sábado, janeiro 31, 2009

Reunião de Autocaravanistas no II Encontro do CAB em Aljubarrota para Desenvolvimento do Autocaravanismo

De acordo com a reunião de Constituição do CAB em final de 2008, em Alenquer, ficou aprazado realizar reuniões trimestrais em 2009 com os aderentes e demais interessados em assistir aos trabalhos do Círculo de Autocaravanistas da Blogo-esfera. Para o efeito o CAB celebrou um excelente protocolo com o CIBA que incluiu por um preço convencionado, a pernoita por duas noites no estacionamento das autocaravanas, a sala de reuniões, a refeição, a visita com guia ao campo de Batalha e ainda a assistência ao espectáculo multimédia. Ver informação no site do CIBA em:
Assim, dia 30 de Janeiro, entre outros amigos e companheiros, lá rumamos ao Campo de S. Jorge (Aljubarrota) para um tempo de lazer, um espaço de trabalho e um momento de convívio com outros bons autocaravanistas, que não são de bancada, e honram exigentes deveres de cidadania.

Aqui ficam as seguintes ilustrações:

I- o apontamento dos autocaravanistas,

II- em segundo lugar o apontamento da reunião de trabalho,

III- imagens do convívio do almoço e

IV- finalmente as fotos da vista cultural ao complexo do centro de interpretação de Aljubarrota, ou Campo de Batalha Real, ou de são Jorge.

Quatro tempos, quatro quartos do todo, um todo expressivo de sucesso e de cooperaçao criativa em prol do Desenvolvimento do Autocaravanismo Itinerante, ou seja do Turismo de touring de Autocaravana em Portugal.



A reunião de trabalho prevista desenrolou-se como mais detalhadamente se podera ler em tempo oportuno nos site do CAB (www.cab-circulo.blogspot.pt) e certamente em outros sites de membros do CAB, e de outras interessadas organizações do autocaravanismo português. Aqui registamos a extarordinária participaçao dos participantes e dos convidados (que não votaram), a distribuição da documentação a apreciar, e as deliberações tomadas de que destacamos pelo ineditismo e interesse prático, a proposta da direcção do MIDAP do Documento Guia para Apoio ao Deesenvolvimento Local do Autocaravanismo Itinerante, e que pode ser neste blog e também lida em:

(http://midap.blogspot.com/2009/01/razaodireito-e-identidade-do.html

e que ficará naturalmente ao dispor de todos os que integram o Movimento Autocaravanista.

As imagens seguintes evidenciam o carácter elevado da reunião havida.


Depois da manhã de trabalho, já depois das 13.30h seguiu-se o almoço tão anunciado como menú medieval. Aqui a imaginação do serviço de refeições do CICA (Centro de Interpretação do Campo de Aljubarrota) não foi acompanhada pela qualidade esperada, por dois bons motivos...medieval não rima com self service, e salmão, se rima com pastelão de massa, não conjuga com idade média. Boa nota porém para a Tijelada com fruta e para o Vinho servido. Salvou-se a boa disposição e o companheirismo dos participantes e mais membros das suas famílias, que se juntaram no ágape, como o demonstram algumas fotos.




Depois de almoço seguiu-se com guia, a visita exterior ao Campo de Batalha de São Jorge, com explicações muito pertientes para todos, e mais detença na Capela da Memória e na zonas dos fossos e covas de lobos. Depois foi a assistência ao espectáculo audio visual que merece 5 estrelas, e a deslocaçao pela exposição anexa, devendo ser elogiado o trabalho da Fundação que mantem o CIBA. Naturalmente que as fotos só se referem ao que não é proibido fotografar...


Simbólicamnete, a ultima imagem do slide show, de uma batalha, é também a imagem daquilo que se passou na reuniao de autocravanistas havida...mais uma batalha contra a ignorância, a indiferença e o laximo, e a favor do bom combate, pelo ideais construtivos do autocaravanismo itinerante ! Aqui fica a acontra-prova! O documento MIDAP adoptado pelos aderentes do CAB.

RAZAO, DIREITO E IDENTIDADE DO AUTOCARAVANISMO: Documento MIDAP
Nota: o presente documento elaborado pelo gabinete de estudos do MIDAP, foi aprovado pela respectiva Direcção e submetido à apreciação da II Reunião do CAB do dia 31 de Janeiro em Aljubarrota, onde se recolehrema melhorias d eredacçao do respectivo texto.


DOCUMENTO GUIA
PARA APOIO AO DESENVOLVIMENTO LOCAL

DO AUTOCARAVANISMO ITINERANTE

(ARGUMENTAÇÃO A FAVORDO AUTOCARAVANISMO)

Introdução

Considerando que o desenvolvimento do turismo nacional e de importação, tem vindo a conhecer nos últimos anos no segmento da procura dos autocaravanistas, uma taxa de crescimento crescente, e de forma sustentada, abrangendo actualmente mais de 100.000 turistas com a utilização em território nacional, anualmente de quase 50.000 veículos da tipologia das autocaravanas, e a que correspondem um número de dormidas muito significativo,

Tem-se portanto conhecimento que este segmento de turismo, de tipo itinerante ou touring, em autocaravana representa um fluxo de inegável interesse económico e social, porquanto se desenvolve ao longo de todo o ano, e por todo o País, contribuindo assim de forma decisiva para favorecer a correcção de assimetrias regionais e dos desequilíbrios sazonais

Reconhece-se pois que a despesa diária destes turistas pode contribuir para o desenvolvimento e sustentabilidade do comércio de proximidade, bem como para reactivar a manutenção de tradições socioculturais, quer do artesanato, quer do folclore, ou de eventos tradicionais, incluindo os de cariz religioso,

Verifica-se ainda que em regra os autocaravanistas dispõem de veículos modernamente equipados, incluindo sanitários, dotados com motores amigos do ambiente e ecologicamente evoluídos segundo as normas IV da CE, e com fontes de energia alternativas já baseadas nas fontes renováveis, como é o caso de painéis solares foto voltaicos, e pilhas de combustíveis, e ainda que face às suas reservas de energia e de água, as autocaravanas possuem autonomia superior a 72 horas.

Tendo também em conta que, principalmente por iniciativa municipal, em vários dos concelhos do nosso Pais já se e assiste a um esforço, similar ao verificado em outros países da Europa, no sentido de se criarem lugares de estacionamento especialmente reservados e adequados para o gabarito das autocaravanas, áreas para autocaravanas, e ainda estações de serviço para estes veículos, iniciativas que importa estimular e incentivar.

Finalmente, tomando em conta que os recentes diplomas publicados, Decreto-Lei nº 39/2008 de 7 de Março, e portaria nº 1230/08 de 17 de Novembro conjuntamente com o anterior Decret-lei nº 316/95 de 28 de Novembro, se aplicam apenas aos casos da prática do campismo ou de acampamentos ocasionais com autocaravana, mas não ao turismo itinerante de autocaravana, ou de touring,

Tem este documento o objectivo de apoiar a definição da necessidade de disciplinar as condições de circulação utilização e estacionamento de autocaravanas enquanto veículos de turismo destinados a ser utilizados de forma polivalente por um número de cidadãos autocaravanistas cada vez maior, nacionais e estrangeiros,

1) Objecto

Este documento define uma sugestão para o estatuto indicativo dos autocaravanistas, e as condições de estacionamento, e utilização de autocaravanas na via pública, em parqueamentos públicos ou privados, e nas respectivas estações de serviço

2) Conceitos

Para efeitos do disposto no presente Documento, considera-se:

a) Autocaravana: é um veículo para fins especiais da categoria M1, construído de modo a incluir um espaço residencial que contenha, pelo menos, os seguintes equipamentos: bancos e mesa; espaço para dormir, que pode ser convertido a partirdos bancos; equipamentos de cozinha; e Instalações para armazenamento que devem estar rigidamente fixados no compartimento residencial; podendo a mesa ser concebida para ser facilmente amovível, nos termos do nº 5-1 do anexo II do Decreto-lei nº 72/2000 de 2 de Maio com a redacção dada pelo Decreto-lei nº 98/2007 de 16 de Maio.

b) Autocaravanistas são os automobilistas legalmente habilitados a conduzir e utilizar autocaravanas em turismo itinerante, ou touring, sem prejuizo da utilizaçao de parques de campismo;

c) EEA- Estacionamento exclusivo de Autocaravanas: consiste na identificação de espaços dimensionados para imobilização reservada e exclusiva de autocaravanas na via pública, ou em parques de estacionamento públicos ou privados, respeitando as normas do Código da Estrada, seus regulamentos e demais legislação aplicável, por período não superior a 72h

d) Acampamento: consiste na imobilização da autocaravana, ocupando um espaço superior ao seu perímetro, em consequência da abertura de janelas para o exterior, uso de toldos, mesas, cadeiras e similares para a prática de campismo.

e) ESA- Estação de Serviço de Autocaravanas: espaço sinalizado que dispõe de equipamento próprio para apoio exclusivo de autocaravanas, incluindo sistemas completos ou parciais de:- Escoamento de águas residuais;- Esvaziamento de WC químicos- Abastecimento de água potável;- Contentores de resíduos sólidos urbanos- Carga de electricidade.

f) AAA- Área de Acolhimento de Autocaravanas: espaço sinalizado, integrando ou não, uma estação de serviço, exclusivamente dedicada ao estacionamento de autocaravanas

3) Deveres do autocaravanista

a) O autocaravanista é um turista itinerante. Nessa conformidade, deve respeitar o código de conduta e ético adoptado por auto-regulação pelas organizações nacionais e europeias de autocaravanistas, zelando pela protecção da natureza, e pelo respeito da cultura das comunidades locais, com observância dos seguintes deveres:

b) Conduzir com respeito pelas regras de segurança, facilitando as ultrapassagens aos outros condutores, e não conduzir nos centros urbanos ou em estrada, em coluna conjuntamente com outros autocaravanistas, com espaços de distância entre cada veículo inferior a 50 metros;

c) Não praticar o campismo ou participar em acampamentos fora dos parques de campismo, ou das áreas de serviço para campismo com autocaravanas, excepto se expressamente autorizados nos termos da lei.

d) Abster-se de poluir o meio urbano e rural, e proteger os recursos naturais, e o meio ambiente em geral, usando sempre os recipientes existentes e próprios para recolha e separação de lixo, e os sistemas de saneamento de águas residuais;

e) Abster-se de produzir ruídos de qualquer tipo, nomeadamente os provenientes da utilização de aparelhos de rádio, TV ou de geradores, e acautelar que os animais domésticos, não incomodem outras pessoas nem deixem detritos no espaço público;

f) Utilizar preferencialmente estacionamentos especialmente reservados e exclusivos para autocaravanas, ou parqueamentos incluídos em áreas de acolhimento de autocaravanas, com ou sem estações de serviço, e ocupar apenas um só espaço de estacionamento e dentro dos limites estritamente necessários, e/ou demarcados;~

g) Quando não existam estacionamentos exclusivos reservados e sinalizados para autocaravanas, estacionar criteriosamente, assegurando-se de que não cria dificuldades funcionais, nem põe em causa a segurança do tráfego motorizado, ou de peões, e nas localidades, evitar estacionar de forma a não obstruir a vista de monumentos, ou a dificultar o acesso a residências e estabelecimentos comerciais.


