Resumo de uma volta pedagógica de 1000km, com quem pela primeira vez fez autocaravanismo!
- cerca de 1000km
- consumo médio 11/100K
- 2 refeições em restaurante (Espanha 34€ casal, e Porto Covo 26 €/casal)
- 1 noite em parque de campismo (Évora)
- 1 noite em parque rural (Vale da Carrasqueira/Monchique)
- 1 noite em BTS ( pernoita livre na Quarteira)
- 1 noite em AS (area de serviço municipal Porto Covo)
- despesa total por casal, 4 noites/5 dias cerca de 250€, per diem 50€
(não inclui despesas de jornais e revistas ou tabaco)
Quantos ja viram passar uma autocaravana e pensaram:
- isto não é para mim, não me ajeitava a conduzir uma camionete, e o consumo?
- deve ser engraçado passear desta maneira, com a casa as costas....
- nem pensar, fazer manobras, ultrapassagens com este camion?
- um dia vou experimentar viajar numa autocaravana até ao estrangeiro...
- parques de campismo não é para mim, e dormir fora, só para ciganos...
- que trabalheira, conduzir, cozinhar, e os despejos...eu só num hotel!
- isto não é para mim, não me ajeitava a conduzir uma camionete, e o consumo?
- deve ser engraçado passear desta maneira, com a casa as costas....
- nem pensar, fazer manobras, ultrapassagens com este camion?
- um dia vou experimentar viajar numa autocaravana até ao estrangeiro...
- parques de campismo não é para mim, e dormir fora, só para ciganos...
- que trabalheira, conduzir, cozinhar, e os despejos...eu só num hotel!
- e os banhos? e os sanitários, e o frigorífico, e o fogão? e a luz para ler à noite?
Pois, pois, mas que as autocaravanas "andem" aí, lá isso andam...cada vez mais, por alguma razão será, e como nem todos têm pais ricos, nem sequer vão ao banco, porque será então?
Basicamente por dois ou três motivos:
- porque a vida de hoje, de betão e de contrariedades, e de competição faz qualquer um desejar não perder o juízo face aos noticiários, telenovelas, e discursos da restrição e contenção.
- porque cada vez mais é maior o apego pelas liberdades individuais, pelas deslocações, viagens, lazer, cultura, gastronomia e tempos livres próximo da natureza, e o gosto pela aventura...
- porque o comforto já está disponível a preço razoável, isto é ainda mais em conta que as viagens low cost, e pacotes tudo incluido de promoções aos paises exóticos.
O autocaravanismo pode ser uma resposta para uns, para outros o golfe, para outros ainda, o pedestrianismo, montanhismo, desportos radicais, incluindo o da gastronomia pantagruélica... pois foi numa destas conversas com o meu compadre e mulher, o casal RR (Rui e Rosa) que como amigo e autocaravanista o desafiei a uma experiência, porque não, na ponte do 5 de Outubro.
Pois, pois, mas que as autocaravanas "andem" aí, lá isso andam...cada vez mais, por alguma razão será, e como nem todos têm pais ricos, nem sequer vão ao banco, porque será então?
Basicamente por dois ou três motivos:
- porque a vida de hoje, de betão e de contrariedades, e de competição faz qualquer um desejar não perder o juízo face aos noticiários, telenovelas, e discursos da restrição e contenção.
- porque cada vez mais é maior o apego pelas liberdades individuais, pelas deslocações, viagens, lazer, cultura, gastronomia e tempos livres próximo da natureza, e o gosto pela aventura...
- porque o comforto já está disponível a preço razoável, isto é ainda mais em conta que as viagens low cost, e pacotes tudo incluido de promoções aos paises exóticos.
O autocaravanismo pode ser uma resposta para uns, para outros o golfe, para outros ainda, o pedestrianismo, montanhismo, desportos radicais, incluindo o da gastronomia pantagruélica... pois foi numa destas conversas com o meu compadre e mulher, o casal RR (Rui e Rosa) que como amigo e autocaravanista o desafiei a uma experiência, porque não, na ponte do 5 de Outubro.
