quarta-feira, junho 16, 2010

She and Me de semovente: de Alenquer a Bruxelas, 1 semana da Corsega e Sardenha e regresso a casa por Salou (Maio/Junho de 2010)

Bragança: sinalização só visivel já dentro do parque...


She & Me de semovente: 18 noites em Autocaravana de 23 de Maio a 9 de Junho de 2010 em três etapas:

I- Alenquer a Bruxelas

II- de Nice ate a Córsega e Sardenha e volta

III- de Nice até Salou e regresso a Alenquer

Introdução e razão de ordem!


Esta viagem de Autocaravana (que desde sempre apelidámos de semovente) estava já pré-anunciada, a propósito de uma amigável troca de posts sob o tópico Sardenha, no fórum http://www.campingcarportugal.com/  
e sobre ideias de viagem a Sardenha e à Córsega. Faltava era o pretexto, que se veio a confirmar com a marcação de uma reunião profissional em Bruxelas, o que à semelhança de casos anteriores bem se poderia fazer em AC.

Adicionalmente, a questão latente das erupções de fumos e cinzas do vulcão islandês, fornecia o elemento adicional justificativo para a troca do valor do preço da viagem de avião por gasóleo e assim favorecera operação rodoviária ao invés da aérea… Bastava aditar mentalmente uns dias de ferias e juntar o ultimo definitivo e cientifico argumento…do já agora.

“Me” convencido, foi obter o assentimento de “she”, a consorte, co-piloto, documentalista, operadora de gps e gestora de mantimentos a bordo da semovente. Assim foi, e desenhado nos mapas e guias disponíveis a metodologia do itinerário a percorrer, como segue.

- I fase- Partida de Alenquer ao domingo depois de almoço habitual familiar (dia 23 de Maio) para com calma prosseguir em direcção a Bruxelas de modo a lá estar nos dias de 5F e 6F dessa semana. A opção neste caso foi de seguir ate Bragança (para honrar a área de serviço local) e depois visitar pelo guia “des plus beaux detours” (http://www.plusbeauxdetours.com/ ) duas ou três povoações ainda desconhecidas antes de rumar ao local de destino desta etapa, para depois rumar “non stop” ate ao porto de Nice, e local de embarque para as ilhas.


- II fase- Travessia de Nice-Bastia (Córsega), percurso descendente da ilha francesa no sentido inverso aos dos ponteiros do relógio, travessia para Sardenha e continuação dessa visita, e depois, subida sucessiva da Sardenha e Córsega pela costa nascente ate regressar a Nice, isto ao longo de uma semana de viagem.

- III – Regresso rápido, de Nice a Alenquer apenas com paragem em Salou, a sul de Tarragona, para um jantar de aniversario na companhia de familiares em ferias de aproveitamento dos feriados de Junho.

Ou seja, e em resumo, uma viagem ilógica, que não se recomenda ninguém, pois a deslocação a Bruxelas aumenta a kilometragem desnecessariamente para quem queira ver terras de corsos e sardos. A não ser que a intenção fosse igual a que nos defrontava! Porém a descrição que aqui é partilhada boamente, pode dar pistas para outros companheiros de boa vontade, e que pretendam viajar também de Autocaravana, quiçá de automóvel, e caravana ou mesmo em parques de campismo, utilizando bungalows, pois algumas das dicas aqui deixadas são transversais a outros ingresses de turistas de touring (automobilistas em viagem itinerante).


O circuito assim feito, (meio caminho para uma reunião de trabalho profissional em Bruxelas, e outro meio para umas ferias insulares) foi o seguinte:


Alenquer- Bragança ...23 de Maio ...    Portugal

Bragança- Biarritz......24 ………………França

Biarritz- Beaugency....25 ……………   França

Beaugency- Bruxelas..26………………Bélgica

Bruxelas ....................27……………….. Bélgica

Bruxelas- Charleville...28……………… França

Charleville- Nice......... 29 ………… …..França

Nice- Calvi..................30 ………… …. Córsega (França)

Calvi- Sartene.............31 ………… ….Córsega (França)

Sarténe- Alghero.........01 ……………..Sardenha (Itália)

