
Ora vivam,
Hoje os 30 minutos da TVI com tres companheiros autocaravanistas e uma reportagem sobre autocaravanas no encontro do CAS valeram a pena. Nada a ver com um anterior programa da Julia Pinheiro. O que vem demonstrar que o estudo previo, a programaçao e uma atitude compreensiva perante a comunicaçao social dá resultado. OBRIGADO AO DEMATOS, OBRIGADO AO RESENDE, OBRIGADO AO VITORINO, OBRIGADO AO DAVID, OBRIGADO AO CAS !
Por diligencia do companheiro Manuel Vitorino, aqui fica a possibilidade de quem quiser visionar a reportagem da TVI:
http://stamps-bikes-and-camping-car.blogspot.com/2010/02/o-autocaravanismo-na-tvi-3-video.html
Como alguns outros companheiros autocaravanistas, fui contactado por uma jornalista
da TVI que estava a preparar um programa que iria e foi para o ar 4F dia 17 de Fevereiro, dita 4F de cinzas deste ano de 2010. Pela minha parte forneci os elementos de documentação que me pareceram adequados, mas não foi possivel aceitar o simpático convite para comparecer em estúdio,por afazeres profissionais. Por isso, aqui se trazem as respostas a perguntas por escrito e dadas também por escrito, sobre o tema Autocaravanismo, e que provavelmente se incluiram no processo de recolha de depoimentos para apoiar os apresentadores do programa. Estudo e programaçao pois, em cima da mesa!
Como alguns outros companheiros autocaravanistas, fui contactado por uma jornalista

Aqui fica pois esse meu testemunho pessoal, esperando que seja compartilhado pela maioria dos nosso leitores.
Perguntas de Vera Sobral da TVI
- Quando e porquê começou a se interessar por autocaravanismo?
Ainda como caravanista…comecei a interessar-me pela modalidade de turismo itinerante do Autocaravanismo. A 1ª viagem foi feita em 2002 numa Autocaravana alugada, ao sul de França, e desde essa altura ficámos aderentes, quer eu quer minha mulher. Nessa altura. Já sem filhos para nos acompanhar revelou-se a escolha acertada.
- Qual é o seu perfil de autocaravanista?
Cem por sempre itinerante, quero com isso dizer que são raras as vezes que pernoito por mais de 48h no mesmo local, e comummente só por uma noite, isto acontece quer em parques de campismo, quer em parques de autocaravanas apropriados, quer mesmo em estacionamentos e parkings comuns, mas onde haja lugares adequados à dimensão da Autocaravana. Por outro lado sou um Autocaravanista mais solitário que gregário , viajo em casal, e sou um autocaravanista de todas as estações, ou seja, viajo em qualquer mês do ano, e em qualquer direcção, no Pais ou no estrangeiro, e em turismo de lazer ou em deslocações de trabalho também. De Lisboa até Copenhagen, ou Dresden, ou à Ilha de Elba, ou ao Grande Dique, a Paris, a Saragoça, a Rio de Onor…passando por Andorra, San Marino, Liechenstein, Luxemburgo, LLivia, Aldeia da Luz, etc.
- Para si, o autocaravanismo é um hobby ou um modo de vida?
Claramente um Hobby, e um modo de lazer, e gozo de tempos livres, seja turismo de férias, ou como referido acima, em trabalho, mas não é um modo de vida, porque não sou nem industrial, nem comerciante de autocaravanas! Será antes um estilo de vida muito semelhante a quem navega num iate, não como marinheiro contratado mas como skiper em gozo de tempos livres.
- O que é sente quando inicia uma viagem e o que é nunca pode ser esquecido?
Ao iniciar, o prazer da liberdade de escolhas: de ter o volante na mente, e nas mãos, e poder escolher a minha rota, a velocidade, as paragens e os locais de visita ou dormida, e em cada momento poder altera-los livremente, sem horários, ao sabor dos acontecimentos ou das sugestões da “ametade”, ou seja da minha mulher, co-piloto.