4) Condições de estacionamento e pernoita

1. Será proibido aos autocaravanistas realizar acampamentos no espaço público urbano, ou rural fora dos locais expressamente concebidos e licenciados para o efeito.

2. As autocaravanas podem parar ou estacionar na via pública, e em parques de estacionamento e neles permanecer nas mesmas condições dos veículos ligeiros ou pesados, respeitando a sinalização local.

3. Nos parques de estacionamento de acesso público, com demarcação de lugares inferiores ao gabarito das aurocaravanas, deverão existir EEA espaços de estacionamento exclusivo na proporção de 1 lugar por cada 25 lugares de parqueamento ou fracção, para estacionamento por períodos não superiores a 72 horas.

4. Nas superfícies comerciais, deverão igualmente existir lugares de estacionamento para autocaravanas proporcionais à procura local.


5) Postos de abastecimento de combustíveis

As áreas de serviço de abastecimento de combustíveis com mais de seis bombas de abastecimento, deverão passar a dispor de sinalização de estação de serviço para autocaravanas.

6) Condições de utilização dos serviços prestados

O Estacionamento nos lugares exclusivos para autocaravanas, e os serviços prestados nas estações de serviço para autocaravanas instaladas ou não nas áreas de acolhimento para autocaravanas, podem ser gratuitos ou onerosos, independentemente da sua localização, e da sua natureza pública ou privada.

7) Licenciamento


Ao licenciamento das áreas para autocaravanas, de estacionamento exclusivo, parqueamento ou acolhimento e das estações de serviço deverá aplicar-se o disposto no Regulamento de Obras Particulares Municipais.Por razões de ordem funcional, a implantação das estações de serviço deve ser sempre sinalizada, e ter em conta as dimensões usuais das autocaravanas e as suas necessidades de manobra em segurança de pessoas e bens

8) Sinalética

Deverão ser adoptados pelas autoridades competentes, representações gráficas e pictogramas de suporte à sinalização dos lugares de estacionamento reservados, das áreas de acolhimento e estações de serviço para autocaravanas, a aprovar de acordo com um regulamento com as alterações devidas ao Código da Estrada.

9) Sanções

As infracções ao disposto nos diplomas de execução deste documento, quando não previstas no Código da Estrada serão fixadas em regulamentos municipais.

10) Publicação

Os serviços da Autarquia Local promoverão a edição e publicação de uma separata deste documento, para ampla divulgação junto dos técnicos da Câmara Municipal, Juntas de Freguesia, autoridades policiais, comerciantes, munícipes em geral e demais Institutos Públicos do Estado com jurisdição territorial.

sexta-feira, janeiro 30, 2009

Novos modelos da winibago americana para 2009


Modelo Dodge - Mercedes

"We are pleased to introduce the most revolutionary product concepts this industry has ever seen with the new 2010 Winnebago Via, the Winnebago Adventurer hybrid, and the Itasca Sunstar front engine diesel motor home," said Winnebago Industries Chairman of the Board, CEO and President Bob Olson. "Winnebago Industries has long been a leader in this industry, and with the introduction of these new vehicles, we continue to set the bar with the most innovative and unique products on the market today."
Winnebago Via - First Class A-based Sprinter
Built on the fuel-efficient 11,030-lb. GVWR Dodge Sprinter chassis with a Mercedes Benz diesel engine, the new Winnebago Via is the first of its kind, and is sure to revolutionize the industry thanks to its fuel economy. The Via features an industry-leading fuel efficiency that's estimated at 15+ miles per gallon. Factor in the Via's use of space utilization and contemporary design and it's a complete package.

quinta-feira, janeiro 29, 2009

concretizado no CANADA: autocaravana ecológica de luxo VERDIER

por.......91.400€
Vous avez la nostalgie des années 1970? Partir avec une fleur dans les cheveux, sans destination précise dans un vieux Volkswagen orange pour faire du camping sauvage nu dans les champs... Quelle bonne idée! Si en plus vous êtes riches, vous pourrez le faire tout en confort en vous offrant le magnifique Solar Power Eco-Camper. Un nouveau camping-car écologique créé par la société canadienne Verdier.
Leur concept novateur fusionne à merveille l'écologie, l'esthétisme et l'ergonomie pour un résultat plus que convainquant. Le Solar Power Eco-Camper donne tout de suite envie de partir à l'aventure dans des contrées lointaines... sans les désagréments engendrés par l'inconfort d'un Volkswagen des années 1970.
Celui d'aujourd'hui propose un moteur hybride, une alimentation électrique par panneaux solaires, plusieurs éclairages économes en énergie, des auvents en coton biologique pour se protéger des moustiques, un canapé convertible en lit deux places, un deuxième étage confortable avec deux lits pour les enfants, une panoplie de rangements, la connexion Internet, un branchement pour son Ipod, ....
Tout ce confort se paye bien évidemment: 129 000 $ (91 400 €) pour un Solar Power Eco-Camper équipé de A à Z et 69 000 $ (48 900 €) sans les installations solaires.
Espérons que ce concept se démocratisera et sera un jour accessible pour le commun des mortels!
Plus plus de renseignements, consultez le site Internet de l'entreprise Verdier.

quarta-feira, janeiro 28, 2009

comunicado do CAB- circulo de autocaravanistas da blogo-esfera

Em boa verdade este comunicado do CAB dirige-se a todos os autocaravanistas de bem,
a todas as pessoas cívicamente bem formadas,
à gente boa do autocaravanismo, e cidadãos em geral.
Por isso, se justifica a sua divulgação,
porque continuam a conspurcar a internet textos ignobeis
de songamongas, mails e posts a coberto do anonimato, que pretendem distorcer os factos reais, e lançar a desconfiança sobre a veracidade de actas da própria Assembleia da República, por em causa sérias reuniões de trabalho injuriadas de almoçaradas, ridicularizar o legitimo recurso à justiça, e até considerar criminosos traficantes de influências, quem voluntariamente desempenha, sem facturas, uma função de utilidade e interesse público, na defesa dos legitimos interesses (não lucrativos) dos autocaravanismo.

