizaçao do I Congresso Nacional do Autocaravanismo.
Ora agora, venham lá as primeiras pedras!Atenção, convem explicar que está escrito pedras, e não pedradas. Isto quer dizer, que se espera que a este meu caminho das pedras, se juntem outras, devidamente polidas, de modo a continuarmos todos a construir as fundaçoes e alicerces de um movimento autocaravanista, sério, responsável e respeitado.
Bem Hajam os que assim me entendem!

quinta-feira, janeiro 28, 2010

Mais um autocaravanista bloguista com projectos de viagens estimulantes !

http://www.estrelasnarotadaseda.com/

BLOG QUE SE RECOMENDA....DA FAMILIA ESTRELA
David Estrela (n1948) Marília Estrela (n1958) Moramos no campo, nos arredores de Lisboa, ambos reformados.Gostamos muito de viajar e fazemo-lo há várias décadas.Normalmente documentamos em filme ou fotografia os lugares que visitamos;a partir de agora vamos passar a faze-lo neste site.Para qualquer questão que saibamos e possamos responder, por favor utilize os contactos.
pistas das próximas viagens para longe...

Abril+Maio+Junho+Julho/2010 : viagem a ser planeada desde dez/2008,pelo Cáucaso e Ásia Central, onde iremos percorrer cerca de 22.000 Km, atravessando 18 países, em autocaravana.
Europa:
Portugal-Espanha-França-Itália-Grécia-Turquia- Eslovénia- Hungria-Croácia-Rússia-Ucrânia
Ásia:
Georgia-Azerbaijão-Irão-Turquemenistão-Uzbequistão-Quirgizstão-Casaquistão.

terça-feira, janeiro 26, 2010

MIDAP: ousar lutar, ousar vencer!!! Por uma boa causa, MIDAP encontra eco da sua reclamaçao apelo em prol do autocaravanismo


MIDAP defende com eco
necessidade de audição dos autocaravanistas nos debates do AC no ALGARVE

Resposta do Provere ao MIDAP
Exmos. Senhores, (MIDAP)

Quando pensámos em organizar estas jornadas, não imaginámos a dimensão da discussão que este assunto gerou. Tomámos agora consciência da sua verdadeira dimensão e importância para a região. O nosso objectivo inicial era o de esclarecer sobre questões técnicas e potencialidades da instalação de áreas de acolhimento de auto-caravanas no interior do Algarve, dirigindo esta informação aos técnicos das autarquias e parceiros do Consórcio Algarve Sustentável. Estas expectativas foram largamente ultrapassadas.Agradecemos o Vosso reparo, com o qual concordamos inteiramente, e esperamos contar com a Vossa colaboração em futuras iniciativas que venham a existir dentro deste tema. Que fique claro que o Consórcio Algarve Sustentável não pretendeu, de forma alguma, afastar os auto-caravanistas desta discussão, pelo contrário, achamos que são parte essencial da mesma, a fim de encontrar soluções.Com os melhores cumprimentos,

Pel'A Direcção Executiva Algarve Sustentável.


Carta do MIDAP para o PROVERE

Procederam V.Exas à realização de dois encontros em que o tema em discussão era: Jornadas Técnicas sobre Campismo Rural e "Autocaravanismo". Temos que enaltecer todas realizações que pretendem a maior sustentabilidade da nossa economia e principalmente em sectores marginais a que nem sempre se dá o devido valor. Convidaram V.Exas. como oradores A Federação de Campismo e um técnico representante da CCDRA. Parece-nos razoável a escolha dos oradores mas contudo limitada: A Federação falou sobre o campismo em tendas, ou caravanas ou autocaravanas. A CCDRA porque fez um levantamento exaustivo, e o primeiro quantitativo, e conhece bem a situação, pelo que a sua experiencia é importante de ser conhecida. De tal forma conhecedora da realidade que distingue os campistas em autocaravana, de longa permanencia em cada local, daqueles que apenas estacionam 24 ou 48 horas. Esta é uma parte significativa dos Autocaravanistas nacionais e dos estrangeiros que nos visita. Estes não estavam representados! E poderiam V.Exas ter consultado meia duzia de sites na internet e ficariam com a ideia de quem tambem convidar ou pelo menos participar a vossa realização. O Autocaravanismo Itinerante ou Touring em Autocaravana é uma forma de turismo que existe todo o ano e representa um valor acrescentado significativo nas economias locais. O Autocaravanismo é de tal forma importante que mereceu, da Sub-Comissão de Turismo da Comissão de Economia da AR um projecto de lei, para regular a actividade. As eleições legislativas levaram no entanto a que não houvesse entendimento político e ficamos a aguardar melhor oportunidade. Postas estas razões, apenas nos resta protestar pela estreiteza de critérios que tiveram, pois se o que se pretendia era discutir e elucidar sobre uma forma de ajudar à sustentabilidade do Algarve, nós poderíamos dar o noso contributo. Continuaremos a visitar o Algarve, tendo como expectativa, encontrar mais áreas de serviço e zonas de estacionamento, de acordo com o gabarito das nossas viaturas. Tambem esperamos encontrar menos iliegalidades, praticadas por utilizadores de autocaravanas, desde o estacionamento em zonas interditas ao campismo ilegal, de forma a que a imagem do Autocaravanista seja respeitada e não associada a gente sem princípios e de hábitos higiénicos duvidosos. Queiram contar com o nosso apoio para outras possíveis eventos, bem como a garantia de que continuaremos a lutar pelo autocaravanismo itinerante.

Pela Comissão (MIDAP) Seco dos Santos

ver também:
e
e

sexta-feira, janeiro 22, 2010

Os debates sobre Autocaravanismo: - o Autocaravanismo, os Autocaravanistas e as autocaravanas


O Autocaravanismo, estaria certamente em discussão e em debate no momento que se vão processar eleições do CPA- Clube Português de Autocaravanas, que neste sector tão específico contabiliza o maior número de autocaravanas.
Porém para quem não é sócio do clube, certamente se admira que as notícias pré-eleitorais que vêem a público no respectivo forum, sejam maioritariamente de discussão processual de como participar em assembleias gerais, com afirmações catedráticas próprias de um curso por correspondência, e de intervenções agressivas e insultuosas por parte de vários sócios, até contra não é já sócio, ou candidato a opinar sobre questões internas do clube.
Raras, rarissimas são as opiniões sobre autocaravanismo.

