quinta-feira, janeiro 01, 2009

Relato de uma viagem de autocaravanismo itinerante no final do ano de 2008


Reportagem de viagem de fim do ano.
Alenquer, Burgos, Biarritz, Lourdes, St Bertrand de Cominges, Gruta do Mas d´Azil, Ax les Thermes, Bourg Madame, Llivia, Saragoça, Caceres e Alenquer
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Sinopse:
Estilo e natureza da viagem: autocaravanismo itinerante
total Km: 2.770, média 10L/100km
6 pernoitas:
3 em parques de estacionamento (Burgos, Lourdes e Saragoça)
1 em parque de campismo municipal (Ax les Thermes)
1 em zona de serviço de AC em parque de campismo (Alenquer)
1 em parque vedado para serviços e pernoita de autocaravanas (Caceres)
refeições:
sempre na autocaravana, excepto um almoço (Fuentes de Onoro)

Nota:
Seguindo o precedente inovador desta Newslleter, de ter deslocado deforma pioneira um reporter ao Algarve por ocasiao da discussao pública do relatório da CCDR do Algarve sobre autocaravanismo, também agora afigurou-se util realizar também com esse propósito de estudo uma deslocação a Espanha e França para in locu se registarem as praticas legislativas e regulamentares em aplicação, sobre autocaravanismo itinerante.





O autor da Newslleter que iniciou também o uso do nick name semovente, assina agora, como autocaravanista militante, e não como tribuno de bancada, este apontamento descomprometido, que bem poderá ser util à reflexão de muitos mais autocaravanistas desejosos de se deslocarem ao estrangeiro, e de aí se poderem considerar como praticantes de autocaravanismo itinerante e livre, isto é, usufruindo da liberdade de estacionarem ou pernoitarem nos locais adequados, ou de fazerem campismo nos parques de campismo conforme sua escolha.

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Ora bem, os dados de referência são os do prosaico grupo da canasta, de que já aqui nesta Newsletter existe um relato da viagem em AC realizada no início de 2008. Agora, no final do mesmo ano fechou-se o ciclo.
Um ponto interessa referir, em espcial em período de crise: os custos da viagem ! Em quanto ficou a viagem? Ora façam as contas...
-menos de 270 euros de gasoleo
-menos de 17,50 euros de campings e estacionamentos
-menos de 15,00 euros ( o casal) de refeições fora
-menos de 40,00 euros de portagens
-menos de 130, 00 euros de cafés, snacks e supermercado
ou seja...menos de 500 euros, dos quais cerca de 420 foram para cada casal, a quota parte da caixa da canasta (sim, confessa-se o grave pecado, joga-se a dinheiro, embora baixo, e quem perde, o que perde vai para o mealheiro das viagens, o que ao longo de pouco menos de um ano rendeu um total, por casal, de quase o custo da viagem)

Ora vamos de viagem...

dia 0

Foi ainda dia 26, à noite, despois de jantar, os nossos parceiros de viagem sugerem o arranque dos Estoris para Alenquer...ganhar uma noite, uns km e uma hora sobre a manhã de dia seguinte...

Ok, la fomos pela A5 e Crel e A10. Registam-se as primeiras despesas, portagens e um copo no Bar dop Além.

dia 1,
Saída de Alenquer na manhã de dia 27 de Dezembro, depois de uma prévia pernoita de véspera na área reservada a autocaravanas do Alenquer Camping ao preço acordado com o CPA. Alvoarda as 7h, compras de ultima hora, pão e legumes no mercado da vila. Pequeno almoço, e arranque para abastecimento na Galp, onde o preço por litro ficou a menos custo do que em Espanha, com o recurso ao desconto de 5C com base nos pontos Galp Fast, e de mais 5C com talão Continente, e ainda com mais 5C centimos de voucher de compras para o mesmo Supermercado. Total menos 15C, e assim o preço por litro de 0.969 ficou a 0.819. Ora em Espanha fica o gasóleo em cerca de 83 euros....

Apenas há anotar mais dois pormenores, este desconto combinado só é valido em Portugal atè ao limite de 60 litros. E em Espanha nas bombas Galp, o cartão Fast pdoe ser acrregado com pontos que atingidos o numero de 200, permite e só em Portugal beneficiar do desconto de 5C por litro...

