segunda-feira, outubro 03, 2011

She and Me, e mais dois casais a caminho de Pedrógão do Alentejo em autocaravana


Pois num fim de semana destes, em discurso directo:  numa pausa merecida e necessaria do combate ao maligno, She and Me decidimo-nos...
- que tal dar uma palavra a dois ou três casais amigos e desafia-los a um teste no futuro parque de AC em Pedrógão, já em movimento da prancheta do arquitecto para os carimbos camarários e daqui para o terreno?
(vista do Miradouro das Co-pilotos do Alqueva CampingCarpark
para a albufeira do Guadina, à esquerda a ponte e a direita a barragem)

A viagem foi delineada portanto, com esse fito, e aqui a Semovente não tem palavra, nós viajamos nela, mas ela só viaja connosco, e o GPS só é seguido se democraticamente She and Me lhe dermos razão, ou pelo menos oportunidade para mostrar o que vale!

E assim se chegou a uma sexta feira. Estavam aprazadas três equipagens. Cada uma sairia a horas diversas e de pontos diferentes para este mini raid, sem encargos de rally paper. Nós de Alenquer ao fim da manhã, para ir almoçar a Montemor, Vitor e co-piloto da Arrábida depois de almoço, e Manuel e a sua she, de Telheiras à hora de jantar.

Como chegamos mais cedo ao destino -propositadamente para afazeres na Vidigueira e recolha de mais informação turistica no posto de informaçao junto ás piscinas municipais (já fechadas), deu para percorrer algumas ruas de Pedrógão, ir reservar mesa para o almoço de dia seguinte, e comprar uns enchidos na Fabrica local F. Quarenta, que se recomenda. Como se recomenda uma visita pedestre pelo interior das ruas de Pedrógão a procura das suas casas com empenas em pedra.  A não perder.

Ora vejam aqui a foto, sem publicidade.
Entretanto decorria nessa semana em Pedrógão o Festival gastronómico do Peixe do Rio, concurso de pesca e Trofeu de canoagem, ainda com bancas de uma minifeira no largo principalf rente a Junta de Freguesia, alem dos comes e bebes. Como calor She and Me fomos aos refrescos no interior do restaurante Charrua, depois ao carvão vegetal de azinho e sobreiro, produzido pelo Sr. Miguel em tradicionais fornos de adobe, em local exacto, a revelar oportunamente...
Jantar, foi a 4 com o Vitor e a Fernanda á procura da Cantina, na Mina da Orada, onde se chega, cruzada a ponte do Guadiana e da ponte amarela, na estrada para Moura, virando na placa Orada, mas onde depois se perdem sinais. Há que estar atento e virar à direita no pequeno aglomerado de casario, e por terra batida progredir ate ao final. Lugar de estacionamento não falta. A experiencia foi positiva e em conta!
Ora bem, depois de jantar ainda houve uma pequena ceia antes do deitar, a dar tempo à chegada do casal Manuel e Marina que porém, só quase ao bater das 24 irromperam. 

Dia seguinte, sábado. Nós a acordar pelas 8h, os outros adescansar até às tantas, um amanhecer de verão de clima ameno. Bom para uma passeata pedestre de cerca de 1km até a Ponte do Guadiana com passagem pela Fonte da Cobra, pelos fornos de carvão vegetal, direitos às vistas do Rio, a montante e juzante, até a barragem que se integra no complexo do Grande Lago do Alqueva. 



Depois pela manhã calma de conversas, lá para as 12, foi decidido irmos os 3 casais de AC ate ao miradouro da barragem, e espiar as canoas que se aprestavam para o torneio da tarde e os pescadores à linha, e cana na mão na competição de pescaria. Só depois estacionados em fila encostados pouco antes do Vermelhudo, irrompemos casa da Fernanda adentro as perguntas pela mesa de seis reservada, dos autocaravanistas.