Razão essa mais do que suficiente para nos ocuparmos desta tema aqui, e em outro forum, o do CampingCarPortugal:
e apenas, desde que colocamos este post no forum do CPA, também se encontra referência em:

Só acrescentamos aos nossos leitores que queiram dar opinião e a susbcrevem (isto é não aceitamos pedradas anónimas) que nos comuniquem opiniões se o entenderem para publicação aqui no Blog.
Ora comecemos por sugerir aos nossos amigos que nos acompanham...a leitura e reflexão sobre estes dois sites:

Ver FFCC

e FFACC

Aqui estão pois dois sites franceses que valeria apena profundar ( o estudo comparativo) e até discuti-los num seminario aberto à participaçao dos leitores, para melhor compreensao do que é o autocaravanismo a sério, do ponto de vista:

- da sua representatividade associativa
- da sua dimensão sócio-económica
- da sua estrutura organizativa
- da sua capacidade de interlocutor das autoridades e entidades

Ou seja: Em França ha uma Federação de Campismo e Carvanismo que se ocupa também do Autocaravanismo (incluindo o itinerante) embora com menos entusiasmo, do que e Federação de (clubes de) Auutocaravanismo.

... Quanto ao mais.....e mais infindáveis discussões...

Nestes últimos 4 anos em que mantenho este Blog, e que tenho frequentado vários foruns -CPA e CCP por cá, e outros no estrangeiro) ...já me deparei com quase todas as opiniões, que ciclicamente renascem e e se desvanecem, de forma inconsequente, porque periódicamente irrompem os salvadores da pátria autocaravanista, e logo em paralelo os seus detractores, quantas vezes pelo sistema do bota abaixo.

Isto é, raro se vê o meio termo (nada tem a ver com meias tintas), e a eficácia pro-activa e construtiva. Basta procurar em PESQUISAR nos dois foruns citados, e em outros web sites em que também se fala em autocaravanismo e federação, e se verá que:

- o modelo de Federação exige sempre dispersão, pois só se federa uma pluraidade de clubes. Estes, das duas uma, ou são criados de cima para baixo, por partição programada de clubes maiores em quantidade de aderentes, por exemplo, pela autonomia e independencia de suas delegações, ou se formam debaixo para cima, a partir de uma base regional (ja aventei até a base de mono marcas tambem), ou ainda a Federação pode surgir desses dois modelos, de forma mista.

- O autocaravanismo é uma modaliadade de turismo rodoviario, ainda emergente e não estabilizada. Isto é, para mim, que recuso fundamentalismo e apriorismo catequistas por principio, entendo que quem faz touring de autocaravana, o tal turismo itinerante ou autocaravanismo distingue-se claramante de situações similares, mas distintas.

1- a de frequentador de parques de campismo, como campista,p or temporada não itinerante, ou seja por estadias superiores a 24/48h) e com vivencia clara na utilizaçaod e todos os equipamentos comuns do parque, podendo para o feito usar tenda, caravana, autocaravana, ou bubgalow e

2- a do utilizador da autocravana como segunda residência, mesmo fora de parques de campismo, como relatado em recente reportagem do jornal I, em que se refre quem durante um ano estacionava, pernoitava e permanecia na zona ribeirinha do Tejo, e todos os dias seguia para os eu emprego de viatura, bicicleta etc.

Ora, apenas em minha opinião (que nada nem ningém represento,nem quero representar) o autocaravanista típico, como sinónimo de automobilista em autocaravana a praticar turismo ou lazer itinerante, ou seja o touring dos manuais de turismo tanto pode:

- utilizar parques de campismo como - utilizar parques adequados ao uso de autocaravanas, com ou sem serviços de apoio, mas com acessos e e dimensões adequados ao gabarito dos seus veiculos, e localizados, quer no interior dos centros urbanos,quer em zonas rurais, costeiras, de montanha, etc. etc.

A questão está na liberdade da opção da escolha, o que pressupõe que exista oferta por onde escolher, parques de campismo adequados ao seu uso por autocaravanas, e parques e estacionamentos adequados a autocaravanas.

Sem nenhuns dramas ou frases feitas, fundamentalismos e apriorimos, portanto, tranquila e serenamente, com toda a calma do mundo, pergunta-se então:

O que é necessario para se progredir?

1º Uma consciência estruturada no maior numero possivel de autocaravanistas (ditos típicos)

2º O gregarismo representativo em quantidade e acima de tudo em qualidade, destes grupos (clubes e similares)

3º A pratica de uma filosofia pro-activa e consequente do autocaravanismo assim entendido, e portanto através da adpoção de uma atitude interveniente e dialogante com os seus interlocutores naturais: Cãmaras muncipais, autoridades em geral e entidades do turismo e cultura.

Neste sentido serão muito uteis, indispensáveis, e certamente interessados os autocaravanistas em grupos e clubes (até informais) de autocaravanistas, os membros de clubes de campismo com núcleos de autocaravanistas, e o os membros de clubes de automobilismo, como o ACP e outros... fechando-se assim um triangulo de interesses (potencialmente) convergentes, senão sempre, pelo menos com sinergias possiveis e frequentes.

Seminarios, reuniões, debates sobre autocaravanismo têm pois toda a razão de ser, e a criação de um observatório do autocaravanismo, - quer do autocaravanismo que utilize parques de campismo, quer não utilize parques de campismo, é em minha opinião, indispensável e desejavel para a comunicação social ser também um instrumento aliado face a opinião que se publica.

Pela minha parte -como praticante do autocaravanismo- entendo que as intervenções sobre este tema só nos interessam se tiverem sentido lúdico também, ou seja se se desenvolverem com convergência de esforços e sentimento de utilidade e responsabilidade partilhada, e nunca por competição (em que não estou interessado) nem por concorrência a ninguém, mas tão somente por um dever de intervenção pro bono.

-Ou seja: não sou candidato nem a cargos, nem a funções ou a polémicas, nem a projeccções mediáticas.

Na expectativa de ter contribuido para o tema, as minhas boas noites, boas madrugadas ou bons dias e boas tardes, cononforme a hora daqueles que me lerem!

E boas voltas e reviravoltas, inclusivé de neurónios. Bom fim de semana!
Decarvalho, simplesmente.

quarta-feira, janeiro 20, 2010

Azares também têm os autocaravanistas distraidos...não basta ao condutor baixar a cabeça

Foi na zona de Colmar, em França, na Alsácia
acidente registado a 27 de Outubro de 2009
créditos de DNA- Derniéres Nouvelles d´Alsace

domingo, janeiro 17, 2010

Ronda da blogo-esfera a 17 de janeiro, domingo... dois blogues com textos sérios sobre Autocaravanismo


Os autocaravanistas que intervêm na blogo-esfera nos seus próprios web sites este domingo publicaram dois textos muito interessantes sobre a situação do Autocaravanismo em Portugal pelo que se transcrevem com a devida vénia:

Trata-se dos blogues:
Raposa Astuta ....Clubes, que dimensão?
e
Mobile...... O pomar


Aqui ficam os dois textos!



Em primeiro lugar impõem-se que exista resposta à questão colocada:
O que é afinal um grande ou pequeno clube?