A rota foi a simples. Média horária de cerca de 115Km/hora. Neve a cair na zona de Alpedrinha e Guarda, com os limpa neves em acção, e assim pelas 13, 15h paragem logo após a fronteira, no complexo GILDO, para almoçar – refeição completa por pessoa de 7,50€, e abastecer de combustível. Pormenor importante, esta bomba aceita o cartão de crédito do ACP da SOLRED (Repsol, Campsa e Petronor) e assim o litro em vez dos 0.83 fica por 0.81 e a pagar apenas dentro de um mês.
O seguimento não teve historia, bom tempo, boas estradas (autopistas) e gratuitas até Burgos. Aqui chegados fomos direitos, sem necessidade de GPS ao local previamente eleito em anteriores viagens: o parque de estacionamento junto ao Centro de e Saude e Igreja de Sta Clara, não muito longe das ruas de peões que convergem para a Catedral. Coordenadas GPS:
42º 20´ 25,99´´ N
03º 41´ 35,16´´ O





Jantar na AC com um festim de iguarias idas de casa. Tapenade (patè de azeitonas) queijo Manchego, pão de Alenquer, carne de porco assada fria, mini pasteis de nata,vinho português, café...depois volta pedestre pelas ruelas de Burgos e volta a Catedral. Muita animação nas ruas, frio e tempo claro e seco. Seguiu-se o sono dos justos.

Nota: não houve incómodo por parte das autoridades, as autocaravanas ficaram bem estacionadas em locais delimitados no solo no sentido do comprimento, mas não no sentido do terminus, ou seja, respeitou-se a regra de não exceder a demarcação do solo. Não foi utilizado o parquímetro pois às horas utilizadas não havia pagamento a fazer. Não se fez campismo, nem acampada, pois não se ultrapassou o uso do lugar de estacionamento e os veiculos só tinham as rodas em contacto com o solo. Nem se despejaram águas para a rua !

2º dia,
Acordar pelas 8h com 1 grau de temperatura.
Saida às 9h de Burgos pela auto-estrada paga até à bifurcação para Vitoria, pois a partir daí até quase a fronteira é gratuita. Niebla intensa...ou seja nevoeiro (e não, neve) cerrada....quase ate Vitória, mas depois sol, céu azul, tempo luminoso. Chegada a Biarritz pelas 13h, e almoço na AC na zona da praia da Costa dos Bascos. Frente ao mar, com inúmeros surfistas. Um espectaculo!



Nota: No inverno, em Biarritz, a polícia é tolerante e o Município também. O estacionamento é gratuito (ao contrário do verão) e a polícia tolera o estacionamento de autocaravanas por pouco tempo (1 hora para almoçar) onde na época alta é proibido...Ou seja, funciona a regra do bom senso e do bom gosto, de parte a parte. Nem há abuso de autoridade, nem comportamentos abusivos dos autocaravanistas.

Depois do almoço seguimos a auto-estrada paga para Pau, e depois na saida 11 inflectimos para Lourdes. A alternativa teria sido a saída 10, e fazer a aproximação ao longo do Rio (Gave). Estacionamos onde uma francesa, autocaravanista também, nos indicou, em alternativa ao local pré indicado nos guias (supermercados Leclerc). O local, na margem esquerda do Rio fica relativamente próximo do centro, e num antigo estacionamento de autocarros de turismo, onde já estavam muitas autocaravanas, e aliás muitas mais chegaram atá ao anoitecer. Está sinalizado, é gartuito, e não tem área de serviço. (ver fotos)
coordenadas GPS:
43º 05´ 20, 81´´ N
00º 13´ 13, 88´´ O





O tempo foi aproveitado como cada um entendeu. Mas a vista á gruta, a Igreja, à cripta, e as lojas de recordações foi incontornável. Note-se porém que a cidade morre com a noite caída, Nesta data nem um restaurante aberto, nem vivalma nas ruas frias.

O Jantar foi na AC - vinho Dão, queijos, pão, espargos, camarão frito no alho (Ajillo) e a conversa prolongou-se até o sono abrir as portas dos sonhos.

