segunda-feira, abril 30, 2012

LINKS PARA VIAJANTES EM ESPANHA ORGANIZADOS POR PROVINCIAS E COM FOTOS E MAPAS



De um amigo autocaravanista de Espanha aqui fica a dica....

TODOS los pueblos de España, por provincias y Comunidades, con mapas, fotos, restaurantes, hoteles........e información de todo tipo.

Muy bueno para consultar y guardar.





http://pueblosdecanarias.com/















Puedes encontrar cada pueblo de España, por pequeño que sea.

Mapa en 3D - Mapa Satélite - Mapa de carreteras Mapa de Relieve u orográfico -

Mapa del Terreno Mapa de Ruta - Mapa de Distancias - Mapa Plano

Foro / Libro de visitas - Restaurantes - Hoteles - casas rurales - Que visitar

/ Sitios interesantes - Fiestas -

domingo, abril 22, 2012

Neta Carol, Pat and Me: três gerações de autocaravanistas num peddy paper em lisboa


Grafittis....


Domingo 22 de Abril de 2012...
Inscrições feitas préviamente através do convite da organizaçao Montes e Vales de David Monteiro que se encontra em http://www.montesevales.com/

Casa dos bicos

A opção era mesmo passar um domingo de manhã cultural em familia (neta Carol, filha Patricia and Me).  A oportunidade de realizar um peddy paper as voltas pela baixa de Lisboa vinha mesmo a calhar, das 9.30 as 13h...Os resultados não foram famosos, apenas 30 perguntas certas num total d e 35, mas as voltas dadas compensaaram os kilometros andados entre o Teatro Dona Maria, o Castelo , Carmo, ate ao final no Largo de São Carlos…com uma rodinha, antes de se saber os resultados do peddy paper.

A equipa Amalia Rodrigues

Varanda Kitsch em Alfama

speacheless

junto ao Palácio Belmente
Estação Central do Rossio

Carmo

Pessoa, imortal na Brasileira


Peddy book e ficha de perguntas...


sexta-feira, abril 20, 2012

azares acontecem também aos autocaravanistas, e alguns fatais também

autocaravanista inglês esmagado em colisão
com pilar da A10 em França por causas desconhecidas

terça-feira, abril 17, 2012

FIZEMOS ANOS UM DIA DESTES DE ABRIL....VI ANIVERSÁRIO DO BLOG DE AUTOCARAVANISMO MAIS LIDO EM PORTUGAL

AOS NOSSOS LEITORES AMIGOS:

Fizemos seis anos, que desta vez não comemoramos pelo prematuro desparecimento em MArço, da nossa co-piloto, a She das crónicas de viagens de She and Me,  aos 61 anos de idade, vítima de um maligno cancro, após um combate inglório de 10 meses.

Mas recordamos a fonte de inspiração, de incentivo e de colaboração que a Vera sempre foi ao longo de 38 anos de construção conjunta de um projecto de vida e de família, rememorando os numeros deste blog:
- 1010 MENSAGENS OU RELATOS PUBLICADOS
- 104 SEGUIDORES
- CENTENAS DE COMENTÀRIOS DE LEITORES PUBLICADOS

- CERCA de 2500 LEITORES SEMANAIS
- MAIS de 320.000 LEITORES TOTAIS

- RANKING 4.400M dos auditores ALEXA.

IN MEMORIAM À NOSSA CO-PILOTO
 Fica assim aqui numa singela homenagem a She
três canções de cantores franceses, tantas vezes partilhadas.



terça-feira, abril 10, 2012

II viagem com Inesita Neta ao Monte Selvagem, ao Fluviário e ainda...ao Alqueva Camping Car Park de Pedrógão do Alentejo.

Um dos icones deste relato de viagem em AC

Na busca dos animais do Monte Selvagem ao ar livre, e dos animais debaixo de telha no Fluviario: Inesita, Jony boy and Me.

Na 5F santa de Páscoa não foi possível começar o fim-de-semana por causa de uma conferência debate no Café dos Direitos da Livraria Almedina em Lisboa. Portanto a partida de autocaravana agendada para a circunstância, foi adiada para dia seguinte. Desta vez a equipagem de companhia foi a Inês neta e o Júnior, seu pai João. Inesita e Jony boy and Me. Três personagens à busca de um itinerário!

O destino que chegou a estar norteado para a Coimbra do Portugal dos Pequenitos, e mais abaixo ao Parque Ecológico de Miranda do Corvo, numa reviravolta ditada por um mix de compromissos em Pedrógão, e de um boletim meteorológico farrusco acima do Tejo, passou a ser a sul, com dois polos de atração para quem tem 5 anos curiosos e irrequietos: O Monte Selvagem e o Fluviário de Mora.


