Estes suiços...foram fotografados na entrada da Catedral de Koln, a tocarem tuba, e agora a servirem de arautos a divulgaçao neste blog do relato das férias de 2007 em autocaravana, como sempre divulgando dicas, informações e dados que se procuram partilhar com outros companheiros.
Comecemos pelas fotos do Fim: o regresso pela Malaposta, pela Adega do Pompeu onde se matou ao almoço suadades da cozinha regional portuguesa
, chanfana da bairrada, borrego, vinho frizante da região, pão escuro regional, cerveja, e o classico pudin flan e cafe expresso, por módicos 25 euros...e a proposito, aqui ficam as fotos dos azulejos com o caminho da Malaposta. Com autorizaçao da Adega do Pompeu.
, chanfana da bairrada, borrego, vinho frizante da região, pão escuro regional, cerveja, e o classico pudin flan e cafe expresso, por módicos 25 euros...e a proposito, aqui ficam as fotos dos azulejos com o caminho da Malaposta. Com autorizaçao da Adega do Pompeu.
Aqui vai o resumo, em ficha:
-15 dias em Agosto de 2007 (saida a 15 e regresso a 29)
- 6.149 Km
- 14 dormidas, 2 em camping, 6 em areas de serviço, 6 em BTS ou parkings
-18 refeições tomadas fora (restaurantes) e 11 refeições dentro, da AC (pequenos almoços também todos tomados na autocaravana)
- equipagem: Decarvalho e consorte
- equipamento: Knaus 700 UFB sport TI, em Renault Master 3000 de 140Cv
- consumos de combustivel, entre 9,5 e 11,5L/100Km
- consumo monetario, cerca de 92,50€/dia
- fotos, mais de 200.
- Paises vistados: Portugal, Espanha, França, Belgica, Holanda, Alemanha, Luxemburgo
-15 dias em Agosto de 2007 (saida a 15 e regresso a 29)
- 6.149 Km
- 14 dormidas, 2 em camping, 6 em areas de serviço, 6 em BTS ou parkings
-18 refeições tomadas fora (restaurantes) e 11 refeições dentro, da AC (pequenos almoços também todos tomados na autocaravana)
- equipagem: Decarvalho e consorte
- equipamento: Knaus 700 UFB sport TI, em Renault Master 3000 de 140Cv
- consumos de combustivel, entre 9,5 e 11,5L/100Km
- consumo monetario, cerca de 92,50€/dia
- fotos, mais de 200.
- Paises vistados: Portugal, Espanha, França, Belgica, Holanda, Alemanha, Luxemburgo
- itinerario: Alenquer, Palencia, Biarritz, Perigueux, Limoges, Briare, Provins, Bouillon, Maastriccht, Aachen, Bonn, Koblenz, Cochem, Bernkastel, Remich, Bitche, Hagenau, Hunspach, Plan Incliné de Arzeviller, Haguenau, Obernai, Selestat, Hautkoenigsbourg, Colmar, Neuf Brisach, Ribauvillé, Riquewhir, Munster, Gerardmer,Besançon, Nantua, Annecy, Sevrier, Lago Bourget, Lago Aiguebelette, Lyon, Remoulins, Pont du Gard, Grande Motte, Séte, Cap d´Agde, Beziers, Fonserannes, Carcassonne, Trébes, Biarritz, Burgos, Leon, O Cebreiro (Caminho de Santiago), Santiago de Compostela, Malaposta, Alenquer.
Ora o relato segue, como resultam da memória e dos apontamentos....no Moleskine.
1º dia
Saída do Alenquer Camping depois de almoço, do feriado de 4f, dia 15 de Agosto. Tempo feioso. Abastecimento de apenas 40 litros para dar até a fronteira para ia reabastecer a preços espanhois. Caminho pela AE, pois a meta era fazer Km. Em Portugal pagou-se o litro vital a 1,099,e logo em Espanha a 0,962...
Jantar no Paco em Valladolid...imagine-se duas bistecas de ternera por 9 euros...foi o alento para chegar a Palência a busca da area de serviço (completa)...sem GPS, la a encontramos, junto ao rio Carrion, a caminho do Hospital pois perdemos a ligaçao mais rapida pela Ponte de Hierro, na ilha Dos Aguas, à ilharga de um estacionamento subterraneo, na Av Castilla. Mais um bonus...pernoita gratuita na companhia de varias AC, uma, portuguesa.
2ºdia
Acordar sossgado pela manhã fosca de negaças. Hora portuguesa ainda nas seis adiantou-se para as 7h. Torradas café e leite, e rumo em rota directos a Burgos, travessia da cidade, e sequencia pela estrada Nacional com escolha da rota da autopista por Vitoria. Em Andoian grande engarrafamento por acidente. Tempo cinza e chuviscoso. Travessia da fronteira com chuva a desapertar a ideia de banho e pernoita em Biarritz. Claro reabastecimento da AC à vista de França, desta feita a 0.979. Almoço na AC na area de serviço da autoestrada de Bidart. Rodamos
sem parar ate Perigueux...sensacional a area de serviço (completa) junto ao cais...mais de 25 Ac disciplinadas e perpendiculares ao Rio. Passeio pela medieva capital do Perigord e janta em esplanada simpatica. Tempo razovel.
sem parar ate Perigueux...sensacional a area de serviço (completa) junto ao cais...mais de 25 Ac disciplinadas e perpendiculares ao Rio. Passeio pela medieva capital do Perigord e janta em esplanada simpatica. Tempo razovel.3º dia
Alvorada pelas 7h, ar fresco sol, no cais de Perigueux, nas margens do Auvézere, passeio pelo parque de autocaravanas, nem uma outra portuguesa, e arranque para Limoges pelas 8.30. paragem sem problemas de estacionamento numa das praças centrais, e volta curta, pelo quarteirão histórico do castelo (não fomos ao da cité).
Retoma da
estrada ate Chatillon–sur-Loire para um almoço de menu a 13€…uma Lasagna de foto…
Local bonito com BTS frente ao restaurante e parque de campismo próximo, após travessia do Loire por ponte interessante.
Logo depois uma das metas e sugestões da viagem: o Canal ponte de Briare que vale a pena ver. Trata-se de um canal fluvial navegável que por ponte atravessa o Loire, ligando a rede navegável do sul ao norte de França. Passeio em comboio turístico (8.40€) e passeio em barco pelo canal, ponte canal e eclusa (13.60€).
Há parque de estacionamento gratuito próximo do canal que serve de BTS para pernoita.