CARTA ABERTA
AOS ADERENTES DO CAB
CÍRCULO DE AUTOCARAVANISTAS DA BLOGO-ESFERA
Companheiros,
A representatividade do CAB e não só.
O CAB – Círculo de Autocaravanistas da Blogo-esfera, criado em 22 de Novembro de 2008, representa os espaços na internet (blogues, fóruns websites) que aderiram ou venham a aderir e subscrevem os objectivos constantes da Declaração de Alenquer.
Assim, como fica dito e como o assume, o CAB não pretende representar a totalidade do Movimento Autocaravanista de Portugal, nem sequer a totalidade dos espaços na Internet vocacionados para o autocaravanismo. Da mesma forma também consideramos que não existe em Portugal entidade ou personalidade que represente (na expressão literal do termo) e por si só, o Movimento Autocaravanista.
É estultícia pretender que a representação do Movimento Autocaravanista de Portugal deva ser feito por uma única entidade ou personalidade. A defesa da unicidade autocaravanista não é aceitável, até na medida em que, como dizia o poeta, não há machado que corte a raiz ao pensamento.
O livre direito de expressão e reunião
No Portugal democrático, que o CAB defende, a liberdade de expressão e reunião é um direito de cada cidadão e de cada associação. Estes dois direitos que são também uma evidência do sentimento de liberdade inerente a cada autocaravanista, não devem, porém, ser considerados direitos absolutos na medida em que violem ou se interliguem com outros direitos.
O livre direito de expressão tem que estar condicionado ao, por exemplo, direito ao bom-nome e, inclusive, a não utilizar a infâmia, a injuria, a difamação, a mentira.
O livre direito de reunião não pode ser condicionado por insinuações conspirativas e acusações, falsas, de tráfico de influências, entre outras.
Estes processos, que alguns, poucos felizmente, à pala de uma pretensa defesa dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos e das associações, visam condicionar (ou mesmo impedir) o livre direito de expressão e reunião através de processos de manipulação da opinião pública autocaravanista e que não são aceitáveis num estado livre e democrático, mas mais consentâneos com regimes fascistas ou de tiques totalitátios.
O CAB, na defesa da liberdade de expressão e de reunião, repudia esta forma de coacção e lutará, sempre, para que todos possam livre e responsavelmente exprimir-se e reunir-se, inclusive os que são inimigos assumidos ou camuflados desses direitos.
O direito ao bom-nome
O CAB não é imune ao que o rodeia e, consequentemente, defende o que é bom para o indivíduo e para a sociedade, procurando estabelecer uma relação em que a liberdade do indivíduo seja plena dentro do respeito pelas normas sociais da época.
Nas diferentes expressões do CAB, inclusive nas suas reuniões, preserva-se a pessoa, não a difamando ou sequer fazendo juízos de valor abusivos e não comprovados, sem prejuízo de uma análise frontal e, por vezes radical, das ideias que se apresentem.
A ética tem que ser o apanágio das relações entre as pessoas (individual e colectivamente consideradas) de forma a que o seu respectivo bom-nome, a que têm direito, seja preservado do ridículo, de acusações, e / ou (pior ainda) de insinuações, já despropositadas, já infundadas e que não contribuem para a resolução de nada.
Não há almoços grátis…
O CAB reserva-se o direito de promover ou estar em almoços (de confraternização, de homenagem, gastronómicos, de trabalho ou outros) com quem quer que entenda necessário, individualidades ou entidades, para a prossecução dos seus objectivos, inscritos na Declaração de Alenquer, que em si mesma constitui um mandato claramente inequívoco dos respectivos aderentes. É público, não o esconde e assume-o.
Afirmações expressas na Internet de que realçamos, “tráfico de influências”, “ “lobystas”profissionais”, “não olhar a meios para atingir os fins”, “caminho sinuoso e obscuro” e, a mais absurda (?), “A “factura”, mas tarde ou mais cedo, será inevitavelmente apresentada…” são dirigidas de forma ofensiva a todos os actuais aderentes do CAB e promovem subliminarmente o eventual descrédito deste espaço associativo com o previsível objectivo de suster futuras adesões ao CAB.
É do conhecimento público que representantes do CAB estiveram num almoço de trabalho, na Assembleia da Republica, com o Presidente da Subcomissão Parlamentar de Turismo. Repete-se: O CAB esteve numa reunião com o Presidente da Subcomissão Parlamentar de Turismo; não esteve nem com o cidadão Mendes Bota, nem com o Deputado Mendes Bota. Afirmar-se, na Internet, de forma destacada, a propósito deste almoço de trabalho com o Presidente da Subcomissão Parlamentar de Turismo que “Não há almoços grátis…” é uma insinuação ofensiva aos representantes do CAB que estiveram presentes, aos aderentes do CAB conhecedores dos objectivos constantes da Declaração de Alenquer e, sobretudo, constitui uma ofensa a um representante de um órgão de soberania em funções.
Como esclarecimento adicional os representantes do CAB presentes no almoço de trabalho informam que o custo da refeição não onerou o CAB porquanto foi paga integralmente pelos próprios.
Pedido de desculpas
As atitudes persecutórias consecutivas e públicas em que algumas ideias são intercaladas com juízos de valor ofensivos de pessoas e entidades não são uma característica dos cidadãos portugueses e, muito menos, dos autocaravanistas que, na sua generalidade, têm comportamentos cívicos exemplares.
Poderão estes comportamentos incorrectos pressupor mais uma táctica de uma envolvente estratégica para um objectivo ainda não divulgado?
A realidade é que se verificam comportamentos incorrectos observados na Internet e que afectam o Movimento Autocaravanista de Portugal. O CAB não é minimamente responsável pelos comportamentos referidos e outros, mas pelos quais, por uma questão de pudor, se sente envergonhado e o obrigam a publicamente:
Pedir desculpa aos cidadãos em geral pela má imagem que alguns utilizadores de autocaravanas possam passar para a opinião pública sobre o Movimento Autocaravanista de Portugal;
Pedir desculpa aos autocaravanistas por se depararem com provocações públicas personalizadas e desenvolvidas por alguns utilizadores de autocaravanas, ao invés da análise de ideias, definição de objectivos e das consequentes estratégias em prol do Movimento Autocaravanista de Portugal;
Pedir desculpa aos espaços na internet (blogues, fóruns websites) não aderentes do CAB pela forma como alguns utilizadores de autocaravanas desviam as atenções dos autocaravanistas para questões redutoras, ao invés de os motivar para a essência dos problemas do Movimento Autocaravanista de Portugal;
Pedir desculpa aos aderentes do CAB pelas acusações infundadas que alguns utilizadores de autocaravanas lhes fazem com a previsível finalidade de, através de uma técnica de desgaste, os afastar do CAB;
Pedir desculpa ao Presidente da Subcomissão Parlamentar de Turismo pela insinuação ofensiva de que foi alvo.
Saudações autocaravanistas
CAB - Círculo de Autocaravanistas da Blogo-esfera
A Comissão Coordenadora, 2009-01-15

terça-feira, janeiro 27, 2009

Novos Chassis e motores electricos para autocaravanas HIMER

Para já é um prototipo...para uma van e ligeiro de passageiros, mas se os testes forem positivos pode ser que venha ai uma camper ou auto vivenda Himer, o autor Johann Tomforde
já trabalhou para a Daimler e para a Mercedes em projectos de carros eléctricos

The Hymer Teamo boat chassis construction incorporates a simple aluminum spaceframe and a sandwich floor housing the electric drivetrain. (John Kendall)

Better known as a producer of motorhomes in Europe, German manufacturer Hymer unveiled a prototype electrically powered light cargo van at the IAA Commercial Vehicles show in Hannover, Germany. Designed around what the company refers to as a boat chassis, the spaceframe construction would accommodate the complete electric drivetrain beneath the sandwich floor toward the rear of the chassis. The lightweight chassis is designed to accept a number of bodywork options including a cargo van and passenger car.

Named Teamo for True Electric Auto Mobility, the concept is constructed using aluminum profiles and a thermoplastic sandwich construction—chosen to provide a lightweight construction strong enough to offer good impact resistance at reasonable cost for low-volume production.
The Teamo consists of the boat-shaped chassis structure made up from circular, multiple-chamber aluminum profiles. All-round roll bars in the A-, B-, and C-pillar areas make up the simple spaceframe construction. Hymer claims that with the front and rear crash boxes, this setup allows for some 75% of crash safety requirements.

The company claims that it offers 3.0 m3 (106 ft3) of load space volume as a cargo van. A further 200 L (7.0 ft3) of storage space is provided at the front, beneath the hood. Exterior dimensions show an overall length of 4000 mm (157.5 in) and a height of 1720 mm (67.7 in). The design includes a low-height slide-out loading floor.
Hymer quotes an approximate mass for the vehicle with cargo van body of around 1000 kg (2205 lb), offering a payload of approximately 600 kg (1320 lb). The bare chassis has a mass of approximately 500 to 700 kg (1100 to 1540 lb), depending on battery requirements.

The prototype on display was based on a wheelbase of 2700 mm (106.3 in), but Hymer envisages a wheelbase range between 2400 and 2800 mm (94.5 and 110.2 in) as required. Partners for technology include Alcoa Automotive, Continental, Hella, Formtec, IAV, Strähle and Hess, and Taracell. The prototype on display at the show was produced by specialist model maker Berner-Proceda based near Stuttgart, Germany.

Using Li-ion batteries, Hymer estimates that the vehicle would have a range of 120 to 150 km (75 to 93 mi). Hybrid and fuel-cell power are also considered in the driveline, in the shape of twin-cylinder internal combustion or fuel-cell range-extending power sources. Rear suspension is by self-leveling air springs, while the company expects power to come from an electric motor of approximately 50 kW.

The bodywork contains a roof module of fiber-reinforced plastic, incorporating parking lamps and integrated sun visors. Other features include a split side door and tailgate. Body panels are produced from recycled thermo-molded sections and heavy-duty elastic paneling for relatively low-cost damage replacement parts.

segunda-feira, janeiro 26, 2009

Mais jovens blogs sobre autocaravanas e surf...em Português

e Viva a juventude, o bom humor, e a paixão pelo turismo itinerante motorizado! Ora leiam !

....
Acta da 1ª reunião da colectividade autocaravanistas em movimento - núcleo Leça da Palmeira e arredores

Após uma considerável discussão de possíveis destinos autocaravaneros, equacionando os mais recôndidos lugares do continente mais antigo do mundo até as mais badaladas capitais de amor do leste europeu, eis que os membros do núcleo autocaravanistas em movimento de Leça da Palmeira e arredores se resolveram pelo não menos paradísiaco destino das nossas terras alentejanas!
Esta resolução não foi tomada de animo leve!
Ao invés, foram tidas em consideração uma série de argumentações bem fundamentadas pelos nossos membros durante a 1ª reunião sediada na loja B/C da galeria comercial Sol de Poente, propriedade do nosso enviado na França; das quais, se passa a transcrição resumida:

1º - A desconfiança generalizada nas capacidades de refrigeração de cerveja do frigorífico do nosso benemérito Pestes, levou a equacionar, após profunda reflexão, a opção entre o tipo de consumíveis líquidos. Logo à partida ficaram excluídos destinos cuja predominância se focasse na oferta de cerveja (ainda que consumida quente pelos nativos!), antes, cairam nas boas graças da colectividade reunida aqueles ricos na produção vitivinícola de maduros tintos encorpados provenientes das lezírias alentejanas. A qualidade dúbia pela composição avinagrada dos mesmos não poderá ser apontada como uma contrariedade, já que, a adicção de cola do lidl pairava em uníssono nas mentes da maioria dos associados - membros experimentados nestas lides e com largos Km's de experiência por esse continente fora.

Na continuação da reunião discutiu-se as várias ideias de transformação dos diversos veículos com e sem a afixação da tipologia de veículo levada a cabo pela organização rival, a D.G.V. Norte. Segue-se uma aturada descrição da mesma em posterior publicação para breve...

domingo, janeiro 25, 2009

Recomeçaram as Tertúlias do Bar do Além, em Alenquer


Com o apoio do mesmo patrocinador deste Blog Newsletter, o Alenquer Camping, recomeçaram as tertúlias culturais do ciclo O Oculto às Claras que decorrem no Bar do Além do ALenquer Camping desde há já 9 anos ininterruptos, ontem sábado, dia 24 de Janeiro.
Foi orador convidado Alberto Rocco, autor do livro e filme, A Bússola.

Uma informação para os interessados pode ser visita neste link:


As tertúlias do Bar do Além estão acessíveis aos leitores desta Newsletter, e por isso, os interessados que desejem receber informação das futuras tertúlias com antecedência, podem enviar um e-mail para o contacto do Bar do Além (bar.do.alem@gmail.com), ou inscreverem-se como seguidores do respectivo blog (www.bardoalem.blogspot.com).

sexta-feira, janeiro 23, 2009

Estações de serviço para autocaravanas da rede Euro-Relais


Nota prévia para quem enfiar a carapuça.....
por ex aos songamongas que andam por aí (o mesmo que sonsos e sonegadores) que inspiraram o macaco do anúncio do Jumbo com um Elefante....e que são os detractores deste blog e das ideias aqui defendidas, através de meros ataques pessoais, e por vezes anónimos...
...e por isso mesmo, também não são publicados comentários a esta Newsletter provenientes de quem se assina anónimo.
Esta informação não tem qualquer interesse comercial implícito ou explícito, e não se insere em nenhuma acção de enfeudamento à associação de proprietários de parques de campismo, Câmaras muncipais, ou sequer de lobbying do Movimento do Autocaravanismo Itinerante, dos vendedores de autocaravanas, ou respectivas empresas de aluguer...nem foi colhida no rancor e no lodo da lama onde vegetam os "traficantes" que o produzem!
Esta informação, é mesmo, e simplesmente, uma informaçao útil aos autocaravanistas. A rede Euro Relais esta implantada em toda a Europa.

