quarta-feira, março 25, 2009

Autocaravaneando na Primavera de 2009 (VII) Paris


PARIS
6F Dia 13 de Março


Dia de trabalho, justificação e pretexto para estar em Paris, a uma sexta-feira treze, uma semana antes do equinócio da Primavera e em autocaravana. Portanto dia de fato e gravata e barba feita. Dia de levara pasta do portátil, com a pen da net móvel e o dossier transparente da documentação relativa à agenda, para as reuniões de dia inteiro. Dia de encontro com outros senhores doutores, e de trabalho bilingue, em francês e inglês, frente aos microfones, no almoço de trabalho, e nas notas dos bastidores, e dos corredores das negociações. Pelo País, por Portugal.

Saída pois a pé e compostíssimo, com a co-piloto vestida para flanar sozinha pela Paris feminina. Apanhar o 244 apinhado de gente para os empregos ainda antes das 9, saída para o Metro da porta Maillot, compra da caderneta de 10 bilhetes, recuperação do recibo, divisão do lote em dois iguais: metade para a madame. Metade para mim. Tomada do Metro e enquanto a co-piloto na sua condição de madame sai em Champs Elysées, eu sigo e mudo de Metro até ao meu destino.



Chego mais do que a tempo, antes das 10h aprazadas. E à entrada aparecem as caras conhecidas de anteriores reuniões do grupo, saem os primeiros bonjours, good mornings e ate mesmo uns guturais guten morgen, e buenos dias sortidos. E pronto, reunião vedada à imprensa e a Newsletter fica de fora ate cerca das 18h, non stop.

Finalmente ufa….missão comprida e cumprida. E Caminho inverso, Metro, mudança de linha, metro, bus 244, a pé até ao camping, beijos na madame, mudar camisola, largar o blazer, e mais roupagens, gravata solta, troca de calças, enfiar a volta do pescoço o cachecol.

A opção predefinida era jantar em Paris. Desta vez na Rive Gauche, no quartier Latin e passear pelos saudosos quarteirões de St Germain e Boul´ Mich, no jargão local. Seguiu-se a via-sacra, Bus, Metro, mudanças até chegar a zona, e para cá e para lá até parar no Buci. Ambiente estudantil universitário e animação de rua interessante, sem sintomas de crise.

O jantarinho decorreu a preceito no charme do Buci, Rue Dauphine. Uma salada Baltique e um steak, dito faux filet, uma caneca de cerveja e uma imperial. Frugais, mas a passar os 40 euros. Mais c´est si bon! A digestão feita na zona Odeon, espreita de livrarias e de lojas abertas, mas nada de mercas. E depois o inverso retorno, Metro e mais Metro a tempo de apanhar o últimos Bus 244 as 22h…e chegada ao Camping a pé, pelas 10.30h. Com electricidade a 220, sempre se prolongaram as leituras, a ligação aos mails pelo portátil antes do regresso a lençóis.

Estava feito o dia.
Ver texto resumo e de início da viagem em:

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