Logo de seguida fomos ver e fotografar o monumento das sete eclusas, sistema navegável hoje desactivado, mas interessante como concepção. Rota batida em direcção para a mítica Provins, estacionamento em AS incompleta…
sem serviços, da municipalidade e vista nocturna após jantar na AC a Torre de César (na foto). Pernoita sossegada. Entretanto reabastecimento de gasóleo no supermercado Carrefour, em Sens por 1,055 o litro. Menos que em Portugal também…
4º dia
Depois do habitual pequeno almoço, saída pelas 9h rumo a fronteira da Bélgica, directos a Maastriccht na Holanda e destino a Aachen na Alemanha. Ao 5º dia tínha uma reunião profissional a hora de jantar em Bonn e uma reunião subsequente dia seguinte, as únicas limitações desta viagem. Passamos então por 4 Estados…
Paragem em Sezannes, dia de feira e estacionamento no parking Benoist sem problema, mais uma BTS. Paragem estrategica num super de Epernay e seguiu-se Reims rápida, pelas caves Pommery de Champagne. Prosseguimos por AE gratuita ate Sedan e aqui viragem para Bouillon,(foto do rio com o Castelo)
já na Bélgica para um excelente almoço 
de mexilhões no Roy de la Moule, (ver foto) nas margens do Rio e com um quadro acastelado e de animação surpreendente. Vale a pena a visita e estacionamento da AC sem problemas…
Paragem seguinte, Maastricht. Já conhecida de anteriores viagens, valeu a pena, mais uma vez estacionamento fácil com parquímetro, travessia da ponte pedonal, deambulação pelas ruas pedestres, fotos da praxe, e confirmação de um movimento e animação em cafés e esplanadas de alta estação.
(foto da ponte pedestre de Maastricht)
Retoma da estrada, entrada na Alemanha e chegada a Aachen (parque de campismo com preço especial de 12€ para AC, da lista já indicada neste Blog). Na falta de GPS, fica a indicação de que se deve procurar o Marien Hospital, entra-se por uma rua do lado esquerdo de um posto de combustíveis Atral. Quase cheio…mas com tomada de electricidade e banhos excelentes. Jantar numa cervejaria em conta, 17,50€ para os dois. Noite descansada, e sem portugueses por perto.
5ºdia
Acordar debaixo de pingos de chuva tamborilantes no tecto da semovente. Mais molengas só saímos pelas 9.30h, depois de toilette da autocaravana completa, novas aguas, fora as cinzentas e despejo da cassette.
Paragem em Koln, outra repetente de passeios anteriores, mas merecedora de uma volta pela praça central. Estacionamento fácil (era domingo) e café numa esplanada frente ao Reno. Fotos de mimos e de suíços dos Alpes a tocar as suas trombetas, espreita no museu romano germânico, e chegada a Bonn, directos ao Hotel da reunião aprazada para essa noite, e dia seguinte, para deixar as malas. Rumo de seguida para um parking de recolha de autocaravanas, onde a nossa semovente ficou duas noites a um preço incrível de 2 euros/dia, na SudStat, junto a torre das Telecomunicações, e almoço num excelente e moderníssimo restaurante italiano, o Vapiano…recomenda-se! Regresso ao centro de Bonn pelo Metro, bilhete 1.40€ cada, passagem pela Rathaus, pela Munsterplaz transformada em campo de voley de praia…cheia de areia e bancadas do troféu Smart, com grande
animação e depois passeio, sempre a pé, até ao Hotel, e a seguir jantar no Leonardo com o grupo de trabalho. Ambiente excelente, chuva inistente.
Noite descansada com as noticias de TV (a da autocaravana avariou) sobre tornado da Jamaica no único canal não alemão, a CNN. Chuva de noite.
Em frente do Hotel, um edifício de simbologia maçónica como se detecta pelo esquadro e compasso entrelaçados ao nível do florao do cimo da janela do 1º andar. Fica para a foto.
6º dia
Dia de trabalho e de reunião para o relator…almoço de sanduíches no local em regime non stop. A consorte com dia livre para umas voltas com amigos alemães, com quem jantamos, já em detente, em Badgodsberg num restaurante Steinhaus, com centenária historia, desde 1419! Ao fim da tarde passeatas ao castelo de Poppendorf, Jardim Botânico, margens do Reno, ruas de peões da zona da Câmara, etc…
A AC fez zero Km pois continuo estacionada. À noite deixaram-nos no parque e a noite foi dormida outra vez na semovente em tranquilidade sob a protecção ao longe, da iluminação da Torre dos Correios. Na foto, a Universid0dse
7º dia
Ciao Bonn! Acordados pelo movimento pendular dos comboios próximos, as 7h estavamos a pé para o ritual higiene e pequeno almoço. Depois rumo a Koblenz, para a Deutsch Ecke (a esquina da Alemanha) formada pela confluência do Rio Reno com o Mosela. Estacionamento fácil com espaço para AC…mais uma BTS, com parquímetro, onde muitas pernoitaram. Vista excelente para os rios, monumento negro, (na foto)
imponente e parque de campismo a beira Mosela na margem esquerda.
Voltamos a estrada mas a tricotar o Mosela subindo o rio maioritariamente pela margem direita, sempre para montante, na rota do vinho riesling e outros da zona. Vale a viagem o panorama. Aproximação a Cochem para paragem em parking para AC…espreitar o Castelo, as ruas de peões e o ambiente turístico em pico de estação. Muita animação! Continuamos depois pela margem esquerda para em BernKastel passarmos outra vez para a margem direita, em Kues. Paragem da AC outra vez em parking para autocaravanas, com parquímetro e só autorizado até as 20h! Deambulação por mais esta pitoresca capital do vinho do Mosela. Boas fotos!
Retomada a rota costeira do Rio, seguimos até ao Luxemburgo, com entrada pela auto-estrada gratuita. Mesmo a tempo para o reabastecimento de gasóleo, consabidamente um dos preços mais baixos da Europa….a 0,922! Pois foram 88 litros para o depósito que leva cerca de 100, com um consumo inferior a 10L/100 nos últimos 902Km, desde antes de Perigueux…Saída do Luxemburgo por Remich, reentrada instantânea na Alemanha, e logo saída para França.
Fomos directos a um outro objectivo da viagem Bitche, uma fortaleza que é um autêntico Titanic de pedra.
(ver na foto) Imponente, fechada a hora da nossa chegada com amplo parque de estacionamento, pois …mais uma BTS para pernoita. Volta pelas ameias…e rota para Hagenau, para janta e dormida. Sem problema algum embora nenhum parque estivesse sinalizado pira AC ficamos num imenso parque municipal, dito da vieille ville, gratuito, onde mais duas AC também nos fizeram companhia. Jantar agradável no restaurante Tigre, (31,70€) afastado do bulício da festa regional local do houblon…(lúpulo) a flor de mistura na cerveja…
Sono dos justos em viagem!
8º dia
Upa upa pelas 7.45h. Chegavam já carros com o pessoal dos empregos. Meta seguinte a Linha Maginot…construída no período entre guerras, e lá fomos aproximando de Hunspach, pequena vila impecável e pitoresco, autentico decor de comboios Marklin dos meus tempos de miúdo….