Que não, disse o meu compadre, que nunca entrara num parque de campismo...que não entraria, que o camping car era dificil de guiar, que as estradas eram estreitas, que era muito caro, etc, etc... O facto é que as últimas férias no Algarve num apartamento parcamente mobilado, sem pequeno almoço, lhe ficara em 115 euros a noite...Já a comadre Rosa, mulher de armas estava ali pelos ajustes, que sim, que vamos, que já fizera campismo nos idos tempos. Só com esta caução é que insisti, pois o meu primeiro conselho é que autocaravanismo é só a dois, a casal, a menos que sejam jovens windsurfers, ou jovens quadros com filhos pequenos, netos de autocaravanistas..
Então vamos lá, que isto de experiências novas com companhia sempre é mais fácil. O primeiro passo foi alugar um veículo, sem publicidade, ficou por 115 euros o dia, uma capucine de 5,70, (capucine de capuz...ou seja com um quarto sobre a area de condução) da Adria, (modelo de 2005) com a vantagem de a levantar de véspera, e a entregar no dia seguinte ao período de 3 dias de aluguer,...ou seja partida 4F as 15h e regresso domingo às 12h por 345€ ( a dividir por 5 dias sai a cerca de 70€/dia). Tudo na www.camperline.pt tel 214453333
Pela nossa parte, os mestres dos aprendizes, partimos na nossa semovente, T1, duplex e rolante, Fiat Knaus, modelo Eiffland de 2003.
4f, 4 de outubro (150km)
Logo no momento do aluguer recebeu as instruções básicas...cassete como se utiliza (despejo de àguas negras do sanitário), electricidade e fio de ligação à tomada dos 22ow, depósito de águas limpas, funcionamento das torneiras, niveis de depósito, como ligar o alarme das portas e o volumétrico...etc, etc.. e já antes pessoalmente e por mim enviei a cartilha do autocaravanista, as regras de ouro, o código Respect etc...
Metido à estrada o compadre rumou em direcção ao ponto de encontro, o camping Orbitur de Évora, por medida de precaução, logo na primeira tirada não fazer mais de 150km, e por auto estrada para ir dominando a condução, e a noção do gabarito do veículo (3 metros de altura). E lá me reuni com o meu semovente a partir de Alenquer pelas 18h.
No camping a pedagogia do B+A, BA: onde ficam os sanitários, onde e como se liga a corrente electrica, etc. Ficamos em dois alveólos contiguos, (ver foto) porta com porta para as comadres melhor comunicarem. O jantar foi calmo e in door, com mantimentos levados de casa para reduzir as despesas da sortida, e também porque é um gosto comer os ovos verdes, os rissois de camarão, as empadas de fiambre, as saladas feitas na altura, mais o bolo de laranja caseiro. Depois de jantar, só numa autocaravana, seguimos os 4 até Às muralhas de Évora e a pé a subida até a praça do Giraldo para desentorpecer e facilitar a digestão. Cafés no Arcada, agora franchising da cervejaria Lusitânia, pois a tradição já não é o que era. Pelas 23h de volta, cama. Aqui bem ouvimos pelo soar do alarme que a lição do liga/desliga do alarme volumétrico estava mal aprendida...tocou várias vezes de noite, sempre que alguém se levantava.
5f, 5 de outubro (414 km)
Acordar, como combinado e acertado pelos telemoveis na função alarme despertador, cerca das 8.30h, higiene nos sanitários do parque para não diminuir os depósitos de àgua das AC, nem aumentar os depósitos de àguas sujas desnecessáriamente, nem consumir gás a despropósito com a caldeira de àgua quente. Pequeno almoço, cada um em sua AC, e depois calmamente pelas 9.30h saída do parque (preço cerca de 9 euros), rumo á primeira bomba de gazolina, no caso a do Intermarché onde o gazóleo ficou a menos de um euro por litro, a 0,98 contra os 1,o18 da Galp. Poupança. diz o Ministro das Finanças, e nós , sim, sr. ministro....
Quanto ao itinerário, só, ali de manhã foi traçado o road book: O compadre nunca tinha ido a Barrancos, (ver foto da praça central) então lá vamos, via Reguengos (sem desviar para Monsaraz), depois Mourão (nem uma seta a indicar Alqueva!?) a seguir, direcção Almareleja ( a Merdaleja do Herman José?), onde não entrámos, e depois Barrancos. Aqui, subida até à praça central, e um café de pausa a recuperar do mau estado das estradas, e da visão dos inúmeros porcos pretos a chafurdar em poças (ver foto). Seguiu-se na estrada Aroche, e vão mais umas fotos do castelo e da ponte (uma aqui está), e depois sem história a serpentear a montanha sem detença, nem pelo Jabugo (fabrico de presunto pata negra em série) nem por Rito Tinto (minas desde a antiguidade) até nos determos no objectivo final. Punta Umbria.