Nota: Os lugares de estacionamento delimitados no solo eram adequados ao gabarito de autocaravanas, as areas de circulação também, e havia sinalizaçao vertical indicando a natureza do parque. Não se viu ninguém a fazer campismo.

3º dia
Saída do estacionamento e pernoita em direcção ao supermercado Leclerc, na direcção Tarbes, para compra de alguns frescos e reconhecimento da rea de estacionamento e serviço de AC. Ai estavam estacionadas algumas autocaravanas numa solução que outros supermercados em França e alguns em Portugal já começaram a praticar tambem, embora timidamente. Existe uma torre de serviço de água (2 euros) e electricidade (avariada) e area de despejos. Ver fotos. Coordenadas GPS:
43º 06´ 38, 78´´ N
00º 02´ 18, 52´´ O


Esta solução ao lado do supermercado e de uma cafetaria pode ser uma alternativa de viagem, mas não para visitar Lourdes em que a localização utilizada é preferível. A viagem seguiu para St Bertrand de Cominges, mas encontramos a Catedral fechada. O acesso é fácil depois de Montrejeau, e a imponência do edifício e a paisagem merecem o desvio.

Retomou-se o caminho por estradas secundárias em direcção ao segundo grande objectivo do dia as grutas de Mas d´Azil. Seguimos para próximo de St Gaudens e depois para St Girons, com almoço em Mane, na autocaravana, mais uma vez, (magret de canard, baguette, queijo, crepes com chocolate, café, vinho local) nas margens do rio sob chuva fina e companhia de uma autocaravana Mercedes, pesada alemã. Ficam as coordenadas do local de almoço pois o estacionamento pode no verão dar um local para pernoita bem agradável.
GPS:
43º 04´ 38, 78´´ N
00º 57´ 02, 61´´ O



A aproximação as Grutas é excepcional. Neste caso as fotos não reflectem minimamnte a imagem grandiosa do local. O sítio merece uma vista de forma inquestionável e não fora razões de tempo ter-se-ia feito a visita completa. Note-se que é a única gruta em tempos habitavel, que pode ser atravessada pro automovel e em estrada de duas faixas de rodagem. Curiosamente este local aparece descrito no Guia Michelin Verde, mas é completamente desconhecido na edição que temos do guia de França da American Express.



O estacionamento poderá também ser vir de local de eventual pernoita.
Entretanto anoiteceia e assim passamos de seguida por Foix sem nos determos e pela via rápida ultrapassamos Tarascon ate chegar ao Camping Muncipal de Ax les Thermes num chão branco de neve.

E porquê um Camping? E porque não um Cmaping? se se trata de autocaravanismo itinerante e livre (especialmente de preconceitos)
Pura e simplesmente porque os Campings são locais adequados ao estacionamento e uso pelas autocaravanas mesmo que não se queira acampar. E foi o caso. Por razões de segurança, e temer-se um nevão não queriamos ficar bloqueados em qualquer estacionamento. Por outro lado, era necessário reabastecer as baterias com electricidade. Foi assim a oportunidade de tomar um longo banho de chuveiro e água quente sem estar a contar os litros ou a capacidade da bilha de gás da autocaravana. Ainda adicionalmente a questão do gelo aconselhava a prudência nocturna reforçada.

Nota: o preço praticado de cerca de 10.00 centimos com electricidade parece correcto, apesar de se tratar de um parque de campismo municipal e sem outros serviços que não os sanitários- não tem serviços para AC.
coordenadas GPS do Camping (supermercado em frente)
42º 43´ 47, 12´´ N
01º 48´ 40, 18´´ O

4º dia
Afinal não nevou na noite fria. Só se formou gelo. 1º acordar as 7h com o sino da igreja, e 2º acordar pelas 8.20h. Dia azul, sem nuvens e pleno de sol! Autêntica paisagem de postal e calendário de Natal de paises nórdicos.