Infelizmente as casamatas da Maginot só abriam as 14h..seria tarde, e por isso ficam as fotos e a remissão para os guias Michelin, ou outros, de viagem…
Seguiu-se outra meta da Viagem…a visita ao Plano Inclinado, em Arzviller, uma obra de engenharia notável que deve ser vista…imagine-se uma eclusa móvel, a funcionar num elevador gigantesco com os barcos dentro, que sobem ou descem de um nível para o outro! Só vendo…parece uma banheira gigantesca elevatória e dentro, com barcos de brincar…Não deu pelos horários, e receio de vertigens da consorte, fazer um périplo de barco, ficamo-nos pelo museu numa péniche, e pelas fotos. Um espectáculo!
Seguiu-se Obernai. Almoço de chocrute e de um prato regional com queijo de Munster de abrir a gula, para quem gostar. Depois passeio a esmoer. A AC ficou estacionada frente ao posto de Turismo, sem problema. Estávamos mesmo no início da Rota do Vinho da Alsácia…paragem seguinte em Selestat, museu do pão
(na foto com crianças em aula!) e catedrais românica e gótica em granito rosa, e a seguir a visita ao Castelo do Haut Koenisburg…a não perder. Com sorte ficamos estacionados na vertente descendente do castelo num lugar gratuito e vago e compradas as entradas, apanhamos à boleia parcial uma visita guiada (15€ os dois).
Paragem seguinte Ribeauvillé, uma jóia alsaciana de pitoresco, com parque de AC e com AS completa, indicado e pago, que vale a pena o tempo de passeio pelas ruas pedestres, e pouco depois Riquewhir, também com estacionamento para AC, pago, e que é mais bonita e interessante, igualmente em ambiente alsaciano medievo.
Fim do dia…em Colmar. Paragem no parque da vieille ville, dito da Montagne Verte, onde estavam já varias AC estacionadas para pernoita. Gratuito, com sombra e a dois passos do centro da cidade antiga…que mais é preciso? Uma excelente BTS.
Jantar agradável numa esplanada da Winstub mais próxima por 24,30€, e depois de curto passeio, soneca…
9º dia
Acordar bonito sob céu azul, sem nuvens, pelas 7.30h. Volta a pé pelas ruas de peões, vista da casa das arcadas, dos dois mercados de rua e do mercado coberto, passagem pelo canal interior florido.
Saída em direcção a Neuf Brisach um dos monumentos militares Vauban (celebra-se agora o tricentenário da sua morte em 1707) objectivo também da preparação desta viagem. No turismo os folhetos traziam de um lado informação de Neuf Brisach (França) e do outro de Brisach (Alemanha), numa evidência de inteligência autárquica que ainda não tem muitos exemplos entre nós. Estacionamento na parca central, sem problema e gratuito, estavam lá mais duas AC e por isso mais uma BTS.
Passeio calmo pelas muralhas e fossos que são impressionantes de dimensão e imponência, sob um calor que apertava.
Ainda se pensou dar uma volta de barco (a tomar em Brisach, Alemanha, atravessando o Reno) ou ir ao Ecomuseu da Alsácia, mas clic! Antes a frescura e dai o rumo para a agua e floresta…rumo ao pico de Shultz, Munster, onde almoçamos ao som tac tac de bicos de cegonha (ver o aspecto do prato frio convidativo!) e Lago Gerardmer, onde ate jogámos e ganhamos no Casino local…cerca de uns 70€ arriscando moedinhas de 0,10c em slots fantasiosas. Demos a volta ao Rio de Ac, cerca de 6Km e rumo seguinte para Besançon…à busca do parque de Chamars na parte da Cidadela, na margem do rio Doubs, na margem do Cais Vauban (ele outra vez). Lá chegamos não sem alguma dificuldade, mas aleluia, excelente BTS para pernoita, já com outras AC, gratuito e relativamente próximo do centro. Jantar na semovente. Passeio pela Grand 
Rue, Cais Vauban, Igreja Sta Madalena, Câmara Muncipal. Besançon, estratégica desde César, é inexpugnável pelas fortificações próprias e ao redor. e tem algo, nas margens do Rio que relembra Paris. Na foto uma Torre Vauban
10º dia
Bom amanhecer. Bom dia. Boa Viagem…saída pelas 9h direcção Annecy. Paragem antes em Lons le Saunier, excelente parque para AC, mais uma BTS gratuita. Passeio pela Rue du Comerce com arcadas, controle de mails no net center do posto de turismo, e reabastecimento de gasóleo esgotado que estava o do Luxemburgo ao fim de mais 943km…ao preço de 1,058, mais uma vez menos que em Portugal. Média 10L/100.
Seguiu-se o Lago de Nantua…
muito agradável, parque de estacionamento que recebe AC, arvoredo QB, gratuito, vista de Lago, muito recomendável. Almoço na AC de luxo..paté, camarão, azeitonas, pão, queijo de Munster, tomate de coração, vinho Sauvignon e cerveja sem álcool…
Passeata pelas margens do Lago, café e gauffre numa esplanada e…back to the road…
Chegamos a Annecy pelas 17h com tempo magnifico…seguimos para o centro e impossível estacionar a uma sexta-feira de Agosto. Descemos a margem direita do Lago à busca de um estacionameto e AS de autocravanas…sim senhor, cheio a deitar por fora, e assim seguimos mais cerca de 5Km ate Sevrier…onde deparamos com uma
excelente BTS 
já com varias AC. Pois foi estacionar, mesmo junto ao porto do Lago, onde alias fica uma estação fluvial. Solução gratuita e muito operacional…pois deu para apanhar o barco para Annecy as 18h25 (7,80€ pelos dois) passear pelas ruas pedestres de Annecy e regressarmos de autocarro (4,20€) a tempo de com toda a calma jantar na semovente.
Depois, antes da deita, passeio pelos arredores com uma noite excelente!
11º dia
As 8h sol a jorros…eins gottfulltag…um dia cheio de Deus!
Pequeno-almoço de torradas e café com leite da ordem, e pelas 9.15h regresso a Annecy, passagem pela AS de autocaravanas, para restabelecer o pleno de aguas, e rumo a Aix-les-Bains, no Lago Bourget, com caseio de estrada panorâmica, ao longo de parte do Lago. Passagem por Chambery, com AS para AC, e rumo a Lyon mas passando pelo Lago Aiguebelette (outro velho conhecido dos tempos do caravanismo) que mercê uma visita, pela cor da agua, pela beleza das margens e pelos equipamentos a escala humana de apoio…como se comprova pelas fotos.
Até que chegamos a Lyon. Já tínhamos cruzado vezes sem conta Lyon mas sempre ao largo. A cidade e o seu dédalo de rios não me atraem e confunde-me. Aconteceu isto outra vez, mas a viajar agora, sem crianças e sem caravana a persistência valeu! Chegamos a Vieux Lyon, estacionamos, caro, junto a um restaurante mesmo próximo da zona monumental antiga, e foi a solução ideal para um almoço de esplanada.