1ª hipótese – Será aquele que tem muitos associados mas, não tem capacidade para oferecer a todos, de igual modo, os direitos que lhe concedem os estatutos em relação ás actividades que levam a efeito.
2ª hipótese – Será aquele que tem poucos associados, estatutos simples, mas, que proporciona actividades a todos, sem distinção, por outras palavras, que consegue congregar a familia numa união sã e compreendida por todos.
A análise a meu ver é simples: A 1ª hipótese é castradora pois devido ao elevado número de associados nem todos podem tomar parte das actividades, logo, não são cumpridos os estatutos no que concerne a direitos dos associados, onde, de igual modo, todos têm o direito de tomar parte nas actividades do clube; por outro lado, o diálogo é mais difícil! Se o diálogo é mais difícil, a concretização de ideias torna-se então mais difícil!
Na 2ª hipótese tudo é mais simplista: A familia pode ser reunida fàcilmente, o diálogo torna-se mais franco, logo, as decisões fluem com mais facilidade! As decisões são tomadas no seio da familia, logo, é mais fácil conseguir a convergência das ideias!
Creio sinceramente que não é em vão que Alemães, Franceses e outros no seio dos seus clubes e quando atingem determinado número de associados convocam assembleias onde convidam associados a assumirem entre si uma nova lista, que dê origem a um novo clube!
Existem cidades em França onde o autocaravanismo se encontra representado por mais do que um clube que não resultam de cisões, mas sim, por acordos que vão facilitar a mobilidade dos seus associados e, o direito a estarem presentes nas actividades que lhe são proporcionadas.
Creio que há muito em que pensar, reflectir não paga imposto; a prudência é um dom que devemos agarrar com as duas mãos e não é justo olharmos apenas para o nosso umbigo.
Bom senso meus senhores Bom senso!
Sejam felizes

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http://seco-mobile.blogspot.com/
domingo, 17 de janeiro de 2010
O Pomar
O pomar de macieiras era vasto e contava com muitas árvores, de várias espécies e variedades que regularmente davam boas colheitas.
Avizinhava-se a época da apanha dos frutos e o povo andava agitado! Como será este ano? Que festa teremos?
Sim, que o povo gostava mais da festa que das maçãs... Era preciso era festa!Por isso não se davam ao cuidado de apreciar muito o estado do pomar! Apenas olhavam de longe e ficavam encantados com a vastidão de fruta!Este tinha sido um bom ano! O tempo tinha corrido de feição ! A primavera tinha tido pouco vento e o sol tinha despontado na hora exacta, mesmo na floração, no princípio do verão! Uma benção par o pomar! O verão tinha sido temperado, sem calores ou granizos o que permitiam que as maçãs se apresentassem com excelente aspecto.Mas povo pensava era na festa e na excursão que faria com os lucros das maçãs.No entanto, se entrassem, no pomar veriam que nem tudo o que parecia era:Havia maçãs de óptimo aspecto mas "farinhentas" por dentro...Havia maçãs de óptimo aspecto mas com bicho por dentro e pronto a eclodir....Havia maçãs de óptimo aspecto mas que por dentro estavam ainda "verdes"...Havia maçãs de óptimo aspecto mas que apresentavm ,no interior, sinais de podridão...Havia maçãs de óptimo aspecto que tinham caído prematuramente...Havia maçãs de óptimo aspecto que seriam sumarentas, sãs e de valor acrescentado elevado!Mas o povo não queria ver a realidade pois o mais importante é ... a festa!Essa sim! Tem comes e bebes e cantigas que todos gostam!E haverá quem apanhe as maçãs e que continuará a tratar do pomar para que possa haver festa na aldeia!

sexta-feira, janeiro 15, 2010

diálogo público com o blog Haddock sobre notícias públicas do Forum do CPA sobre o acto eleitoral do dito CPA-clube português de autocaravanas


Viva Haddock,
A propósito do seu oportuno comentário público sobre a discussão, também pública do forum do CPA (aberto a toda a opinião pública e leitora), venho agora, concordando consigo publicar e tornar também públca a minha opinião ( e só depois de em privado a ter feito chegar a alguns dos visados). Partes deste comentário deixei-os tambem no seu excelente blog:
http://vitorsilva.blogspot.com/2010/01/prepara-se-ag-do-cpa.html
Como ex sócio do CPA, mas membro registado do Fórum do CPA, e bloguista, tenho acompanhado com interesse mas distanciamento que se passa, quanto a mim previsível, e com augúrios negativos os episódios a que se refere, e porque este blogue em que agora escrevo tem uma audiência respeitada, deixo a minha opinião, que só a mim vincula.
1) É negativo que os assuntos que dizem exclusivamente respeito à vida interna do CPA não estejam contidos apenas no tópico exclusivamente reservado e acessível aos sócios do clube e denominado VIDA ASSOCIATIVA. Por mim compreendo ( e aceito) que os assuntos internos do CPA não devam vir para a praça pública e que se deva manter entre sócios só aquilo que a eles diz respeito

2) É negativo que o moderador do FORUM do CPA continue ausente (aliás é uma empresa contratada) e não intervenha neste e em outros casos em que há intervenções belicosas dos intervenientes no FORUM, com ou sem condição de sócios do CPA.

3) É negativo que o identificativo INFO CPA, porta voz anónimo do CPA não intervenha como animador do FORUM, lançando temas, ajudando as trocas de impressões e reclassificando posts dentro dos tópicos adequados. E até que por iniciativa própria não dê noticia do mundo do Autocaravanismo, divulgando blogues e Web sites nacionais e estrangeiros!

4) É negativo que os sócios ( só alguns) do CPA que não compreendam nem aceitem boamente que são uma ínfima realidade do FORUM CPA, e que este pertence maioritariamente aos seus leitores, que em larga maioria nem sequer estão registados, e também aos membros "convidados" e não sócios do CPA, e que aliás beneficia desta heterogeneidade de interessados. Se os sócios do CPA entendem que a direcção deve guardar o FORUM só para sócios do CPA, tem bom remédio, é fechar o Fórum a terceiros visitantes e colaboradores. E aqueles que sintam a sua liberdade de acesso a informação diminuída por esse hipotético facto, sempre teriam as portas abertas como leitores e ate colaboradores de inúmeros fóruns e blogues abertos, …só filiados no CAB há 14 websites!

5) É negativo o tom inquisitório, repressivo, e justicialista com que alguns sócios do CPA entendem dirigir-se publicamente a outros sócios e a membros registados no FORUM.

6) É negativo e inadmissível o julgamento no FORUM do CPA, em tópicos abertos ao publico visitante do modo como é exercido o direito de liberdade de imprensa e de informação por parte de quem escreve...e quantas vezes estes arautos auto suficientes cometem erros gramaticais e de ortografia crassos e de palmatória (não confundir com meras gralhas de digitação e troca de letras)que afectam negativamente a imagem dos Autocaravanistas, e que o moderador do Fórum desconhece e ignora.