Nunca pode ser esquecido, o que no check list consta: a verificação prévia dos órgãos técnicos e da boa ordem de marcha da viatura, as roupas, equipamentos (GPS, por exemplo) e mantimentos da Autocaravana, a biblioteca cultural e turística adequada à viagem, e se for uma viagem de trabalho, o computador ,telemóvel, e a documentação para a reunião.
- A duração máxima de tempo que “viveu” numa autocaravana, disse-me ontem, foram 15 dias consecutivos. Como é que se sente dentro de uma autocaravana. O veículo chega a ser uma “casa” para si?
O meu lema num dos fóruns de autocaravanismo é, em inglês AT HOME ON THE ROAD, ou seja, sinto-me em casa na estrada, portanto à vontade e sem constrangimentos…mas note-se, nunca estive mais do 24h parado… sou de certo modo um peregrino rodoviário, um andarilho rolante, ou como consta da minha assinatura com nick name, um semovente.
O veiculo no seu todo é de facto auto-suficiente; em energia, pois tem gasóleo para se locomover, electricidade para a iluminação e computador e gás para aquecimento, cozinha e frigorifico; em equipamento tem cadeiras, e cama, em higiene tem sanitários completos com duche com uma autonomia de ordem das 72h, fora a televisão plasma, o guarda roupa e material de pic nic se necessário. É mais do que uma casa, no seu sentido estrito, está para além disso, assemelha-se mais a uma suite king size de um Hotel, por isso, no meu caso a expressão “casinha rolante” não me faz qualquer sentido. Nem, vez alguma, a uso.
Ainda como caravanista…comecei a interessar-me pela modalidade de turismo itinerante do Autocaravanismo. A 1ª viagem foi feita em 2002 numa Autocaravana alugada, ao sul de França, e desde essa altura ficámos aderentes, quer eu quer minha mulher. Nessa altura. Já sem filhos para nos acompanhar revelou-se a escolha acertada.
- Qual é o seu perfil de autocaravanista?
Cem por sempre itinerante, quero com isso dizer que são raras as vezes que pernoito por mais de 48h no mesmo local, e comummente só por uma noite, isto acontece quer em parques de campismo, quer em parques de autocaravanas apropriados, quer mesmo em estacionamentos e parkings comuns, mas onde haja lugares adequados à dimensão da Autocaravana. Por outro lado sou um Autocaravanista mais solitário que gregário , viajo em casal, e sou um autocaravanista de todas as estações, ou seja, viajo em qualquer mês do ano, e em qualquer direcção, no Pais ou no estrangeiro, e em turismo de lazer ou em deslocações de trabalho também. De Lisboa até Copenhagen, ou Dresden, ou à Ilha de Elba, ou ao Grande Dique, a Paris, a Saragoça, a Rio de Onor…passando por Andorra, San Marino, Liechenstein, Luxemburgo, LLivia, Aldeia da Luz, etc.
- Para si, o autocaravanismo é um hobby ou um modo de vida?
Claramente um Hobby, e um modo de lazer, e gozo de tempos livres, seja turismo de férias, ou como referido acima, em trabalho, mas não é um modo de vida, porque não sou nem industrial, nem comerciante de autocaravanas! Será antes um estilo de vida muito semelhante a quem navega num iate, não como marinheiro contratado mas como skiper em gozo de tempos livres.
- O que é sente quando inicia uma viagem e o que é nunca pode ser esquecido?
Ao iniciar, o prazer da liberdade de escolhas: de ter o volante na mente, e nas mãos, e poder escolher a minha rota, a velocidade, as paragens e os locais de visita ou dormida, e em cada momento poder altera-los livremente, sem horários, ao sabor dos acontecimentos ou das sugestões da “ametade”, ou seja da minha mulher, co-piloto.
Nunca pode ser esquecido, o que no check list consta: a verificação prévia dos órgãos técnicos e da boa ordem de marcha da viatura, as roupas, equipamentos (GPS, por exemplo) e mantimentos da Autocaravana, a biblioteca cultural e turística adequada à viagem, e se for uma viagem de trabalho, o computador ,telemóvel, e a documentação para a reunião.