Depois desta balade, foi rumo ao sul, pela route touristique du Rhone, e em St Esprit (o nosso Espírito Santo), obliquamos para Nimes e antes a paragem a tempo em Remoulins, com area de AC, mas não completa, isto é uma BTS oficial, sem serviço de águas ou electricidade. Excelente, em cima da vila, junto à ponte, ao rio e com companhia: 4 belgas, 2 espanhois, 1 italiano, 1 francês, 1 holandês, 1 alemão! Jantámos na Vila, no restaurante Nemo, numa esplanada interior e a céu aberto, com um calor mediterrânico.
Aproveitou-se ainda para dar uma cenouras aos burros locais.
Noite difícil de adormecer pelo ar parado, e calor abafadiço.
12º dia
Acordar as 8h, compra de pão fresco e ronda pedestre pelos vestígios da duas pontes anteriores a actual (que data de 2002) uma delas com memorial instrutivo. Depois ida ate a Pont du Gard, sobre o Rio Gardon, preciosidade romana honrada nas notas de euro. Novo parking a 5 euros, e a mesma beleza milenar. Já em ferias anteriores com os juniores, tínhamos descido o Gardon em canoa, por debaixo da Ponte e não foi demais recordar essa experiência bem sucedida!
Sendo Domingo aproximamo-nos sem medo de Nimes, vazia, e com receio das praias, cheias…não arriscamos nem saintes Marie de Mer, nem Aigues Mortes, nem Grau do Roi…já sobejamente conhecidas de tantas viagens anteriores, rumo pois a Grande Motte, e ao Grand Travers..e aí, surpreendentemente um lugar para estacionar frente a praia do tamanho dos 7,20m da semovente! Logo…banho e mais banho…almoço na AC, logo ali, com o luxo de alcachofras frescas cozidas, queijo, paté, pão e bebidas
a condizerem.
Arranque depois sempre au bord de mer…directos a Sete, mas impossível estacionar em plenas festas locais e ao domingo e com 7metros de longo… embora longe do centro, nos cais haja mais do que espaço, e tae hipóteses de pernoita, pois BTS não faltam.
Solução…avançar pela linha de costa ate Cap d´Agde e ai, a meio da dezena de Km de marginal frente ao mar…novo espaço providencial à saída de uma AC..sais tu entro eu, e lá ficamos rentes a outros, para novas mergulhos e mais banho e banho em aguas salgadas e quentes do mediterrâneo!
No final entrada em Cap d´Agde directso a AS de autocravanas mesmo próximo do Camping La Clape…claro ao fim de domingo cheia a deitar por fora, e alternativa estava lai mesmo, o Camping onde ficamos, sem electricidade por 24,50€. Já era tarde, e por siso não aproveitamos a piscina mas soube bem dormir na noite quente e em segurança com as janelas entre abertas a favorecer as correntes de ar refrescantes, e depois de um ultimo copo nas cadeiras desdobradas no emplacement o que não arriscamos nas AS e parques de estacionamento…
Para jantar fomos a pé até a buliçosa marina…moules, demi-poulet, pão, vinho etc. e ficamo-nos por 27,75€.
13º dia
Compra de pão fresco ali, no Camping, toiletes individuais e da AC também no Camping, pequeno-almoço, e depois a saída…com passagem pela AS de véspera, já com vagas…uma hesitação…e se parássemos logo ali para mais um dia de praia? Vontade não falta…mas…
Seguimos para Béziers em direcção a Fonserannes e Às 9 eclusas…um espectáculo que as fotos não evidenciam a beleza e o stress dos marinheiros de agua doce, especialmente no percurso ascendentes e em que três barcos entram juntos no berço de cada uma das plataformas de eclusa, subindo com a enxurrada das aguas descendentes degrau a degrau o declive…um espanto, que vale a pena visitar.
Só foi pena não se fazer um circuito fluvial e passar a experiência de subir ou descer as eclusas em degrau, mas as horas não eram compatíveis. Fica para a próxima!
Assim seguimos caminho, passamos pelo desvio da oppidum Enserume, excelnete cidadela romana também já visitada em anteriores passeios e prosseguiu-se a marcha pelas nacioanis, seguindo a lesta de Narbonne, Lezignan, Trébes (bem bonita e com BTS), Carcassonne, e mesmo antes de Castelnaudary, na zona das 4 eclusas, (não espectaculares), numa BTS de sombra, paragem para almoçar na AC.
Com calma debaixo de grande calor, mais de 40º (?) avançamos por Auterive (evitando Toulouse) e que tem uma excelente AS assinalada junto ao rio, e depois próximo de St Gaudens entramos na auto-estrada ate Biarritz na ânsia de um lugar libré na AS de Ilbarritz, Praia Milady…lá estava o lugar a nossa espera…enfiar fato de banho e debaixo do túnel caminho para a praia e restaurante Bounty…e mergulho e banho, e mais banho eram 19h…o sol escasso entre nuvens não diminui nem entusiasmos nem temperatura de agua, e ali ficamos ate as 19.30h, em condições de agradabilidade e civilização que não há Porto Covo que lhes valha…Areia e agua salgada lavadas nos duches gratuitos de praia, e regresso a AC
…janta na semovente, e depois de um passeio a pé, no regresso encontramos os companheiros da AC ao nosso lado, casal de portugueses de Arcos de Valdevez, simpáticos com quem se ficou a conversa sobre transformações de furgons (o deles uma IVECO preparada pela Catiana), autocaravanas, viagens, estradas, BTS, e atractivos turísticos a visitar. Pelas 24h, humidade a cair, cama num local de referência onde estavam mais dois portugueses, uma Ac e um furgon, e entretanto chegado e partido uma outra de aluguer em Portugal.
14º dia
Como muitíssimas vezes acontece nesta zona, o tempo mudara drasticamente durante a noite. Frescor, céu cinza, chuviscos, trovoada de ressono dos deus, nevoeiro…ordem de partida portanto.
Passagem rápida pelo supermercado, travessia de fronteira directos a Miranda do Ebro, abastecimento aqui, e rumo a Burgos. Paragem no parque de autobuses, na margem direita do Rio, não muito longe da Catedral…uns 500/700 metros? Decisão de almoçar na Praça Vitoria na esplanada do simpático e eficiente restaurante Ojeda, por um dos preços mais elevados da viagem…37 euros..apesar da defensiva escolha de platos combinados.
Mas o calor apertava, e contar ele a estatua lutadora e combativa do Cid nada podia. Metemo-nos a caminho. Leon, Astorga…objectivo era tomar o caminho de Santiago com início na Galiza, em O Cebreiro.
Porquê? Pois porque 3 companheiros do CPA (Clube Português de Autocaravanas) e 4 membros da tertúlia do Bar do Além, que patrocina este Blog, entre eles este seu autor, vão fazer (já a 17 de Setembro deste ano) uma peregrinação propriamente dita (a pé, portanto) relativa aos últimos 150Km do percurso velho francês dos caminhos de Santiago, e importava fazer um reconhecimento mínimo do terreno!