Aqui azar, o Chiringuito El Camaron estava em obras, e como a fome apertava, foi ali ao lado no Don Diego.
Factura mais cara que o Chiringuito...puntillitas fritas 9€ (lulas de tamanho minimo), pulpo a gallega, tambem dito a la feria, coquinas (as nossas conquilhas, mas mais barato que em Portugal, a 7,50€) cerveja a menos de um euro o copo... gambas al ajillo a 9 € e paella mixta 6€
e Olé...Entretanto bom tempo para seguir viagem, rota do mar até El Rompido (fotos) e depois Cartaya, até Ayamonte. Aqui muitos automóveis portugueses, ou não fosse 5 de Outubro, feriado, e por isso nem um lugar de parking, daí a volta toda em redor da cidade, até mesmo ao longo do rio, para depois voltar a apanhar a autopista gratuita e aí, rumar para Portugal para a também gratuita Via do Infante.
Estava a aproximar-se a hora de parar.
Li algures que a rodagem de um autocaravanista exige pelo menos, 400k de estrada para se ganhar o a vontade e destreza mínimos, ora, depois do rolar de ontem pela auto estrada, e com uma experiência em parque de campismo, era agora o momento de parar aos 414km, com experiência de estradas de montanha (Aroche) e já de circuitos urbanos de ruas estreitas (em Ayamonte), para uma noite de campismo livre.
Local Quarteira, praia do Forte Novo, junto ao fim do passeio marítimo de Quarteira, uma BTS de referência (para quem não saiba, BTS significa um local de pernoita bom, tranquilo e seguro), situação privilegiada face ao mar, sempre com muita companhia de AC (autocaravanas eram 22) e aceite pela CM (normalmente há uma caixote de lixo, e tolerado pela GNR (passam rondas). Nada portanto que possa ser considerado campismo selvagem, apesar de haver sempre (em todo o lado) quem nunca se saiba comportar, não por fazer campismo livre, mas por ser campista selvagem no seu comportamento...despejos directos no solo de àguas sujas de banhos e cozinhas, fogueiras junto aos canaviais, conversas em discussão várias oitavas acima do bom senso, e até cães sem trela...
O compadre lá se acomodou, janta outravez na AC, mais umas empadas, mais uma carne assada, cerveja fresquinha, bolo, etc e depois, passeio pedestre ao longo do passeio marítimo com café e um gelado numa gelataria aberta. Conversas sobre o dia e planos para amanhã, antes da deita para uma noite repousante.
dia 6 , sexta feira. (90km)
Todos de pé com o acordar do galo, que repetiu a alvorada pelo menos 11 vezes, e assim enquanto uns (nós) fomos passear à praia, e até mergulhar nas ondas entre pescadores de arrasto de conquilha, outros (os compadres) ficaram no bem bom, o que é uma boa regra de convívio autocaravanista, cada um faz o que quer, amigo não empata amigo, e fazem juntos o que é de fazer juntos, e em boa companhia.
A regra foi seguida à justa...arrumadas as AC, pequeno almoço tomado, retoma-se a estrada para concretizar o aprazado para o almoço....uma patuscada de marisco com santola e mexilhões, e assim, a seguir a Albufeira, à direita, no Makro compraram-se duas sapateiras fêmeas (por causa do coral e para fazer o recheio), e do lado esquerdo no Continente os mexilhões, 2 kg, que com mais os pertences (pão, vinho frizante, mostarda, cebola, etc, ficou por casal 20 euros, (por pessoa portanto, um preço de 10€ por autocaravanista).
O local escolhido para o pic nic da mariscada foi o Alvor, frente à ria, no parking junto ao complexo desportivo e às instalações de pescadores. Arrumadas as autocaravanas em paralelo, porta com porta, com o toldo estendido, com uma mesa e 4 cadeiras no exterior, não se incomodou ninguém, não se acampou (mas sim, "picnicou-se", ou em bom português merendou-se) não se sujou nada, não se polui coisa alguma, e o lixo foi posto no final, no lixo...