Retomado assim o destino pré figurado desde Lisboa: Vamos então ao enclave de Llivia (espanhol) e não vamos a Andorra. Subimos pois aos Pirineus depois de tarvessar Ax les Thermes, sempre com neve crescente nas margens da estrada e nas montanhas, sempre em velocidade reduzida pela indicações de pavimento glissante...e assim chegamos ao tunel de Puymorens, novo, extenso e pago (11,60 €)

Café bebido em Bourg Madame – Puygcerda separadas pelo Rio, uma Francesa e a outra Espanhola, e mais adiante o enclave espanhol de Llivia numa situção que em tudo poderia ser similar a Olivença se as voltas do destino tivessem sido diferentes. De Llivia fica a visão incaracteristica, de uma povoação num vale, com um brazão pretensioso, mas dos arredores em montanha, St Louis, (o seu forte de Vauban o forno solar) e Font Romeu ficam as melhores recordações de povoações com raça, de montanha e embelezadas pelos nevões anteriores.



Acabamos aliás por almoçar no estacionamento do supermercado Super U, em Egat, logo a seguir na descida de Font Romeu. Varias autocaravanas convergiam tambem para esse local por ter uma estação de serviço Eurorelais. Paisagem de neve soberba ! Para a hipotese de uma pernoita qui ficam as coordenadas GPS:
42º 29´ 51,08´´ N
02º 00´ 46,80´´ O

O caminho seguinte foi ao longo do Rio Segre em direcção a Seo de Urgel. Bonitas paisagens de montanha,Rio, e Barragem, dia transperente, sol a condizer, trânsito pouco..até quase Leida (Lérida) para antes se encontarraa A2, e por ai seguir em autopista gratuita ate Saragoça, em longos Km.

Já noite, entramos na cidade pelas 20h, e como tinhamos lá estado ainda em Agosto deste ano por causa da Expo, fomos direitos ao estacionamento entre predios residenciais, e desta vez havia lugar. Ficamos pois no parque de estacionamento terreo, do garden center La Regadera, perto da nova primeira ponte pedestre do Ebro, que descreve um arco. Para simplificar aqui ficam as coordenadas GPS:
41º 39´ 59,88´´ N
00º 53´ 34,77´´ O

Desta vez o jantar foram mexilhões (bouchons) com natas, vinho Muscat (o nosso moscatel) e ainda camarões cozidos, queijo manchego, pão etc. Para desmoer um passeio a pé pelas avenidas das cercanias com algum movimento. A noite decorreu pacífica.

Nota: este estacionamento e pernoita não causou nenhum problema. Não dispunha de lugares demarcados (chão em terra batida) e com muito espaço, não colocava nem problemas de manobra nem de espaço para estacionar. Como é natural não fomos importunados por nenhuma autoridade.

5º dia
Acordar pelas 8h, sem esforço e siada do local após pequenos almoços tomados pelas 9h. Retoma da A2, e pouco depois do segundo desvio para o aeroporto, saida para a zona comercial onde esta o centro comercial Eroski... objectivo entre outros, a compra de enchidos com pinhões típicos desta região de Aragão.

Retomou-se a A2 e depois um desvio para ao Monastério de Piedra, Mosteiro Cistercense construido sobre uma fortificação moura, espécie de mosteiro da Batalha encavalitado em Sintra. Hoje o espaço está muito comercial ...só se visitam os jardins e quedas de água com bilhete, o Mosteiro esta transformado num Hotel muito estrelado e a parte do claustro, da sala do Capítulo da Igreja e de algumas salas dos fardes ficam registadas em foto. Registe-se a curiosidade da pintura mural que relata a preparação de chocolate, pela primeira vez na Europa com os frutos do cacau vindo de além mar.



Regressámos a A2 pela estrada que contorna o embalse (barragem) da Tranquera com paisagens dignas de uma vista, para almoçar num estacionamento de mais um supermercado Eroski ao Km 45, antes de Madrid. Desta vez a refeição foi de atum, ovos cozidos, salsichas, espargos, queijo português Castelões, café, vinho. O bom tempo manteve-se a noite foi cainado e deslizamos depois da M 40 de contorno de Madrid, para Trujillo, e mesmo antes, já com acesso a nova autopista gratuita para Cáceres (quase completada) seguimos sempre debaixo de chuva insistente, até a entrada para o Albergue Municipal, parque Vahondo, junto a Igreja de San Blas, onde aliás tinhamos passado a noite de 2007 para 2008.
Trata-se de um complexo de alojamento turistico social inserido num amplo complexo desportivo que tem uma area de estacionamento e serviços próprios para autocaravanas, devidamente sinalizado. Os lugares etsão devidamente assinalados no solo, e alguns deles (4) têm acesso a ficha electrica, tudo gratuito. A segurança está garantida com portões que se fecham de noite proibindo portanto o acesso de novas viaturas a partir das 23h. Este ano estavam além das duas autocravanas portuguesas, mais duas alemãs (uma de regresso de 4 meses de férias no Algarve) uma espanhola e uma francesa.
As coordenadas aqui ficam:
39º 28´ 49.11´´ N
06º 21´ 59,80´´ O

