Paris, é assim mesmo, cada vez que ha uma deslocação a Paris, mesmo para quem conhece a cidade, há sempre mais a descobrir. Não própriamente coisas novas, mas coisas antigas já existentes, mas que se descobrem, (como a rue des portugais ou redescobrem (como a òpera).
Desta vez, contenção obriga, a easyjet levou a palma em preços a TAP.
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O truque é não ficar sempre no mesmo hotel, nem no mesmo bairro. Assim, só o reconhecimento do quarteirão que se esteja é motivo para descobrir recantos, jardins, estatuas, museus, bistrots, pintores e bouquinistes, do Sena etc.
Das primeiras vezes que fui a Paris, lá para os idos de 72, a minha zona de eleição era a do Faubourg de Mont Martre, e os espectaculos os da altura, Jesus Cristo Superstar, Godspel, Oh Calcutta, que em Portugal nem falar, e quem era bafejado pela hipotese de viajar, podia escolher ver entre Londres ou Paris, e depois foram sendo esquadrinhados quase todos os quarteirões...o Quartier Latin, os Invalides, os Champs Elysées, Montparnasse, Tour Eiffel, O Arco de Triunfo, etc...
Desta vez calhou em sorte a Av Kleber, e assim, as passeatas a pé e também de Metro estenderam-se durante km, para chegar aos lugares de culto de sempre, desde as margens do Sena até ao Boul Miche e a St Germain, e depois até a zona da Opera...Com bom tempo, com as castanhas a cairem no chão, com o Sena suave sob o peso diáfano dos bateaux mouches, e das arrastados batelões de carga. Cruzar com turistas, clochards, funcionários e belles de jour, dá para respirar um ar europeu, a passear entre residentes cada vez mais desvairados de raças, cada vez mais imigrantes do norte de àfrica e do leste.
Ficam as fotos a perpetuar os passos dos olhos pelas paisagens de Paris. Pé ante pé, para melhor surpreender o detalhe, o apontamento, o registo que a memória deixa desvanescer. O Grand Café, a chama meomorial de Lady Dy, a estatua de Lafayette e Washington, os monges budistas musicos de St Michel, etc. etc...
Lá voltaremos, sempre que tal se proporcione!
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