Páscoa de 2009, Abril de 2009. 35 anos depois do Abril de 1974.
Tempo de comemorações de Páscoas anteriores,
remontadas a referência de 11 de Abril de 1974.
Então, porque não?
Semi reformado, semi liberal, o destino estava traçado. A esquadro e compasso.
Saída dia 8, 4F pela manhã directos a Carvoeiro, conhecer uma recente sobrinha neta.
dia 9, 5F, uma refeição reservada aos amigos Rui e Berta, na Rocha, e jantar em Vilamoura com a Tia Sara, e mais primos da consorte.
dia 10, 6F, almoço aprazado com os primos Jorge e Teresa, e à tarde o encontro com o genro e a filha morgada, e neta em Vila Real de Santo Antonio.
Sábado o regresso à restante família, a tempo de um almoço familiar de domingo de Páscoa.
4 dias pois, com a consorte e a viatura semovente.
Cerca de 900Km, menos de 90 euros em gasóleo.
Rien que du bonheur!
Segue-se o relato em três tempos, e em três textos de Blog, hoje, amanhã e depois.
Começamos em Lisboa, na 4F. dia 8 de ABril de 2009, pela segunda circular, eram cerca das 10.30h.
Rumo ao Sol, rumo ao Sul, rumo ao Sal.
Travessia pela Ponte do Tejo (que insisto, nem é ponte do Salazar, nem do 25 de Abril) , e depois até Setúbal, pois a opção acordada pelo caminho da auto-estrada era mesmo experimentar o novo trajecto do ferry de Tróia. De facto, a uma 4F a meio de uma semana de Páscoa, antes dos êxodos era uma ocasião azada. E assim foi, nada de fila de espera, apenas esperar pelo vem do vaivem do unico ferry de serviço de um verde alface de assustar golfinhos. Pelo menos não vimos nenhum! desembarcamos pois, mais adiante do antigo desembarcadouro de Tróia e ficamos mais além, já em Sol Tróia. Tudo pelo preço de 11,50€. Ficam as fotos.
Fase seguinte, na torre de controle entre piloto e controlador aéreo e terrestre...
- Onde almoçar?
Ainda se tentaram uns telefonemas amigos...mas em Vila Nova de Milfontes não estava ninguém...as dicas para Sines, eram para restaurantes adequados a bem abonados, e não sofredores da crise financeira. Vai-se então ao guia das tascas e ao guia dos restaurantes do hiper...e tudo aponta portanto para San Torpes...para um tal de Bom Petisco!
Lá chegamos com um dia excelente de sol...mas, estava cheio..ate porque o vizinho, o restaurante do peixe no sal, estava fechado, e tudo acorria aquela meca do paladar. Meia volta volver ao anterior. o restaurante do Luis, que também constava dos guias em uso pela consorte. Havia lugar, pessoal escorreito e simpático e sentamo-nos à busca de inspiração na decoração.
Pois que havia de ser...os pratos de peixe na parede sugeriam uma caldeirada. Pois então que venha uma caldeirada rica de peixe para dois, pelos 18€ afixados. E veio, com cherne, raia, safio, tamboril, e cação de pintaroxa. A dose era larga, pois senão veja-se a foto, dois pratos ja servidos e a panela quase cheia...Excelente.
Após almoço devagar, devagarinho a caminho pelas nacionais até Lagos. Em obras agora, pelo que a marginal está toda rompida e escavacada. Solução....parar a semovente num canto junto ao terminal das camionetes, sem ser em transgressão, e depois a pé, marginal acima até ao forte, que encerrou portas às 16.55 porque no relógio da diligente funcionária do Departamento Anti Turismo e Anti- cultura do Algarve, havia que cumprir ordens. E horários.
Ficam as fotos de mais uma deambulação por Lagos. Desde a compra do pão, até a Fortaleza, passando pelas Igrejas e ruas de peões.
Seguimos, então depois de Lagos até Ferragudo. Bebidas ligeiras na praça central, e depois rumo ao Farol da Ponta do Altar, espreitadela inevitavel ao ronco do mar no fundo dos lagares, e o deslumbre das praias a oriente e ocidente do Cabo. O dia acabou em jantar com família no Carvoeiro no Rafaiol´s, na Rua do Barranco, casa de grelhados de carnes, honesta, decente e justa nos preços por baixo.
Mas a noitinha foi já na Praia da Rocha, entre muitas outras autocaravanas no estacionamneto já feito para prédios a construir. Por nenhum lado se encontrou a brigada pró acantonamento de autocaravanas em parques de campismo, apesar dos campistas em AC, em especial estrangeiros abancados e acampados, e a esvaziar cassetes pelos campos.
continua, em mais dois relatos, ver em:
Sem comentários:
Enviar um comentário