Alghero- Cagliari.........02 …………..    Sardenha (Ialia)
Cagliari- StaT. Gallura..03 ……………Sardenha (Itália)
StaT. Gallura- Corte.....04 …………….Corsega (Frnaça)
Corte- Bastia...............05 …………..    Corsega (França)
Bastia- Issambres........06 …………… França
Issambres - Salou........07 …………… .Espanha
Salou- Valencia............08 …………… Espanha
Valencia-Alenquer........09 …………….Portugal


Então foi assim a I ETAPA

Dia 23 de Maio, domingo

“She and Me”, eram cerca de 16.45, com a semovente abastecida de água limpa, e toilette feita, cruzamos o portão de saída do Alenquer Camping, onde fica estacionada fora das nossas surtidas itinerantes. O conta KM marcava exactamente os 57.743 na Knaus UFB 700.

Rumo e rota Bragança, e por auto-estrada. A ideia era ir ainda jantar à capital do nordeste, e com o motivo determinante de ensaiar a área de serviço. Pois se foi criada (e gratuitamente) para autocaravanistas, expressamente, bom é que estes a utilizem. Seguimos pois pela AE e IP3, (Vila Real) e logo pela A24 e a seguir pela IP4…mas por estas paragens de Mirandela foi necessário reabastecer alguma litragem de gasóleo, e a fome apertava. Tentou-se O Rei do Orelhão, na rota do azeite, mas estava fechado e assim, a solução foi entra em Mirandela-oeste, e na BP, Manjar Transmontano abancar. Lombo para a consorte e para mim o mesmo que deliciava o patrão da casa: pão à fatia torrado, com queijo e presunto! Festa feita com bebidas, por 17€, menos que uma azulinha, coisa que alguns novos-ricos que lêem este blog consideram impossível. Apenas podemos recomendar!


Pouco depois entravamos em Bragança. Porém desgraçadamente, a falta de sinalização não facilita a vida a ninguém. È mesmo inacreditável que Portugal não esteja a par da UE e que ainda quem entre nós postule atitudes terceiro mundistas contra a sinalização de áreas de autocaravanas, e de lugares adequados ao seu estacionamento e pernoita!

Pois fica o tal local na direcção do centro histórico… (uma espécie de estacionamento do parque de merendas do castelo com estação de serviço para AC) no sopé do castelo com excelentes vistas para este e onde não estava nenhum português…

Para o GPS aqui ficam as coordenadas, e as fotos também!:

N 41,80330º

W 6,74603º


Dia 24 de Maio, 2ªF

Despertar cedinho pelas 6h,como se um relógio interior de fuso espanhol nos despertasse! E assim foi cedo também que após o mata-bicho frugal habitual nos metemos a estrada para atravessar a reserva natural do Montesinho… calmo, sem trânsito, como campo florido, e ate com um esquilo preto aos pulos no meio da estrada. Entrada em Espanha, e logo a seguir a porta do frigorífico (mal fechada) estatela-se no chão! Nada que não se resolvesse na hora!

Atravessámos de seguida Puebla de Sanabria, Benavente (mas sem desviar para o Lago) e a seguir pela auto-estrada, Palência e Burgos e aqui ao KM 10 pausa café. Seguiu-se a nova auto-estrada testada já em Fevereiro deste ano, Pelas 14h (hora espanhola) paragem num supermercado Eroski antes da fronteira para almoçar e fazer umas mercas de abastecimento. Até entrar em França foram-se 26.22 de portagens, mas justificadas dada a natureza da viagem.

Paragem seguinte já em França na área reservada de AC frente a paria Milady, em Ilbarritz, sobejamente conhecida dos leitores deste blog. Com se acercava das 16h, e não se estava em período particularmente turístico…muitos lugares vazios incluindo com tomada eléctrica (que se utilizou) apesar de ser o feriado da ascensão de Cristo (Pentecostes). Praia por isso cheia, água vazia de graus centígrados elevados… e por isso o banho foi o possível, com sol suficiente, e céu azul. O jantar foi tal como o almoço na semovente, mas com “magret de canard ”, salada e arroz comprados no supermercado local.