O Jantar foi, mais uma vez na autocaravana. De quando em onde ouviam-se estalar de petardos. Pela televisão iamos acompanhando as noticias de fim de ano, entre a chegadas das mensagens de bom ano que vinham inundando os telemoveis. No final, saida já com rara chuva para o casco velho de Caceres, relativamente proximo do estacionamento. Ao passar pela Igreja de Santiago uma série de petardos assustou as cegonhas que ficaram a esvoaçar e a estalar o bicos ate se acalmarem e regressarem aos ninhos.
Na praça principal uma enorme tenda de plástico branco esperava pelos foliões as 23h, para a despedida da Noite Vieja aprazada para as 24h. Mas havia muito pouco povo nas ruas. E muito frio. Os restaurantes estavam na sua maioria fechados, e assim pouco depois das 23.15h depois dos ensaios do som da tenda voltamos ao parque das autocaravanas, entrtenato a espera da meia noite espanhola, uma hora mais cedo que a portuguesa, para contra as passas, encher as taças de espumante ucraniamo (um presente de Natal) e aguardar pelas badaladas...e lá entrou mais um ano de parto dificil....
Nota: Não houve o menor incómodo em pernoitar neste parque de Caceres e em momento algum houve o sentimento de estar a ser sequestrado contra vontade, ou de algum modo violentado na consciência de autocaravanista itinerante. A solução oferecida aos turistas de autocaravana é inteligente, é gratuita, é cómoda e uma excelente alternativa a deixar a viatuara em qualquer outro lugar desprotegiada e quiçá em plano inclindao, sem água, sem saneamento, sem electricidade. Claro que nem sequer se coloca o problema de as autoridades incomodarem os autocaravanistas!

6º dia
Amanhecer com calma quase às 8.30h ! temperatura em alta, pequeno almoço a ouvir noticais...sobre o Hamas, a paz dificil no medio oriente, a crise económica em esapnha as expectativas negativas da taxa de desemprego...

Aproveitamento das facilidades do local para despejo da cassette, já que quanto ao resto estavamos bem, tendo refeito o nivel de água limpa numa bomba de combustiveis que em Espanha, como em Portugal, disponibilizam agua graciosamente ( em França é bem mais dificil).

Entretanto, são horas e pouco antes das 10h vamos à estrada Cáceres Badajoz...sempre a descer, sem trânsito de dia 1 de Janeiro...até retomar a parte final da autopista A5 (Madrid Badajoz) para finalmente parar na bomba Galp antes da fronteira. Fazer o pleno, receber pontos no cartão Fast Galp, e entrar em Portugal pela Auto-estrada. Depois saida em Elvas e de seguida sempre pelas nacionais,quase sem transito a rota por Estremoz, Arraiolos, Montemor, Venda Nova, Pegões, Vila Franca de Xira e Alenquer. Chegamos ao Camping pelas 13h, foi o tempo de mudar sacos de viagem de viatura, desligar conexões electricas, esvaziar frigorifico, e regressar a Lisboa, e depois ao Estoril.
Notas:
1)Os parques de campismo também servem para parquear autocaravanas....a menos que venha aí alguma APA (associação portuguesa anti parques).
2) Resta esperar que a promoção do turismo itinerante em autocaravana fique mais forte e dignificada com comentarios pedagógicos e relatos de viagem informativos, positivos e construtivos do que repetições de alarmes e receios injustificados que á imagem da lenda do Pedro e do Lobo....quanto mais se clama em vão, menos se lhe dá razão !

1 comentário:

José Caseiro /Mª Alice Silva disse...

Viva!

Mais um relato excelente e umas infos sempre preciosas. Já enviei para o CCP o relato da minha viagem de verão à Croácia.
Quer uma cópia?
Um abraço
Mcas