A solução Euro Relais, agora apresentada, é pois e apenas uma das várias possíveis respostas, técnicas e comerciais, para a instalação de uma estação de serviço para autocaravanas, gratuitas ou onerosas. Algumas delas estão já em funcionamento em Portugal.
Podem ser instaladas em parques de campismo, parques de estacioanamento com gabarito para autocaravanas, em estações de serviço de combustiveis de auto-estrada, em estações de serviço para campismo em autocaravanas, etc..etc.
Podem ver mais em:
http://www.vayacamping.net/material/euro-relais/eurorelais-folleto.pdf



terça-feira, janeiro 20, 2009

Audição na AR: escreve-se a Historia do Autocaravanismo Itinerante na Subcomissão Parlamentar de Turismo


Audição na Subcomissão Parlamentar de Turismo da AR
do Movimento Autocaravanista em 20 de Janeiro de 2009.
Ouvir em:
http://voice.dixerit.com/Ass_Repdix?lang=pt&url=http://www.parlamento.pt/ActividadeParlamentar/Paginas/DetalheAudiencia.aspx?BID=85662

O Movimento Autocaravanista, na sequência de um almoço de trabalho já havido na AR com o Presidente da Subcomissão, foi hoje recebido pelo plenário da Subcomissãp em audição por parte dos deputados que ali representam os partidos com assento parlamentar.

Estiveram presentes da plataforma representativa do Movimento Autocaravanista:
MIDAP, Filipe Seco dos Santos
CAB, Circulo de Autocaravanistas da Blogo-esfera, Rui Narciso
CPA, Clube Português de Autocaravanas, Ruy Figueiredo
CCL- secção de autocaravanismo, Jorge Carvalho dos Santos
Forum do Projecto Camping Car Portugal, Luis de Almeida
Observatório Não Governamental do Ac, Nandin de Carvalho


Foram expostas as várias potencialidades do turismo de autocaravana, como uma vertente de apoio ao desenvolvimento do Turismo em Portugal, quer interno, quer do turismo de importação, no segmento do touring, com significativos efeitos na correcção da sazonalidade e das assimetrias regionais de desenvolvimento, e pelas potencialidades que contém de promover o turismo de proximidade, em todo o território e ao longo de todo o ano.

Todos participantes nesta audição desta plataforma do Movimento Autocaravanista, salientaram os regimes jurídicos em aplicaçao em Espanha e em França, que poderiam ser adaptados à realidade portuguesa, de modo a favorecer o Autocaravanismo itinerante, com recurso a lugares de parqueamento, e/ou, parques de estacionamento demarcados e exclusivos para as dimensões das autocravanas, bem como estações de serviço para apoio ao reabastecimento destes veículos.

Foi esclarecido que uma autocaravana é um veículo devidamente homologado, com equipamento autónomo que permite a sua utilização polivalente, incluindo tomar refeições, dispor dos sanitários próprios, e a própria pernoita, mas sem que se utilize o veículo para acampar, ou praticar campismo selvagem. Na realidade, as autocaravanas estão sujeitas ao código da estrada, como qualquer outro veículo do mesmo peso e dimensões, sem poderem portanto serem sujeitas a discriminações.

Na ocasião foi dito que a portaria do campismo, recentemente publicada e que prevê areas de serviço para campismo em autocaravana, para além das existentes nos próprios parques de campismo, não tem aplicação à situação do autocaravanismo como turismo itinerante (touring).

Os senhores deputados Mendes Bota, Hortense Martins, David Martins e Nuno da Câmara Pereira, evidenciaram a sua sensibilidade receptiva para os temas abordados, e teceram várias considerações aprofundadas sobre o interesse do Autocaravanismo para o desenvolvimento do turismo, e manifestaram ainda e unânimemente, o seu apreço e apoio à promoção desta forma de turismo itinerante. No final da reunião, os senhores Deputados receberam vária documentação e um memorandum sobre as questões do enquadramento jurídico do direito ao autocaravanismo itinerante.
ver em:

Mais um grupo de autocaravanistas portugueses: Mercedes 207D

e em:

Produção de Biodiesel em casa-
http://www.greasel.com
- Energia Solar/fotovoltaica, biodiesel, etc.

Quem Somos?
Um pequeno grupo de jovens que sabe viver bem. Parecemos normais porém há algo que nos distingue, a capacidade de pensar e de agir correctamente. não fazemos férias em resorts, não planeamos nada, nem mapa temos! Andamos por ai a curtir, fazer windsurf, surf, windskate, trotinete, o que houver. Alimentamo-nos de latas de atum, pão e cerveja e deixamos todos os locais por onde passamos mais limpos do que encontramos. Somos do Porto queremos Biodiesel e paineis solares e estamos viciados nisto das carrinhas, quanto maior, melhor.

segunda-feira, janeiro 19, 2009

Grão Mestre da Maçonaria é Autocaravanista? Fica a dúvida...


Extracto da entrevista GAZETA DO CENJOR
ao Prof. Doutor Nandin de Carvalho,
Grão Mestre da Maçonaria Regular (1996/2001)

por Ana Madureira (foto cedida por JA Ferreira)


Pergunta:

Como adepto fervoroso do auto-caravanismo, é o contacto estreito com a natureza que o atrai?

Resposta:
Sou um produto urbano, mas não sou fundamentalista. Somos uma realidade cósmica e acredito na ideia da evolução e do eterno retorno, no regresso às origens. Hoje prezo muito mais o acordar com o chilrear de um pássaro ou o apreciar um pôr-do-sol. A constante identificação do indivíduo com o universo é de extrema importância, dá-nos um ritmo de vida mais real, que é o pulsar do universo. Quantas mais experiências de identificação com a natureza conseguirmos acumular, mais próximos de nós próprios estamos e mais preparados para enfrentar as contrariedades da vida. A natureza dá-nos a consciência que tudo é passageiro e ficamos mais abertos aos outros, como bons samaritanos.
Nota:
para os mais curiosos, aqui fica na integra o teor da entrevista:
Luís Nandim de Carvalho
“Não é preciso ir-se à missa para se ser católico”
Tecnicamente está adormecido mas, aos 61 anos, está mais acordado do que nunca quando se trata de defender os valores maçónicos. Embora afastado administrativamente, continua com projectos humanistas e diz ser maçon para a vida.
Gazeta do Cenjor - O que é que vai fazer ao seu avental de aprendiz?
Luís Nandim de Carvalho – Os maçons têm vários aventais. Os meus de aprendiz estão guardados. Tenho dois aventais de mestre emoldurados e quero fazer o mesmo com o de grão-mestre. Tenciono fazer um mini museu com todos eles.
Durante quanto tempo foi grão-mestre da Maçonaria?
Durante cinco anos, que era a duração do mandato na altura, entre 1996 e 2001. Neste momento, é apenas de dois anos renováveis.
Foi difícil despedir-se da Maçonaria?
Não, porque eu não disse adeus aos aspectos espirituais da Maçonaria, apenas à questão administrativa, estritamente profana, a que estava ligado. A minha situação na Maçonaria é a de adormecido.
O que quer dizer um maçon adormecido?
Para a Maçonaria, significa apenas adormecido -administrativamente. Há a dimensão espiritual e a administrativa e um mestre nunca deixa de ser maçon. É como a missa, não precisamos de ir para provar que somos católicos. Continuo a ser maçon, mantenho o mesmo código de ética e comportamento. Deixei é de ter um vínculo administrativo, ou seja, não pago quotas, a assiduidade às lojas regulares e à GL (Grande Loja) tornou-se irrelevante, e não posso votar.
Tratou-se de um impulso ou foi uma decisão ponderada?
Foi um processo natural. Saí porque deixei de fazer falta. Neste momento temos um grão-mestre eleito e temos 2 past GM’s (ex-grão-mestres). Eu sou apenas mais um. Não considerei que o meu contributo fosse indispensável. Não estou nas organizações de uma forma egoísta, mas sim para prestar a minha solidariedade.
Houve algum ponto de viragem que o levou a sair?
Estive na Maçonaria num período duro, o da fundação. Para começar do zero em Portugal foi preciso vencer muitas barreiras e fazer um grande esforço para obter a aceitação da sociedade civil. Houve um outro período difícil, já depois da minha eleição como grão-mestre. Foram tempos de revolta interior. Falo do caso da Moderna, quando um grupo tomou posições heréticas, tanto na Moderna como na Maçonaria. Lamentei que o ex grão-mestre Fernando Teixeira se tenha deixado seduzir pela versão da Casa do Sino. Foi aí que ganhei alguns cabelos brancos, mas nunca abandonei a Grande Loja nesses períodos.
Saiu zangado com a organização?
Não estou zangado. Deixei a organização em paz comigo e com os outros, porque não houve nenhuma divergência. Foi apenas o chegar ao termo de um caminho que percorri. Nesta altura, a estabilidade da GL dispensa que concentre os meus esforços aí quando, com mais utilidade para a própria, o posso fazer fora da organização.
Não deixou de se identificar com os valores defendidos pela Maçonaria…
Eu continuo o meu caminho maçónico pela via espiritual. A dada altura o caminho administrativo deixa de ter importância. Continuo perfeitamente ligado aos valores maçónicos, mas achei que seria mais à útil à Maçonaria, como movimento espiritual e de ideias, dar o meu contributo fora do espartilho da Grande Loja. Felizmente na vida profana há solicitações onde posso levar à pratica esses valores.
É mesmo verdade que política e religião são assuntos proibidos nas reuniões maçónicas?
É verdade, está escrito. Mas nem sempre o que está escrito se aplica. O juramento que fazemos de não faltar com a nossa palavra, sob a pena de termos a cabeça cortada, é um juramento no sentido figurado. A Maçonaria vive muito de símbolos, como expressão dos seus valores. Dizer que não se discute política ou religião é um símbolo, porque o valor mais alto é o espírito de fraternidade e de tolerância e, para que existam, há que haver uma paz activa, sem posições de antagonismo. A paz é o único caminho para o progresso espiritual numa dimensão universal.
Então é normal falarem sobre esses assuntos…
Além da política e da religião, também não discutimos futebol. São temas que despertam paixões e, por isso, sentimentos sectários e atávicos. Discutem-se apenas assuntos de carácter espiritual, que possam levar ao aperfeiçoamento do ser humano. Há uma preocupação em não discutir política partidária, nem posições religiosas. Adoptamos o ecumenismo e a tolerância política. O que não quer dizer que não exista troca de ideias, sem conotação partidária, sobre questões de humanismo, que podem ser transversais a essas temáticas.
Como tenciona continuar a trabalhar para o Grande Arquitecto do Universo?
Em tudo o que participo. Estou na organização dos Jogos da Integração e da Inclusão, uma comissão de pessoas de boa vontade, maçons e não maçons, que promove jogos para deficientes mentais e físicos. Promovemos a igualdade, já que os jogos são disputados entre pessoas com, e sem deficiências. Também sou presidente de uma associação sem fins lucrativos, o Instituto Pró União Europeia em Lisboa. Temos um projecto, com uma pequena comparticipação da Comissão Europeia, sobre a integração de imigrantes. Estes movimentos de ajuda resultam de alguns valores maçónicos.
As tertúlias esotéricas que promove no bar do Além, em Alenquer, vão continuar?Sim, as tertúlias do Bar do Além, que ajudei a fundar há sete anos, vão continuar. Fazem parte do meu contributo para o Grande Arquitecto do Universo.
Como adepto fervoroso do auto-caravanismo, é o contacto estreito com a natureza que o atrai?
Sou um produto urbano, mas não sou fundamentalista. Somos uma realidade cósmica e acredito na ideia da evolução e do eterno retorno, no regresso às origens. Hoje prezo muito mais o acordar com o chilrear de um pássaro, ou o apreciar um pôr-do-sol. A constante identificação do indivíduo com o universo é de extrema importância, dá-nos um ritmo de vida mais real, que é o pulsar do universo. Quantas mais experiências de identificação com a natureza conseguirmos acumular, mais próximos de nós próprios estamos e mais preparados para enfrentar as contrariedades da vida. A natureza dá-nos a consciência que tudo é passageiro e ficamos mais abertos aos outros, como bons samaritanos.
Quando é que se sente mais próximo de Deus?
Em frente ao mar. A sua imensidão apela à nossa própria essência, pela sucessão das ondas que se quebram mas não morrem, são logo seguidas por outras. Outra situação é na presença de Santuários, como Covadonga, Fátima, Lourdes ou Guadalupe. São locais normalmente em pontos altos, com panoramas abertos e onde há tradição histórica de pessoas que sofrem e que se elevam espiritualmente. Sinto essa carga, sinto que não estou sozinho, mas sim em comunhão com o universo.
Mais informação sobre este tema em:

