Aconteceu mais uma oportunidade de ter umas horas livres em Bruxelas, durante uma deslocação de trabalho, o que aqui não se trata, mas que correu bem, para Portugal. E feito esse relatório, é tempo de também aqui deixar este. Curto, desta vez com poucas dicas para autocaravanistas, nem por isso demasiado intimista, porque este Blog não obedece a estereotipos, e se tem uma pauta, é a de uma Newsletter.
Comecemos pelo inesperado concerto da Banda do Regimento da Cavalaria Ligeira, de Sua Magestade a Rainha de Inglaterra, em plena Grand Place...
E continuemos pelos slides possiveis da Catedral de Bruxelas, dita de Sta Gudula
Agora seguem-se alguns apontamentos do que viu por lá (Grand Place) e arredores, isto desta vez, como por exemplo a Lady Cat, ou Demoiselle la Chatte... ciclista, a montra do circo de chocolate, ou dos brinquedos, ou ainda a entrada do café do rei de Espanha (imperdivel uma cerveja no 1º andar ), e depois uma foto da porta do nostalgico bar Aux Vieux Temps.
De resto ficam aqui algumas imagens do ATOMIUM, (Atomo + aluminio) incluindo as autocaravanas estacionadas muito próximo numa das avenidas convergentes...
Notas finais...( tais como as do outro, do Professor da TV)
Nesta viagem, como sempre, viajei, para além da documentação para a reunião de trabalho com livros. Um, em português do Diogo Pires Aurelio, ex-provedor do leitor do Diario de Noticias, sob o titulo Livro de Reclamações, com muitas das suas evasivas e fugitivas respostas aos leitores, e aos jornalistas, sobre as reclamações havidas. Não gostei, Mas confirmei a minha ideia de desencanto perante moderadores, provedores e demais mediadores. Tudo muito soft, muito politicamente correcto, muito onírico. Tudo sim, mas ...que também. É pouco, é curto, é inconsequente. Não recomendo.
O outro livro, francês, coleccção Livre de Poche, nº 30 923, de Philippe Val, com o Titulo Traité de savoir-survivre, par temps obscures. Capa inspirada no pintor belga, Henri Magritte, (les vacances de Hegel) e sintomática, de um copo de agua equilibrado no topo de um chapeu de chuva aberto...para quem queira reflectir. É um livro directo, com conteúdo, interessante e informativo. Dá que pensar. Ficam duas tiradas...penso, logo, penso que penso...e o homem é o único animal que tem a consciência de ter consciência, e enfim, para servir de indirecta a alguns...a terceira citação: só há morte no silêncio! Tudo muito claro, muito evidente, muito pensado. É útil, é suficiente, é consequente. Recomendo.
O terceiro apontamento é sobre futebol: dos 2-3 de Portugal com a Alemanha, fica-me a imagem do guarda redes Ricardo de olhos fechados, luvas gigantes a frente dos olhos, a deixar entrar o golo da sentença do afastamento. Paradigmático. Merecemos o que (não) temos. E tambem, o jogo da Turquia, o denodo dos jogadores, a competitividade, a motivação...precisamos de gente assim na Europa, e não só como imigrantes, mas à mesa das reuniões, nos blogs, nos foruns, nos partidos politicos. Exemplar. Mereceram estar onde estão !
Fica ainda a foto do avião do retorno, da Portugália-TAP, um Fokker 100, que fez a viagem em cerca de 3h. A refeição, a mesma da TAP, à ida, um sandwich de paladar inexplicavel, e de conteudo misterioso, provavelmente certificada pela ASAE e pela UE. Própria para deshumanos...Valeu em Bruxelas, um jantar a solo, no Chez Leon, de moules à moda da casa, com uma entrada de salada de camarão, do negro e pequenino, do Atlantico...já de memória quase submergida pelo tsunami dos camarões do indico, de africa e sabe-se lá de onde mais...e ainda, de um jantar no Rose Blanche da Grand Place, mas de carne, feita tipo ragout, à moda de Bruxelas, sem particular interesse. Requiem!
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