- A duração máxima de tempo que “viveu” numa autocaravana, disse-me ontem, foram 15 dias consecutivos. Como é que se sente dentro de uma autocaravana. O veículo chega a ser uma “casa” para si?
O meu lema num dos fóruns de autocaravanismo é, em inglês AT HOME ON THE ROAD, ou seja, sinto-me em casa na estrada, portanto à vontade e sem constrangimentos…mas note-se, nunca estive mais do 24h parado… sou de certo modo um peregrino rodoviário, um andarilho rolante, ou como consta da minha assinatura com nick name, um semovente.
O veiculo no seu todo é de facto auto-suficiente; em energia, pois tem gasóleo para se locomover, electricidade para a iluminação e computador e gás para aquecimento, cozinha e frigorifico; em equipamento tem cadeiras, e cama, em higiene tem sanitários completos com duche com uma autonomia de ordem das 72h, fora a televisão plasma, o guarda roupa e material de pic nic se necessário. É mais do que uma casa, no seu sentido estrito, está para além disso, assemelha-se mais a uma suite king size de um Hotel, por isso, no meu caso a expressão “casinha rolante” não me faz qualquer sentido. Nem, vez alguma, a uso.

- Pelo que percebi é uma pessoa activa e interessada no autocaravanismo que se pratica em Portugal, com participação em blogs, clubes da actividade, e um livro. Porquê esta vontade de partilhar com os outros as suas experiências?
Por responsabilidade social e dever cívico, para além de uma filosofia de solidariedade e de partilha, que vem já de muito anteriormente da minha educação, da minha formação e da minha cultura. É mesmo um aspecto conhecido do meu carácter, e que me leva a interessar por causas que considero relevantes; ora, o Autocaravanismo itinerante, forma de touring dos manuais de turismo, é importante em termos socioeconómicos para o nosso País, pode ser um vector estratégico e catalisador de desenvolvimento regional. Por outro lado, contribui para a qualidade de vida de quem o utiliza e de quem o acolhe…
Partilhar portanto, questões institucionais e estruturantes do Autocaravanismo é um dever de cidadania, e partilhar de experiências, dicas e vivências de autocaravanista, é um dever cívico, e de exercício de liberdade de opinião, legitimas num Estado de Direito Democrático. Neste aspecto, o que interessa é a atitude perante a vida, e esta é de intervenção pró activa, e nunca de passividade egoísta e consumista. Como filosofia de vida, partilho da ideia que cada um de nós, para a merecer, deve contribuir com o seu valor acrescentado e de boa vontade.
- Consegue identificar a melhor e a pior experiência vivida enquanto autocaravanista?
A melhor…? Cria-me o embaraço da escolha…uma chegada de fim de dia ao Monte St. Michel, todo iluminado, ou o acordar na Duna do Pylat, ou o mergulho a meio da tarde com a autocaravana parada no meio da berma da estrada na recta entre Capa d´Agde e Séte, ( em França) ou, uma noite bem dormida nas muralhas de Monsaraz, ou na Marina da Amieira ou até no Alenquer Camping (Portugal). A pior já está esquecida…ou quase….uma bateria que foi abaixo e nos deixou em apuros, logo seguida de uma avaria da bomba de água, e consequentes contratempos e despesas, ou talvez a “varanda voadora” em Nice, que colidiu com a capucine… bem mais grave, que o assalto em Espanha (sul) para furtarem um telemóvel.
2 comentários:
ola compaheiro continue e se prcisar de dicas ou conselhos ca vai uma tres semanas marrocos ja e o 7 ano que ca venho mas este ano neve no atlas muita chuva em agadir e frio em merzouga vale a pena ir ficar a tata gasoleo a 7.42 dr o litro peixe barato em sidi e o novo parque do atlantica parque e bom mas a praia e muito pequena um abraco sapateiro da calcada
Gostei imenso do que li. É, de facto, este o espirito do autocaravanista. A liberdade que se tem parece-se ser aquilo que mais nos alimenta: o poder andar quando nos apetece, o poder disfrutar mais um dia, mais uma hora... é o máximo.
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