sábado, janeiro 17, 2009

CAB- circulo dos autocaravanistas da blogo-esfera ao trabalho, visita e reune no Campo de Batalha de São Jorge

Bom fim de semana!
O Movimento do Autocaravanismo
está vivo, de boa saúde, e recomenda-se !
Mas ainda há quem viva no dantes, e se surpreenda e inveje (por não ser a sua) a actual dinâmica do Movimento Autocaravanista.
De facto, para os do antigamente é difícil a adaptação a um tempo que é de estudo, de trabalho voluntário, desinteressado de cargos e de funções, e acima de tudo, de cooperação voluntária e democrática sem Papas, nem papás, nem papões. Hoje o grupúsculo desses velhos do restelo afunda-se no seu próprio lodo, e excluem-se do Movimento Autocaravanista

Acrescenta-se:
No Movimento Autocaravanista apoiado pela vossa Newsletter, tudo se desenvolve de modo cooperativo, às claras, e de fprma transparente, pró activa, construtiva, pública, e aberta a quem queira participar boamente, sem rancores, azedumes, preconceitos ou indisposições.


Por isso aqui fica mais uma notícia positiva: A reunião de trabalho do CAB, visita cultural do CAB, e almoço de convívio (não almoçarada). Eventos com o simbolismo de tudo se passar no Campo de São Jorge, no Campo de Batalha de Aljubarrota no novíssimo Centro de Interpretação.

Espera-se mais uma Derrota em toda a linha, da indiferença, dos boatos, dos despeitados e demais inimigos do trabalho sério do Movimento Autocaravanista Itinerante, e uma Vitória do avanço de novas ideias, e novas propostas que se traduzam não em palavrosos discursos, mas em realidades concretas e palpáveis a a favor do direito ao turismo itinerante em autocaravana.

Esta é a notícia, e o convite aos interessados bem formados:
REUNIÃO DE ADERENTES DO CAB
(Aberta a todos os autocaravanistas)
Em conformidade com a Declaração de Alenquer de 22 de Novembro de 2008 a primeira reunião do CAB realizar-se-á no próximo dia 31 de Janeiro no Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota (CIBA), pertença da Fundação Batalha de Aljubarrota
(http://www.fundacao-aljubarrota.pt/)
O Programa e a Inscrição encontram-se disponíveis em
http://cab-circulo.blogspot.com/search/label/Reuni%C3%B5es%20CAB
Os aderentes do CAB têm o direito de convidar quem o desejarem, convidados que podem participar em todas as actividades, excepto no que se refere ao exercício do direito de voto nas decisões em que o mesmo seja usado. Os convidados também não estão dispensados da respectiva inscrição nas mesmas circunstâncias que os aderentes do CAB.

sexta-feira, janeiro 16, 2009

Movimento Autocaravanista Itinerante reafirma-se como parceiro social

No seguimento do relatório de final de ano apresentado pela Newsletter, o ano de 2009 mostra que o Movimento Autocaravanista continua a estruturar-se a desenvolver-se para grande agrado da imensa maioria que distingue os conceitos básicos de campismo de autocaravana, do direito ao autocaravanismo de turismo.
O MIDAP como plataforma abrangente de autocaravanistas interessdaos e bem formados, incluindo os representantes de entidades crediveis do sector, tem sido a plataforma, dinamizadora e catalizadora, do Movimento Autocaravanista em prol do Desenvolvimento desta forma de turismo itinerante e rodoviário em Portugal, de que se destaca aqui a reunião de trabalho no Instituto de Turismo de Portugal, com o ACP- Automóvel Clube de Portugal, e principalmente, a reunião de trabalho com o Deputado Presidente da Subcomissão Parlamentar de Turismo para preparaçao da audição no respectivo plenário da Subcomissão.
Aliás, um grupo de trabalho abrangente, jaáse acha reunido para preparação de documentação para a audição com o plenário da Subcomissão, e que conta entre outros, com o Presidente do MIDAP, Presidente do CPA, do coordenador geral do CAB, colaboradores do projecto CCP Camping Car Portugal, um elemento do CCL-secção de autocaravanimo e ainda o secretário do Observatório não Governamental para o Autocaravanismo (em formaçao).
Assim divulgamos abaixo o comunicado da primeira reunião do MIDAP de 2009 (também acessível no respectivo site http://www.midap.blogspot.com/) e de fotografias que mostram um aspecto parcial dos presentes à ultima reunião onde se encontraram entre outros, membros do forum do CPA; do forum CCP, do CAB (http://www.cab-circulo.blogspot.com/) e do Automóvel Clube de Portugal.


Comunicado MIDAP
O Midap teve mais uma reunião de aderentes em que estiveram igualmente presentes como observadores do ACP e do CAB.A Comissão Instaladora deu conta das reuniões de trabalho mantidas com o Turismo de Portugal e com o Automóvel Clube de Portugal e que foram objecto de referencia expressa em www.midap.blogspot.com , quando da sua ocorrência.
Igualmente, foram divulgadas as informações transmitidas, durante o almoço de hoje, ao Sr. Deputado Mendes Bota. De igual forma foram divulgadas algumas das acções acordadas com o sr. Deputado e que terão uma importância decisiva para o Autocaravanismo.Foram divulgadas próximas acções organizadas pelo CAB e visitas culturais em preparação pelo MIDAP. A próxima reunião geral ficou marcada para 03.03.09 pelas 18.30 no local habitual.

terça-feira, janeiro 13, 2009

Almoço de trabalho na AR, com o deputado Mendes Bota e representantes do Movimento Autocaravanista

Dia 13 de Janeiro teve lugar no Restaurante da Assembleia da República um significativo almoço de trabalho entre genuinos representantes do Movimento Autocaravanista e o Presidente da Subcomissão Parlamentar, o Deputado Mendes Bota.

Presentes como participantes activos, além do deputado, o presidente eleito do MIDAP, (Seco Santos), presidente eleito do CPA (Ruy Figueiredo), o coordenador geral eleito do CAB (Rui Narciso), o Secretario geral do MIDAP (Diogo Ferreira), O representante do CCL-Autocaravanismo (Carvalho dos Santos) e ainda o secretário do Observatorio Não Governamental para o Autocaravanismo, em formação (Luis Decarvalho).

A reunião decorreu, naturalmente, com a maior elevação e permitiu aos presentes elucidarem o Sr. Deputado sobre os desafios que actualmente se colocam ao Desenvolvimento do Autocaravanismo como forma de turismo itinerante rodoviáio em Portugal. Na ocasião Ruy Figueiredo, Presidente do CPA- Clube Português de Autcaravanas referiu dados estatísticos relevantes do relatório da CCRDA sobre o sector e perante estas testemunhas qalificadas desmentiu frontalmente que alguma vez tivesse sido antes recebido na AR integrado e qualquer delegação da Federação de Campismo em 2005. Todos os presentes colaboraram no aprofundamento do tema, tendo resultado uma possibilidade de futura reunão em audição com o plenário da Subcomissao Parlamentar, entretanto já marcada para o próximo dia 20 de Janeiro.






Com o protagonismo que lhe é devido, o Movimento do Autocaravanismo, como turismo itinerante rodoviário chegou finalmente pelo seu próprio pé ao órgão de soberania parlamentar.

