quinta-feira, setembro 27, 2012

GUIMARÃES CAPITAL EUROPEIA DA CULTURA 2012

Feira Medieval de Guimarães
 
Foi uma blitz trip.
De 6F dia 14 de Setembro ate sábado dia 15, Guimarães em imersão na Feira, no Museu, no Centro de Artes, nas ruas, nos restaurantes na Feira Medieval, no espaço ASA.
 
Bom destino de escapada para autocaravanistas com pousio possível, discreto e assaz conveniente no campo de São Mamede  á ilharga do Castelo Afonsino, e quase no sopé a meia encosta do Monte Sagrado onde tambem está implantado o Palácio dos Duques de Bragança. Aí fica deleitada em repouso seguro a AC enquanto os suee cavaleiros podem percorrer colina abaixo, até ao centro da cidade medieva que se honra de ser a da fundaçao da nacionalidade.
Castelo de Afonso Henriques
 
Não há muito escrever, de tanto que há a descrever. Mas tanto pode ser transmitido por fotografia mais do que pela grafia, pois assim o ver é mais directo e intuitivo, mais descritivo e mais vivo. por exemplo acima fica a majestade do castelo...e que posso eu mais acrescentar?
 
Então, pouco há a acrescentar. Quanto a comes nada se provou de doces conventuais ou outros anti-diabéticos, das bancas dos claustros da Câmara Muncipal, mas sim fomso aos repastos que decorreram de tradição, de bem sermos recebidos, no Florêncio e no Histórico, e de bebes fomo-nos aos verdes tintos oe brancos frescos. De eleição de régia classificação.
Que bacalhau!
 
E debaixo fica um pano da muralha que deixa a cidade intarmuros. Mas que legenda é preciso? basta lê-la em voz alta com uma voz descodificadora do braille esculpido...


 
 
 
Quanto ao mais? fotos dos gentios que invadiram ruas e ruelas, uns do século XXI e outros do seculo XII lado a lado, acotevelados em ruas e vielas de mercadores e compradores, de jograis e cantores, de benfeitores e malfeitores. Todos coloridos de vestes, e todos divertidos de sorrisos. Ficam as fotos:
 
piquetes de ronda
 
cantores celtas
 
teceleiras, cardadeiras e fiandeiras
 
doces, bolos e bolinhos
 
povo do século XXI
 
canto dos malfeitores e defuntos
 
século XIX
 
século XXI

quarta-feira, setembro 05, 2012

AUTOCARAVANISTAS NO FESTIVAL DOS SABORES DO RIO EM PEDROGÂO DO ALENTEJO dia 21 -23 de Setembro

Ponte do Guadiana em Pedrógão

PROGRAMA DAS FESTAS DO EQUINÓCIO DE PEDROGAO
SABORES DO RIO DO IV FIM DE SEMANA DE SETEMBRO

...a marcar o inicio do Outono...

 21 set- 6F- 19h desfile de grupos corais e abertura das bancas, 22h noite de fados, .30 DjMixt;

22 SET SABADO: 11h demonstraçao trajes antigos, abertura de bancas, 12.30h grande caldeirada (inscriçoes em jpedrogaovdg@gmail.com) 16.00 provas de canoagem, 19h rancho folclorico, 21.00h baile

23 SET, Domingo: 9.00 concurso pesca desportiva, 10h abertura das bancas, 16.00h roteiro sabores do rio com apoiod e cafes e restaurantes, 20.00h cante alentejano e 21.00h baile

...para pernoita e utlizaçao do parque de autocaravanas de Pedrogao (lotaçao limitada) acham-se abertas as inscrições. www.dosdin.pt/camping/alqueva conforme noticiado nofacebook entre os membros do grupo "1 autocaravana e 1 cafe", que bare o seu encontro informal de autocaravanistas a todos os interessados....mas convem quem vai...avisar.

casa tipica de Pedrógão entre várias com pedras no exterior

quinta pedagógica anexa ao parque de autocaravanas

encontro de autocaravanistas no parque de Pedrógão
parque de merendas junto da ciclovia do parque de AC

mais informações:
alqueva camping-car park
: www.dosdin.pt/camping/alqueva
rota dos vinhos do Alentejo: www.vinhosdoalentejo.pt

Just Me, 1º fim de semana de Setembro: Alenquer, Pedrógão do Alentejo e Vila Real de St Antonio

Alqueva Camping-car park de Pedrógão do Alentejo, já com alavará municipal
 
Em solitário Just Me, e a semovente,
de Alenquer a Pedrogão do Alentejo e Vila Real de St Antonio.
 