Pode-se dizer que estava excelente? mais do que isso, estava impar! o pão alentejano de Martim Longo, o espumoso das Caves Montanha, a salada, os mexilhões com molho de natas, e as sapateiras recheadas a preceito, comvenceram adicionalmente o comadre rendido às excelências cozinheiras das comadres, e ao equipamento dos fogões das AC. Como eu parti já vencido, não me posso contar entre os derrotados...
O descanso merecido dos guerreiros da gamela não foi muito longo. Estava nas intenções ir até às Caldas de Monchique e visitar, senão pernoitar numa AS (area de serviço) de autocaravanas privada. Fomos directos portanto a Portimão, e daqui subir a Serra, sem desviar atenções para Silves. A certa altura de repente, logo a seguir às primeiras lojas de artesanato, em ângulo recto sobre a estrada surgiu do lado direito, a indicação parque de autocaravanas, logo antes do zoológico das Caldas de Monchique.
Viragem, e em frente um Km (não previamente assinalado) de estrada em cascalho ou gravilha. Estivemos para desistir...entre eucaliptos, estradão a subir...mas faz parte da pedagogia autocaravanista e lá chegamos ao Vale da Carrasqueira...o proprietário estava à coca, para explicar...
- trata-se de um parque de campismo rural (mas reservado a autocaravanas)
- tem 14 alveolos individualizados , todos com torneira de agua, tomada de electricidade e tubo escoador de aguas sujas (novidade...segundo a lei, disse o proprietário, já não são permitidas grelhas de escoamento!?)
- ha um local para despejar cassetes sanitárias
- um pequeno bar de apoio está em luta com as autoridades camarárias de legalização...e fechado pela burocracia
- a vista sobre o vale abarca mais abaixo uma piscina e dois quartos de turismo rural...
-preço 12, 50 euros/noite tudo incluido
Ficámos pois www.valedacarrasqueira.com
Aproveitamos a hora relativamente cedo para visitar todo o empreendimento de turismo rural a pé, (ver foto da nora) travar conhecimento com o enorme cão rafeiro alentejano, o Chaparro, e para apanhar e comer medronhos a meia encosta, antes do jantar. Uma delícia!
Ar puro, ar de montanha, e um luar de encadear, com um halo fantasmagórico (que a máquina não regista) serviram de eenquadramento ao jantar, outravez in door, com os comes e bebes ou levados de casa, ou remanescentes de pequenas compras. Depois da janta, uma longa batota de canasta até às 23.30h...eles ganharam a elas...com canastas de bestes, canastas de corte, e canastas limpas, de mão...enfim uma fraseologia que quem só sabe de game boy e de play station, não entende.
dia 7, sábado (150km)
De manhã o habitual, alarme tipo cantar de galo, mais uma vez, ar de serra de dia claro a inavadir o terraço das autocaravanas (eramos os únicos clientes) e depois do pequeno almoço, reabastecimento de águas limpas, higienes nos sanitários do parque, mapas desdobrados, traçou-se o rumo...uma étape curta.
Saimos pois do parque rural (30% mais caro que o parque de campismo da Orbitur de Évora) em direcção a Monchique, antes de aí chegar, depois de passarmos pelas Caldas (sem entrar pois não caberíamos) viramos para Casais, atravessamos Marmelete e desembocamos em Aljezur. Pausa em Aljezur, ida ao mercado, (saloio genuino, com lavradores de carroça e burro, ver foto) compra do semanário Expresso e do Sol, e da Máxima (que teria dado ao editorialista do Sol, para atacar desalmadamente a Maçonaria a despropósito?) e depois a feira da vila. Fundamental a compra de batata doce, que é um ex libris de Aljezur (preço 1€/kg) e ainda de umas morcelas de arroz para o cozido, e outras para fritar...mas em casa!
No tempo de andar a pé pelas ruelas de Aljezur e de um café no bar a Ponte a Pé, passaram por nós ou estacionaram frente ao ponto de turismo (fechado ao sábado, imagine-se!) pelo menos uma boa meia dúzia de autocaravanas, maioritáriamente estrangeiras. Concluida a volta , visita à praia de Monte Clérigo na zona de Vale da Telha.