O Movimento dos Autocaravanistas reúne agora uma pluralidade de cidadãos automobilistas que conduzem e usufruem plenamente das possibilidades de um veiculo rodoviário homologado, a autocaravana, onde existe equipamento que permite não só uma deslocação e circulação, porque semovente, bem como condições de habitabilidade com alojamento, ou seja, camas, cozinha, sanitários e de forma quase auto-suficiente.

O Movimento dos Autocaravanistas integra pois uma multiplicidade de utilizadores de veículos considerados em sentido comum, como sendo furgões adaptados, autocaravanas de tipo capuchinho, perfiladas ou integrais que podem ou não, utilizar parques de campismo.

E este Movimento de grupo de interesses legítimos, acha-se repartido em várias organizações desde clubes de campismo, até ao CPA- Clube Português de Autocaravanas, o maior clube específico de autocaravanistas, (1700) ao CAB- Circulo de Autocaravanistas da Blogo-esfera, a outros clubes emergentes de base regional como o CAN e o CAS, a portais de Internet como o Camping Car Portugal, ou os Amigos do Centro, para além da recém criada secção de autocaravanismo do Automóvel Clube de Portugal, o maior clube de automobilistas em Portugal, com mais de 1200 autocaravanistas.

Tem sido por isso que o MIDAP- Movimento Independente para o Desenvolvimento do Autocaravanismo em Portugal tem vindo a ser reconhecido de forma crescente quer pela sociedade civil, quer pelas autoridades como uma voz respeitada, credível e representativa no diálogo sobre as condições que devem enquadrar o autocaravanismo
em Portugal, repete-se: como forma de turismo itinerante rodoviário em autocaravana.

É pois inquestionável a legitimidade, a representatividade e a autenticidade do MIDAP, bem como a natureza do seu trabalho de interesse publico, desempenhado por colaboradores voluntários e de forma desinteressada, de modo sistemático e eficaz, o que tem vindo a ser reconhecida pelos poderes públicos e autárquicos.

Por esse motivo o MIDAP contribuiu já em 2008, para que esse fosse o melhor ano para o Autocaravanismo em Portugal, e tudo continuará a fazer para que 2009 represente um progresso ainda maior para o Autocaravanismo.

De facto a situação actual é bem diferente da existente do passado recente em que o autocaravanismo aparecia publicamente na comunicação social apenas como uma forma de campismo, e ainda mais negativamente, como um expoente de campismo selvagem.

Coube pois agora, por iniciativa do MIDAP, deste almoço de trabalho com o Sr. Presidente da Subcomissão Parlamentar a Turismo se proporcionar a preparação de uma audição de trabalho com aquela estrutura parlamentar, para o Movimento Autocaravanista poder expor como entende o Direito Autocaravanismo, e quais as opções que se colocam com necessidade premente para o desenvolvimento desta forma de turismo de qualidade e de carácter cultural em Portugal, quer pela parte dos portugueses quer por parte dos estrangeiros que nos visitam.

Naturalmeee que as organizações e entidades envolvidas nesta iniciativa divulgarão aos seus associados e membros os aspectos em pormenor que entenderem da reunião de tablho havida

domingo, janeiro 11, 2009

MAIS 1 IMPORTANTE INTERLOCUTOR PARA OS AUTOCARAVANISTAS: A SECÇÂO de AUTOCARAVANISMO do ACP !

Reuniao positiva de trabalho no ACP
com representantes do Movimento Autocaravanista

Teve lugar dia 9 de Janeiro nas instalações do ACP em Lisboa, uma extensa reunião de trabalho sobre o tema do direito ao autocaravanismo, como turismo rodoviario itinerante, durante cerca de 2,5h e em que participaram O director o ACP dr. Luis Figueiredo e a responsavel do ACP pelo acompanhamento da area de autocaravanismo Dona Rosa Fernandes e representantes do Movimento para o Desenvolvimento do Autocaravanismo MIDAP.


Durante a reunião registaram-se pontos de vista convergentes relativos à causa do autocaravanismo como uma vertente moderna de turismo ao ar livre de tipo rodoviario, emergente em toda a Europa, e tambem em Portugal, que atrai cada vez mais numerosas camadas sociais desde as familias e tambem os mais jovens aos seniores interessados num turismo cultural itinerante de qualidade, ao longo de todo o ano, e envolvendo o interior do País.


Deste modo, o ACP vai criar de imediato uma secção de autocaravanismo para os seus associados, em que Rosa Fernandes contará com um gabinete de apoio constituido por sócios autocaravanistas experientes deste sector, e que ja reune mais de 1200 adeptos entre os sócios do ACP do turismo em autocaravana.

Aguarda-se assim, ate ao final de 2009, a divulgaçao de varias iniciativas do maior interesse e que desde ja se acham em estudo, designadamente e entre outras as seguintes:

- a inclusao da assitência juridica ACP aos sócios autocaravanistas do mesmo modo que ja existe quanto aos automobilistas
- o estudo e validação pelos juristas do ACP das propostas do direito ao autocaravanismo da autoria do Prof Doutor Luis Nandin de Carvalho
- a edição virtual de uma mapa digitalizado de Portugal acessivel ao publico na internet, no site do ACP, para consulta de itinerarios turisticos com inovaçoes uteis, entre elas inforamçao parques de estacionamento e estaçóes de serviço para autocaravanas com coordenadas GPS.
- o estudo da possibilidade de edição de um autocolante e de porta chaves ACP- autocaravanismo
- a abertura da possibilidade do sistema de compra e venda de autocaravanas usadas entre socios do ACP com um eventual esquema inovador de vistoria, certificaçao e garantia da mecanica, coberta por seguro.
- a ponderaçao de aulas de condução especialmente orientadas para a formaçao de condutores de autocaravanas. com utilizaçao dos proprios veiculos dos interessados, quanto a manobras, manutenção e regras de bom comportamento dos autocaravnistas adoptadas pelo sector.
- entretanto a funcionária do ACP Rosa Fernandes, que já esteve presente no acto de constituição do CAB- Circulo de Autocaravanistas da Blogo-esfera, participará tambem como observadora nas proximas reuniões do MIDAP.

- Proximamente a Revista do ACP que estara tambem disponivel na Internet, divulgara mais novidades sobre autocaravanismo, prevendo-se tambem a elaboraçao de uma web page dedicada a estes temas que têm suscitado interesse generalizado, não só entre os socios do Clube como junto da opinião pública em geral.

sexta-feira, janeiro 09, 2009

quinta-feira, janeiro 08, 2009

2009 retoma ? no mercado das caravanas, e tendas, pela crise nas autocaravanas

Novo fôlego para o caravanismo
segundo vários construtores, a crise
tem vindo a devolver às caravanas e tendas um mercado comprador
que se tinha afastado em troca das autocaravanas, agora em crise...

O mesmos e prevê que aconteça com as tendas de campismo "tipo bolacha" que se montam instantaneamente como se demnostra com o video anexo. Boas notícias para os Campings...



quarta-feira, janeiro 07, 2009

Autocaravanistas franceses agradados com Portugal fazem relato elogioso

ver relato de viagem por Portugal em autocaravana
Notre voyage se termine et ce fût un beau voyage. Nous en retiendrons : les eucalyptus et les figuiers qui ont parfumé notre voyage ; la vallée du Douro, les superbes couchés de soleil, les villages de pêcheurs mais aussi ceux perdus en montagne qui nous ont apporté la beauté au naturel, les effluves de sardines grillées qui nous ont ouvert l’appétit, les vins de porto dont on s’est délecté et puis et surtout la gentillesse, l’accueil et le sourire des portugais que nous avons croisé et rencontré. MERCI A EUX.

terça-feira, janeiro 06, 2009

mais um blog português de viagens e fotos em autocaravana

Entre outras, veja-se a reportagem de uma estadia no estacionamento reservado a autocaravanas, em Freixo de Numão, criada por impulso de Jean Pierre Rossi e boas vontades locais, incluindo as autárquicas !

Nota:
Como qualquer leitor interessado verificará, na provavelmente uma das primeiras area de estacionamento especial para autocaravanas criada em Portugal, e com serviços, não houve intervenção de ninguém ligado a clubes de autocaravanismo com pretensões a responsabilidades institucionais. Por outro lado, apesar da influência francesa esta situação não se denomina AS (área de serviço), mas só Area de Autocaravanas. Apenas importou na sua criação, o empenho local, e o apoio vindo de França, que ajudou as autoridades autárquicas a compreenderem algo muito simples: que as autocaravanas como veículos de turismo devem ser acolhidas como tais, em áreas de estacionamento adequadas! Apenas faz falta o pictograma da autocaravana do código da estrada, para reservar o acesso a este estacionamento exclusivamente às autocaravanas, de modo a preservá-lo da utilizaçao por viaturas de passageiros ou de pesados!
Não é necessário exorcisar nenhuma portaria sobre campismo, nem ela vai alterar o que quer que seja quanto ao estacionamento de autocaravanas, pois apenas regula, como parece ser necessario repetir à saciedade, o campismo nos parques de campismo e fora deles em àreas de serviço para campismo de autocaravanas. E continuaremos a repetir, enquanto houver obcecados em alarmar da comunidade autocaravanista, com gritos de perigo, de vem aí o lobo, dando-se ao descrédito, e à descredibilização perante as autoridades oficiais, e só favorecendo que qualquer rafeiro, se possa um dia vestir de pele de lobo, e então aparecer aí, chamado por tal chamariz de apelos negativos....
Nessa altura, quem quiz por piromania doentia pegar fogo à savana (ou será pradaria?) para afugentar inexistentes elefantes, já estará isolado pelo próprio fogo que ateou...e a retorcer-se aquém, e de rancor, em casinha vazia, no reino do... Dantes.

segunda-feira, janeiro 05, 2009

Presente para o dia de Reis aos autocaravanistas de boa vontade



Muito bons votos a todos os autocaravanistas de boa vontade, e amigos leitores deste blog newsletter !






Informação estatística de sondagem disponivel no CPA


Considera o Autocaravanismo uma modalidade de?