Animais de quinta doMonte Selvagem
Sexta
A partida acabou por ser as 11.30h de Alenquer após retoma da semovente, Ficar o João como co-piloto, e a Inês no seu cockpit amarrada ao cinto do banco de trás, e de ligar o GPS, que desta vez foi cognominado pela Inesita, atendendo as perspectivas da viagem ao mundo dos animais, para Zebra!
Então, com uma Zebra falante dentro da autocaravana, esta lá foi dando as suas indicações. Às vezes quase adormecendo, outras, até parecendo que respondia às questões de…para onde é agora? Já chegámos? Outras vezes, depois das insistentes ordens de comando, de…- na rotunda tome a primeira saída à direita, a Inesita refilava…
-Já ouvimos!
O primeiro destino tinha sido debatido de véspera e com a ajuda da Tia Joana e das pesquisas sobre os descontos do programa VisitAlentejo foi logicamente o Monte Selvagem, no Lavre (entre Coruche e Montemor) com chegada em bom tempo para a hora de almoço ser já em pic-nic, nas instalações do próprio Parque Temático,
Foi um alvoroço quando finalmente a Zebra grunhiu um:
- Chegou ao seu destino! E a Inês bradou:
- Chegámos!

-Chegámos!

Comprados bilhetes, obtidos os descontos, e mal dados alguns passos em roda do cercado dos animais de quinta, caiu uma chuvada que vinha ameaçando, e com uma saraivada de granizo no ar frio de bolas de berlinde geladas. Excelente pretexto para abancar debaixo de telha e ir ao termo saco preparado com os sumos, as empadas, as bananas, e o mais que houvera.
Lamas e Zebras em semi-liberdade

Entretanto apareceu uma cegonha esvoaçante, de pequeno porte e de bico a fazer bec-bec que tentou disputar pão, e tudo o mais que parecia comestível. Tal foi agressiva a ponto de a Inês se sentir melhor refugiada entre as mãos seguras do pai.

Levantado o Sol, derrotadas as nuvens cinzentonas, lá fomos a volta do parque ate seguindo os tratadores para não perder por exemplo, a hora de alimentação dos macacos de rabo de porco… espreitar o camelo de duas bossas, o burro, os crocodilos -parecem de pedra, comentou a Inesita face ao seu imobilismo ao sol. E mais as cabras, os borregos, os galos e galinhas, as galinholas, os saguins, os lémures, cangurus, javalis, pássaros diversos, etc etc.

Antes da partida, a Inês, aos pulos no balão de ar (um trampolim) e a volta aos animais fora de cercados pequenos, mas dentro dos muros da Quinta, em tractor a puxar dois atrelados com bancos sob um toldo protector de qualquer chuva que não apareceu, como não apareceu também nenhum Sol inclemente.

O motorista foi dando as explicações ad hoc possíveis, e desfilamos para os animais ruminantes nos verem além de algumas emas e avestruzes, alem de inevitáveis zebras…estas mudas! . Cumprimos pois a nossa missão com devoção com a Inês muito compenetrada.
Regresso a autocaravana, e com o GPS Zebra palrar seguiu-se para sul, para Montemor, e daqui seguiu-se para Évora, depois Portel, Vidigueira e finalmente Pedrógão, e no portão do Camping-Car Park (EN nº258,Km 38,5) com a chave do autocaravanista, abriu-se o respectivo cadeado sem necessidade de telefonar para o Guarda Miguel. Note-se que a pernoita ficou a zeros escudos, pois a compra da chave do autocravanista (por 50€) dá direito a utilizaçao ilimitada deste parque de autocaravanas durante um ano

Tomámos então o lugar de honra na primeira fila, de chapa para a albufeira do Guadiana da barragem de Pedrógão. Bancos dianteiros voltados e o panorama gozava-se em pleno na mesa agora convertida em prancheta de desenhos. De facto havia que avaliar o desempenho da Inesita como turista…

Lá foi, submetida a interrogatório, superando a prova: que animal gostaste mais? Como se desenha uma ovelha? Um galo? Um macaco? Um cavalo? E pelo método ancestral do 1-2-3 de bolas a zonarem as partes principais da cabeça, tronco e membros dos ditos, e lá foram saindo disformes, dos lápis para o papel quadriculado do caderno. Depois as cores completaram a vocação surrealista.

Resto da tarde em semi-trabalho relativo a execução do projecto da ciclovia, e em conversas com Vizinhos da vizinha Alcaria que nos forma visitar à Semovente. E depois jantar com Me transformado em Mestre Cook de abre latas…atum, milho, ovo cozido, massinha, uvas pão, agua, iogurte, ali, na própria autocaravana.