Depois do jantar um passeio a pé digestivo até a praia e ao restaurante Bounty para uns crepes, verificar que havia mais três autocaravanas de matrícula portuguesa (!) e depois, na mesa da semovente, mapas e guias estendidos foi o delinear da marcha seguinte, antes do sono dos justos. Desde Alenquer eram 1.061KM


Dia 25 de Maio, 3ªF

Noite calma, com amanhecer pelas 6.30h. O despertar foi feito pelo tricotado trinado da passarada anónima, com o arrulhar e assobios, gorjeios esvoaçados de melros e rolas, obviamente de pronúncia francesa e basca. Pouco depois dos essenciais hábitos seguimos via Dax, Mont-de-Marsan e fizemos a primeira paragem em Casteljaloux, na D933 cruzamento com a D655, pelas 10.30, para um café e comprara pão, e para ver a animada feira local semanal muito concorrida, pois também foi muito fácil estacionar a AC. Impressionante a quantidade de flores e legumes para transplantar em jardins e hortas, e a preços sublinhe-se, inferiores aos de Portugal!



A viagem prosseguiu cama e serena em velocidade de cruzeiro pelas nacionais, e por campos verdejantes e floridos que pareciam sangrar papoilas. Cruzamos Bergerac e depois foi o almoço num restaurante Routier…mais uma vez os dois por menos de uma azulinha, isto é forma-se 18.40€ com vinho, pão, prato principal e sobremesa…

Paragem seguinte foi Valençay cujo castelo do príncipe de Talleyrand já na zona do Vale do Loire, tem o célebre labirinto de Napoleão. Esta povoação faz parte do guia dos “beaux detours” e pode ser vista na net em http://www.pays-de-valencay.fr/  Fácil estacionamento da AC junto ao posto de turismo quase frente à entrada do castelo.



Depois, já entardecia, passamos rápidos por Cheverny (castelo fechado) e rumámos a Beaugency, vila interessantíssima, classificada como património mundial pela UNESCO, também listada no guia “beaux detours” ver mais na net em http://www.beaugency.fr/  e com um argumento adicional…tem área de estacionamento, serviço e pernoita de autocaravanas fronteira ao rio, devidamente sinalizada…mas à cautela aqui ficam as coordenadas:

N 47,77949

E 1,63646

Jantámos na AC, frente a entrada do parque de autocaravanas, cheio. Português, só o dono da carrinha das pizzas, entusiasmadíssimo com o mundial de Futebol! Depois do jantar passeio a pé pelas margens do rio, e pela zona histórica, incluindo a Torre de César, a Abadia, a ponte medieval (sec. XII), castelo Torre de São Firmino, e ruas de peões. A noite foi descansada, após trocas de impressões com outros autocaravanistas franceses que meteram conversa.


Dia 26 de Maio, 4ªf

Despertar com o barulho do trânsito de um dia normal de trabalho e alguma passarada. Dia cinza, tempo fresco aceitável. Bom para viajar. Consultado o mapa e o tom tom gps foi definir um trajecto que evitasse entrar no centro de Paris e atingir mais uma vila dos “beaux detours” e que lhe fica a nordeste a Isle Adam. Ver na internet em http://www.tourisme-isle-adam.net/

Fica na bacia do Sena, e lá andamos pelas Ruas mais ou menos desinteressantes (que será que Balzac nelas viu de encantamento?) e pelas margens do rio, após mais um estacionamento fácil da AC frente ao jardim junto as margens do rio Oise, próximo da ponte de referência. A Igreja Matriz estava em obras, e o mercado coberto fechado. Entretanto reabastecimento de gasóleo que ainda era espanhol…ao preço de 1,119/L, mais barato do que em Portugal, embora no Carrefour.


Assim seguimos caminho, e em Chantilly, em outro restaurante de beira de estrada o sofisticado italiano Via Notte comemos por apenas 24€ na esplanada exterior o prato do dia: carne assada com polenta, incluindo vinho.