E almoço? donde? outravez na AC...seguimos para Odeceixe (será de oued, em árabe e seixo, pedra?), e recuamos, népias de local adequado, e então descemos a margem direita do rio, com vista para Odeceixe, confirmando que se trata de um rio de pedras, e em bom mirante veio o almoço com vista de rio a encher pela maré montante, engordando de águas e minguando as margens à medida que levava mais mar. Por ali mais 4/5 autocaravanas gozavam do sol e da paisagem, e alguns pescadores inamoviveis á cata de peixe, bem os vimos ao desmoer do almoço na caminhada quase junto à foz. (ver foto)
Depois desse descanso continuou a aula practica do nosso compadre...autoestrada ja feita, ruelas de casario também, estradão pequeno idem, parques de campismo, BTS etc era já matéria adquirida, só faltava a prova oral de um estradão a sério, de cascalho rolado e com subidas a pedir a primeira...e foi assim...mesmo, retomada a estrada principal, desvio para o Brejão... e foi a prova 4x4, mas todos se portaram bem até ao Cabo Sardão, e aqui uma pausa para redefinir prioridades...onde ficar nesta etape...não muito mais longe, em Porto Covo numa AS (area de serviço) e sem parar em Vila Nova de Mil Fontes. E foi assim mesmo. Paramos aqui numa AS municipal, com placa de reservado a autocaravanas, num terreiro anexo à escola oficial primária, bem amplo e delimitado por cordame. Quase só portugueses, além de um holandês (de caravana) e de um americano de maxi autocaravana, de carro atrelado!
De positivo existir a AS, e a sua dimensão,
De positivo ser gratuita
De negativo, poucos ou quase nenhuns caixotes de lixo
De negativo, de muito negativo, (ver foto) o aspecto terceiro mundista dos serviços, com o ponto de àgua, de uma torneira só...junto ao ralo, este sem grelha dos despejos comuns de aguas cinzentas ( de banho e de cozinha) e de àgua pretas das cassetes sanitárias. Como é evidente as poças de àgua não são da chuva...
Veja-se na representação gráfica um projecto normalizado francês de zona de serviços de autocaravanas (clicar na imagem para aumentar)
De negativo o estacionamento caótico de AC com pernoita nas arribas e falésias de Porto Covo.(ver foto)
Sugestão: melhor equipamento da AS, instalação de parquímetros, e proibição de pernoita fora da AS, tanto mais que existe também parque de campismo na zona...Quanto a mim, qualidade paga-se, e direitos adquirem-se com bom senso e bom gosto, e não com terceiro mundanices ou espertezas saloias do desenrasco-me, os outros que se lixem....
Passeata pelas ruelas antes e depois de jantar. Jantar , excelente no Restaurante Marquês, na Praça Marquês de Pombal, junto à igreja, e enquanto Portugal sovava em futebol o Azerbeijão por 4-0, sim , por que dizer 3-0, é confessar que não nos roubaram um golo, que foi mesmo golo...De jantar? pois forma uam espetada mista de tamboril, lulas e camarão, açorda de marisco, sopa mde caução, pão aletenjano torrado com manteiga, queijo de aperitivo, azeitonas, vinho branco à pressão, àgua, imperiais, tudo por 26 euros o casal...
Dormida santa, mesmo sem ser do alto da falésia e sem roer uma laranja com o Rui Veloso.
dia 8, Domingo (200Km)
O regresso a Lisboa, sem história, com uma paragem no restaurante Chaminé e depois de rota batida até São Domingos de Rana para devolver a autocaravana ao alugador, e nós para ir até casa para segunda feira ir verificar um problema de alternador, e de deficiente carregamento em linha da 2ª bateria...(mais tarde verificou-se ser o fusivel de 40A da ligação ao alternador, fácil de susbtituir por quem sabe, quem não sabe pagou 10 €)....escrever o Blog, seleccionar as fotografias, e fazer contas a uma próxima demanda autocaravanista, sózinhos ou acompanhados....o dia 1 de Novembro, a uma 4F está mesmo a desafiar a imaginação...em especial com uma ponte, incluindo a 2F e a 3F, para evitar trânsitos demasiados...quem sabe?
.
Sem comentários:
Enviar um comentário