Uma janela deAC sobre o Guadiana
Depois de jantar, arrumar a mesa, lixo no lixo,  curto passeio pelo terreiro com vista para a iluminação de Pedrógão, acompanhar uma Lua ascendente e Cheia, ou quase, fecho do portão, e depois conversata a três sobre o dia, com  a televisão desligada, para a noite se encerrar numa iniciação ao poker de dados, uma primeira estreia da Inês a fazer Reis, Damas e Valetes, com grande sucesso, antes de entrarmos no Reino dos Sonhos. Por mim, ainda tive a rabiscar umas notas mo Moleskine, versão paperbanks.
Reis, Damas ou Valetes ao poker?
Sábado

Amanheceu com luz, mas enovelada de neblina sobre o Guadiana, como algodão doce, mas menos esbranquiçado. Depois foi-se esfumando até libertar o espelho de água aos nossos olhos, bonito de se contemplar.
Pelas 8.30h estávamos os três viajantes de pé para logo de seguida realizar a operação transformer: base da cama passa a tampo de mesa, colchões de espuma reconvertem-se em coxins e almofadas de sofás, sacos e cadeira de viagem da Inesita transferem-se para cima da cama permanente, e levantados os tampos da bancada de cozinha revelam-se os bicos d Egas e a cuba de lavra a loiça onde dormitaram durante a noite a chapa das torradas, e os talheres lavados! Estou a ficar especialista destas tarefas que dantes era She que assegurava com superior mestria.

Seguiu-se com ritmo o ritual: toalha na mesa, baixela de pratos de plástico, talher a condizer, mini pacote de leite, mini pacote de manteiga, mini frascos de doce tudo tipo buffet de hotel, púcaro ao lume para o café com água (engarrafada, claro), pão fatiado previamente nas chapas de torradas, iogurtes, fiambre e queijo em fatias, e ninguém passa fome. Inesita, mais renitente porém quis comer andando, no prometido passeio a pé.

Seguimos até à extrema da vedação a poente. Saltamos pela porta/escada de caçador, uma descoberta para a Inês e tomamos o caminho de vereda entre propriedades agrícolas que também serve de ciclovia até Pedrógão, uma escassas centenas de metros.

Caminho rural para Pedrógão
O caminho que é agradável e verde, acompanha em parte uma linha de água e as suas travessias pelos caminhos das pedras, enquanto se vislumbram ovelhas lanzudas brancas e castanhas, e outras, já tosquiadas (- foram ao cabeleireiro nota a Inês), cães, cavalos, cabras, e espanto da mais jovem da companhia, galos, galinhas e pastos à solta em pleno caminho de liberdade e… com ovos espalhados pelo mato, num inesperado happenning só superado pelo Presidente Obama na Casa Branca, com a tradicional corrida aos ovos da Pascoa oferecida a população de Washington!



Enfim, um autêntico safari rural, em plena natureza agro-pastoril, com olival e vinha também, a suplantar quase a experiência da Quinta do Monte Selvagem, pelo menos no preço…

Após o regresso pelo mesmo caminho voltou-se à mesa prancheta para mais uma sessão de desenho naif. E a seguir uma nova caminhada, neste caso, agora para nascente percorrendo o caminho já em preparação final para a pista ciclável e pedestre da Avó Vera, cruzando a linha de água da propriedade, e aproveitando o solos calcados pelos grandes rodados das maquinas pesadas, que implantaram o canal de rega de Selmes construído pela EDIA.
 
O regresso foi feito depois do reconhecimento do poço do hidrante, cruzando novamente a húmida linha de água, já a meia encosta por entre azinheiras e chaparros, oliveiras silvestres e exuberantes maciços amarelos de giestas, e até de lavandas selvagens, para dar uma vista de olhos aos fornos tradicionais de carvão vegetal.

Animais desta vez topados pela Inesita só melros, rolas, uma joaninha e uma borboleta. Duas bolas secantes, com um grosso risco ao meio em desenho, deram para representar a borboleta, enquanto uma bola preenchida a vermelho, passou a ser a notação da joaninha no bloco da Inês neta.

Quase preenchida a manhã, foi tempo de levantar ferro (o travão de mão) religar o GPS dito Zebra por Jony boy, e aproá-lo a Monsaraz. Porém, na Aldeia da Luz decidi-me por uma finta. Virei para a esquerda e com os repetidos avisos da Zebra a zurrar – quando puder faça inversão de marcha, segui directo ao Museu, mesmo antes de este fechar.

Foi mais uma hipótese de um flash cultural para a Inesita, por condescendência simpática da recepção, que autorizou um minuto de visita para se detectar o barco de pesca fluvial, e alguns artefactos de agricultura ancestral de madeirame e ferro.

Afinco do desenho dos animais do campo
 
E daqui, dado passar entretanto das 13h, a hora determinou o local de almoço, precisamente no espaço para autocaravanas da Aldeia, onde pairavam mais três casais de Autocaravanistas, ingleses, espanhóis e holandeses, uns em banhos de sol, outros a mudar águas, e outro ainda em recolhimento sonolento. Nós, dentro da AC, a comer…carne assada, legumes, incluindo grelos, batata doce e cenouras, ovo cozido, aguas , sumos, cerveja sem álcool, tarte e café. Tudo a funcionar bem…frigorifico, fogão, e apetite Q.B.