Por isso arrostamos como calor desértico das terras do Cid e só mesmo em Cebreiro, na montanha é que o ar fresco nos acompanhou numa estrada entrecortada de cruzamentos com as trilhas do Caminho de Santiago. Seguimos pois devagar para Tricastela, Sarria (passamos por Samos), Portomarin. Palas del Rey, Melide, Arzúa, Arco do Pino, e finalmente Santiago!
Chegámos pois tarde a Santiago, 21,30h, mas o manual dos locais de estacionamento holandês comprado este ano, valeu mais uma vez a sua compra…indicava entre outros o Auditorium da Galiza…e lá fomos, fica a caminho do parking João XXIII, em direcção a Catedral e antes deste vira-se a direita e logo depois, frente a um hotel ai esta o parking do auditorium. Gratuito, já com uma AC (espanhola) estacionada paramos, e a pé. rumo ao centro a busca de um restaurante para comemorar o fim de viagem..claro com uma mariscada, vinho Ribeiro etc a merecer o preço dos 50 euros. Esmoemos depois a sapateira, as gambas, os percebes, os lagostins, as amêijoas, os mexilhões, os berbigões, as navalheiras, e os camarões entre a multidão que há sempre nas ruas pedestres de Santiago e regressamos a penates, onde entretanto chegara mais uma AC, italiana.
15º dia
Acordados pelas badaladas repicadas dos sinos de mil igrejas, e pelas gralhadas da passarada, deu logo para abrir a janela e topar o tempo de despedida, outra vez cinza e pingos de chuva frescos. Pequeno almoço reconfortante e volante rodado para sul, pela estrada velha ate a fronteira, nada de autopistas gratuitas, nem de auto-estradas pagas. Novo pleno de gasóleo, 81 litros, quase em Tuy, em Sta Eulália, ultimas compritas já para a despensa de casa, a não contabilizar nos gastos de viagem.
Em Tuy, à saída para Portugal passamos pela área de autocaravanas. Não recomendamos: é pequena, fica numa curva, rente a estrada, não tem saída, é estreita e não tem serviços sequer de agua ou esgoto.
Entrámos em Portugal pela velha ponte metálica de Valença, como se entra num museu, e logo a saida uma confusão de terras remexidas, maquinaria em movimento e pavimento degrado, sinais desencontrados, como quem diz…benvindo a tua terrinha…um susto!
Restava recuperar e ganhar uma alma nova de boa imagem e amor próprio e auto estima…daí a ida ate Malaposta para um almoço na Adega Pompeu como se começa esta crónica de viagem…Bons sabores, boa cozinha, boa decoração, bom serviço, bom preço!
Tudo acabou exactamente onde começou, em Alenquer no Alenquer Camping, para uma toilete final da semovente, despejar aguas sujas, cassette e passar as bagagens desta para a viatura do dia-a-dia…e não só, também a biblioteca que nos acompanha e os mapas…estes ficam em casa para ser folheados e esquadrinhados a procura de dicas, pretextos e informações para novas viagens…e que se aceitam também se vierem dos leitores deste Blog!
Vai também um dia, uma conversa a volta de um copo no Bar do Além, do Camping?
Retoma da
estrada ate Chatillon–sur-Loire para um almoço de menu a 13€…uma Lasagna de foto…
Local bonito com BTS frente ao restaurante e parque de campismo próximo, após travessia do Loire por ponte interessante.Logo depois uma das metas e sugestões da viagem: o Canal ponte de Briare que vale a pena ver. Trata-se de um canal fluvial navegável que por ponte atravessa o Loire, ligando a rede navegável do sul ao norte de França. Passeio em comboio turístico (8.40€) e passeio em barco pelo canal, ponte canal e eclusa (13.60€).
Há parque de estacionamento gratuito próximo do canal que serve de BTS para pernoita.
Logo de seguida fomos ver e fotografar o monumento das sete eclusas, sistema navegável hoje desactivado, mas interessante como concepção. Rota batida em direcção para a mítica Provins, estacionamento em AS incompleta…
sem serviços, da municipalidade e vista nocturna após jantar na AC a Torre de César (na foto). Pernoita sossegada. Entretanto reabastecimento de gasóleo no supermercado Carrefour, em Sens por 1,055 o litro. Menos que em Portugal também…4º dia
Depois do habitual pequeno almoço, saída pelas 9h rumo a fronteira da Bélgica, directos a Maastriccht na Holanda e destino a Aachen na Alemanha. Ao 5º dia tínha uma reunião profissional a hora de jantar em Bonn e uma reunião subsequente dia seguinte, as únicas limitações desta viagem. Passamos então por 4 Estados…
Paragem em Sezannes, dia de feira e estacionamento no parking Benoist sem problema, mais uma BTS. Paragem estrategica num super de Epernay e seguiu-se Reims rápida, pelas caves Pommery de Champagne. Prosseguimos por AE gratuita ate Sedan e aqui viragem para Bouillon,(foto do rio com o Castelo)
já na Bélgica para um excelente almoço 
de mexilhões no Roy de la Moule, (ver foto) nas margens do Rio e com um quadro acastelado e de animação surpreendente. Vale a pena a visita e estacionamento da AC sem problemas…Paragem seguinte, Maastricht. Já conhecida de anteriores viagens, valeu a pena, mais uma vez estacionamento fácil com parquímetro, travessia da ponte pedonal, deambulação pelas ruas pedestres, fotos da praxe, e confirmação de um movimento e animação em cafés e esplanadas de alta estação.
(foto da ponte pedestre de Maastricht)Retoma da estrada, entrada na Alemanha e chegada a Aachen (parque de campismo com preço especial de 12€ para AC, da lista já indicada neste Blog). Na falta de GPS, fica a indicação de que se deve procurar o Marien Hospital, entra-se por uma rua do lado esquerdo de um posto de combustíveis Atral. Quase cheio…mas com tomada de electricidade e banhos excelentes. Jantar numa cervejaria em conta, 17,50€ para os dois. Noite descansada, e sem portugueses por perto.
5ºdia
Acordar debaixo de pingos de chuva tamborilantes no tecto da semovente. Mais molengas só saímos pelas 9.30h, depois de toilette da autocaravana completa, novas aguas, fora as cinzentas e despejo da cassette.
Paragem em Koln, outra repetente de passeios anteriores, mas merecedora de uma volta pela praça central. Estacionamento fácil (era domingo) e café numa esplanada frente ao Reno. Fotos de mimos e de suíços dos Alpes a tocar as suas trombetas, espreita no museu romano germânico, e chegada a Bonn, directos ao Hotel da reunião aprazada para essa noite, e dia seguinte, para deixar as malas. Rumo de seguida para um parking de recolha de autocaravanas, onde a nossa semovente ficou duas noites a um preço incrível de 2 euros/dia, na SudStat, junto a torre das Telecomunicações, e almoço num excelente e moderníssimo restaurante italiano, o Vapiano…recomenda-se! Regresso ao centro de Bonn pelo Metro, bilhete 1.40€ cada, passagem pela Rathaus, pela Munsterplaz transformada em campo de voley de praia…cheia de areia e bancadas do troféu Smart, com grande
animação e depois passeio, sempre a pé, até ao Hotel, e a seguir jantar no Leonardo com o grupo de trabalho. Ambiente excelente, chuva inistente.Noite descansada com as noticias de TV (a da autocaravana avariou) sobre tornado da Jamaica no único canal não alemão, a CNN. Chuva de noite.
