De Biarritz-Anglet a São João do Estoril
15 de Março, domingo
Como habitualmente despertar em dois tempos. As 6h e depois de uma recarga de baterias, o levantar definitivo as 7.30h. No chão exterior a molha ligeira da chuva suave. Nuvens acinzentam o céu. Por nós tudo bem, é dia da ultima tirada e de regresso a casa distante mais de 1000Km.
Depois do pequeno-almoço as roupas e pertences a arrumar foram enfiados em sacos. Nessa noite com toda a probabilidade já não seria a AC o nosso tecto.
E assim já com a luz avisadora do depósito de gasóleo acesa, retomamos a auto-estrada rumo a Irun, e logo no primeiro posto de combustíveis foi o pleno atestado. Nada de grandes poupanças 0.839 em Espanha em vez de 0, 899 em França, mas como o depósito encheu 95,8 litros….é fazer as contas à poupança!
A seguir tomamos a auto-estrada para Burgos pela via paga por Bilbao, em vez do habitual caminho que preferimos por Vitória. Mas foi para mudar de paisagens e actualizar o conhecimento directo do traçado da estrada. Não vale a pena, reconfirma-se: são mais 15 euros de portagens injustificadas, embora em termos de segurança tenha troços preferíveis, mais largos com menos trânsito de pesados.
E prosseguimos deslizando na auto-estrada. Transito escasso de domingo, temperatura boa para viajar, céu sereno e luminoso o bastante. A semovente, muito confortável e pouco ruidosa, quando menos se queria, embalava e chegava aos 130 sem esforço nem demora, e se mais distraído, ultrapassava os 135k/h sem se querer. Sempre de olho no velocímetro portanto pois o limite é de 120 (em geral) e nada apetecia encontra uma patrulha da Guardia diligente e de radar em punho.
Nada de mal aconteceu, e após raras ultrapassagens, sempre em declive para oeste e para o Mar, chegamos a Tordesilhas antes das 13.30h. Tempo de almoço e de distender pernas. Estacionamento fácil na descida após o centro urbano à direita ao pé dos Bus de turismo. Depois a pé até à Praça Mayor para o sol e esplanadas cheias…e logo ali a decisão: sentados a espera de pedir um almoço. Mas qual quê! Não eram las duas de la tarde! Solo tapas!
Ainda hesitei, mas o impulso foi continuar o devaneio pedestre, pelas ruelas, pelas igrejas, e já na via principal abancar num bar com comedor e imensos hermanos e hermanas vestidos a preceito da missa de domingo, em alta voz a comer tapas, beber copas de vinho e cañas de cervezas, com crianças a rodopiar à volta das mesas. Um ambiente dantesco. Mas enfim já passava das duas, o empregado era simpático, a fominha apertava e lá vieram as bistecas terneras e as batatas fritas num preço excessivo quando comparado com outras refeições quer em Espanha quer mesmo em França. Foram-se três notas rosas…
15 de Março, domingo
Como habitualmente despertar em dois tempos. As 6h e depois de uma recarga de baterias, o levantar definitivo as 7.30h. No chão exterior a molha ligeira da chuva suave. Nuvens acinzentam o céu. Por nós tudo bem, é dia da ultima tirada e de regresso a casa distante mais de 1000Km.
Depois do pequeno-almoço as roupas e pertences a arrumar foram enfiados em sacos. Nessa noite com toda a probabilidade já não seria a AC o nosso tecto.
E assim já com a luz avisadora do depósito de gasóleo acesa, retomamos a auto-estrada rumo a Irun, e logo no primeiro posto de combustíveis foi o pleno atestado. Nada de grandes poupanças 0.839 em Espanha em vez de 0, 899 em França, mas como o depósito encheu 95,8 litros….é fazer as contas à poupança!
A seguir tomamos a auto-estrada para Burgos pela via paga por Bilbao, em vez do habitual caminho que preferimos por Vitória. Mas foi para mudar de paisagens e actualizar o conhecimento directo do traçado da estrada. Não vale a pena, reconfirma-se: são mais 15 euros de portagens injustificadas, embora em termos de segurança tenha troços preferíveis, mais largos com menos trânsito de pesados.
E prosseguimos deslizando na auto-estrada. Transito escasso de domingo, temperatura boa para viajar, céu sereno e luminoso o bastante. A semovente, muito confortável e pouco ruidosa, quando menos se queria, embalava e chegava aos 130 sem esforço nem demora, e se mais distraído, ultrapassava os 135k/h sem se querer. Sempre de olho no velocímetro portanto pois o limite é de 120 (em geral) e nada apetecia encontra uma patrulha da Guardia diligente e de radar em punho.
Nada de mal aconteceu, e após raras ultrapassagens, sempre em declive para oeste e para o Mar, chegamos a Tordesilhas antes das 13.30h. Tempo de almoço e de distender pernas. Estacionamento fácil na descida após o centro urbano à direita ao pé dos Bus de turismo. Depois a pé até à Praça Mayor para o sol e esplanadas cheias…e logo ali a decisão: sentados a espera de pedir um almoço. Mas qual quê! Não eram las duas de la tarde! Solo tapas!
Ainda hesitei, mas o impulso foi continuar o devaneio pedestre, pelas ruelas, pelas igrejas, e já na via principal abancar num bar com comedor e imensos hermanos e hermanas vestidos a preceito da missa de domingo, em alta voz a comer tapas, beber copas de vinho e cañas de cervezas, com crianças a rodopiar à volta das mesas. Um ambiente dantesco. Mas enfim já passava das duas, o empregado era simpático, a fominha apertava e lá vieram as bistecas terneras e as batatas fritas num preço excessivo quando comparado com outras refeições quer em Espanha quer mesmo em França. Foram-se três notas rosas…
Vota à semovente, e rumo a Fuentes de Onoro, para o ultimo pleno de gasóleo a 0.819, mais 60 litros (gastamos pois cerca de 60 litros desde a bomba espanhola da fronteira francesa, ate à bomba espanhola da fronteira portuguesa) …ora é fazer as contas, e à velocidade andada, parece mais do que aceitável a média feita de 10 litros.... com uma capucine teriam sido 12,5/13L no mínimo.
Seguiu-se a descida para Lisboa e paragem nas três estações de combustíveis CEPSA/ELF, para reconfirmar a existência de ilhas com estação de serviço para autocaravanas, assinaladas e com ralo para águas negras, e boca de torneira (sem mangueira, claro).
Chegamos a São João do Estoril pelas 20h, hora portuguesa. Jantar ainda com a família e relato verbal sumário da expedição. Fica de memória e de imagem um postal da Bretanha alusivo ao autocaravanismo, que por lá se faz com simpatia e humor, num evidente convite e recomendação aos leitores desta Newsletter de incluírem essas paragens nos seus projectos de férias, de lazer, ou se tiverem também essa oportunidade, no mix de trabalho e lazer.
Fica o conselho do postal…na Bretanha são precisos 4 limpa parabrisas ( a sul do paralelo de Brest, no inverno, outono e primavera).
Ver texto resumo e de início da viagem em:
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