Chegada altura feito o deménage consequente, com mais lixo no lixo, lá demos a satisfação merecida à zebra para seguir para Monsaraz, sem detença em Mourão, cujo castelo foi apontado a dedo para pontuar a promessa, de que para a próxima vez o iríamos tomar de assalto, para mirar do seu alto as terras de Espanha ali ao lado.

O mesmo critério do dedo apontado foi adoptado na subida para Monsaraz. Ali ficou a promessa de vista ao Castelo, para a próxima incursão ao Alentejo. A opção foi desta vez visitar o cais fluvial de Monsaraz…e lá estava um barco turístico, e mais 3 autocaravanas a gozar a beleza da paisagem mais umas tantas famílias em pic-nic de sábado de Páscoa. Nós aproveitamos para mais um passeio pedestre ribeirinho a fazer tempo d e digestão do almoço, que deu para vislumbrar uns saltos de peixes (achigãs) nas águas mansas.

Cais fluvial do Alqueva em Monsaraz
 
E prosseguimos viagem, novamente com a Zebra a comandar as opções estradistas. Direcção final, Cabeção, Mora no Fluviário e Parque Ecológico do Gameiro, com travessias de campos imensos e agricultados de Trigo ou de olival e vinha, com rebanhos de vacas, ovelhas, cabras incontáveis pois eram tantas, tantas e mais tantas, que somadas deram…o resultado esperado: -eram tantas!

Chegados ao local como já conhecia a atracção (excepto as três lontras televisivas recém-nascidas) optei por ira a descoberta da ponte de madeira que vai até ao açude o Gameiro e que parte do estacionamento do Fluviário, para deixar pai e filha descobrirem juntos os peixes, os camarões, caranguejos, lontras, rãs e similares, e o que mais que impressionou a Inesita foi a Raia, o peixe faca, o peixe gato, e a Moreia…a cobra d égua, de que ganhou um exemplar em peluche a utilizar como um cachecol!

Umas quatro autocaravanas foram ao Fluviário...
Estava feita Festa!

Decidiu-se passar a noite em Coruche no parque da feira mensal (próxima a 26 de Abril, quando não é possível a sua utilização) onde foi criada uma área gratuita de AC, e respectiva estação de serviço. Pena apenas, que não haja alguns lugares dimensionados para o gabarito das nossas viaturas.

Como o Lidl supermercado, fica ao lado, algumas compras adicionais completaram o nosso jantar: cogumelos laminados, com macedónia de legumes e salsichas e frango desfiado em arroz pré-cozinhado com ketchup para quem quis. Faltou açafrão e uma casca de amêijoa para o alcunhar de paella! Sobremesa de queijo dito picante, mais a agua, o sumo e a cerveja sem álcool e o café no final para mim.

A digestão fez-se pelo passeio ribeirinho bem conseguido para a requalificação da urbe com os seus espaços ajardinados e estacionamentos, para além do parque infantil. Bonito por de sol a legendar o fim do dia. Porém, deserto total de turistas e de autocaravanas.

Antes da deita fomos à batota, deste vez o poker de dados mais completo e lançados num copo de plástico os 5 dados lá giraram sucessivamente as suas rodadas para fazer ases, reis, damas, valetes, 10 pintas e nove pintas. Quem ganhou não sei, mas que a partida foi animada foi…ate que Inesita assumiu: - Tenho sono!

Foi o sinal para o processo de metamorfose já rotineiro, e mal tempo me deu para o recall de memorias a registar.

Praia fluvial e paredão ribeirinho de Coruche
Domingo de Páscoa, 2012

Get up ás 8.30h.Sol invasivo e brilhante, Bom tempo. Pequeno- Almoço como de hábito, e higiene com o boiler renitente em produzir água quente. Depois tentativa frustrada para dar pão seco aos patos de véspera, que porém estavam agora ausentes em parte incerta, e por isso a partida de Coruche, seguiu-se de imediato direitos a Alenquer para por a semovente no seu pousio habitual, a mais que tempo, para depois de passar Vila Franca de Xira no automóvel ir almoçar aos Estoris com mais família.

Mais uma missão cumprida. Outras se seguirão com o ânimo e animação possível. A próxima viagem será provavelmente para a inauguraçao da Ciclovia e trilho pedestre em Homenagem à Avó Vera. E tributo de Me para She.