7) Finalmente é totalmente inadmissível, ilegal e inconstitucional pretender-se que seja cerceada a liberdade de opinião publica...sobre tópicos que estão acessíveis ao público no FORUM! A contradição insanável destes critérios brada aos céus: è perfeitamente legítimo em blogues, outros fóruns, ou imprensa escrita, televisiva ou radiofónica, ou seja, pelo exercício da liberdade de imprensa comentar-se livremente as opiniões que cada um exprime sobre assuntos públicos, seja um comunicado do Conselho de Ministros, seja o desvendado umbigo da AG do CPA.

8) Pessoalmente, neste dia a dia confrangedor, só encontro motivos reforçados para ter pedido a demissão de sócio do CPA, (ao fim de mais de 1000 mensagens no Fórum e de três anos completos de associado) e que agora, também através da intervenção de alguns sócios no FORUM parece querer ser mesmo o segundo cemitério de boas vontades, e das esperanças dos Autocaravanistas conscientes e responsáveis.

9) A ver vamos o que o futuro reserva ao CPA, sendo felizmente certo que o futuro do CPA em nada afecta o futuro do autocaravanismo, que felizmente tem a vitalidade própria dos Autocaravanistas que, cada vez em maior número, criam blogues, e intervêm em várias frentes, e inclusive em outros clubes.

10) A terminar há que registar e desmistificar um mito: o da representatividade do CPA como o maior clube português do autocaravanismo. Não é verdade. Neste momento provavelmente haverá mais automobilistas Autocaravanistas no ACP, do que em qualquer outro clube de campismo (com ou sem secção de autocaravanismo) e cujos número se deverão hoje aproximar dos 5000, aliás numa estimativa possível, num universo de cerca de 220.000 associados efectivos.

Desejo aos sócios do CPA que se empenham na modernidade do clube o sucesso que desejam para o Autocaravanismo e para os Autocaravanistas, bem mais do que para os simples objectos inanimados...que são as autocaravanas!

Ora boas voltas e reviravoltas, inclusive de neurónios!
Decarvalho simplesmente

quarta-feira, janeiro 13, 2010

VIagem à História de Angola...sem autocaravana !

http://plano-da-obra.blogspot.com/2006/05/2-roteiro-da-viagem.html
Autor:
Helder Fernando de Pinto Correia Ponte, também conhecido por Xinguila nos seus anos de juventude em Luanda, Angola, nasceu em Maquela do Zombo, Uíge, Angola, em 1950. Viveu a sua meninice na Roça Novo Fratel (Serra da Canda) e na Vila da Damba (Uíge), e a sua juventude em Luanda e Cabinda.
Frequentou os liceus Paulo Dias de Novais e Salvador Correia, e o Curso Superior de Economia da Universidade de Luanda. Cumpriu serviço militar como oficial miliciano do Serviço de Intendência (logística) do Exército Português em Luanda e Cabinda. Deixou Angola em Novembro de 1975 e emigrou para o Canadá em 1977, onde vive com a sua esposa Estela (Princesa do Huambo) e filho Marco Alexandre.
É gestor de um grupo de empresas de propriedade dos Índios Kootenay, na Colômbia Britânica, no sopé oeste das Montanhas Rochosas Canadianas. Gosta da leitura e do estudo, e adora escrever sobre a História de Angola, de África e do Atlântico Sul, com ênfase na Escravatura, sobre os quais tem uma biblioteca pessoal extensa.

quinta-feira, janeiro 07, 2010

MANIFESTO: para que serve um clube de autocaravanistas? Para que serve o CPA?

Nota e advertência.
Este texto originalmente foi publicado a 12 de Janeiro de 2008. Há 2 anos. Então reflectia-se publicamente no forum do CPA sobre a encruzilhada do seu desenvolvimento, futuro. Agora 2 anos passados, a situação de impasse, de letargia e de cemitério de boas vontades, quer no forum quer no clube mantem-se, e com a agravante de entretanto em outras frentes, se ter demonstrado que mesmo sem clube... muito se poderia fazer, e fez-se.
Por tudo isto bem se compreende que haja quem entenda que já não vale a pena a perda de tempo, de energias e de esperanças, em situações de auto-bloqueio, embora seja verdade que aparecem sempre também, outros que entendem ser chegada finalmente a sua hora de intervenção pública.
Pela nossa parte ja interviemos o bastante em sede de CPA, em assembleias gerais, em iniciativas e no respectivo forum, bem como em outros locais nunca antes atingidos por este clube, como foi o caso da audição sobre autocaravanismo na Asembleia da República. Já entregámos a carta a Garcia. Que outros agora venham lê-la a voz alta, ou então reescreve-la em braille.
O nosso testemunho de 2008 afigura-se-nos actual em 2010. Aqui fica público!
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Os autocaravanistas, leia-se, os automobilistas que fazem autocaravanismo, turismo itinerante e autotransportados numa autocaravana, com alojamento, têm necessidades que os podem levar a associarem-se...ou:

1) em clubes de automobilismo, por ex o ACP
2) em clubes de campismo
3) em clubes de caravanismo
4) em clubes de autocaravanismo

Tem lógica que se associem em clubes só de autocaravanismo, que desenvolvam uma lógica especifica e de representação de interesses típicos dos autocaravanistas, e que não se confundem com os anteriores.

De facto, os autocaravanistas podem sê-lo quer dentro, ou fora de parques de campismo, e tem (ainda) necessidades especificas de estacionamento, de pernoita e de serviços adequados!
Do mesmo modo que os automobilistas de automóveis antigos, podem-se associar em clubes especificos...que entre nós existem, ou como os autocaravanistas, podem ainda conhecer segmentos especializados, como em Espanha se verifica com o Clube dos Autocaravanistas Jubilados...

As necessidades dos autocaravanistas são várias...

1) dispor de correcto enquadramento legal e administrativo
2) existir sinalização adequada
3) acesso a infra-estruturas publicas e privadas adequadas
4) mercado de oferta de peças e acessorios competente
5) seguros e garantias apropriados
etc. etc.
E das duas, uma: ou conseguem a satisfação dos seus interesses a nivel individual, ou se agregam e desenvolvem uma acção colectiva numa associação. Num clube, tenha ele a forma que tiver!

No caso da associação/clube ainda é mais nítida a necessidade de ética e de cumprimento de responsabilidades sociais... Ou seja, quais as contrapartidas de interesse público que legitimam uma intervenção de representação dos autocaravanistas na obtenção de satisfação de interesses para os seus associados?
Isto é, uma pessoa colectiva, que recebe esta distinção do sistema público (Estado) que dá em troca?
Muito pode dar...

1) pedagogia de prevenção cívica rodoviária
2) acções de demonstração de protecção do ambiente
3) promoção do turismo, da cultura e gastronomia nacionais
etc. etc. etc.

Então, um Clube de Autocaravanismo deve ter direcções de elevada responsabilidade social, como qualquer outro clube similar, que prossiga os interesses próprios dos associados em compatibilização com interesses mais vastos da sociedade.