Sexta, 31, ultimo dia de Agosto de 2012. Trabalho cumprido pelas 16.45h. Regresso ao escritório para despacho dos últimos emails profissionais. Troca cúmplice de olhares para os ponteiros do relógio de pulso que entesouram o meu tempo, e la que se faz tarde, rumo a Alenquer. Tempo de arriscar mais uma saída a solo, sozinho comigo mesmo, just Me.
Assim, pelas seis, com escassos mantimentos –pão de mafra, laranjas, yogurtes, tomates- sai a semovente da plataforma do Alenquer Camping sobranceira a Quinta Vinícola de Pancas, ainda com gasóleo espanhol das curtas nove noites de ferias de Agosto, direta à ponte Carmona de Vila Franca de Xira. E “adelante” sempre pelas nacionais direção EVORA.
Pelo caminho fui conversando com o banco vazio da co-piloto, diálogo nem sempre fácil pelo silêncio eloquente da ausência, mas ao mesmo tempo eloquente pela necessidade melhor me explicar a quem naos e sabe se nos esta a ouvir.
O certo é que a travessia de Évora estava espetacular e a necessidade de comentar o espetáculo da natureza era irreprimível. Imagine-se na linha do horizonte a minha frente, a nascente uma Lua emergente disco leitoso esbranquiçado quase translucido, num luar impressivo, e depois a poente visto do retrovisor uma bola de fogo de labareda do sol descendente e submergir na linha do horizonte. A natureza nos eu esplendor…e pouco depois a ladear a estrada para Beja as arvores chilreantes carregadas de pássaros ocultos a colherem-se para o lusco-fusco. Bonito de se ver, de sentir e de registar.
À medida que descia para sul a Lua ia-se agigantando à minha frente ou a minha esquerda, e subindo como que carregada de ar quente, numa palavra belíssima!
Rolando sem parar acabei por chegar a Pedrogão as 9h – foram 3 horas exatas de Alenquer ao parque de autocaravanas, Alqueva Camping-Car Park com os portões abertos a pedido ao guarda Sr. Miguel. O jantar frugal foi rápido porque havia que fazer check mail e dar ainda seguimento aos pendentes. Depois o sono sob as vistas da Vila ribeirinha de Pedrógão iluminada na linha do horizonte e a Lua a velar pelo sono, que chegou rápido esse prolongou ate quase as 8h. E assim se assegurou a transição de sexta para sábado, primeiro dia de Setembro e primeiro fim de semana do ultimo mês de verão.
Amanhecer solarengo, azul de céu e límpido de nuvens. Pequeno-almoço de torradas barradas a yogurte, café de mistura a 20%, e pronto para a vista a volta do perímetro do parque na companhia do Sr. Miguel…a ver os burros, os gansos, os novos 4 patos, e a percorrer a senda ate ao miradouro do GM, com as rolas turcas a esvoaçar. Tudo normal, tudo calmo, tudo quente e seco. Contas feitas, e ao caminho, por Brinches, cruzando o Guadiana, ate Serpa e daqui pela serra ate às minas de São Domingos, apetecíveis coma sua praia fluvial, mas sem parra. Depois Mértola, e de seguida até Castro Marim e finalmente VRSA, com os últimos m40km repousantes de bom piso e estrada larga.
Pelo telemóvel fui fazendo os acertos coma família que justificava esta experiencia solitária de autocaravana. Eles, iriam com a minha neta co-piloto já encartada, para Ayamonte e eu logo que chegasse apanhava o primeiro barco para ir ao encontro da Carolina, da Pat e do meu genro. Comas voltas e reviravoltas da serra cheguei as 11.35h ou seja 5 minutos depois da partida do barco da meia hora das 11. No problema. Aparcar a dita semovente sem stress, comprar o bilhete (1,70€) e esperar, contemplar o Rio e desfiar memorais que me levaram as 4 gerações de vista a Ayamonte…com meus pais, com os meus amigos, com os meus filhos e agora já com a geração quarta, dos netos…
 