A curva do Chaparro da ciclovia e trilho pedestre
da Avó Vera

 

segunda-feira, abril 02, 2012

CAROLINA NETA and ME: Estreia, estágio e tirocinio e exame como Co-piloto em viagem de Autocaravana a MERIDA, CACERES e STA CRUZ

a primeira refeição como co-piloto

Carolina Neta, fez 11 anos a 27 de Março, já nas férias escolares da Páscoa, e que melhor presente (para ela, e para mim) do que uma sortida em autocaravana com um destino de interesse cultural e escolar?




Na realidade esta aventura parecia temerária… só os dois numa aventura autocaravanista, mas desde que a co-piloto she partiu desta vida, decerto que se cumpriria o seu desejo de estreitamento de relações familiares, e de continuar uma vida construtiva, apesar da amargura do silêncio, e da sua ausência entre nós. Os pais da Carolina aprovaram a ideia e assim… logo se estabeleceu o primeiro itinerário de CAROL and ME, muito orientado para um percurso não muito extenso, mas recheado de oportunidades interessantes para a idade e para os gostos e desafios escolares.




Aqui se partilham pois fotos e impressões de viagem que bem poderão servir de sugestão a outros Autocaravanistas para as férias escolares, mesmo que não tenham nem filhos, netos ou sobrinhos.

A mó romana para produção de azeite
 
Assim fomos os dois na 4F, dia 28 de Março, à hora de almoço buscar a semovente a Alenquer. Carregados os sacos para a viagem e preenchidos os espaços vazios do frigorífico, foi ligado o gás para este. De seguida preparar a cassete para a viagem, e depois pela primeira vez, a Carolina neta subiu para o lugar de co-piloto, sobre o seu assento, e colocou o cinto, assumindo logo o controlo do GPS, e iniciando acto contínuo e com entusiasmo a sua estreia, estágio e tirocínio como co-piloto!




A primeira das tarefas da jovem co-piloto foi alterar a linguagem britânica da locutora em inglês, língua adequada da equipagem de She and Me, mas ainda cedo para os 11 anos da nova co-piloto, e por isso alterou-se para o português. E lá seguimos confiantes e directos a ponte Carmona em Vila Franca de Xira tendo como destino Mérida. Claro que para este destino, bem conhecido de anteriores viagens com She, nem era preciso GPS, mas o facto que fez parte de estágio da Carolina manusear, programar e habituar-se a ler e ouvir…o Tom Tom.




Seguimos pois pelas nacionais e depois de Porto Alto, ao fim dos armazéns chinos, num zona de paragem para descanso, chegou o momento de almoçar. Tarefas que pelas circunstâncias recaíram sobre o piloto, naturalmente segundo o ritual de sempre: Toalha azul aos quadrados, pratos de plástico de usar e deitar fora, copos a condizer, talheres idem, retirada do frigo do tupperware dos croquetes, empadas feitos pela Tia Joana (da Co-piloto) mais sumo e agua, e fruta de sobremesa, banana e pêra. Nem me lembrei de fazer café…

Lamparina em corte para exemplificação do sistema de iluminação
 
A viagem recomeçou sem historia sempre a rolar com pouco trânsito e com conversa solta sobre as paisagens e povoações que se foram atravessando, até que pouco antes de Elvas se inflectiu para a parte final da auto-estrada, na parte gratuita para melhor atravessar a fronteira imaginária do Caia. Operação seguinte…actualizar os relógios para a hora espanhola.




Mais alguns KM rolados… e plim! Acendeu-se a luz avisadora da reserva de combustível, e logo ali paragem técnica para o refill necessário com gasóleo a 1,386, num total de 90L,poio deposito desta Renault de 3.000cc leva um cento de litrada. A olhómetro fez-se o calculo do gasto do depósito anterior, cerca de 11L de media, aos 100.




E seguiu-se viagem com explicações sobre a vida a bordo em autocaravana…as regras de utilização parcimoniosa de água e electricidade, o esquema de funcionamento do chuveiro e do sanitário e lavatório, o cuidado a ter na verificação do fecho de portas janelas, armários, frigorifico na tranca, evitar deixar objectos que caiam em solavancos ou travagens etc…etc… enfim a cartilha do BA. BA.




Sem problema, chegámos a Mérida à hora local das 18.30h, e sem GPS, directos a AV de Cabo Verde, quase por baixo do Teatro Romano. Parque de estacionamento, vedado, guardado e pago, bem indicado e do Centro de acolhimento ao Turista, onde se acolhem também as AC e com acesso a estação de serviço.




No local a que acostámos, ligeiramente inclinado foi necessário colocar as sapatas de plástico amarelo para melhor nivelar…e a co-piloto lá se desenvencilhou (orgulhosa) e bem da tarefa! A partir daí lição simples sobre o fecho e tranca das portas, e logo directos ao posto próximo de Turismo a pedinchar mapas e explicações.




