quinta-feira, julho 05, 2007

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Peso do turismo no PIB regional será de 11,3% em 2017

O contributo do sector das viagens e turismo para a economia da região de Lisboa deve aumentar nos próximos anos. Espera-se que, em 2017, a indústria de Viagens & Turismo na região represente 11,3 por cento do Produto Interno Bruto total de Lisboa e 13,3 por cento do seu emprego total.

Esta uma das principais conclusões a retirar da simulação da Conta Satélite do Turismo de Lisboa, elaborada pelo WTTC, e apresentada publicamente, em sessão que contou com as presenças do secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, presidente da WTTC, Jean-Claude Baumgarten, Luís Patrão, presidente do Turismo de Portugal e vários dirigentes e responsáveis da ATL.Este ano, o turismo na região de Lisboa vai contabilizar mais de 9% do PIB da região, qualquer coisa como 5,4 mil milhões de euros.

O valor dos gastos efectuados pelos turistas, nacionais e estrangeiros, deverá ascender a 3,2 mil milhões de euros. De referir ainda que Lisboa deverá receber este ano 2,5 milhões de turistas estrangeiros que deixarão 2,8 milhões de euros. No que se refere a postos de trabalho, o turismo empregará este ano na região cerca de 139 mil pessoas, directa e indirectamente relacionadas com o sector, número que representa 9,8% do total de empregos na região. O número de empregos directos atingirá os 79 mil.

Num horizonte a 10 anos, as perspectivas são bastante positivas, com as receitas turísticas na região de Lisboa a crescer acima da média europeia e também da média de crescimento esperado para Portugal.Assim, em 2017, e de acordo com os resultados da simulação da CST, o turismo irá contribuir com 11,3% para o PIB regional, num total de 10,3 mil milhões de euros, perspectivando-se um crescimento anual de 4,6% entre 2007 e 2017, enquanto a média nacional será de 3,2% e a europeia de 2,8%.

O valor dos gastos dos turistas deverá atingir, dentro de 10 anos, os 7,3 mil milhões de euros, o que significará um aumento médio anual de 6,3% (a média em Portugal deverá ser de 4,5%, quedando-se a europeia pelos 3,4%.

Prevê-se igualmente que em 2017 a região de Lisboa receba 3,8 milhões de turistas que originarão receitas da ordem dos 6,4 milhões de euros.

Quanto ao emprego, a região empregará no turismo perto de 190 mil pessoas (empregos directos e indirectos), ou seja, 13,3% dos empregos da região estarão ligados à actividade do turismo e viagens.

Mas, para a WTTC, não basta ficar sentado à espera que estas previsões quantitativas se concretizem. É necessário garantir que estas projecções se traduzam numa política de desenvolvimento sustentável da indústria de Viagens & Turismo para a região de Lisboa, a fim de garantir retornos económicos e sociais positivos para todos os intervenientes envolvidos (entidades públicas, empresas privadas e a população de um modo geral).

É necessário um esforço concertado para elaborar um quadro político de apoio para o êxito desta indústria a médio e a longo prazo, criando as condições essenciais e apropriadas para que o sector de Viagens & Turismo prospere, a todos os níveis, apostando na qualidade deste destino num mercado global cada vez mais competitivo.

Na medida em que cada vez mais cidades em todo o mundo se apercebem do enorme potencial que as Viagens & Turismo proporcionam para a regeneração e desenvolvimento urbano, mais intensa se torna a competição entre destinos urbanos e regionais. Analisando o crescimento sustentável da indústria de Viagens & Turismo, os destinos de sucesso serão aqueles que diferenciarem a sua oferta da de outros destinos, desenvolvendo e promovendo a autenticidade do destino e das suas gentes através da adopção de políticas de desenvolvimento a longo prazo, preparadas em conjunto com todos os intervenientes que pretendam beneficiar e contribuir para o sector de Viagens & Turismo.

Neste contexto, os desafios que se colocam à região de Lisboa são significativos. Para competir com as experiências oferecidas aos turistas por outras capitais, especialmente no Centro e Norte da Europa, Lisboa necessitará de oferecer um produto contrastante, autêntico e diferenciado e prestar serviços de nível susceptível de competir com as suas rivais.

A organização e promoção de Lisboa como região (e como experiência) a públicos-alvo terão também impacto no posicionamento competitivo deste destino a longo prazo.

1 comentário:

Cordilheira Real disse...

ESE BLOG E SOBRE ?
VI COISAS INTERRESANTE COMO GUIAS DEAUTOESTRADAS