Em frente do Hotel, um edifício de simbologia maçónica como se detecta pelo esquadro e compasso entrelaçados ao nível do florao do cimo da janela do 1º andar. Fica para a foto.
6º dia
Dia de trabalho e de reunião para o relator…almoço de sanduíches no local em regime non stop. A consorte com dia livre para umas voltas com amigos alemães, com quem jantamos, já em detente, em Badgodsberg num restaurante Steinhaus, com centenária historia, desde 1419! Ao fim da tarde passeatas ao castelo de Poppendorf, Jardim Botânico, margens do Reno, ruas de peões da zona da Câmara, etc…
A AC fez zero Km pois continuo estacionada. À noite deixaram-nos no parque e a noite foi dormida outra vez na semovente em tranquilidade sob a protecção ao longe, da iluminação da Torre dos Correios. Na foto, a Universid0dse
7º dia
Ciao Bonn! Acordados pelo movimento pendular dos comboios próximos, as 7h estavamos a pé para o ritual higiene e pequeno almoço. Depois rumo a Koblenz, para a Deutsch Ecke (a esquina da Alemanha) formada pela confluência do Rio Reno com o Mosela. Estacionamento fácil com espaço para AC…mais uma BTS, com parquímetro, onde muitas pernoitaram. Vista excelente para os rios, monumento negro, (na foto)
imponente e parque de campismo a beira Mosela na margem esquerda.Voltamos a estrada mas a tricotar o Mosela subindo o rio maioritariamente pela margem direita, sempre para montante, na rota do vinho riesling e outros da zona. Vale a viagem o panorama. Aproximação a Cochem para paragem em parking para AC…espreitar o Castelo, as ruas de peões e o ambiente turístico em pico de estação. Muita animação! Continuamos depois pela margem esquerda para em BernKastel passarmos outra vez para a margem direita, em Kues. Paragem da AC outra vez em parking para autocaravanas, com parquímetro e só autorizado até as 20h! Deambulação por mais esta pitoresca capital do vinho do Mosela. Boas fotos!
Retomada a rota costeira do Rio, seguimos até ao Luxemburgo, com entrada pela auto-estrada gratuita. Mesmo a tempo para o reabastecimento de gasóleo, consabidamente um dos preços mais baixos da Europa….a 0,922! Pois foram 88 litros para o depósito que leva cerca de 100, com um consumo inferior a 10L/100 nos últimos 902Km, desde antes de Perigueux…Saída do Luxemburgo por Remich, reentrada instantânea na Alemanha, e logo saída para França.
Fomos directos a um outro objectivo da viagem Bitche, uma fortaleza que é um autêntico Titanic de pedra.
(ver na foto) Imponente, fechada a hora da nossa chegada com amplo parque de estacionamento, pois …mais uma BTS para pernoita. Volta pelas ameias…e rota para Hagenau, para janta e dormida. Sem problema algum embora nenhum parque estivesse sinalizado pira AC ficamos num imenso parque municipal, dito da vieille ville, gratuito, onde mais duas AC também nos fizeram companhia. Jantar agradável no restaurante Tigre, (31,70€) afastado do bulício da festa regional local do houblon…(lúpulo) a flor de mistura na cerveja…Sono dos justos em viagem!
8º dia
Upa upa pelas 7.45h. Chegavam já carros com o pessoal dos empregos. Meta seguinte a Linha Maginot…construída no período entre guerras, e lá fomos aproximando de Hunspach, pequena vila impecável e pitoresco, autentico decor de comboios Marklin dos meus tempos de miúdo….
Infelizmente as casamatas da Maginot só abriam as 14h..seria tarde, e por isso ficam as fotos e a remissão para os guias Michelin, ou outros, de viagem…
Seguiu-se outra meta da Viagem…a visita ao Plano Inclinado, em Arzviller, uma obra de engenharia notável que deve ser vista…imagine-se uma eclusa móvel, a funcionar num elevador gigantesco com os barcos dentro, que sobem ou descem de um nível para o outro! Só vendo…parece uma banheira gigantesca elevatória e dentro, com barcos de brincar…Não deu pelos horários, e receio de vertigens da consorte, fazer um périplo de barco, ficamo-nos pelo museu numa péniche, e pelas fotos. Um espectáculo!
Seguiu-se Obernai. Almoço de chocrute e de um prato regional com queijo de Munster de abrir a gula, para quem gostar. Depois passeio a esmoer. A AC ficou estacionada frente ao posto de Turismo, sem problema. Estávamos mesmo no início da Rota do Vinho da Alsácia…paragem seguinte em Selestat, museu do pão
(na foto com crianças em aula!) e catedrais românica e gótica em granito rosa, e a seguir a visita ao Castelo do Haut Koenisburg…a não perder. Com sorte ficamos estacionados na vertente descendente do castelo num lugar gratuito e vago e compradas as entradas, apanhamos à boleia parcial uma visita guiada (15€ os dois).Paragem seguinte Ribeauvillé, uma jóia alsaciana de pitoresco, com parque de AC e com AS completa, indicado e pago, que vale a pena o tempo de passeio pelas ruas pedestres, e pouco depois Riquewhir, também com estacionamento para AC, pago, e que é mais bonita e interessante, igualmente em ambiente alsaciano medievo.
Fim do dia…em Colmar. Paragem no parque da vieille ville, dito da Montagne Verte, onde estavam já varias AC estacionadas para pernoita. Gratuito, com sombra e a dois passos do centro da cidade antiga…que mais é preciso? Uma excelente BTS.
Jantar agradável numa esplanada da Winstub mais próxima por 24,30€, e depois de curto passeio, soneca…
9º dia
Acordar bonito sob céu azul, sem nuvens, pelas 7.30h. Volta a pé pelas ruas de peões, vista da casa das arcadas, dos dois mercados de rua e do mercado coberto, passagem pelo canal interior florido.
Saída em direcção a Neuf Brisach um dos monumentos militares Vauban (celebra-se agora o tricentenário da sua morte em 1707) objectivo também da preparação desta viagem. No turismo os folhetos traziam de um lado informação de Neuf Brisach (França) e do outro de Brisach (Alemanha), numa evidência de inteligência autárquica que ainda não tem muitos exemplos entre nós. Estacionamento na parca central, sem problema e gratuito, estavam lá mais duas AC e por isso mais uma BTS.
Passeio calmo pelas muralhas e fossos que são impressionantes de dimensão e imponência, sob um calor que apertava.
