4ª noite Ilha de Ré
O acordar pelas 7h e logo que possível já estávamos no cais de embarque da Pointe de Grave para embarcar no ferry que nos levaria a Royan por cerca de quatro notas azulinhas. E com espaço livre no “bac”, e sem fila de espera. Viagem serena pelo estuário com o farol de Courdoan no horizonte, e depois, feita a travessia, seguimos a estrada do litoral pela “corniche”,junto das armações de pescadores de redes quadriláteras suspensas de casinhotos alpendorados nos rochedos das falésias. Tudo a remeter para imagens de memória de estampas chinesas.
Em pouco tempo Rochefort estava já nas placas de sinalização, e aí, atentos às informações do guia turístico Michelin foi procurar orientação para o Pont Transbordeur do Martrou, sem se saber muito bem o que isso significava! Quem quiser saber mais pois tem bom remédio, está tudo em:
http://www.paysrochefortais.fr/decouvrir/manifestations/expo-transbordeurs
Mas deixamos aqui a nossa descrição: imagine-se um pórtico sustentado nas extremidades por duas mini torres Eiffel, e com um tabuleiro e plataforma suspensa, onde se colocam pessoas, viaturas, ou animais…pois bem a travessia do rio é feita pelo deslizar dessa plataforma suspensa dos rails do pórtico…que assim procede ao transbordo do que transporta…vantagem…não perturba a situação fluvial!
Esta data de 1897 e aparentemente será a ultima em funcionamento em França, e uma das oito em todo o mundo, embora agora só reaberta desde 1994, para pessoas e bicicletas…tem 66 metros de altura, a plataforma do pórtico tem 175 metros e fica a 50 metros de altura do nível das águas, para transpor os 150 metros de distância entre as duas margens….
Pois lá fomos após um pequeno desvio antes mesmo do viaduto da Charente e aproveitámos para visitar a exposição monográfica local, tirar as fotos da praxe, meditar sobre a engenharia civil e seguir caminho! Quem queira lá ir e ate fazer a travessia pode fazê-lo de Abril a Setembro.
Um pouco mais de estrada e estávamos já em cima da ponte para a Ilha de Ré depois de contornar La Rochelle. E soltaram-se mais uns 16,50€ de portagem. Do lado de lá e seguindo o guia das áreas de autocaravanas virámos logo à direita para Rivedoux e entrámos de imediato na área exterior ao Camping Le Platini, frente ao mar.
O estacionamento é gratuito, e só se paga a pernoita que nos ficou por 9 euros, mas com acesso aos sanitários e duches quer do Camping, quer aos que existem no seu exterior. Coordenadas GPS aqui ficam:
N- 46º 09´33,63´´
O- 1º 16´ 17,23´´
A nossa opção foi pois almoçar na semovente ali mesmo debaixo de uma arvore de sombra larga e com vista de mar … e só depois com calma fazer uma volta completa à Ilha, passando pela capital, onde a área de autocaravanas estava cheia nos seus curtos 6 lugares, mas onde se parou o tempo indispensável para as fotos possíveis, depois Ars en Ré, e a sua igreja de torre pontiaguda, a zona das salinas, e o Farol das Baleias, a Côte Sauvage com mais uma área de AC mas isolada e com lugares livres e pagos.
Curiosidades…a falta de indicação kilométrica de distâncias, senão nas placas para bicicletas, e a multitude de flores de malvaísco floridas por todos os lados e de todas as cores.
O jantar outra vez na semovente foi de luxo…camarões cozidos, azeitonas, paté basco, baguette de campagne, bifes de perú, vinho, cerveja, e antes a consorte teve o seu merecido gin tónico…
Finalmente dia 1 do mês de Julho, início da época balnear e de ferias em França…de começar a temer os “bouchons” e em geral a pressão de turistas internos…por isso logo ao pequeno almoço assentou-se de seguida a paragem na Ilha de Ré, mais um local de veneração do estratega de construções militares Vauban, autor do fortim de St Martin en Ré.