Campismo, com utilização preferencial de parques de campismo.
1 (2.6%)


Turismo Itinerante sem necessidade de parques de campismo.
3 (7.7%)


Campismo, mas sem necessidade absoluta de parques de campismo.
1 (2.6%)



Turismo Itinerante em que o campismo, em parques, surge como adicional ou complementar.
33 (84.6%)



Nenhuma das anteriores.
1 (2.6%)

quinta-feira, janeiro 01, 2009

Relato de uma viagem de autocaravanismo itinerante no final do ano de 2008


Reportagem de viagem de fim do ano.
Alenquer, Burgos, Biarritz, Lourdes, St Bertrand de Cominges, Gruta do Mas d´Azil, Ax les Thermes, Bourg Madame, Llivia, Saragoça, Caceres e Alenquer
.


Sinopse:
Estilo e natureza da viagem: autocaravanismo itinerante
total Km: 2.770, média 10L/100km
6 pernoitas:
3 em parques de estacionamento (Burgos, Lourdes e Saragoça)
1 em parque de campismo municipal (Ax les Thermes)
1 em zona de serviço de AC em parque de campismo (Alenquer)
1 em parque vedado para serviços e pernoita de autocaravanas (Caceres)
refeições:
sempre na autocaravana, excepto um almoço (Fuentes de Onoro)

Nota:
Seguindo o precedente inovador desta Newslleter, de ter deslocado deforma pioneira um reporter ao Algarve por ocasiao da discussao pública do relatório da CCDR do Algarve sobre autocaravanismo, também agora afigurou-se util realizar também com esse propósito de estudo uma deslocação a Espanha e França para in locu se registarem as praticas legislativas e regulamentares em aplicação, sobre autocaravanismo itinerante.





O autor da Newslleter que iniciou também o uso do nick name semovente, assina agora, como autocaravanista militante, e não como tribuno de bancada, este apontamento descomprometido, que bem poderá ser util à reflexão de muitos mais autocaravanistas desejosos de se deslocarem ao estrangeiro, e de aí se poderem considerar como praticantes de autocaravanismo itinerante e livre, isto é, usufruindo da liberdade de estacionarem ou pernoitarem nos locais adequados, ou de fazerem campismo nos parques de campismo conforme sua escolha.

*******

Ora bem, os dados de referência são os do prosaico grupo da canasta, de que já aqui nesta Newsletter existe um relato da viagem em AC realizada no início de 2008. Agora, no final do mesmo ano fechou-se o ciclo.
Um ponto interessa referir, em espcial em período de crise: os custos da viagem ! Em quanto ficou a viagem? Ora façam as contas...
-menos de 270 euros de gasoleo
-menos de 17,50 euros de campings e estacionamentos
-menos de 15,00 euros ( o casal) de refeições fora
-menos de 40,00 euros de portagens
-menos de 130, 00 euros de cafés, snacks e supermercado
ou seja...menos de 500 euros, dos quais cerca de 420 foram para cada casal, a quota parte da caixa da canasta (sim, confessa-se o grave pecado, joga-se a dinheiro, embora baixo, e quem perde, o que perde vai para o mealheiro das viagens, o que ao longo de pouco menos de um ano rendeu um total, por casal, de quase o custo da viagem)

Ora vamos de viagem...

dia 0

Foi ainda dia 26, à noite, despois de jantar, os nossos parceiros de viagem sugerem o arranque dos Estoris para Alenquer...ganhar uma noite, uns km e uma hora sobre a manhã de dia seguinte...

Ok, la fomos pela A5 e Crel e A10. Registam-se as primeiras despesas, portagens e um copo no Bar dop Além.

dia 1,
Saída de Alenquer na manhã de dia 27 de Dezembro, depois de uma prévia pernoita de véspera na área reservada a autocaravanas do Alenquer Camping ao preço acordado com o CPA. Alvoarda as 7h, compras de ultima hora, pão e legumes no mercado da vila. Pequeno almoço, e arranque para abastecimento na Galp, onde o preço por litro ficou a menos custo do que em Espanha, com o recurso ao desconto de 5C com base nos pontos Galp Fast, e de mais 5C com talão Continente, e ainda com mais 5C centimos de voucher de compras para o mesmo Supermercado. Total menos 15C, e assim o preço por litro de 0.969 ficou a 0.819. Ora em Espanha fica o gasóleo em cerca de 83 euros....

Apenas há anotar mais dois pormenores, este desconto combinado só é valido em Portugal atè ao limite de 60 litros. E em Espanha nas bombas Galp, o cartão Fast pdoe ser acrregado com pontos que atingidos o numero de 200, permite e só em Portugal beneficiar do desconto de 5C por litro...

A rota foi a simples. Média horária de cerca de 115Km/hora. Neve a cair na zona de Alpedrinha e Guarda, com os limpa neves em acção, e assim pelas 13, 15h paragem logo após a fronteira, no complexo GILDO, para almoçar – refeição completa por pessoa de 7,50€, e abastecer de combustível. Pormenor importante, esta bomba aceita o cartão de crédito do ACP da SOLRED (Repsol, Campsa e Petronor) e assim o litro em vez dos 0.83 fica por 0.81 e a pagar apenas dentro de um mês.
O seguimento não teve historia, bom tempo, boas estradas (autopistas) e gratuitas até Burgos. Aqui chegados fomos direitos, sem necessidade de GPS ao local previamente eleito em anteriores viagens: o parque de estacionamento junto ao Centro de e Saude e Igreja de Sta Clara, não muito longe das ruas de peões que convergem para a Catedral. Coordenadas GPS:
42º 20´ 25,99´´ N
03º 41´ 35,16´´ O





Jantar na AC com um festim de iguarias idas de casa. Tapenade (patè de azeitonas) queijo Manchego, pão de Alenquer, carne de porco assada fria, mini pasteis de nata,vinho português, café...depois volta pedestre pelas ruelas de Burgos e volta a Catedral. Muita animação nas ruas, frio e tempo claro e seco. Seguiu-se o sono dos justos.

Nota: não houve incómodo por parte das autoridades, as autocaravanas ficaram bem estacionadas em locais delimitados no solo no sentido do comprimento, mas não no sentido do terminus, ou seja, respeitou-se a regra de não exceder a demarcação do solo. Não foi utilizado o parquímetro pois às horas utilizadas não havia pagamento a fazer. Não se fez campismo, nem acampada, pois não se ultrapassou o uso do lugar de estacionamento e os veiculos só tinham as rodas em contacto com o solo. Nem se despejaram águas para a rua !

2º dia,
Acordar pelas 8h com 1 grau de temperatura.
Saida às 9h de Burgos pela auto-estrada paga até à bifurcação para Vitoria, pois a partir daí até quase a fronteira é gratuita. Niebla intensa...ou seja nevoeiro (e não, neve) cerrada....quase ate Vitória, mas depois sol, céu azul, tempo luminoso. Chegada a Biarritz pelas 13h, e almoço na AC na zona da praia da Costa dos Bascos. Frente ao mar, com inúmeros surfistas. Um espectaculo!



Nota: No inverno, em Biarritz, a polícia é tolerante e o Município também. O estacionamento é gratuito (ao contrário do verão) e a polícia tolera o estacionamento de autocaravanas por pouco tempo (1 hora para almoçar) onde na época alta é proibido...Ou seja, funciona a regra do bom senso e do bom gosto, de parte a parte. Nem há abuso de autoridade, nem comportamentos abusivos dos autocaravanistas.

Depois do almoço seguimos a auto-estrada paga para Pau, e depois na saida 11 inflectimos para Lourdes. A alternativa teria sido a saída 10, e fazer a aproximação ao longo do Rio (Gave). Estacionamos onde uma francesa, autocaravanista também, nos indicou, em alternativa ao local pré indicado nos guias (supermercados Leclerc). O local, na margem esquerda do Rio fica relativamente próximo do centro, e num antigo estacionamento de autocarros de turismo, onde já estavam muitas autocaravanas, e aliás muitas mais chegaram atá ao anoitecer. Está sinalizado, é gartuito, e não tem área de serviço. (ver fotos)
coordenadas GPS:
43º 05´ 20, 81´´ N
00º 13´ 13, 88´´ O





O tempo foi aproveitado como cada um entendeu. Mas a vista á gruta, a Igreja, à cripta, e as lojas de recordações foi incontornável. Note-se porém que a cidade morre com a noite caída, Nesta data nem um restaurante aberto, nem vivalma nas ruas frias.

O Jantar foi na AC - vinho Dão, queijos, pão, espargos, camarão frito no alho (Ajillo) e a conversa prolongou-se até o sono abrir as portas dos sonhos.

Nota: Os lugares de estacionamento delimitados no solo eram adequados ao gabarito de autocaravanas, as areas de circulação também, e havia sinalizaçao vertical indicando a natureza do parque. Não se viu ninguém a fazer campismo.

3º dia
Saída do estacionamento e pernoita em direcção ao supermercado Leclerc, na direcção Tarbes, para compra de alguns frescos e reconhecimento da rea de estacionamento e serviço de AC. Ai estavam estacionadas algumas autocaravanas numa solução que outros supermercados em França e alguns em Portugal já começaram a praticar tambem, embora timidamente. Existe uma torre de serviço de água (2 euros) e electricidade (avariada) e area de despejos. Ver fotos. Coordenadas GPS:
43º 06´ 38, 78´´ N
00º 02´ 18, 52´´ O


Esta solução ao lado do supermercado e de uma cafetaria pode ser uma alternativa de viagem, mas não para visitar Lourdes em que a localização utilizada é preferível. A viagem seguiu para St Bertrand de Cominges, mas encontramos a Catedral fechada. O acesso é fácil depois de Montrejeau, e a imponência do edifício e a paisagem merecem o desvio.

Retomou-se o caminho por estradas secundárias em direcção ao segundo grande objectivo do dia as grutas de Mas d´Azil. Seguimos para próximo de St Gaudens e depois para St Girons, com almoço em Mane, na autocaravana, mais uma vez, (magret de canard, baguette, queijo, crepes com chocolate, café, vinho local) nas margens do rio sob chuva fina e companhia de uma autocaravana Mercedes, pesada alemã. Ficam as coordenadas do local de almoço pois o estacionamento pode no verão dar um local para pernoita bem agradável.
GPS:
43º 04´ 38, 78´´ N
00º 57´ 02, 61´´ O



A aproximação as Grutas é excepcional. Neste caso as fotos não reflectem minimamnte a imagem grandiosa do local. O sítio merece uma vista de forma inquestionável e não fora razões de tempo ter-se-ia feito a visita completa. Note-se que é a única gruta em tempos habitavel, que pode ser atravessada pro automovel e em estrada de duas faixas de rodagem. Curiosamente este local aparece descrito no Guia Michelin Verde, mas é completamente desconhecido na edição que temos do guia de França da American Express.



