4 dia, Quarta 26
Revel, St. Ferreol (Museu do Canal do Midi) , Seuil de Narouze, Minerve (Cité) , Lac Salagou, Ponte do Diabo, St. Guilhem-le-Desert e Aniane.
Revel, St. Ferreol (Museu do Canal do Midi) , Seuil de Narouze, Minerve (Cité) , Lac Salagou, Ponte do Diabo, St. Guilhem-le-Desert e Aniane.
Segundo dia em cheio! Muito interessante a visita ao museu Riquet (3€ cada) na Barragem de St Ferreol e a visita aos Jardins, depois a outra componente do segredo do Canal do Midi: o Seuil de Narouze o lago das partilha das águas (Atlântico e Mediterrâneo). Indispensável esta dupla visita que fecha o triângulo de ouro do turista interessado com o passeio de barco no canal.
Passagem depois por Bram, e ao longo de um percurso tortuoso, a Cité de Minerve, com estacionamento pago, mas desadequado às dimensões de AC. Almoço no parking e na AC. A visita é interessante à cidadela medieval e o enquadramento impressionante de desolação e aspereza.
Depois… de contornar Beziers, o alívio: banho no Lago Salagou, também difícil de encontrar através de estradas sinuosas. Mas valeu a pena por causa da canícula. Tem também area para AC, mas não ficámos, de seguida a meta era St. Guilhem-le-Desert e a Ponte do Diabo. Impossível o estacionamento mesmo em St Guilhem, e o da Ponte do Diabo não interessava pelo preço e pelo isolamento. Assim ficam só as fotos. Sendo de recomendar a praia da Ponte do Diabo!
Jantar e pernoita em Aniane, muito próximo, no Bar des Esplanades, por 20.30€, antes do passeio pelas ruelas. Pernoita gratuita no parque municipal de AC.
5 dia, Quinta 27
Aniane, Pezenas, Arles, Beaucaire, Tarascon, Les Baux en Provence, Fontaine de Vaucluse.
Noite quente, calma, janelas no segundo trinco e clarabóias abertas, acordar sereno e tranquilo pelas 7.45h. pequeno-almoço habitual de café e torradas e ração médica de comprimidos. Saída para Pezenas, muito interessante, e com pequeno museu dentro do Posto de Turismo.
Estacionamento fácil e gratuito, e centro histórico a merecer a visita.. Depois almoço em Arles na cafetaria do Geant Casino, gorada a hipótese de paragem e estacionamento na cidade. Preço 16€, sem sobremesa, mas repasto correto e suficiente.
Paragem seguinte Beaucaire, passeio pelas ruas medievais junto ao Canal e depois visita quase em frente, a Tarascon e ao seu magnifico Castelo, sempre sob sol a pique.
O desafio de turista não acidental seguinte foi Baux….Castelo também a pique, sob Sol inclemente, mas a valer a pena a visita a relembrar algo de visitas a St. Paul de Vence e também, de Minerve.
Para terminar o dia o descanso e o fresco da Fontaine de Vaucluse.
Passeio descansado, cervejas em esplanada, visita a Fonte e gruta, a fábrica do moinho de papel, jantar em varanda sobre o rio (Brasserie Terras por 33€- o mais caro de toda a viagem). Dormida em parque da Fontaine, de AC com AS, e sem pagar, porque a saída as 8.30h (nossa hora habitual) foi antes da chegada do guarda e as barreiras estavam abertas…
6 dia, Sexta 28
Fontaine de Vaucluse ,Carro, La Couronne, Porto de Marselha, Cassis, Ciotat, (passeio de barco nas Calanques), Presqu´íle de Giens, Plage de Bormes- les-Mimosas, Cavaliére.
Mais um dia em que deu satisfação ser turista itinerante e em autocaravana! De Fontaine descida directa para o Mediterrâneo, em Carro a oeste de Marselha. Quase a chegar, em Martigues o pleno de gasóleo por 0,97€ e o calculo da média…9,10L aos 100km -a gratificação da condução suave.
Carros tem excelente localização em porto frente ao mar, mercado de pescadores e boa área de AC., fica ao lado de Couronne, também bem bonita, e a caminho de Ciotat seguimos para Cassis…pequena, estreita, e impossível de estacionar a AC.
Por sorte estacionamento fácil em Ciotat próximo da CM pagou-se 2,50€. Almoço na Marina de mexilhões por 26€, e depois o cruzeiro marítimo às Calanques a 19 euros por 1,30h por cada passageiro. Mas vale a pena e recomenda-se em especial com o dia de Sol, e sem nuvens ou vento. As fotos explicam porquê.
A seguir o tormento da travessia de Toulon em obras e com engarrafamentos, por isso logo que possível…banho nas praias de Hyeres, e depois passagem pela Presqu´il de Giens, sem parar, já com vento. Depois, foi escolher o "stop over" para o "overnight": Impossivel na hipótese de Bormes-les-Mimosas, no Porto, impossível também no Lavandou…ficou-se então no terceiro cenário alternativo…Cavaliére, frente a praia, na área de AC privada com AS (um parque para campismo de autocaravanas, com pernoitas a 15€).Jantar na AC cá fora na mesa e cadeiras para gozar o fresco da noite sob um vento de pré aviso de Mistral…para embalar uma noite tranquila.