Começámos então pelo Museu Romano, que fechava só às 21h! Felizmente! . O Piloto, por ser sénior…nada pagou, e a co-piloto por ser jovem de até 12 anos também não. E fomo-nos à cripta primeiro, e depois aos três andares do Museu e que foi um deslumbramento para quem precisamente tinha acabado de fazer um trabalho escolar sobre os romanos…e que lai de foram muitas vezes palpável encontrou estatuas, caçada romana, pisos de chão de casas, pinturas murais, estatuas, e em vitrinas, tudo quanto foi artefacto de casa, de guerra, e de decoração!




Acabei por ver o que em anterior vista não tinha visto! De facto, a procura de resposta aos porquês e para quês incessantes fez com que olhasse demoradamente e mais atentamente quase tudo como se pela primeira vez se tratasse, o que resultou naturalmente em benefício mútuo, desde a mó das azeitonas para obter azeite, até aos vários formatos de lamparinas de terracota, e às lápides funerárias…etc.

Sinalizaçao parcial das riquezas culturais de Mérida
 
As fotos que a co-piloto foi tirando bem indiciavam a maravilha que foi esta visita e que não deixei também de registar nos aspectos que mais me mereceram conservar. Nem sei o tempo que demorámos…mas decerto que só devemos ter saído ao fim de mais de uma boa hora de deambulações!
Seguimos depois, para as ruas adjacentes de peões, e que sempre descendo ate ao Guadiana, nos levaram ate á a Alcazaba, a Ponte Romana, a estátua da Loba emblemática de Roma, e ao pretexto para contar a história de Rómulo e Remo, a Plaza Maior, e à Catedral onde entrámos para assistir a preparação dos andores para os desfiles e procissões da Semana Santa.


Muita gente….numa animação longe da crise que se esperava com o desemprego mais alto que Portugal, e no dia seguinte, dia de Greve Geral… pouco se notou a adesão, para alem dos piquetes de manifestação com sirenes e petardos assinalados por bandeiras e que circulavam aos cânticos pelas ruas, mas em numero não impressivo, e sem qualquer necessidade de intervenção policial que nem se mostrava em uniforme de choque….

A Loba dos fundadores de Roma ao lusco fusco
 
Enfim hora de jantar! Seguimos o principio das regras estabelecidas.sempre que possivel alem do pequeno lamoço e de uma refeição na autocaravana, a outra refeição seria fora, em restaurante!
 
Então para jantar escolheu-se a Casa das Tapas e fomo-nos a elas soba forma de combinados depois do clássico prato de oferta espanhol com uma tapita de entrada de mini salsichas e depois a ternera com salada e batata frita e ovo a cavalo para a co-piloto, e para o sénior tiras de chocos. Regresso ao parque e depois de transformar a nessa em cama, com sacos camas a mistura, Carolina entrou em dialogo silencioso com Morfeu, depois de ter estado a dedilhar a sua Play station portátil. Noite serena.


5F, dia 29, acordar pelas 8.30h sem esforço… e lição de higiene com o boiler acesso para aquecer água do chuveiro, para depois a cama retomar a forma e aspecto de mesa de pequeno almoço e feitas as torradas, mais o iogurte e o leite, levou-se de vencida esta refeição antes de sairmos para a descoberta do resto de Mérida.

Começamos pelo Teatro Romano, anfiteatro e Coliseu anexo...
e depois empre a pé seguirram-se:
Aqueducto
Circo (estadio de corridas)
Igreja de Sta Eulália,
ALcazaba (com descida a dupla escadaria do Aljibe-cisterna)
Ponte Romana
Mouraria
Arco de Trajano
Templo de Diana
Mercado

Salas dos gladiadores, templos ou jaulas de animais do Coliseu?
 
Teatro Romano
 
Anfiteatro Romano
 
Ponte Romana e ao fundo a Ponte da Lusitânia


Construção posterior a Alcazaba


Ruinas da Judiaria


Arco de Trajano


Templo de Diana
 
Chegámos a hora de almoço (pelo estomago as13h)e bancamso numa esplanada com um dia lindo de sol e escasso vento e com a cozinha fechada (dia de greve e a essa hora matutina!) tivemos que ir as tapas: e foram uma de tortilla,outra de delicias do mar,outra de paella, e ainda outra de mejillones, mais pão  mais aguas com gás e cafe..(tudo 10 euros).
 
Tapas de tortilla e mejillones
 
Posta em ordem a questão energética alimentar... e dada a greve que afectava o comboio turistico, deu-se por finda a visita cultural a Merida, de comum acordo. Decisãoportnatod e regressra ao parque, pagara a estdia (11,50€) e novamente activado o GPS, e indicada a Av. San Blas, onde se situa o paqrue do Albergue de Caceres, foi deixar a co-piloto assumir plenamente as saus funções. Seguimos pois pela auto-estarda gratuita, e em cerca de uma hora estavamos a aparcar no recinto próprio das autocaravanas (onde estava incuido um espanhol com uma caravana).
 