O objectivo seguinte foi decepcionante. Voltando ao Guia dos “detours” optou-se por rumar a fronteira com a Bélgica e ir ver uma vila seleccionada – Fourmis (http://www.mairie-fourmis.fr/ ). Mão recomendamos…acessos difíceis e mal sinalizados, fora das estradas principais, escasso interesse da localidade cujo cartaz principal é o tanque (represa) dos Monges. Uma perca de tempo.


Por esse motivo já entardecia e cruzamos a fronteira e directos a Charleroi pois o guia de áreas de serviço CAMPERSTOP 2010 assinalava área de estacionamento para AC mesmo no centro. Nada feito porém. A cidade está em obras, com desvios e raus fechadas num pandemónio que o GPS não decifra. Acresce que o localindicado era mesmo um estaleiro embora junto ao rio e por isso…depois de um conselho de estado das coisas a ad hoc, She & Me decidimos:

- Rumar desde logo a Bruxelas e seguir as orientações recebidas previamente de fonte oficiosa quanto ao estacionamento de autocaravanas na cidade. (publicada autonomamente em post separado deste blog).

Assim aconteceu em boa hora, directos ao Jardim do Cinquentenário, já conhecido de anteriores deslocações a Bruxelas, directos a zona fronteira ao Museu do Automóvel e ai, embora sozinhos, mas reconfortados com mais de 4 rondas de carros da polícia, foi tempo de um jantar bem simpático com os mexilhões a marinheira preparados pela consorte, vinho Riesling, baguette, queijo etc. Uma delícia! Depois de jantar uma volta a pé ao recinto amplo com vários eurocratas a fazerem jogging ou a passear cães, uma espreitadela não convincente na televisão e a preparação do turismo para o dia seguinte, já que tínhamos acabado por chegar com antecipação ao calendário previsto que seria apenas para a tarde do dia seguinte… a tempo portanto das duas reuniões profissionais da manhã e da tarde de 6F. O sono foi calmo e sem problemas apesar do aparente isolamento.


Dia 27 de Maio, 5ªf

Despertar por um grasnar de corvo insolente. Eram 7h de um dia cinzentão, com um tímido azul rareado entre nuvens. Prontos e de seguida o roteiro de turistas não acidentais: meta Waterloo, depois a mini Europa junto ao Atomium e finalmente a vila de Mechelen.


Lá fomos directos a Route du Lion, Braine, Butte du Lion. Excelentes parques gratuitos e amplos para AC, provavelmente adequados até para pernoita e com o apoio de vários restaurantes. Vale a pena espreitar amis informação aqui: http://www.waterloo1815.be/


Pois bancámos o bilhete completo (12€ por pessoa) para a vista completa que inclui:

Volta ao terreno de batalha de Waterloo, comentada, em bus

Visionamento de dois filmes de reconstituição da batalha

Visita ao museu de cera

Visita ao Panorama recriação da batalha num painel com som em 360º

Subida à Butte du Lion.

Apenas um comentário: para quem se interessa por história da Europa esta vista é incontornável. Excelente e indispensável!

- Quanto à Batalha, para quem aprecia estratégia o desastre de Napoleão fica quase ao mesmo plano de razões estruturais de D. Sebastião em Alcácer kibir, ou dos espanhóis em Aljubarrota.


Ou seja, depois de se visitarem estes três campos de batalha compreende-se que os vitoriosos estiveram a combater “em casa”, sempre num alto de uma colina, e que os atacantes, alem de terem de vencerem o declive ascendente, tiveram contra si obstáculos naturais (lama de chuvadas de véspera, em Waterloo, sapal inundado em Alcacer Kibir) e abatizes e covas de lobo em Aljubarrota) para além naturalmente, de outros factores como o desequilíbrio numérico desfavorável, eventuais diferenças tecnológicas em armamento, etc.


A seguir a Waterloo prosseguimos viagem pela auto-estrada para a zona da Expo 1958 (Atomium e Mini-Europa). Objectivo foi em época de crise Europeia dar uma vista de olhos num parque de que já conhecíamos o exemplo do Madurodam em Haia. Interesse relativo, portanto, que teria sido maior se acompanhados agora pelas netas já que os juniores estão independentes. A animação mecânica não é relevante, os hinos nacionais nada acrescentam a vista, mas apesar disso os 10€ de entrada por pessoa não são exorbitantes, e numa hora ficam vistos os principais monumentos da Europa de leste e oeste.