7 dia, Sabado 29
Cavaliére, Grimaud, St. Tropez, praia des Salins, Ste Maxime, Frejus, St Rapahel, Port Grimaud , St. Aygulf, Les Issambres, les Gaillardes.
Sétimo dia de viagem, dia de menor percurso, portanto, e de mais praia!
Pequeno-almoço, toilette da AC também, e rota para St Tropez…dia de feira, tudo cheio, e nem um estacionamento para parara! Volta a vila-cidade, visita a paria des Salins, e depois o regresso, para compras no supermercado e banho na excelente praia, próxima, de Guerrevieille, com estacionamento frente ao clube de golf.
Almoço na AC, de mexilhões na praia do Elefante, e de seguida passeio até a corniche, sempre pela costa: St. Raphael. Frejus, e de novo St. Aygulf, regresso a Issambres e aqui a Lagaillarde, onde o único local de estacionamento e pernoita, Chez Marcel estava à nossa espera. Um parque de campismo privado para autocaravanas, por 15€, e com As, frente a praia. Melhor não pode haver, em situação em tudo paralela ao parque anterior de Cavaliére. Será preciso dizer que a agua estava a 27º? No Algarve, na mesma altura, diziam-nos estar a 24º…
Jantar agradável em esplanada, quase ao lado do Chez Marcel e frente ao mar por 28€, no Windy…e com música ao vivo! Até ao adormecer a música entrou pelas janelas da AC. Tudo bem…estamos em férias!
8 dia, Domingo 30
Les Gaillardes, St Maximine (Igreja e cripta de Maria Madalena) , aqueducto de Roquefavour, Mejanes, passeio de comboio da Camarga, Saintes Marie de la Mer.
Mais uma etapa turístico cultural do maior interesse neste turning point da nossa viagem : era tempo de recomeçar o regresso.
Assim de Issambres a Fejus, e depois para St Maximine….porquê? Porque na basílica repousam em cripta, os restos mortais de Maria Madalena…que teria morrido no mosteiro da serra de St Baume depois do desembarque em Saintes Maries de la Mer, após as perseguições seguintes a morte de Jesus…e segundo a ficção do Código Da Vinci de Mr. Brown…acompanhada pelo filho de Cristo. Vale a pena a visita.
A seguir a Aix en Provence e por partidas sucessivas do fantasioso GPS…”vire subitamente a esquerda….vire suavemente á direita…” e também ignorante de inúmeras rotundas, ou de calculo no número de saídas, perdemo-nos e seguimos por estradas secundárias para Salons…a vantagem foi de paisagens imprevistas como por exemplo a passagem por debaixo do majestoso aqueduto de Roquefavour.
E, entretanto, eis-nos em plena Camargue em Mejanes…para um previsto passeio de comboio (com trilhos de linhas) e lá se forma 4€ per capita, incluindo a visão das bordas do Etang de Vacarés, dos flamingos rosa, das manadas de bovídeos negros, cavalos brancos, das libélulas locais, passarada diversa, coelhos, etc etc.
Terminus da etapa em Saintes Maries, na area municipal para AC com AS… a noite por 8,50€. Jantar num dos milhares de restaurantes locais por 22,50€,e com bom tempo passeio pelas ruas pedestres. Sono dos justos em noite calma e de boa temperatura, após ronda policial pelas 22.15h, até mesmo dentro do parque das AC.
9 dia, Segunda 31
Saintes Marie de la Mer, (Igreja e cripta de Santa Sara) , Bac du Sauvage, Aigues Mortes, Grande Motte,Etang de Vic, Cap d´Agde, Vieux Agde, Narbonne Plage.
Acordar com frescor pelas 8.30h, sob azúleo sem nuvens. Visita à feira semanal de Saintes Maries, muito colorida, muito bem fornecida com muita animação; passeio seguinte até ao mar, e pelas ruelas pedestres de ontem, agora desertas. Visita a catedral e a impressionante cripta de Santa Sara, a moura que acompanhara Maria Madalena e Salomé no seu exílio da Palestina, muito venerada pelas gentes ciganas.
Saída para Aigues Mortes, o grande porto de embarque para as cruzadas, com travessia do Rhone pelo Bac do Sauvage. A cidade amuralhada e altaneira tem dois parques para AC, mas caras, 8€ só para quem vai de visita por uma ou 2 horas…pois fica para uma próxima pernoita!
Seguimos viagem pelo “bord de mer”…Grande Motte (com area para AC) idem Palavas les Flots, almoço na AC nos bordos do Etang de Vic, entrada em Frontignan- sem interesse, e depois, Cap d´Agde (cheia a área de AC), revisita a Vieux Agde, com relax pelas suas ruas medievais depois de estacionamento sortudo da AC na margem direita do Rio.