Logo à chegada fiquei surpreso com a quantidade de autocaravanas presentes, bem mais o que o habitual das varias vezes que ja utilizara aquele local... pois passavam das duas dezenas....pois bem no final do dia havia nada mais nada menos do que 48 autocaravanas das quais portuguesas eramos duas...a que talvez não seja estranho o facto deste parque ser gratuito, proximo de centro historico, e ainda dotado de sanitários e de uma cafetaria, além de estação de serviço para autocaravanas...
 
uma autocaravana a rebocar um smart...Cáceres.
 
Entretanto, instalados, e passada a a hora de mais calor, era chegada a altura de rumar ao centro, ira ao Tursimo pedir as informaçoes e plantas adequadas e iniciar a segunda ronda de busca de informação. Estabelecemos ali o plano que no essencial permitiu cobrir o seguinte:
 
- Igreja de Santiago
- Plaza Mayor
- Escada e Arco da Estrela
- Igreja de Sta Maria com Catedral (Concacatedral) e Torre Sineira, e Museu da Prata
- Casa e Torre do Palacio Carvajal
- Plaza e Palacio dos Golfinhos
- Igreja San Francisco Xavier e subida à Torre
- Palacio de Veletas - Casa da Becerra (Fundaçao e Museu Calles- Ballesta)
-Museu de Caceres e cisterna.
 
 
Andor da Semana Santa da Igreja de Santiago


Torre Sineira da Concatedral


-Cadeiral Yo y Tu (She and Me) da Fundação Calles-Ballesta)
 
 
1º lanço de escadas da Torre da Igreja de São Francisco Xavier


Plaza dos golfinhos
 
Cisterna do Museu de Caceres- Palacio Veletas


Escadas e Arco da Estrela

A vista terminou novamente numa esplananda depois de percorrer alguma parte das ruas de peões, mas msiteriosamente, ou por causa da greve, a maioria estava fechada e a que se conseguiu nao tinha tapas! O certoé que o tempo passava e era tempo de regressar ao parque para preparar o jantar.... que consitiu no resto das empadas, batatas fritas de pacote, arroz pre cozinhado e com macedonia de legumes, sumos, cerveja sem alcool, e sobremesa de fruta e melocoton de calda. Cafe na Cafetaria do Alberque, passeio digestivo para contar as 48 autocaravanas e depois uma serie de jogos de poker de dados...com desforras, partidas negras e negrissimas tão renhida foi a sorte de cada um.

Falhou.... nao ter activado o rooming da nova pen do computador portátil.. e por isso nem internet nem skype para dar noticias à familia...mas pelo telemovel la se explicou que estava tudo OK. Piloto e Co-piloto recomendavam-se!


A mesa de jantar de 5F

Depois lá se deu o fenómeno transformer da mesa em cama, e com mais um acabadraba, lá  se desenrolou o saco cama e com os cobertores ficou operacional a cama da co-piloto.

6F outravés pelas 8.30h entre roncos de motores de autocaravanas que partiam, de melros que assobiavam melodias, e rolas que arrulhavam entre si, foi tempo de levantar, higiene, vestir, retransformar a cama em mesa, e tomar o pequeno almoço, novamente com torradas para o piloto, cereais e iogurte para a co-piloto.mais leite achocolatado, fruta, e entãoesram 9.30h que sea rrancou para a fronteira de Valencia de Alcantara, sendo no GPS colocado Marvão. Pouco antes, a uns 3Km posto de combustiveis para atestar a 1,398 o litro de gasoleo A.

Marvão estvaa espectacular.Paramos ao lado de um casal Italiano de autocaravanistas que como nos, partiu ao assalto ao castelo que está belissimo de bem conservado, bem como aberto o museu muncipal. Vale a visita, valem as vistas, valeo esforço de investimento na conservação do património, e vale a dedicaçao do atendimento do posto de turismo. ***** !

Castelo de Marvão

Cisterna do Castelo de Marvão

A partir de Marvão delineou-se então, -sob chubva miudinha, que a proxima paragem seria a Praia Fluvial da Ortiga, para almoço. A Co-piloto programou o GPS, e lá deu a incicação kilometrica e de tempos de viagem...aceitável para um almoço antes das 13.30h (hora portuguesa). Chegamos apos saida na A23, à Barragem do Fratel sobre o Tejo sem problema, e pouco depois a praia fluvial que estava deserta de gentes e de actividades. Nem um cafe aberto!


Praia Fluvial da Ortiga

O almoço correu sem problema como piloto-cozinheiro ja mais desembaraçado e recorrendo a uma lata de salsichas, e a um frasco de alcaparras para dar mais sabor ao arroz desta vez cozinhado com um furos no pacote, imerso num banho maria mais eficaz. De bebida uma frize para a Co-piloto e uma mini cerveja para o piloto, acrescente-se...com alcool...Mais uma volta pedestre para fotos dos arredores. e abalamos para Abrantes, em direccção a sua praia fluvial da Aquapolis.