O estacionamento poderá também ser vir de local de eventual pernoita.
Entretanto anoiteceia e assim passamos de seguida por Foix sem nos determos e pela via rápida ultrapassamos Tarascon ate chegar ao Camping Muncipal de Ax les Thermes num chão branco de neve.

E porquê um Camping? E porque não um Cmaping? se se trata de autocaravanismo itinerante e livre (especialmente de preconceitos)
Pura e simplesmente porque os Campings são locais adequados ao estacionamento e uso pelas autocaravanas mesmo que não se queira acampar. E foi o caso. Por razões de segurança, e temer-se um nevão não queriamos ficar bloqueados em qualquer estacionamento. Por outro lado, era necessário reabastecer as baterias com electricidade. Foi assim a oportunidade de tomar um longo banho de chuveiro e água quente sem estar a contar os litros ou a capacidade da bilha de gás da autocaravana. Ainda adicionalmente a questão do gelo aconselhava a prudência nocturna reforçada.

Nota: o preço praticado de cerca de 10.00 centimos com electricidade parece correcto, apesar de se tratar de um parque de campismo municipal e sem outros serviços que não os sanitários- não tem serviços para AC.
coordenadas GPS do Camping (supermercado em frente)
42º 43´ 47, 12´´ N
01º 48´ 40, 18´´ O

4º dia
Afinal não nevou na noite fria. Só se formou gelo. 1º acordar as 7h com o sino da igreja, e 2º acordar pelas 8.20h. Dia azul, sem nuvens e pleno de sol! Autêntica paisagem de postal e calendário de Natal de paises nórdicos.

Retomado assim o destino pré figurado desde Lisboa: Vamos então ao enclave de Llivia (espanhol) e não vamos a Andorra. Subimos pois aos Pirineus depois de tarvessar Ax les Thermes, sempre com neve crescente nas margens da estrada e nas montanhas, sempre em velocidade reduzida pela indicações de pavimento glissante...e assim chegamos ao tunel de Puymorens, novo, extenso e pago (11,60 €)

Café bebido em Bourg Madame – Puygcerda separadas pelo Rio, uma Francesa e a outra Espanhola, e mais adiante o enclave espanhol de Llivia numa situção que em tudo poderia ser similar a Olivença se as voltas do destino tivessem sido diferentes. De Llivia fica a visão incaracteristica, de uma povoação num vale, com um brazão pretensioso, mas dos arredores em montanha, St Louis, (o seu forte de Vauban o forno solar) e Font Romeu ficam as melhores recordações de povoações com raça, de montanha e embelezadas pelos nevões anteriores.



Acabamos aliás por almoçar no estacionamento do supermercado Super U, em Egat, logo a seguir na descida de Font Romeu. Varias autocaravanas convergiam tambem para esse local por ter uma estação de serviço Eurorelais. Paisagem de neve soberba ! Para a hipotese de uma pernoita qui ficam as coordenadas GPS:
42º 29´ 51,08´´ N
02º 00´ 46,80´´ O

O caminho seguinte foi ao longo do Rio Segre em direcção a Seo de Urgel. Bonitas paisagens de montanha,Rio, e Barragem, dia transperente, sol a condizer, trânsito pouco..até quase Leida (Lérida) para antes se encontarraa A2, e por ai seguir em autopista gratuita ate Saragoça, em longos Km.

Já noite, entramos na cidade pelas 20h, e como tinhamos lá estado ainda em Agosto deste ano por causa da Expo, fomos direitos ao estacionamento entre predios residenciais, e desta vez havia lugar. Ficamos pois no parque de estacionamento terreo, do garden center La Regadera, perto da nova primeira ponte pedestre do Ebro, que descreve um arco. Para simplificar aqui ficam as coordenadas GPS:
41º 39´ 59,88´´ N
00º 53´ 34,77´´ O

Desta vez o jantar foram mexilhões (bouchons) com natas, vinho Muscat (o nosso moscatel) e ainda camarões cozidos, queijo manchego, pão etc. Para desmoer um passeio a pé pelas avenidas das cercanias com algum movimento. A noite decorreu pacífica.

Nota: este estacionamento e pernoita não causou nenhum problema. Não dispunha de lugares demarcados (chão em terra batida) e com muito espaço, não colocava nem problemas de manobra nem de espaço para estacionar. Como é natural não fomos importunados por nenhuma autoridade.

5º dia
Acordar pelas 8h, sem esforço e siada do local após pequenos almoços tomados pelas 9h. Retoma da A2, e pouco depois do segundo desvio para o aeroporto, saida para a zona comercial onde esta o centro comercial Eroski... objectivo entre outros, a compra de enchidos com pinhões típicos desta região de Aragão.

Retomou-se a A2 e depois um desvio para ao Monastério de Piedra, Mosteiro Cistercense construido sobre uma fortificação moura, espécie de mosteiro da Batalha encavalitado em Sintra. Hoje o espaço está muito comercial ...só se visitam os jardins e quedas de água com bilhete, o Mosteiro esta transformado num Hotel muito estrelado e a parte do claustro, da sala do Capítulo da Igreja e de algumas salas dos fardes ficam registadas em foto. Registe-se a curiosidade da pintura mural que relata a preparação de chocolate, pela primeira vez na Europa com os frutos do cacau vindo de além mar.



Regressámos a A2 pela estrada que contorna o embalse (barragem) da Tranquera com paisagens dignas de uma vista, para almoçar num estacionamento de mais um supermercado Eroski ao Km 45, antes de Madrid. Desta vez a refeição foi de atum, ovos cozidos, salsichas, espargos, queijo português Castelões, café, vinho. O bom tempo manteve-se a noite foi cainado e deslizamos depois da M 40 de contorno de Madrid, para Trujillo, e mesmo antes, já com acesso a nova autopista gratuita para Cáceres (quase completada) seguimos sempre debaixo de chuva insistente, até a entrada para o Albergue Municipal, parque Vahondo, junto a Igreja de San Blas, onde aliás tinhamos passado a noite de 2007 para 2008.
Trata-se de um complexo de alojamento turistico social inserido num amplo complexo desportivo que tem uma area de estacionamento e serviços próprios para autocaravanas, devidamente sinalizado. Os lugares etsão devidamente assinalados no solo, e alguns deles (4) têm acesso a ficha electrica, tudo gratuito. A segurança está garantida com portões que se fecham de noite proibindo portanto o acesso de novas viaturas a partir das 23h. Este ano estavam além das duas autocravanas portuguesas, mais duas alemãs (uma de regresso de 4 meses de férias no Algarve) uma espanhola e uma francesa.
As coordenadas aqui ficam:
39º 28´ 49.11´´ N
06º 21´ 59,80´´ O

O Jantar foi, mais uma vez na autocaravana. De quando em onde ouviam-se estalar de petardos. Pela televisão iamos acompanhando as noticias de fim de ano, entre a chegadas das mensagens de bom ano que vinham inundando os telemoveis. No final, saida já com rara chuva para o casco velho de Caceres, relativamente proximo do estacionamento. Ao passar pela Igreja de Santiago uma série de petardos assustou as cegonhas que ficaram a esvoaçar e a estalar o bicos ate se acalmarem e regressarem aos ninhos.
Na praça principal uma enorme tenda de plástico branco esperava pelos foliões as 23h, para a despedida da Noite Vieja aprazada para as 24h. Mas havia muito pouco povo nas ruas. E muito frio. Os restaurantes estavam na sua maioria fechados, e assim pouco depois das 23.15h depois dos ensaios do som da tenda voltamos ao parque das autocaravanas, entrtenato a espera da meia noite espanhola, uma hora mais cedo que a portuguesa, para contra as passas, encher as taças de espumante ucraniamo (um presente de Natal) e aguardar pelas badaladas...e lá entrou mais um ano de parto dificil....
Nota: Não houve o menor incómodo em pernoitar neste parque de Caceres e em momento algum houve o sentimento de estar a ser sequestrado contra vontade, ou de algum modo violentado na consciência de autocaravanista itinerante. A solução oferecida aos turistas de autocaravana é inteligente, é gratuita, é cómoda e uma excelente alternativa a deixar a viatuara em qualquer outro lugar desprotegiada e quiçá em plano inclindao, sem água, sem saneamento, sem electricidade. Claro que nem sequer se coloca o problema de as autoridades incomodarem os autocaravanistas!

6º dia
Amanhecer com calma quase às 8.30h ! temperatura em alta, pequeno almoço a ouvir noticais...sobre o Hamas, a paz dificil no medio oriente, a crise económica em esapnha as expectativas negativas da taxa de desemprego...

Aproveitamento das facilidades do local para despejo da cassette, já que quanto ao resto estavamos bem, tendo refeito o nivel de água limpa numa bomba de combustiveis que em Espanha, como em Portugal, disponibilizam agua graciosamente ( em França é bem mais dificil).

Entretanto, são horas e pouco antes das 10h vamos à estrada Cáceres Badajoz...sempre a descer, sem trânsito de dia 1 de Janeiro...até retomar a parte final da autopista A5 (Madrid Badajoz) para finalmente parar na bomba Galp antes da fronteira. Fazer o pleno, receber pontos no cartão Fast Galp, e entrar em Portugal pela Auto-estrada. Depois saida em Elvas e de seguida sempre pelas nacionais,quase sem transito a rota por Estremoz, Arraiolos, Montemor, Venda Nova, Pegões, Vila Franca de Xira e Alenquer. Chegamos ao Camping pelas 13h, foi o tempo de mudar sacos de viagem de viatura, desligar conexões electricas, esvaziar frigorifico, e regressar a Lisboa, e depois ao Estoril.
Notas:
1)Os parques de campismo também servem para parquear autocaravanas....a menos que venha aí alguma APA (associação portuguesa anti parques).
2) Resta esperar que a promoção do turismo itinerante em autocaravana fique mais forte e dignificada com comentarios pedagógicos e relatos de viagem informativos, positivos e construtivos do que repetições de alarmes e receios injustificados que á imagem da lenda do Pedro e do Lobo....quanto mais se clama em vão, menos se lhe dá razão !