O acordar pelas 7h e logo que possível já estávamos no cais de embarque da Pointe de Grave para embarcar no ferry que nos levaria a Royan por cerca de quatro notas azulinhas. E com espaço livre no “bac”, e sem fila de espera. Viagem serena pelo estuário com o farol de Courdoan no horizonte, e depois, feita a travessia, seguimos a estrada do litoral pela “corniche”,junto das armações de pescadores de redes quadriláteras suspensas de casinhotos alpendorados nos rochedos das falésias. Tudo a remeter para imagens de memória de estampas chinesas.
Em pouco tempo Rochefort estava já nas placas de sinalização, e aí, atentos às informações do guia turístico Michelin foi procurar orientação para o Pont Transbordeur do Martrou, sem se saber muito bem o que isso significava! Quem quiser saber mais pois tem bom remédio, está tudo em:
Mas deixamos aqui a nossa descrição: imagine-se um pórtico sustentado nas extremidades por duas mini torres Eiffel, e com um tabuleiro e plataforma suspensa, onde se colocam pessoas, viaturas, ou animais…pois bem a travessia do rio é feita pelo deslizar dessa plataforma suspensa dos rails do pórtico…que assim procede ao transbordo do que transporta…vantagem…não perturba a situação fluvial!
Esta data de 1897 e aparentemente será a ultima em funcionamento em França, e uma das oito em todo o mundo, embora agora só reaberta desde 1994, para pessoas e bicicletas…tem 66 metros de altura, a plataforma do pórtico tem 175 metros e fica a 50 metros de altura do nível das águas, para transpor os 150 metros de distância entre as duas margens….
Pois lá fomos após um pequeno desvio antes mesmo do viaduto da Charente e aproveitámos para visitar a exposição monográfica local, tirar as fotos da praxe, meditar sobre a engenharia civil e seguir caminho! Quem queira lá ir e ate fazer a travessia pode fazê-lo de Abril a Setembro.
Um pouco mais de estrada e estávamos já em cima da ponte para a Ilha de Ré depois de contornar La Rochelle. E soltaram-se mais uns 16,50€ de portagem. Do lado de lá e seguindo o guia das áreas de autocaravanas virámos logo à direita para Rivedoux e entrámos de imediato na área exterior ao Camping Le Platini, frente ao mar.
O estacionamento é gratuito, e só se paga a pernoita que nos ficou por 9 euros, mas com acesso aos sanitários e duches quer do Camping, quer aos que existem no seu exterior. Coordenadas GPS aqui ficam:
N- 46º 09´33,63´´
O- 1º 16´ 17,23´´
A nossa opção foi pois almoçar na semovente ali mesmo debaixo de uma arvore de sombra larga e com vista de mar … e só depois com calma fazer uma volta completa à Ilha, passando pela capital, onde a área de autocaravanas estava cheia nos seus curtos 6 lugares, mas onde se parou o tempo indispensável para as fotos possíveis, depois Ars en Ré, e a sua igreja de torre pontiaguda, a zona das salinas, e o Farol das Baleias, a Côte Sauvage com mais uma área de AC mas isolada e com lugares livres e pagos.
Cruzamo-nos com muitos ciclistas e com vento, e não deu para tomar banho…mas deu para espiar as praias em maré vazia propícia à pesca de crustáceos a pé…
Curiosidades…a falta de indicação kilométrica de distâncias, senão nas placas para bicicletas, e a multitude de flores de malvaísco floridas por todos os lados e de todas as cores.
O jantar outra vez na semovente foi de luxo…camarões cozidos, azeitonas, paté basco, baguette de campagne, bifes de perú, vinho, cerveja, e antes a consorte teve o seu merecido gin tónico…
Excelente vistas ao entardecer durante o jantar, sempre com vistas para o mar, o esmoer foi ate à vila de Rivedoux para uma sobremesa em caminho, e depois o sono, sobressaltado embora, com uma estrondosa trovoada, com coriscos, relâmpagos e trovões com chuva forte que começou pela madrugada.
1 comentário:
Excelente etapa. Também conheço a Ilha de Ré e as suas flores, além da "irritante" portagem da ponte.
Boa continuação.
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