O almoço foi tomado descansadamente na AC quase debaixo do Atomium, numa transversal dos seus imensos espaços arborizados e ajardinados junto as instalações da polícia que treina e utiliza os cães polícia. Provavelmente um bom local também para pernoita de autocaravanistas.

Depois, calmamente rumou-se para Mechelen (não confundir com a próxima Machelen). Vila interessante onde se estacionou na rua principal… o que permitiu palmilhar Ruas e ruelas, e cais do rio e canais, num ambiente centro europeu descansado e ao mesmo tempo super cosmopolita pelos inúmeros imigrantes de longínquos países asiáticos.



Regresso ao fim da tarde a Bruxelas num trânsito um pouco desesperante de tão nutrido… frequentemente em três filas compactas de auto-estrada. Mas lá chegámos ao destino… directos à Rue de La Loi, ao parque real e frente à sede da empresa (belga) das minas de Aljustrel, quase em frente também, de umas instalações da embaixada americana super policiadas, e àquela hora havia lugar para estacionar (5€ por 3h durante o dia) em locais sem limitações de gabarito. Lá ficamos de acordo com o permitido e dai, a pé…. seguimos até a rue de la Poissoniére para um jantarinho simpático a dois, ao preço de 32€, depois de umas voltas pelas Galerias, Grand Place, Catedral e demais zonas de peões. O movimento era intenso e animado como se não houvesse nem crise económica, nem crise política, com o ar fresco da noite encamisolado. O sono depois decorreu sem sobressaltos na capital europeia.


Dia 28 de Maio, 6f

Depois de acordar com o trânsito pelas 7h, o tempo foi inteiramente dedicado as reuniões e jantar oficial desse dia que não cabe aqui pormenorizar. No intervalo e folga para almoço, escapadela para o Restaurante do Rio de Espanha na Grand Place para na esplanada comer um almoço do dia (poelle de gambas) os dois, sob um sol esplendoroso. Tudo por 35,30€ com cervejas e sobremesa.

O jantar formal terminou para She and Me, logo que terminados os discursos finais e pouco passava das 22.30h que se dava a volta a chave do motor de ignição da semovente, e por Ruas quase desertas a saída rápida de Bruxelas em direcção à fronteira francesa, a sul para uma área de autocaravanas listada pelo Camping Car Magazine em Charlesville Meziére, ao fim de 157 KM. La chegámos pela uma da manha para dormir frente a uma marina fluvial!

Dia 29 de Maio, Sábado

Dia acordado as 6.30 com grasnar de gansos da marina e mais passarada a voar em dia claro e luminoso. Feitos os reabastecimentos e toilettes da semovente, logo que possível foi meter gasóleo a 1,11€/L e cumprir os mais de 1150 KM de distância de Nice que em portagens de auto-estradas somaram 70,40€. O objectivo desta jornada (e da parte final da anterior) era mesmo chegar ao porto de Nice para dar então início a II etapa da viagem programada. Passamos por Tryer, Dijon, Beaune etc. antes de enveredar pela auto-estrada de Lyon.

Chegamos com algum cansaço ao Porto de Nice pelas 19.30h. Mas impossível aí dormir. Só foi possível confirmar que dia seguinte havia barco ferry directo para Bastia as 8.00, pelo que deveríamos comparecer no cais as 7.00h para comprar bilhete.



Meia volta então, para Ville Neuve Loubet (plage) e o jantar foi na AC, pois entretanto já estava tudo fechado, e depois do passeio digestivo, a dormida no mesmo local, o estacionamento dos correios, em local sossegado e adequado, a 15m do porto de Nice.

1 comentário:

fernando cunha disse...

não posso deixar de me sentir roído de inveja
Vou guardar o percurso e, quem sabe, até copiá-lo
Parabéns. Já agora o "semovente" foi bem, como nome, escolhido. De mestre.
Cumprimentos
Fernando Cunha