Dito isto que se deve esperar de um Clube de autocaravanistas?
Qu se deve esperar concretamente do CPA
- Clube Português de Autocravanas?

1) que seja representativo dos seus associados
2) que seja seu interlocutor perante as autoridades
3) que mantenha os associados informados pelos meios mais modernos e eficazes em disponibilidade (hoje a net e os sms)
4) que contribua para a dignificaçao da actividade, e valorizaçao cultural e de cidadania dos membros associados
5) que participe em acções privadas proprias (incluindo de estudo) e outras de interesse e ordem publica
6) que desenvolva uma relação de cooperação com todos os seus interlocutores, publicos e privados
7) que desenvolva relações internacionais no sentido de participar em movimentos de cidadania de natureza universal que integrem outrso clubes semelhantes.

A não ser assim, a não haver uma institucionalização em associação de representação privada de interesses dos autocaravanistas, e com responsabilidade social, não vale a pena aos autocaravanistas, que sejam individualmente responsaveis e conscientes, associarem-se só... formalmente.
Ou, acrescentemos agora, que se mantenham associados por mera inércia, ou conveniência utilitária imediata.
E se assim for, senão houver associações e clubes de autocaravanismo, independentes, autónomos e responsaveis, não haverá verdadeira e consistente representação institucional a nivel federativo, desta actividade lúdica e turistica, e de crescente evidente importância e visivel impacte económico no desenvolvimento do nosso País.
a) decarvalho, 11 de janeiro de 2008
e republicado a 7 de Janeiro de 2010.

terça-feira, janeiro 05, 2010

Proposta de Lei no Parlamento ITALIANO sobre Autocaravanismo, desde 5 de Maio de 2008

NOTA: esta proposta de lei de iniciativa dos deputados italianos, está actualmente pendente de estudo na Comissão Parlamentar de Transportes desde 7 de abril de 2009.
Mais informações em:

CAMERA DEI DEPUTATI N. 694

XVI LEGISLATURA , 2008

PROPOSTA DI LEGGE
D’INIZIATIVA DEI DEPUTATI
CECCUZZI, CENNI, LULLI, VELO, BERRETTA, CARELLA, CASSINELLI, CAVALLARO, CRISTALDI, DIMA, FADDA, FERRARI, FLUVI, FOGLIARDI, FONTANELLI, FRONER, GATTI, GHIZZONI, GOISIS, GRAZIANO, LOVELLI, MANTINI, MARIANI, MATTESINI, MIGLIOLI, MILO, NANNICINI, PELUFFO, QUARTIANI, RIA, SANGA, SANI, SARDELLI, SCARPETTI, SPOSETTI, STRIZZOLO, TORRISI, TRAPPOLINO, VANNUCCI, VICO


Nuove disposizioni in materia di autocaravan
Presentata il 5 maggio 2008
ONOREVOLI COLLEGHI ! — Da circa venti anni il settore della camperistica in Italia e in Europa ha registrato una lunga e ininterrotta crescita di mercato con significativi incrementi di volumi di pezzi prodotti, di fatturato e di occupati per le imprese della filiera. Secondo le ultime indagini, nel 2005 il parco circolante degli autocaravan ha raggiunto in Italia le 200.000 unità, in virtù di una crescita del numero di immatricolazioni che non si è mai interrotta negli ultimi dieci anni. Si tratta di cifre significative che nell’ultimo periodo si assestano, però, a livelli inferiori rispetto a quelle di altri Paesi europei come la Francia, la Germania o il Regno Unito.
In relazione ai dati citati questo settore, nella sua accezione di turismo itinerante, può rappresentare un volano straordinario di ricchezza per i nostri territori. I fruitori di autocaravan caratterizzano, infatti, un turismo destagionalizzato uniformato nelle differenti stagioni, appartengono a una fascia medio-alta di reddito, hanno un basso impatto ambientale, soprattutto se
rapportato al turismo delle seconde case, e sono attratti dalle aree rurali e dalle
località minori.
Emerge quindi la necessità, da parte del legislatore, di una normativa in grado di promuovere l’utilizzo degli autocaravan, in armonia con le disposizioni in materia degli altri Paesi europei, elevando i livelli di sicurezza e di fruibilità del mezzo.
Sono essenzialmente tre i livelli di intervento introdotti dalla presente proposta
di legge:

il primo si riferisce alla modifica dell’articolo 116 del codice della
strada, di cui al decreto legislativo 30 aprile 1992, n. 282, che prevede la possibilità, per chi è in possesso della patente di categoria B, di essere abilitato anche alla guida degli autocaravan, innalzando il limite di massa complessiva degli autoveicoli attualmente previsto. Il secondo prevede una rivisitazione complessiva della disponibilità delle aree di sosta e dei parcheggi per gli autocaravan, mentre il terzo riguarda agevolazioni fiscali per le persone disabili e per l’utilizzo delle fonti energetiche rinnovabili.


L’innalzamento a 4,25 tonnellate della massa complessiva degli autoveicoli alla cui guida sono abilitati i possessori di patente di categoria B, attualmente fissata a 3,5 tonnellate, rappresenta in primo luogo una norma necessaria già adottata da anni da altri Paesi europei come la Francia e la Germania. Questo provvedimento eleverebbe infatti sensibilmente la fruibilità e l’appetibilità del mezzo: con tale modifica gli autocaravan potranno essere dotati di dispositivi e di accessori capaci di integrare i livelli di sicurezza, di vivibilità e di comfort fidelizzando e aumentando conseguentemente la platea dei potenziali clienti.


Altro provvedimento significativo riguarda poi la disponibilità delle aree di sosta e dei parcheggi per gli autocaravan. Le possibilità di circolazione e di sosta per gli autocaravan e la diffusione di aree attrezzate con servizi per il rifornimento di acqua potabile e per lo scarico delle acque reflue sono oggi una tematica significativa per la diffusione di questo tipo di turismo. La scelta di viaggiare in autocaravan è determinata, infatti, dal desiderio di spostarsi liberamente e di pernottare indipendentemente dalle strutture alberghiere e in genere di ospitalità (aree di sosta a pagamento), ma, nel contempo, di poter disporre di punti di servizio per i rifornimenti e per gli scarichi dei reflui.


Secondo i dati relativi alla ricettività del settore, gli autocaravanisti trascorrono
solo il 36,8 per cento delle notti in campeggio, il 30,5 per cento in aree di sosta a
pagamento e il 22,2 per cento in spazi liberi non a pagamento. La permanenza per i due terzi delle notti al di fuori di strutture ricettive per il campeggio, nonostante le difficoltà connesse ai divieti di sosta libera e alla scarsa diffusione di aree di sosta attrezzate, denota quindi una predilezione per forme di sosta alternative al campeggio.