Antes paragem num supermercado para rebastecimentos de minudencias: batatas fritas, esfregão, massa, frizes, cervejas sem alcool, etc. tudo de acordo com uma lista de compras redigida pela co-piloto, a mercer nota positiva pelo seu empenho.

Na rae de autocaravanas da Aquapolis mantem-se o erro dos lugares serem delimitados de  modo a neles nao caberem as autocaravanas, e so um lugar estar assinalado, mesmo junto a estaçao de serviço. Com tanto espaço bastava inverter -se o posicionamento dos lugares... de modo às traseiras das autocaravanas ficarem viradas para o espaço arrelvado... Enfim...maisuamvez nãopernoitamso aqui, usamos sim a estaçao de despejo de cassetes, e no restaurante fomos respectivamente a um café e a um gelado....com vista para o Rio e praias, sem ninguém. Mpa em mão era tempod edefinir o destino final dessa etapa,a terceiar noite de viagem.

Em cima da mesa três destinos: Fátima a norte, Coruche a Sul e Sta Cruz a ocidente/poente. Prevaleceu a praia, e o poente...como She em viagem anterior também tinha preferido, e lá fomos tortuosamente, atraves das nacionais retorcidas, ate chegar a praia do centro. Sol declinando de grande beleza, nuvens enegrecidas, ondas suaves a quebrar nas areias vazias, enfim paisagem feliz de fim de aventura. Ainda demos uma volta a pé pelo paredão mas uma chuva miuda mas infiltrante dissuadiu de irmos mais longe. Entretanato caía o sol totalmente dentro do mar,  e apenas na companhia de uma outra autoacravana, decidiu-se jantar ali mesmo na Churrasqueira Arribas Atlanticas...bitoque de vitela generoso, lulas fescas grelhadas, pão, manteiga, azeitonas, aguas, café e foram-se a rolar uma de vintes azuis, e três bicolores metalicos. Aceitavel.

Sta Cruz, praia do Centro e paredão

Depois do jantar nova sessão de jogo de dados de poker,e fixação dos dez mandamentos da co-piloto, em jeito de prova escrita de avaliação do tirocinio e estágio realizado, para permitir com fundamento o requerimento de pedido de admissão no TCA- O Touring Clube de Co -pliotos e Autocaravanistas ( http://www.touring-clube-autocaravanista.blogspot.com/)
O ritual transformer cumpriu-se, a mesa transforma-se em cama e os jogadores e viajantes em dorminhocos, sob as o rebentaçao das ondas do mar, e a proteccção dos bons espiritos.

Sabado acordou cinza, e sem graça. Outra vez pelas 8.30h como um relogio suiço.Pequeno almoço expedito, arrumaçao na dispensa das compras de vespera, e feitas as malas /sacos pela ultima vez. Foi arrancar deixara paria para tars e rumar a Mercena no Concelhod e LAneuer. Estava a decorrer um encontro autocaravanista ( com bem mais de uma centena de AC) e importava dar um abraçao amigo ao Lucas da Silva, ao Boaventura e ao Jorge Gomes....e apresentar a nova co-piloto.

Vista parcial do encontro de autocaravanistas da Merceana

Estava concluida esta primeira viagem com a Carolina Neta que com distinção é graduada em Co-piloto, pois preencheu com distinção os 10 Mandamentos de co-piloto que se seguem:

Dez Mandamentos do Co-Piloto Autocaravanista

1º) Sentar-se  ao lado do piloto só depois de verificar o bom fecho de janelas, portas e frigorifico, e colocar o cinto.

2º) Ligar o GPS para colocar as coordenadas de destino e manter à mão um mapa das estradas.

3º) Durante a viagem ir controlando o percurso pela confirmaçao da sinalização.

4º) Discutir e descompor o GPS TOm TOM sempre qu este apresente indicações impertinentes.

5º) Carregar so telemoveis que disso necssitem no isqueiro da AC.

6º) Ajudar nas manobras de estacionamento gesticulando com eficiencia.

7º) Ajudar a colocar e levantar a mesa das refeições, bem como a preparar a sua transformação em cama para a noite.

8º) Fazer a lista de compras, escolher os menus das refeições e colocar o lixo no lixo

9º) Utilizar com parcimónia os recursos de agua e de electriciadde da autocaravana

10º) Atender e fazer os telefonemas para a familia em viagem.

Carolina encartada em Co-piloto

Notas de outras viagens anteriores em que se fala de Cáceres, Mérida, Santa Cruz, Marvão e Abrantes:
CACERES
 MERIDA
 STA CRUZ
 MARVAO