E fomos unânimes nas escolhas tripartidas:sairam uma dose de feijoada de polvo, outra de polvo mas à lagareiro e uma de bacalhau,mais os peixes de rio de entrada, mais o queijo, mais as olivas, mais os torresmos, mais o chourição, o presunto, tudo marchou com mais pão de trigo, e vinho de Pias. E ficou cada casal, tudo somado e dividido por tres cabeças, a 3 cinzentinhas cada equipagem.
( Vermelhudo)
Ficou-nos então no ouvido de passagem, a  historia de alguém da ASAE que por ali teria passado com impetos de querer multar o restaurante por a agua mineral nas mesas não dizer que era para consumo humano...pois, tambem o bacalhau e o polvo não tinham esse selo, nem o vinho, e nem por isso a falta de carimbo da dita policia de costumes assustou quem ia boamente à mesa de um local onde...tudo era ipso facto para consumo humano...
( a testar o espaço de estacionamento no miradouro das co-pilotos)

Conversas prolongaram as sobremesas e cafés até que foi tempo de a pé vistar o centro, o jardim, e as tendas das festas...chamou a atenção a brejeirice de uma roulotte de comes com o nome de TASCA GADO ( o que permite varias leituras)...

Depois a conversa desandou para dentro das autocaravanas, e destas para o parque e aqui, enquanto uns foram a sesta, outros foram aos testes de localizaçao com os empreiteiros, dos depositos de aguas limpas e sujas, à localizaçao da estaçao de serviço, da recepçao, e assim as autocaravanas ficaram estacionadas em outro posicionamento, tipo far west wagons, já não fronteiras ao Guadiana, gordo da albufeira da barragem, mas sim laterais a sombra de um chaparro.
( em semi-circulo, na lateral do chaparro)

A tarde foi passando sobre brasas, sob o chaparro que volta não volta bombardeava bolotas, com calor e de repouso, com voltas por partes da propriedade, e miradas distantes sobre a prova concorrida de canoagem, entrecortadas por leituras de jornais de ontem, pois em Pedrógão não há um único quiosque de imprensa... o que fica por se saber, se é vantagem ou desvantagem. Ao final da tade levantou-se uma brisa aceitavel e conselheira de uma refeição de RDO (restos de ontem). Mas dentro da nossa semovente, que com facilidade acomodou os seis e os diversos pratos de iguarias que cada um trouxe, mais o tal espumante de Pegões. Um autêntico repasto de honra preparado pelas co-pilotos.
(torre da estação de serviço AC na Aldeia da Luz)

Tudo em harmonia de  construtiva pasmaceira com juras de nem abrir a Televisão, pois de música bastavam os acordes, incluidno de fado que subiam na noite de breu vindos de Pedrógão, mal iluminada por uma lua tardia  a levantar-se no horizonte em quarto minguante. Cada um regressou a penates tranquilo, seguro e repousado.
(ovelhas campestres do vizinho)

Domingo, dia de partida back home. Por nós às habituais 8h, para as abluções e mudanças de roupa, e pequeno almoço, com revisão de itinerarios já previstos. Galos distantes e badaladas eclesiásticas relativamente suaves retardaram os companheiros que só se mostraram já o sol ia alto. Tempo para fotografar as ovelhas que pastavam no vizinho, dar dois dedos ao pastor de cabras Inacio que por ali passou, observar o voo dos grous brancos (os cinzentos parecem não se fastar das margens do Rio)  e fazer mais umas fotos para o facebook e para o blog.
(Museu da Aldeia da Luz)

Até que arrancamos em coluna militar direitos a Moura a escassos 17km a procura de um café. Que sim, que havia, mas foram cinco os fechados e passamos adiante, rectos à Aldeia da Luz. Para a aguada e despejos das ditas AC. Nota 100 para a limnpeza e bom estado de conservação da estação de serviço e arredores...só faltava logo ali, um caixote de lixo.

E depois foi-se ao Museu (gratuito ao domingo) e as eguir ao Bragança em Mopurão, também com mesa prudente, marcada para os seis, que é terra de invasões de glutões espanhois armados de tenedores em riste. Foi um belo fim de festa com borrego ensopado em bom caldo com bons nacos e bom pão, para todos, mais o vinho da cooperativa de Mourão, Granja, Amareleja (Mestre Franco) que embora do ano é de respeito, pelo corpo, sabor e os seus 13º,5. Dos doces, a encharcada e o rançoso fizeram razia nos diabetes sem exceder a conta de casal a azulinha reforçada com uma cinzentinha. E ponto final, foi o regresso de cada um pelo seu caminho, à sua velocidade, para o destino que era o seu.
(praça principal de Pedrógão em dia de festa)

Um dia voltaremos para um este 2, quiçá um teste 3 até por aqui divulgarmos a inauguração do Alqueva CampingCar Park, em Pedrógão. Inch Allah!

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