Le esigenze del turista itinerante trovano infatti sempre meno risposte nelle opportunità offerte dai campeggi, che hanno vincoli di orario per l’ingresso e l’uscita, richiedono spesso una prenotazione e offrono, in definitiva, scarsa flessibilità, avvicinandosi sempre più alla tipologia dei villaggi turistici, con animazione e servizi volti al turista stanziale, più adatti quindi alle roulotte e alle tende, o a coloro che scelgono di alloggiare in strutture messe a disposizione dal campeggio stesso. D’altronde, la sosta libera è spesso limitata dalle restrizioni alla sosta e alla circolazione dei veicoli ricreazionali poste in essere dai comuni. Assume quindi un grande rilievo la presenza di aree attrezzate per la sosta, comunque necessarie per il carico e lo scarico delle acque reflue.
L’accoglienza delle comunità ospiti, declinabile in termini di legislazione nazionale riguardo alla circolazione e alla sosta degli autocaravan, la razionalizzazione delle limitazioni poste dalle ordinanze comunali in merito alla circolazione e alla sosta, nonché la diffusione di strutture attrezzate per il carico e lo scarico delle acquee reflue e di aree per il pernottamento sono fondamentali non solo nel determinare la fruibilità del proprio veicolo ricreazionale, ma anche nell’elevare la godibilità e la piacevolezza della vacanza itinerante.


Proprio in questa direzione, con la presente proposta di legge si intende contribuire allo sviluppo del turismo in generale e di quello itinerante in particolare, attraverso l’introduzione di alcune modifiche al citato codice della strada, di cui al decreto legislativo n. 285 del 1992, che, nel rispetto della filosofia generale del codice stesso, mirano ad agevolare lo sviluppo del turismo in autocaravan, anche attraverso la realizzazione di strutture idonee alla sosta su tutto il territorio nazionale. Questo è un provvedimento che vuole promuovere la libertà di circolazione, garantita dalla nostra Costituzione, nel pieno rispetto delle normative, delle restrizioni e delle cautele che sono dettate unicamente dalla legge. Un apposito articolo della presente proposta di legge (articolo 2) valorizza poi, come già rilevato, la peculiarietà cosiddetta « non ricreativa » dell’autocaravan.


Gli autocaravan, per la loro abitabilità e fruizione, rappresentano infatti un veicolo particolarmente funzionale per il trasporto ordinario dei disabili.
Risulta quindi fondamentale, nella corretta applicazione di politiche fiscali che promuovano i princìpi di solidarietà nei confronti delle categorie sociali deboli, introdurre agevolazioni fiscali per i soggetti disabili e per i loro nuclei familiari.
La presente proposta di legge è suddivisa in sei articoli.


L’articolo 1 introduce una modifica alle norme sulle categorie della patente di
guida. La normativa vigente prevede che con la patente di categoria B si possano guidare: motoveicoli, esclusi i motocicli, autoveicoli di massa complessiva non superiore a 3,50 tonnellate e il cui numero di posti a sedere, escluso quello del conducente, non è superiore a otto, anche se trainanti un rimorchio leggero ovvero un rimorchio che non ecceda la massa a vuoto del veicolo trainante e non comporti una massa complessiva totale a pieno carico per i due veicoli superiore a 3,50 tonnellate. L’articolo 1 propone quindi la modifica di questi parametri, consentendo a chi possieda la patente di categoria B la guida di veicoli sino a 4,25 tonnellate. Di conseguenza, chi conseguirà la patente di categoria C potrà guidare autoveicoli di massa complessiva a pieno carico superiore a 4,25 tonnellate, anche se trainanti un rimorchio leggero, esclusi quelli per la cui guida è richiesta la patente di categoria D, e non più di massa complessiva a pieno carico superiore a 3,50 tonnellate come prevede la normativa vigente. Tale modifica si rende necessaria per le specifiche caratteristiche tecniche degli autocaravan che spesso superano il limite di tonnellaggio previsto dall’attuale normativa per la patente di categoria B e che determinerebbero quindi la necessità di conseguire anche della patente di categoria C.


Gli articoli 2 e 3 prevedono rispettivamente le agevolazioni fiscali per i disabili
e l’esenzione dalle tasse automobilistiche in casi determinati. Sono introdotte detrazioni fiscali per i soggetti disabili che usufruiscono degli autocaravan equiparandole a quelle vigenti per i mezzi di uso precipuo degli stessi disabili (come, ad esempio, le carrozzine) ed estendendo quindi le disposizioni fiscali già previste dall’articolo 8 della legge 27 dicembre 1997, n. 449. L’articolo 3 esenta gli invalidi civili, i ciechi civili e i sordi dal pagamento delle tasse automobilistiche e prevede, inoltre, incentivi per l’utilizzo di fonti energetiche rinnovabili attraverso l’esenzione dalle citate tasse per cinque anni: una proposta che va nella direzione della salvaguardia ambientale e della promozione delle energie pulite.


L’articolo 4 prende poi in considerazione le aree di sosta e i parcheggi, prevedendo che le amministrazioni comunali provvedano all’individuazione di apposite aree per la sosta e per il rimessaggio degli autocaravan, in attuazione di quanto già previsto dal citato codice della strada, di cui al decreto legislativo n. 285 del 1992, e dal relativo regolamento di esecuzione e di attuazione, di cui al decreto del Presidente della Repubblica n. 495 del 1992. Lo stesso articolo 4 ribadisce, inoltre, l’esigenza di prevedere i parcheggi per gli autocaravan anche all’interno dei centri urbani, disponendo che siano realizzati in zone servite dal trasporto pubblico abilitato al trasporto di persone disabili.


L’articolo 5 stabilisce che le amministrazioni comunali non possano disporre limitazioni del traffico per gli autocaravan e le vetture similari, mentre l’articolo 6 reca la copertura finanziaria.

Proposta di LEGGE
__
ART. 1.
(Modifiche all’articolo 116 del codice della strada, di cui al decreto legislativo 30 aprile 1992, n. 285).
1. Il comma 3 dell’articolo 116 del codice della strada, di cui al decreto legislativo 30 aprile 1992, n. 285, e successive modificazioni, e` sostituito dal seguente:
« 3. La patente di guida, conforme al modello comunitario, si distingue nelle seguenti categorie e abilita alla guida dei veicoli indicati per le rispettive categorie:
A – Motoveicoli di massa complessiva sino a 1,3 tonnellate;
B – Motoveicoli, esclusi i motocicli, autoveicoli di massa complessiva non superiore a 4,25 tonnellate e il cui numero di posti a sedere, escluso quello del conducente, non e` superiore a otto, anche se trainanti un rimorchio leggero ovvero un rimorchio che non ecceda la massa a vuoto del veicolo trainante e non comporti una massa complessiva totale a pieno carico per i due veicoli superiore a 4,25 tonnellate;
C – Autoveicoli, di massa complessiva
a pieno carico superiore a 4,25 tonnellate, anche se trainanti un rimorchio leggero, esclusi quelli per la cui guida e` richiesta la patente di categoria D;
D – Autobus e altri autoveicoli destinati al trasporto di persone il cui numero di posti a sedere, escluso quello del conducente, e` superiore a otto, anche se trainanti un rimorchio leggero;
E – Autoveicoli per la cui guida e`richiesta la patente delle categorie B, C e D, per ciascuna delle quali il conducente sia abilitato, quando trainano un rimorchio che non rientra in quelli indicati per ciascuna delle precedenti categorie, autoarti-colati destinati al trasporto di persone e autosnodati, purche´ il conducente sia abilitato alla guida di autoveicoli per i quali e`richiesta la patente di categoria D, altri autoarticolati, purche´ il conducente sia abilitato alla guida degli autoveicoli per i quali e` richiesta la patente di categoria C ».