Ainda se pensou dar uma volta de barco (a tomar em Brisach, Alemanha, atravessando o Reno) ou ir ao Ecomuseu da Alsácia, mas clic! Antes a frescura e dai o rumo para a agua e floresta…rumo ao pico de Shultz, Munster, onde almoçamos ao som tac tac de bicos de cegonha (ver o aspecto do prato frio convidativo!) e Lago Gerardmer, onde ate jogámos e ganhamos no Casino local…cerca de uns 70€ arriscando moedinhas de 0,10c em slots fantasiosas. Demos a volta ao Rio de Ac, cerca de 6Km e rumo seguinte para Besançon…à busca do parque de Chamars na parte da Cidadela, na margem do rio Doubs, na margem do Cais Vauban (ele outra vez). Lá chegamos não sem alguma dificuldade, mas aleluia, excelente BTS para pernoita, já com outras AC, gratuito e relativamente próximo do centro. Jantar na semovente. Passeio pela Grand 
Rue, Cais Vauban, Igreja Sta Madalena, Câmara Muncipal. Besançon, estratégica desde César, é inexpugnável pelas fortificações próprias e ao redor. e tem algo, nas margens do Rio que relembra Paris. Na foto uma Torre Vauban10º dia
Bom amanhecer. Bom dia. Boa Viagem…saída pelas 9h direcção Annecy. Paragem antes em Lons le Saunier, excelente parque para AC, mais uma BTS gratuita. Passeio pela Rue du Comerce com arcadas, controle de mails no net center do posto de turismo, e reabastecimento de gasóleo esgotado que estava o do Luxemburgo ao fim de mais 943km…ao preço de 1,058, mais uma vez menos que em Portugal. Média 10L/100.
Seguiu-se o Lago de Nantua…
muito agradável, parque de estacionamento que recebe AC, arvoredo QB, gratuito, vista de Lago, muito recomendável. Almoço na AC de luxo..paté, camarão, azeitonas, pão, queijo de Munster, tomate de coração, vinho Sauvignon e cerveja sem álcool…Passeata pelas margens do Lago, café e gauffre numa esplanada e…back to the road…
Chegamos a Annecy pelas 17h com tempo magnifico…seguimos para o centro e impossível estacionar a uma sexta-feira de Agosto. Descemos a margem direita do Lago à busca de um estacionameto e AS de autocravanas…sim senhor, cheio a deitar por fora, e assim seguimos mais cerca de 5Km ate Sevrier…onde deparamos com uma
excelente BTS 
já com varias AC. Pois foi estacionar, mesmo junto ao porto do Lago, onde alias fica uma estação fluvial. Solução gratuita e muito operacional…pois deu para apanhar o barco para Annecy as 18h25 (7,80€ pelos dois) passear pelas ruas pedestres de Annecy e regressarmos de autocarro (4,20€) a tempo de com toda a calma jantar na semovente.Depois, antes da deita, passeio pelos arredores com uma noite excelente!
11º dia
As 8h sol a jorros…eins gottfulltag…um dia cheio de Deus!
Pequeno-almoço de torradas e café com leite da ordem, e pelas 9.15h regresso a Annecy, passagem pela AS de autocaravanas, para restabelecer o pleno de aguas, e rumo a Aix-les-Bains, no Lago Bourget, com caseio de estrada panorâmica, ao longo de parte do Lago. Passagem por Chambery, com AS para AC, e rumo a Lyon mas passando pelo Lago Aiguebelette (outro velho conhecido dos tempos do caravanismo) que mercê uma visita, pela cor da agua, pela beleza das margens e pelos equipamentos a escala humana de apoio…como se comprova pelas fotos.
Até que chegamos a Lyon. Já tínhamos cruzado vezes sem conta Lyon mas sempre ao largo. A cidade e o seu dédalo de rios não me atraem e confunde-me. Aconteceu isto outra vez, mas a viajar agora, sem crianças e sem caravana a persistência valeu! Chegamos a Vieux Lyon, estacionamos, caro, junto a um restaurante mesmo próximo da zona monumental antiga, e foi a solução ideal para um almoço de esplanada.
Depois desta balade, foi rumo ao sul, pela route touristique du Rhone, e em St Esprit (o nosso Espírito Santo), obliquamos para Nimes e antes a paragem a tempo em Remoulins, com area de AC, mas não completa, isto é uma BTS oficial, sem serviço de águas ou electricidade. Excelente, em cima da vila, junto à ponte, ao rio e com companhia: 4 belgas, 2 espanhois, 1 italiano, 1 francês, 1 holandês, 1 alemão! Jantámos na Vila, no restaurante Nemo, numa esplanada interior e a céu aberto, com um calor mediterrânico.
Aproveitou-se ainda para dar uma cenouras aos burros locais.Noite difícil de adormecer pelo ar parado, e calor abafadiço.
12º dia
Acordar as 8h, compra de pão fresco e ronda pedestre pelos vestígios da duas pontes anteriores a actual (que data de 2002) uma delas com memorial instrutivo. Depois ida ate a Pont du Gard, sobre o Rio Gardon, preciosidade romana honrada nas notas de euro. Novo parking a 5 euros, e a mesma beleza milenar. Já em ferias anteriores com os juniores, tínhamos descido o Gardon em canoa, por debaixo da Ponte e não foi demais recordar essa experiência bem sucedida!
Sendo Domingo aproximamo-nos sem medo de Nimes, vazia, e com receio das praias, cheias…não arriscamos nem saintes Marie de Mer, nem Aigues Mortes, nem Grau do Roi…já sobejamente conhecidas de tantas viagens anteriores, rumo pois a Grande Motte, e ao Grand Travers..e aí, surpreendentemente um lugar para estacionar frente a praia do tamanho dos 7,20m da semovente! Logo…banho e mais banho…almoço na AC, logo ali, com o luxo de alcachofras frescas cozidas, queijo, paté, pão e bebidas
a condizerem.Arranque depois sempre au bord de mer…directos a Sete, mas impossível estacionar em plenas festas locais e ao domingo e com 7metros de longo… embora longe do centro, nos cais haja mais do que espaço, e tae hipóteses de pernoita, pois BTS não faltam.
Solução…avançar pela linha de costa ate Cap d´Agde e ai, a meio da dezena de Km de marginal frente ao mar…novo espaço providencial à saída de uma AC..sais tu entro eu, e lá ficamos rentes a outros, para novas mergulhos e mais banho e banho em aguas salgadas e quentes do mediterrâneo!
No final entrada em Cap d´Agde directso a AS de autocravanas mesmo próximo do Camping La Clape…claro ao fim de domingo cheia a deitar por fora, e alternativa estava lai mesmo, o Camping onde ficamos, sem electricidade por 24,50€. Já era tarde, e por siso não aproveitamos a piscina mas soube bem dormir na noite quente e em segurança com as janelas entre abertas a favorecer as correntes de ar refrescantes, e depois de um ultimo copo nas cadeiras desdobradas no emplacement o que não arriscamos nas AS e parques de estacionamento…
Para jantar fomos a pé até a buliçosa marina…moules, demi-poulet, pão, vinho etc. e ficamo-nos por 27,75€.