Pois la fomos ao encontro, na praça principal, e depois da agua fresca na esplanada, a ida ao mercado, pode detrás da Igreja de Nª Srª das Angustias comprar uns camarões para o almoço em casa dos simpáticos compadres, e mais dois quarteirões adiante dois maços de DUX, umas cigarrilhas que por Portugal não se vêm. Claro que o barco de regresso passou a ser o das 13.30.
 
Almoço simpático com os camarões a ajillo de entrada às conversas e ao convívio e mais uma carne assada. Uma boa pausa familiar. La mais para a tarde então rumo de carro para a Praia de Monte Gordo…cheia de maré e cheia de banhistas, e com água da ordem dos 22º, tipo Biarritz. Foi motivo por nadar por lá ate as 19h. Bom tempo com alguma neblina a cair ao entardecer.
mercado de Ayamonte
Jantar a solo na AC…torradas com tomate e sal, e uma lata de salsichas abertas barradas de ketchup, mais um pêssego e café quente. De sobremesa mis emails para o Funchal e para Lisboa, que quem tem de trabalhar trabalha em qualquer situação com o portátil e uma pen adequada. O tempo passou rapido e quando o telemóvel tocou foi o  tempo de arrumar tudo e acorrera a esplanada na praça principal de VRSA para um café familiar, e uns frenéticos jogos de  matraquilhos com rotação de equipas, desforras, partidas negras e bolas de ouro e sei la que mais mas que demonstraram que a net joga bem melhor do que eu, destreinado é certo.
 
Mais umas voltas pela zona ribeirinha, com muitos pescadores de cana iluminada, holofote de mineiro na tola param verem o isco no anzol, e também com a boia flutuante com led… tecnologias… ao fundo o festival o marisco com mesas bancadas corridas e um palco para um conjunto inenarrável espremer-se com fumos de palco, luminárias psicadélicas e sons estereotipados…pelo menos o cota assim achou.
E chegou ao fim sábado. Escoltado ate a AC, foi mergulhar na cama e cansado pelas braçadas no mar, entra nas ondas e braços de Morfeu.
Domingo surgiu radiante. Vestido o fato de banho registadas no bloco Moleskine as impressões de viagem, engolidas as torradas, o yogurte e o café, foi sair e tirar umas fotos dos cerca de 25 autocaravanistas estacionados…e mais de um caravanista espanhol.
 
Depois foi esperar que todos os mais dorminhocos acordassem, mas entretanto, com a mais madrugadora da família combinou-se um café na praça e uma volta pelos arredores para fazer tempo…comprar o Expresso e o correio, saber do preço do gasóleo (agora mais barato que em Espanha devido a subida o IVA e aos descontos continente nas bombas GALP).
 
O resto da história é curto…praia de Monte Gordo, passeio a pé pela linha de agua ate a praia de VRSA e volta…talvez 5Km, banhos e mais banhos, almoço no Sr. João com o meu filho Bruno, e a minha filha Patrícia e respectivos e respectivas mais a neta Carolina…e depois mais praia, mais banhos e banhos ate as 17h. Hoar limite auto imposta…para siar de VRSA pelas 18h e de sul para norte via nacionais ate Mértola, ate Beja, ate Évora ate Vendas Novas (curta bucha) e sucessivamente ate ao Carregado e Alenquer com chegada pelas 4.30h de viagem depois passados a cerca de 330km de distância….
Só falta desvendar onde foi passada a 3ªnoite deste fim de semana….pois na Ac, em Alenquer e porque…dia seguinte de viatura normal foi seguir logo para Rio Maior para uma reunião profissional…inadiável…
Próxima saída de autocaravana,  talvez no IV fim de semana de Setembro, pelo equinócio do outono, para assistir as Festas do peixe do Rio de Pedrógão do Alentejo, com concurso d e pesca e de canoagem para alem da oferta gastronómica nos 3 restaurantes locais.