ART. 2.
(Agevolazioni per i soggetti disabili)
1. Gli autocaravan sono considerati, per la propria peculiarita` , mezzo privilegiato per il trasporto di soggetti disabili.
2. Agli autocaravan di proprieta` di soggetti disabili si applicano le agevolazioni
fiscali previste dall’articolo 8 della legge 27 dicembre 1997, n. 449, e successive modificazioni, e dall’articolo 164, comma 1, lettera a), numero 1), del testo unico delle imposte sui redditi, di cui al decreto del Presidente della Repubblica 22 dicembre 1986, n. 917, e successive modificazioni.


ART. 3.
(Esenzioni dalle tasse automobilistiche).
1. Al testo unico delle leggi sulle tasse automobilistiche, di cui al decreto del Presidente della Repubblica 5 febbraio 1953, n. 39, e successive modificazioni, sono apportate le seguenti modificazioni:
a) all’articolo 17 è aggiunta, in fine, la seguente lettera:

« i-bis) gli autocaravan il cui proprietario, o un componente del suo nucleo familiare, sia riconosciuto invalido civile, cieco civile o sordo »;
b) all’articolo 20 è aggiunto, in fine, il seguente comma:
« Gli autocaravan che utilizzano fonti energetiche rinnovabili sono esenti dal pagamento della tassa di cui al primo comma per il periodo di cinque anni a decorrere dalla data di certificazione dell’avvenuta installazione del relativo impianto ».

ART. 4.
(Aree di sosta e parcheggi).
1. I comuni, in sede di regolamentazione dei parcheggi ai sensi dei commi 6, 7, 8 e 9 dell’articolo 7 del codice della strada, di cui al decreto legislativo 30 aprile 1992, n. 285, e successive modificazioni, provvedono a individuare apposite aree per la sosta e per il rimessaggio degli autocaravan, in attuazione delle disposizioni dell’articolo 185 del medesimo codice di cui al decreto legislativo n. 285 del 1992, e successive modificazioni, e dell’articolo 378 del regolamento di cui al decreto del Presidente della R pubblica 16 dicembre 1992, n. 495, e successive modificazioni.
2. Ai fini di cui al comma 1 i comuni e i privati possono procedere ai sensi delle disposizioni stabilite dalla legge 24 marzo 1989, n. 122, e successive modificazioni.
3. I comuni, ai sensi del comma 1, individuano parcheggi, di idonea ampiezza, anche all’interno dei centri abitati, atti a consentire la sosta anche prolungata degli autocaravan.
4. I parcheggi di cui al comma 3 sono realizzati comunque in prossimita`di fermate di mezzi di trasporto pubblicoabilitati al trasporto di soggetti disabili.

ART. 5.
(Circolazione degli autocaravan).
1. I comuni non possono imporre limitazioni alla circolazione degli autocaravan
diverse da quelle stabilite per i veicoli previsti dall’articolo 47, comma 2, lettera b), categorie M e M1, del codice della strada, di cui al decreto legislativo 30 aprile 1992, n. 285.

Art. 6.

(Copertura finanziaria).
1. All’onere derivante dall’attuazione della presente legge, pari a 12 milioni di euro annui a decorrere dall’anno 2009, si provvede mediante corrispondente riduzione dello stanziamento iscritto, ai fini del bilancio triennale 2009-2011, nell’ambito del fondo speciale di parte corrente dello stato di previsione del Ministero dell’economia e delle finanze per l’anno 2009, allo scopo parzialmente utilizzando l’accantonamento relativo al medesimo Ministero.
2. Il Ministro dell’economia e delle finanze e` autorizzato ad apportare, con propri decreti, le occorrenti variazioni di bilancio.


sexta-feira, janeiro 01, 2010

Duas noites de autocaravana: Portimão e Evora com visita ao Menir e ao Cromlech dos Almendres com teste de suspensão pneumatica e GPS Tom Tom Start


Primeira Cónica de Autocaravanismo do 1º ano da 2ª década do XXI século, ou seja 2010

Que melhor maneira do que começar a primeira página virtual do 1º dia, do 1º ano da segunda década do século XXI, este ano de 2010, do que ao volante de uma Autocaravana? Pois não podendo ser, só a publicar uma reportagem recente da última saída a autocaravanear, nos finais de 2009.

Deixamos pois aqui o registo de mais um relato de uma curta saída turística itinerante de Autocaravana, com algo de simbólico…apenas duas noites, uma viagem de cerca de 825Km, tudo por menos de 180 euros, com uma finalidade familiar e de amizade…mas também turístico-cultural e gastronómica… Ou seja, uma autêntica evidência das potencialidades de touring em autocaravana. Uma noite em estacionamento, outra em parque de campismo.

Logo no dia de Natal, 25 de Dezembro, depois de um almoço em casa, de perdiz e em companhia de família próxima, foi cumprir a ideia já gizada anteriormente…uma saltada ao Algarve, primeiro ao Carvoeiro para uma refeição natalícia com familiares, depois um almoço em Castro Marim para um almoço com velho amigo no dia 26. Regresso depois por Évora…jantar gastronómico na Adega do Alentejano a dois, dormida no Camping Orbitur, e dia seguinte a visita cultural ao menhir e cromlech dos Almendres. Dois pretextos adicionais, testar o novo GPS TOM-TOM “start” (natalício) e a suspensão pneumática traseira (natalícia também) …ofertas pela quadra, à semovente!

Em resumo foi isso mesmo que aconteceu com pouco mais detalhes a recordar:





Dia 25.
- A retoma do volante da semovente no Alenquer Camping que sofreu também as intempéries que se abateram na zona Oeste…sanitários destelhados, vedações de chapa metálica que voaram em pedaços, arbustos novos recém plantados, vergastados e partidos pelo vento, enfim, uma factura mais da Natureza.

- A viagem até ao Carvoeiro a partir das 16.15h primeiro pela auto-estrada e ponte da Lezíria até Alcácer, e depois pelas nacionais em que a travessia de Ourique e mais a sul foi feita debaixo de chuva e granizo fustigante. Por vezes os relâmpagos no horizonte, iluminantes da paisagem escurecida por nuvens baixas, em luz de abat-jour que não de descarga eléctrica, uma oferta da Natureza.