13º dia
Compra de pão fresco ali, no Camping, toiletes individuais e da AC também no Camping, pequeno-almoço, e depois a saída…com passagem pela AS de véspera, já com vagas…uma hesitação…e se parássemos logo ali para mais um dia de praia? Vontade não falta…mas…
Seguimos para Béziers em direcção a Fonserannes e Às 9 eclusas…um espectáculo que as fotos não evidenciam a beleza e o stress dos marinheiros de agua doce, especialmente no percurso ascendentes e em que três barcos entram juntos no berço de cada uma das plataformas de eclusa, subindo com a enxurrada das aguas descendentes degrau a degrau o declive…um espanto, que vale a pena visitar.
Só foi pena não se fazer um circuito fluvial e passar a experiência de subir ou descer as eclusas em degrau, mas as horas não eram compatíveis. Fica para a próxima!
Assim seguimos caminho, passamos pelo desvio da oppidum Enserume, excelnete cidadela romana também já visitada em anteriores passeios e prosseguiu-se a marcha pelas nacioanis, seguindo a lesta de Narbonne, Lezignan, Trébes (bem bonita e com BTS), Carcassonne, e mesmo antes de Castelnaudary, na zona das 4 eclusas, (não espectaculares), numa BTS de sombra, paragem para almoçar na AC.
Com calma debaixo de grande calor, mais de 40º (?) avançamos por Auterive (evitando Toulouse) e que tem uma excelente AS assinalada junto ao rio, e depois próximo de St Gaudens entramos na auto-estrada ate Biarritz na ânsia de um lugar libré na AS de Ilbarritz, Praia Milady…lá estava o lugar a nossa espera…enfiar fato de banho e debaixo do túnel caminho para a praia e restaurante Bounty…e mergulho e banho, e mais banho eram 19h…o sol escasso entre nuvens não diminui nem entusiasmos nem temperatura de agua, e ali ficamos ate as 19.30h, em condições de agradabilidade e civilização que não há Porto Covo que lhes valha…Areia e agua salgada lavadas nos duches gratuitos de praia, e regresso a AC
…janta na semovente, e depois de um passeio a pé, no regresso encontramos os companheiros da AC ao nosso lado, casal de portugueses de Arcos de Valdevez, simpáticos com quem se ficou a conversa sobre transformações de furgons (o deles uma IVECO preparada pela Catiana), autocaravanas, viagens, estradas, BTS, e atractivos turísticos a visitar. Pelas 24h, humidade a cair, cama num local de referência onde estavam mais dois portugueses, uma Ac e um furgon, e entretanto chegado e partido uma outra de aluguer em Portugal.14º dia
Como muitíssimas vezes acontece nesta zona, o tempo mudara drasticamente durante a noite. Frescor, céu cinza, chuviscos, trovoada de ressono dos deus, nevoeiro…ordem de partida portanto.
Passagem rápida pelo supermercado, travessia de fronteira directos a Miranda do Ebro, abastecimento aqui, e rumo a Burgos. Paragem no parque de autobuses, na margem direita do Rio, não muito longe da Catedral…uns 500/700 metros? Decisão de almoçar na Praça Vitoria na esplanada do simpático e eficiente restaurante Ojeda, por um dos preços mais elevados da viagem…37 euros..apesar da defensiva escolha de platos combinados.
Mas o calor apertava, e contar ele a estatua lutadora e combativa do Cid nada podia. Metemo-nos a caminho. Leon, Astorga…objectivo era tomar o caminho de Santiago com início na Galiza, em O Cebreiro.
Porquê? Pois porque 3 companheiros do CPA (Clube Português de Autocaravanas) e 4 membros da tertúlia do Bar do Além, que patrocina este Blog, entre eles este seu autor, vão fazer (já a 17 de Setembro deste ano) uma peregrinação propriamente dita (a pé, portanto) relativa aos últimos 150Km do percurso velho francês dos caminhos de Santiago, e importava fazer um reconhecimento mínimo do terreno!
Por isso arrostamos como calor desértico das terras do Cid e só mesmo em Cebreiro, na montanha é que o ar fresco nos acompanhou numa estrada entrecortada de cruzamentos com as trilhas do Caminho de Santiago. Seguimos pois devagar para Tricastela, Sarria (passamos por Samos), Portomarin. Palas del Rey, Melide, Arzúa, Arco do Pino, e finalmente Santiago!
Chegámos pois tarde a Santiago, 21,30h, mas o manual dos locais de estacionamento holandês comprado este ano, valeu mais uma vez a sua compra…indicava entre outros o Auditorium da Galiza…e lá fomos, fica a caminho do parking João XXIII, em direcção a Catedral e antes deste vira-se a direita e logo depois, frente a um hotel ai esta o parking do auditorium. Gratuito, já com uma AC (espanhola) estacionada paramos, e a pé. rumo ao centro a busca de um restaurante para comemorar o fim de viagem..claro com uma mariscada, vinho Ribeiro etc a merecer o preço dos 50 euros. Esmoemos depois a sapateira, as gambas, os percebes, os lagostins, as amêijoas, os mexilhões, os berbigões, as navalheiras, e os camarões entre a multidão que há sempre nas ruas pedestres de Santiago e regressamos a penates, onde entretanto chegara mais uma AC, italiana.
15º dia
Acordados pelas badaladas repicadas dos sinos de mil igrejas, e pelas gralhadas da passarada, deu logo para abrir a janela e topar o tempo de despedida, outra vez cinza e pingos de chuva frescos. Pequeno almoço reconfortante e volante rodado para sul, pela estrada velha ate a fronteira, nada de autopistas gratuitas, nem de auto-estradas pagas. Novo pleno de gasóleo, 81 litros, quase em Tuy, em Sta Eulália, ultimas compritas já para a despensa de casa, a não contabilizar nos gastos de viagem.
Em Tuy, à saída para Portugal passamos pela área de autocaravanas. Não recomendamos: é pequena, fica numa curva, rente a estrada, não tem saída, é estreita e não tem serviços sequer de agua ou esgoto.
Entrámos em Portugal pela velha ponte metálica de Valença, como se entra num museu, e logo a saida uma confusão de terras remexidas, maquinaria em movimento e pavimento degrado, sinais desencontrados, como quem diz…benvindo a tua terrinha…um susto!
Restava recuperar e ganhar uma alma nova de boa imagem e amor próprio e auto estima…daí a ida ate Malaposta para um almoço na Adega Pompeu como se começa esta crónica de viagem…Bons sabores, boa cozinha, boa decoração, bom serviço, bom preço!
Tudo acabou exactamente onde começou, em Alenquer no Alenquer Camping, para uma toilete final da semovente, despejar aguas sujas, cassette e passar as bagagens desta para a viatura do dia-a-dia…e não só, também a biblioteca que nos acompanha e os mapas…estes ficam em casa para ser folheados e esquadrinhados a procura de dicas, pretextos e informações para novas viagens…e que se aceitam também se vierem dos leitores deste Blog!
Vai também um dia, uma conversa a volta de um copo no Bar do Além, do Camping?
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