O dia terminou depois de um curto percurso em AE, e com saída em Narbonne, direcção à praia, ao parque de autocaravanas, amplo e funcional, mesmo frente a uma imensa praia. Pernoita 7€, de inconveniente,…nada nas proximidades, nem restaurante, nem mercearia, zero…por isso, jantar na AC, entre muitos alemães e italianos, e passeio depois de banhos a preceito no mar quente. Vista de TV espanhola…e a deita devida em paz com Morfeu.
10 dia, Terça 1 de Setembro
Narbonne plage, Fortaleza de Salses (visita), Igreja de Elne, Mont Louis, Bourgmadame, Tunel de Puymorens, Pas de la Case (Andorra).
Setembro do tempo entrou directo em 1 de Setembro: fresco, cinza no céu, vento…nada de paria portanto. Levantou-se a dupla viajante, restaurou forças e ala directos a um supermercado para pequenos abastecimentos e depois…rumo ao grande ferrolho da Fortaleza de Salses, a praça forte catalã do Russilhão, mandada construir pelos Reis Católicos, e depois só perdida para França por tratado de fixação de fronteiras nos Pirenéus. Estacionamento 2€, visitas, cada adulto 7 €…mas com guia (francesa) …e que guia! durante 1.30h foi uma lição da história da Fortaleza impressionante. A não perder sem dúvida alguma!
Passou-se ainda a seguir por Canet e St. Cyprien, mas quase tudo desolado e desertado de turistas. Almoço em Elne, em restaurante multi-etnico por 19.10€, com mosteiro e igreja (fortificada) dignas de se verem. Seguiu-se a viagem calma, mas sempre, sempre, a subir para Mont Louis, fazendo o caminho inverso do início da viagem. A média nestes últimos 150km, alterou-se, e subiu ate aos 9,8L/100km.
A seguir no GPS e no mapa apareceu Bourgmadame (a irmã francesa contigua, e gémea siamesa da espanhola Puygcerda) e continuamos em direcção a Andorra pelo túnel Puymorens por 12€ (vale a pena a poupança de esforço da AC) para entrarmos finalmente em Pas de la Case, mas debaixo de nevoeiro de visibilidade mínima….Fomos direitos ao parking, logo á direita após as Alfandegas (noite ficou por 1,95€) e próprio para AC com também AS.
Compras as mínimas, pois parece estarmos na rua dos Retroseiros em Lisboa…empregados portugueses, preços portugueses, excepto em tabaco e álcoois. Jantar na AC, leituras, deita e sonos com sonhos.
11 dia, Quarta 2
Pas de la Case –Tunel de Valira, Andorra la Vieja, Mérida)
Caminho para casa sem histórias…
Saídos de Pas de la Case, retrocedemos poucos km, e entrámos no túnel de Valira (para o estrearmos) direcção a Andorra-la-Vella, para cortar o col de Port d´Envalira a mais de 2000m. Foram-se 10€ logo compensados pela poupança do gasóleo a 0,853e como o depósito engoliu 94 litros, sempre vale a pena.
A seguir foi descer todo o vale de Andorra -com muitas rotundas e alargamentos de vias, passagem ao largo de Saragoça, com paragem no hiper Eroski no 2º desvio para o aeroporto para umas tantas recordações de viagem, almoço na AC, e rota batida até Mérida.
Aqui o difícil foi encontrar a área de autocaravanas e de serviço! Ninguém sabia onde eram e mesmo os palpites recebidos a pedido, de Lisboa, chegaram já tarde, quando afinal é fácil: geograficamente, fica num ponto alto de Mérida, por detrás do Coliseu Romano, exactamente no parque do Centro de Recepção ao Turista! isto é trata-se de um estacionamento oficialmente receptivo de AC (custou 10,90€) em:
N 38º´, 55´, 09.36´´
W 06º, 20´´, 3,02´´
Depois de uma longa viagem…com calor, era tempo de umas tapas e “canas” e assim fomos à procura delas na esplanada do Augusta frente ao Museu, logo a seguir, subindo, do parque. Porém desilusão no atendimento, para esquecer de desorganizado, ineficiente e incompetente. De desaconselhar vivamente, e de fugir.
Feliz alternativa bem sucedida, encontrou-se descendo a rua de peões, mo largo do mercado Calatrava, na Casa Benito. Tipicamente estilo taurino-espanhol, atenciosos, eficientes, e com boa cozinha testada ali mesmo na barra…e por 21,70 euros. Recomenda-se vivamente. Mais umas voltas de turista pedestre, e para a AC, na companhia apenas de mais 3 espanholas e uma belga. Foi a ultima noite fora de Portugal.
12 dia, Quinta 3
Mérida- Alenquer
Última etapa, acordar as 8h sob céu azul claro, desempoleirado de nuvens, o pequeno-almoço do costume, e arrumos ensacados de fim de férias. Depois a estrada em auto-pista gratuita, por cerca de 130Km até Portugal, e a seguir a estrada após a ultima saída da AE de Elvas até vendas novas…aí reingresso à auto-estrada paga até à saída da ponte da Lezíria, e de seguida mais auto-estrada paga até Alenquer. Despesas? As de carburante e de portagens. E ponto final aí pelas 11.30h no Alenquer Camping.
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