- Depois o convívio familiar no Carvoeiro e o jantar simples num dos poucos anónimos e insípidos restaurantes abertos, onde clientes, além de nós, eram só estrangeiros. Restaurante O Chico…a evitar, se houver alternativas, pois até o preço desencoraja o regresso.

- A seguir o rumo a Portimão ao poiso habitual do estacionamento na Praia da Rocha, que um dia será de torres de habitação turística. Estavam cheias as duas bolsas de estacionamento! Autocaravanas de toda a tipologia e estrangeiras, uma portuguesa. Ficamos pois alinhados em fila com outras, a dormir serenamente e só com a companhia de chuvadas nocturnas.


Dia 26.
- O acordar sonolento pelas 8.30 para as torradas e café com leite, sob sol tapado por cinza de nuvens. A volta pedestre ao recinto para tomada de fotos e dois dedos de bons dias em francês, inglês e alemão. Nada de espanhóis. E o espanto perante um semovente gigante das estradas… alemão, com inúmeras janelas retrácteis e toldos, e acima de tudo duplo rodado traseiro e uma eólica produtora de energia. Nas fotos.

- Segue-se a estrada, em velocidade de passeio, a via do Infante até Faro, e aqui um deambular pelas ruas pedestres atapetadas a vermelho, e a bica algures, numa pastelaria aberta. E a compra do jornal com mais escândalos de primeira página, à Vara.

- Ruma-se depois para Olhão, e sempre pela 125 até Monte Gordo, aqui obliqua-se frente ao mar e pela via do pinhal misto até Vila Real de Stº Antonio, ladeados por “biciclistas” estrangeiros, louros em maioria, média idade em média, e pedalando calmamente pela via avermelhada e própria. Depois alongamos a marginal do Guadiana onde passámos por muitas autocaravanas estacionadas junto ao rio, até que passado o passeio marítimo, interrompidos os cais pelos sapais, assume-se Castro Marim no horizonte. Paisagem a reter.

- O almoço com um velho amigo fora acertado telefonicamente, a tempo portanto de uma inflexão para Ayamonte com a travessia da ponte luso-espanhola, para ir ali só à BP repor o depósito de gasóleo… e lá entraram cerca de 85 litros, numa poupança imediata à boca da bomba de mais de 8,50€ comparado com o preço português. Desvio estratégico portando, …em termos competitivos, o que se poupou em combustível foi aplicado no preço da pernoita (exactamente o mesmo) no parque de campismo da Orbitur em Évora.

Pelas 13h, passada a área de AC de Castro Marim, cheia de AC estrangeiras à excepção de uma portuguesa, lá fomos na procura de lugar no recomendado Dois Irmãos, mas népia, estava fechado…e o outro a seguir também, e ainda o outro também. Acabámos por abancar no Restaurante “O Sapal” por debaixo de um prédio novo, onde funciona o notário local, referência fácil de reter. Foi em conta, menos de 10€ por pessoa, uma nota rosinha por pessoa, e com mais qualidade que o Chico esperto do Carvoeiro. E ficou o bonus da dica…reparações de autocaravanas e equipamentos em Castro Marim…é no Sr. Malhão tel. 922177885

- Almoçámos, conversados, boas festas, bom ano novo, até à vista lá para Lisboa, ou quem sabe outra vez pelos Algarves, quando os Dois Irmãos estiverem abertos… e seguiu-se o caminho pela subida à borda do Guadiana a partir de Almada de Ouro… devagar a usufruir da paisagem, da costa fronteira fluvial espanhola, dos barcos e iates no rio, do casario de caminho, quase sem transito, ate retomar a nacional para Mértola sempre a subir em terras de xisto, com todos os vagares, até Beja, que cruzamos a progredir para Évora.


-Chegámos a Évora já noite escura. E ela sempre bonita, redescobriu-se a pé, que a semovente ficou frente às muralhas. Lá chegámos ao engalanado Giraldo, em dia de festa, com iluminações, pista de gelo, e animação a propósito. Passeata a pé à procura de um endereço de restaurante falhado, um tal Moinho, que afinal ficaria quase fora de portas, e por isso vai-se ao “Um quarto para as nove”, reminiscências de tempos em que decerto um grupo de nove andava à procura de um quarto… (nove menos um quarto?) Mas este restaurante estava também fechado.

- De súbito a inspiração orçamentada: A Adega do Alentejano. Tradicional, gastronómico, típico, em conta. Era ainda cedo, e por isso sem problema de mesa e apenas com um grupo de franceses já sentados. E fomo-nos à entrada de ovos mexidos com cogumelos e chouriça assada… e com bom pão, e depois a dividir por dois, uma dose de migas com espargos verdes, cubos de carne de porco e entrecosto, e vinho de jarro, e águas, e azeitonas. Uma delícia. No fim, e café sem sobremesa dispensável… tudo, por uma azulinha e uma dupla de maravedis.

- Regresso à autocaravana e rumo ao parque de campismo local, pela ausência de local convidativo junto às muralhas e de outros companheiros de viagem, que não vimos, ou não estavam por ali.

- Com o bilhete de identidade a atestar a idade, desconto máximo, e entrámos para a zona onde alem de nós estava também um outro português, e duas autocaravanas estrangeiras e silenciosas no escuro da noite, lá pelas 22h. Noite calma de ventos e de chuvas também acalmadas, um pouco de televisão um pouco de net, um pouco de leituras de livros e depois o sono, em noite fria.

Dia 27.
Acordar com cerca de 8 graus, pelas 8 horas. Cães, galos e pássaros em competição sonora. Pequeno-almoço habitual, e depois cedo, despejos de cassete e volta a pé pelo parque que à semelhança de tantos outros junto a praias e a cidades, se vai enchendo de bungalows. E estávamos no ir. Saída do Camping rumo a Montemor, mas antes…na curva da estrada seduzidos e com tempo… seguimos para o Menir e Cromlech dos Almendres… que se recomendam, pois que vale a pena o desvio, parte em terra batida (cerca de 5km em cada sentido). É de não perder.


- Depois foi seguir o desfilar de km no respectivo contador… comprovando-se a melhoria da suspensão pneumática das rodas traseiras (mais alta, mais estável) sempre de GPS Tom Tom ligado apenas para comprovar a sua performance e exactidão. Nem um erro, a cartografia está mesmo actualizada… e assim, rolando, sempre pelas nacionais, lá fomos rumando a Pegões, depois para Vila Franca de Xira, e a seguir finalmente Carregado e por fim Alenquer…hora de chegada pelas 11.30h. Muito a tempo de contabilizar duas noites positivas, uma volta compensadora e promissora de mais voltas e reviravoltas em 2010.
Por cá e pela estranja também!
Com renovados Bons votos de Bom ano autocaravanista aos nossos leitores.