quarta-feira, junho 20, 2007

DEZ MANDAMENTOS UNIVERSAIS PARA O BOM CONDUTOR

Primeiro sinal de preocupação com os problemas de viação.
Vaticano publica os "dez mandamentos" do bom condutor 20.06.2007 - 10h54 PUBLICO.PT

..........o que se aplica também aos autocaravanistas!



1 - Não matarás;

2 - A estrada deve ser um meio de partilha entre pessoas, e não para ofensa mortal;

3 - Cortesia, rectidão e prudência ajudam a lidar com imprevistos;

4 - Seja caridoso e ajude seu próximo em necessidade, especialmente as vítimas de acidente;

5 - As viaturas não devem ser uma expressão de poder e dominação e um motivo para a infracção;

6 - Convença com tolerância jovens e os menos jovens a não conduzir quando não estiverem em condições adequadas para fazê-lo;

7 - Apóiem as famílias das vítimas de acidente;

8 - Aproximar os motoristas e suas vítimas, no momento apropriado, permite que possam passar pela experiência do perdão;

9 - Na estrada, protejam os mais vulneráveis;

10 - Sintam-se responsáveis perante os outros.


Se é católico, e quer continuar a sê-lo enquanto conduz, mesmo naquelas alturas em que não consegue evitar um ataque de fúria, então o Vaticano tem dez conselhos para si. A Santa Sé divulgou os "dez mandamentos" do bom condutor, num primeiro sinal de preocupação com os acidentes de viação.

O "Guia de conduta pastoral para a estrada" apela aos condutores que respeitem os limites de velocidade, que evitem beber antes de conduzir, que não praguejem ao volante e que façam o sinal da cruz antes se lançarem à estrada.

O documento, de 36 páginas, publicado pelo concelho pontifício do Vaticano para as pessoas migrantes e itinerantes, determina ainda, em forma de mandamento, que um bom condutor católico não faz gestos obscenos pelo espelho retrovisor e presta auxílio a vítimas de acidentes sempre que possível, admitindo que a prática da condução possa despertar instintos primitivos como "praguejar, blasfemar e a perda de bom senso e do sentido de responsabilidade".

Para o cardeal Renato Martino, responsável pelo documento, esta posição do Vaticano é importante porque o automóvel assumiu um lugar preponderante na vida quotidiana: "Sabemos que, em consequência de transgressões e negligências ao volante morrem 1,2 milhões de pessoas todos os anos nas estradas", disse Martino. "É uma realidade muito triste e ao mesmo tempo um grande desafio para a sociedade e para a Igreja", afirmou.

De acordo com o repórter da BBC em Roma, David Willey, o limite de velocidade no Vaticano é de apenas 30 quilómetros por hora e o último acidente aconteceu há um ano e meio.

Sem comentários: