terça-feira, fevereiro 27, 2007

Alenquer, castelo do Rei Wamba, Alenquer


Ida e volta ao Castelo do rei Wamba, com saída do Alenquer Camping .

Ora bem, imagine-se um domingo incaracterístico de Fevereiro, uma autocaravana que ainda não percorreu um Km neste ano de 2007, e mais um pretexto para um jantar no Alentejo com uns amigos...que mais faltava para ir até ao castelo do Rei Wamba e fazer uns 600 km, e duas dormidas na capucine da autocaravana.

Quanto aos dados estatísticos arrumam-se já:

Percurso de cerca de 600 km...média de 10.8litros/100km
(Knaus 2,8JTD, capucine de 2003)

Partida de Alenquer, depois de almoço de domingo dia 25, saída do camping depois de pleno de agua limpa na recém inaugurada area de serviço pelo CPA, e o atestar de combustivel na Galp de Alenquer (preço 1.013, com o desconto de 0,05 com talao de compras do Continente) e paragem e dormida num monte na zona de Lavre, Ciborro, via Vila Franca de Xira e Coruche.

Jantar na bomba do Martins (verde e com o logotipo da Galp) na estrada para Montemor. Jantar a 4, com queijinhos, pão, azeitonas, vinho local, e duas doses de secretos de porco preto, mais sobremesas, tudo pelos 19 euros o casal.. e para rebater, na casa do monte alentejano, um jogo de cartas até às tantas...

Dia seguinte, 2F, dia 26/02, compra de pão no Lavre e progressão lenta, para gem em Aviz, (foto dentro da muralhas em amarelo) e depois somaram-se os Km até Urra (almoço) . Que almoço, no Restaurante D. Alvaro, mesmo a 2Km de Portalegre (tel 382283).








Torresmos de entremeada de cinco estrelas, e linguiça e farinheira frita de entrada, cabrito assado no forno de eleição, a dose para dois a 9.50€, ( na foto ve-se bem que não se passou fome) o que significa uma conta final de 19.65 euros....


Depois na Portagem, em Marvão incursão a Espanha (rebastecimento de gazoleo a 0.89.9 na Campsa e ainda menos 0,02 centimos com o cartão do ACP/Solred a pagar dentro de um mês). O fito era em Valencia de Alcantara comprar um produto farmaceutico de encomenda familiar...mas, desatenção fatal, a siesta aqui termina as 17h, por isso tudo fechado, e meia volta, ate trepar ao alto de Marvão.



Parque de estacionamento obrigatório para não residentes, funcionarios da CM ou clientes da Pousada. A acrescentar à imposição, obras esventradoras nas ruas de Marvão recomendam mesmo o estacionamento ante portas. E além de tudo isso, é evidente que AC não entra em portas medievais como aquelas.

Lá se deu a pé, a volta possivel ate as ameias do Castelo, a visita sacramental ao posto de turismo e depois a entrada na Pousada, a recordar os idos tempos em que esta se resumia a 6 quartos...pois agora tem bem mais, mantem e aumentada a casa de jantar, e dispõe de mais um miradouro para beber café e sala de leitura. Impecavel, a justificar, e não só pela vista, os 2,50€ pela bica.

Passo seguinte, rumo a Nisa pelas estradas secundárias a descobrir açudes e e pequenas barragens à busca do Tejo, Vila Velha de Ródão...e depois, a tal senda para o Castelo do Rei Wamba. E quem era o rei Wamba, e tinha um Castelo?





Mas o que interessa, o dito Rei Wamba não era lendário. Foi mesmo Rei Godo de 672 a 680 e velou pela defesa da cristandade com epicentro em Toledo. Teria nascido em Penamancor? Teria tido um Castelo ali à ilharga escarpada das portas do Rodão? teria sido ele a fiscalizar o trafego fluvial desde Toledo para a depois Egitânia e Lusitãnia? Claro...antes da ponte...

O que se conta por aqueles lados é a lenda, pois o Wamba tinha como mulher Barbara...de nome? de origem moura? O certo é que a dita se enamorou a ponto de o atraiçoar com um Rei mouro, a sul do Tejo, um tal Yussul...que, como consta de uma das versões da lenda, escavara um tunel sobre o Tejo...e surpreendido, ve o Rei Wamba ofertar-lhe a mulher cobiçada...só que, amarrada a uma mó que rolou escarpa abaixo...e a lenda diz que nunca mais nada renasceu por onde o rolar da mó e da mulher passaram!

A fotografia ao castelo (Torre) do Rei Wamba aqui fica, e a declaração de que está a ser reconstruida, e que a vista que se alcança sobre o rio, vale a pena a viagem ja que pela ermida do castelo, porta fechada, não se alcança outra motivação.

Subido ao Castelo, fotografado o Rio e aquele, ruma-se a AC diligente ao entrocamento da auto estrada gratuita, ate ao entrocamento com a A1, e depois já noite caída, seguem-se 2,65€ de Brisa, até à saída para Batalha/Fátima.


E depois empre para a Batalha em estrada curvilinea. Lá chegados, cadê a area de serviço recem inaugurada pelo CPA? Basta perguntar pelo Campo da Bola, pelo Campo da Feira, pelas piscinas Munipais, ou pelo pavilhão multiusos...lá se chega, lá estavam quatro AC, duas espanholas, uma francesa e uma inglesa. A francesa já depois de jantar rumou da zona das AC para um passeio fronteiro onde havia um poste com ficha electrica...e ali mesmo ligou-se como qualquer feirante....aí está a foto...






Horas de jantar...e onde? Pelo Retiro dos Caçadores nada feito...a cozinheira faltara nesse dia...e nos outros resataurantes a vida anímica estava abaixo de zero clientes. Então sozinhos por sozinhos, antes uma marisqueira. Foi a do Paulo e Rui Lda...(tel 2440123). Serviço correcto, camarão cozido, e ameijoas....à Batalha, que de Bulhão Pato não tinham nada.


Mas entre vislumbres televisivos de Futebol e de Noticiário sobre o escândalo da Universidade Independente, lá se passou a fome a troco de uns 30 euros, com factura e tudo.

Sono dos justos na nova area de serviço da Batalha. Acordar no dia 27, 3F, em etapes, na medida que os camions TI (antigos TIR) iam roncando e pegando ao serviço.



Pelas 8.30h higiene e pequeno almoço de pão alentejano em torradas, e café com leite, e a pé, os poucos metros que separam da vila e do Mosteiro, à busca de jornal, e de informações sobre a abertura do Monumento. O GNR de serviço não sabia...o posto de Turismo estava fechado (abriu as 10h), mas lá pelas 9.30h abriram portas do Mosteiro. Italianos a monte, de guia Michelin em punho lá estavam também.



Entramos e como a idade já permite, com meio bilhete, ou seja duas pessoas pagam 4,50€ ao IPPAR para ver a nave central da catedral, a capela dos túmulos reais, os claustros, os jardins, o museu ao soldado desconhecido e a chama ardente, as peças substituidas de arte corroidas pelo tempo, e as capelas imperfeitas com entrada pelo exterior, e por isso visitaveis gratuitamente. Fotos em anexo, inclusive de uma gárgula em forma de mulher...seria inspirada na Barbara do rei Wamba?


Concluida a vista cultural, foi o recuperar da AC, e o regresso a Alenquer via Caldas da Rainha, com paragem e compra no mercado de legumes, e com passeio pelas raus de peões, seguiu-se o Cercal, sempre pelas nacionais. A chegada à zona da Abrigada a horas de larica, deu para ir a Adega do Tomás, quase junto a Nacional. (tel 263 799164).

Se se recomenda o D. Alvaro na Urra, a Adega do Tomás vale um hip hip Urra! Serviço de sete estrelas... preço idem (duas pessoas 13,50€) com direito a entradas...de salsicha fresca, morcela de arroz, entremeada frita, azeitonas e pão, cozido à portuguesa que era prato do dia, agua e vinho, e ainda uma sobremesa, tarte de gila e café...por menos, e melhor não há....

Almoço feito, autocaravana depositada no Alenquer Camping, troca de carro, e rumo a penates pela CREL. Estava feita uma pausa de 48h no dia a dia. E cada dia, só adia a próxima pausa...

domingo, fevereiro 25, 2007

Fontes da internet de locais de pernoita para autocaravanas


sugestões para França, Alemanha e Dinamarca


FRANÇA: http://perso.orange.fr/jean-pierre.rossi/france/france.html em Francês...recolha de varios depoimentso particulares

ALEMANHA: http://www.top-platz.de/ escrito em alemão...down load gratuito

DINAMARCA: http://www.masterpiece.dk/UploadetFiles/12000/139/24057_DK_Camp_QuickStop(3).pdf escrito também em inglês, guia tal como o alemão de download gratuito, versao de 2007

terça-feira, fevereiro 20, 2007

preparaçao de viagem em AC ate Salzbourg

Este ano de 2007, por razões diversas não se afigura promissora a possibilidade de férias de AC no verão mas, pelo contrário, há duas reuniões profissionais, uma no início de Junho em Copenhagen, e outra no início de Outubro, em Salzbourg, que a confirmarem-se constituem dois excelentes pretextos para dois percursos em autocaravana, e para uma férias repartidas em dois períodos de quase duas semanas cada um. Qualquer dos dois itinerarios ida e volta rondam os 6000 km...






É assim:



Tudo começa pois por uma hipótese de uma reunião profissional em Salzbourg, na Austria, no incío de Outubro de 2007. A de Copenhagen está em fase de recolha de sugestões no site do CPA, Clube Portugues de Autocaravanas e esta, à Austria fica por este blog, quem sabe se algum dos mais de 13.100 visitantes que tivemos desde Maio de 2006 queira dar algumas dicas...são benvindas!



Olhada displicente ao mapa...Salzbourg (onde já estivemos em caravana) fica de facto mesmo ao lado de Munique, na Alemanha...



Passo seguinte, a consulta ao Via Michelin pela internet a calcular distâncias...pois são 2591Km e pela via recomendada, via Suissa. Ou preferem escrever Suiça?



Nova olhada ao mapa, e se a ida e volta se fizer via França, Alemanha e Austria, pelo norte, acima da Suissa? Talvez seja mais interessante...Floresta Negra, as margens norte do Lago Constança, Munique e a Velha Cervejaria...e os arredores, o Castelo de Neuschwanstein em Scwangan, 120 km a sul de Munique, o campo de concentração de Dachau (como nunca vi nenhum será desta?). Nova consulta a via michelin mas com stopover em Perpignan, e em Munique...os Km aumentam, para 2754km...é mais longo evitar a Suissa!


Ora bem, chama-se a isto por o carro a fente dos bois. Antes de fazer a viagem e antes de fazer o relato, começar desde já a inventariar percursos e a estimar alternativas, a recolher fotos e sugestões para a viagem. depois a confirmar-se o pretexto em Outubro, já tenho um guião para a minha co-piloto.




Coisas de quem já está semi reformado....mais tempo livre e aquele sentimento de que numa viagem bom mesmo, é a sua preparação, e depois a sua história contada aos amigos...dificil, e por vezes maçadora é mesmo a viagem, com os seus engarrafamentos, eventuais furos, enganos de percurso, restaurantes cheios ou fechados, contratempos diversos..desenganos de expectativas frustradas, chuva, calor, enfim, não exageremos. On the road again...é um prazer também para quem tem alma de routard, e a sorte de ter uma consorte como co piloto, GPS e câmara de recuo.


Então vamos às etapas....


Dia um, de Lisboa...até algures depois de Madrid? O Guia Michelin recomenda um percurso pelo norte, Vilar Formoso, Salamanca, Vallodolid, Burgos, Vitoria, San Sebastian, Biarritz e depois o cruzamento do Massiço Central, via Brive, Clermont, Lyon, Mulhouse e a partir dai a Suiça, directos a Basileia, etc até Munique, e depois a Austria.


Pois, estou mais inclinado em ir até a fronteira do sul entre a Espanha e a França, Terras de Catalunha e do Russilhão, e depois por ai fora mais pelo mar...até à zona de Nimes, subir então para Annecy? Será? ou então rumar a zona de Colmar e `Alsácia Lorena, ver as vinhas e a zona típica de fronteira, para depois enfiar floresta negra adentro... e aqui fica o brazão.. desta!
Vejamos as datas. 4 de outubro 5F terei de estar a chegar a Slazbourg, os trabalhos começam sexta feira dia 5 de Outubro, 6F de manha, vão durar de sexta a domingo...logo, há que prever uma partida de Portugal ainda em Setembro.


Para planear vamos pois recuar no tempo...linear.. se a é partida de Munique?



e a oktober fest que acaba em 7 de outubro? Sera melhor à ida, ir beber umas "bejecas" e na volta então passar por Dachau...a ver vamso quem por lá já passou o que tema sugerir...

dia 4 chegada a Salzbourg, ao fim do dia...

noite de 3 em Munique,

então a noite de 2...noa chega para ficar mais longe do que Annecy? Geneve? vai ser preciso sair de Lisboa um dia antes, isto é 30 de Setembro, domingo, senão não dá mesmo...
dia 2 Clermont /Colmar...e aqui porque não mais detença pela zona da Alsacia? este link dá que pensar...

dia 1 Saragoça/Clermont

dia 30/Setembro,

domingo Lisboa/Saragoça?


Seria uma viagem à ida, de rota batida, mais a andar do que a ver paisagens, gentes e património, mas....depois no regresso com um pouco mais de detença, mais devagar será o regresso a casa?



Assim durante a estadia em Salzbourg o tempo de trabalho, de descanso, e do programa social. Saída da Austria no domingo dia 7 de Outubro...





Mas as sugestões sobre Slazburgo não param de parecer, ora vejam estas do autocaravanista Raul Lopes:
1- a visita a Wolfgang (localidade pitoresca a alguns kms de Salzburg), onde vale a pena fazer uma viagem de barco ao longo do respectivo lago. A paisagem natural que daqui se usufrui só é superada por Interlaken (a cerca de 50 Kms de Berna).
2- a visita à gruta de gelo localizada a umas dezenas de kms de Salzburg. É preciso ir bem agasalhado e preparado para uma considerável caminhada pelo cume da montanha (depois da viagem de elevador-teleférico) e dentro da gruta , mas no final o cansaço compensa. (atenção: estacionar a AC na aldeia que serve de apoio à gruta e subir à montanha do autocarro que parte da aldeia).
Dicas? 1-Há dois campings nas imediações da cidade, mas também é possível pernoitar no estacionamento da igreja que está frente ao Palácio.
2- Estando em Salzburg não deve perder a visita às minas de sal que deram o nome à cidade e no passado fizeram a sua fortuna. Até para usufruir da paisagem. No largo fronteiro ao dito Palácio podem adquirir-se bilhetes para uma excursão até à mina que atravessa a actual fronteira austro-alemã, oferecendo como brinde a visita a uma aldeia celta. (sabiam que a palavra salário tem origem na utilização que os romanos davam ao sal?)
3- Uma vez em Salzburg vale a pena equacionar a visita a outras localidades "próximas". Hipóteses a ponderar: a pitoresca cidade de Innsbruck (eventualmente com passagem por Munich) com saída pela Suíça onde Berna e Interlaken são imperdiveis; ou, por outro lado, rumar a Viena.
dia 7 domingo dormida em....Munique? estadia de uma noite em Munique? e a cerveja da Hofbrauhause? a Oktoberfest que este ano é a partir de Setembro? ou tempo também para ir a Dachau? ou mesmo nos arredores do castelo deNeuschwanstein de Ludwig II? a ver vamos no mapa de areas de serviço da Alemanaha aqui reproduzido.







dia 8, 2F, o norte do Lago Constança, Floresta Negra e a entrada em França na zona de Ribauville e Riquewir?

dia 9, 3F Descida para o sul e para o sol? talvez um almoço em Annecy? e depois por Lyon? Valence? como estará o tempo? ou antes por Grenoble?


dia 10, 4F Mediterraneo...e visita as 9 eclusas em Béziers...em Fonserannes..


dia 11, 5F Carcassone e conforme o tempo, ou por Andorra, ou por Biarritz...

dia 12 6F...outra vez a rota batida até casa, uma ultima etape da ordem dos 1000 KM, ou talvez mais uma folga de um dia, e chegar a penates só no sábado dia 13?

domingo, fevereiro 11, 2007

Nauticampo 2007


Foi de 10 a 18 de fevereiro, na FIL
a Nauticampo 2007, teve ainda mais barcos, maiores e mais caros que os da Nauticampo 2006.
Teve menos tendas e material de campismo, menos informação turistica sobre regiões de turismo, e nada de informação do turismo no estrangeiro...claro, a BTL foi no mês de Janeiro passado... e teve, talvez tenha tido, as mesmas quantidades e variedades de caravanas e autocaravavanas que a Campisport de 2006

Valeu a pena lá ir?

Talvez, especialmente para quem não tenha ido à Campisport, e tenha necessidade de actualizar alguma informação...mas as novidades foram poucas, entre elas há uma a registar, o cartão de cliente da Marcampo, que dá pontos de bonificaçao aos seus clientes fieis, pelas compras que fazem, é ver em www.marcampo.pt

terça-feira, fevereiro 06, 2007

autocaravanistas querem ajudar ambiente....






Nota recebida do portal CCP-Camping Car Portugal






Modalidade em franco crescimento em Portugal, o autocaravanismo poder-se-á definir como uma forma de turismo itinerante, que utiliza um veículo especialmente adaptado para garantir a melhor habitabilidade e que utiliza locais autorizados para estacionamento, quer em espaços livres quer em espaços especialmente adequados para o efeito, incluindo parques de campismo.
O Parlamento Europeu, em relatório apresentado pelo vice-presidente da Comissão de Transportes e Turismo, o euro-deputado Luís Queiró, «reconhece o papel do turismo itinerante, como o caravanismo, na atenuação dos efeitos negativos do turismo de massas, ao dispersar as concentrações de turistas; insiste na necessidade de promover iniciativas destinadas a contribuir para o seu desenvolvimento, principalmente solucionando a questão da falta de estruturas adequadas de estacionamento e proporcionando locais dotados de infra-estruturas multifuncionais e zonas de permanência para caravanas e autocaravanas em todo o território comunitário».


Esta forma de turismo conta com um cada vez maior número de adeptos, turistas que viajam durante todo o ano, trazendo desenvolvimento ao comércio local, aos museus e aos restaurantes das localidades que visitam, promovendo e divulgando as regiões por onde passam, o seu património cultural e a sua história.

O CampingCar Portugal (http://www.campingcarportugal.com/) é um projecto independente, aberto a todos aqueles que se identifiquem com os seus objectivos e queiram participar nas suas actividades e que tem como principal objectivo contribuir, através de todos os meios de intervenção cívica, incluindo os meios de comunicação social e as novas tecnologias de informação, para a promoção e divulgação do autocaravanismo como forma de turismo itinerante.
Com pouco mais de um ano de vida, este projecto reúne já o apoio de largas dezenas de autocaravanistas portugueses, e os mais de 75.000 acessos únicos ao portal no ano passado, atestam bem do interesse que este projecto despertou na comunidade autocaravanista.
O intercâmbio de informação e participação em acções de divulgação com associações e clubes europeus, nomeadamente espanhóis e franceses, demonstram o reconhecimento internacional do nosso trabalho.

Porque o autocaravanismo, como qualquer outra actividade humana, tem impactes ambientais que não podemos ignorar, também neste domínio o CampingCar Portugal pretende intensificar o seu trabalho e tornar esta preocupação ainda mais abrangente.

Neste sentido, iniciámos, no passado dia 1 de Fevereiro, uma acção de sensibilização dos autocaravanistas, a qual designámos por "Política Ambiental".


Esta acção não é mais do que um incentivo a comportamentos ambientalmente correctos, dirigida a todos os intervenientes nesta actividade turística, e teve início com a divulgação de uma brochura onde se apela ao cumprimento de regras elementares nas seguintes áreas:

· Gestão e separação de resíduos
· Utilização eficiente dos recursos energéticos
· Utilização eficiente da água potável

A esta mensagem de correio tomámos a liberdade de anexar dois documentos, o "Saber Viajar em Autocaravana" e a "Política Ambiental", para os quais chamamos a vossa atenção, solicitando a sua divulgação por todos aqueles que entendam e julguem conveniente.

Em caso de dificuldade na recepção desta mensagem ou dos seus anexos, ou se pretenderem ter acesso aos documentos mas em formato papel, por favor, contactem-nos para o endereço info@campingcarportugal.com.

Todos seremos poucos para a promoção e divulgação do autocaravanismo! CampingCar Portugal. O Portal Português de Caravanismo e Autocaravanismo

Apartado 605
2821-901 Charneca de Caparica

URL : http://www.campingcarportugal.comE-Mail : info@campingcarportugal.com

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Férias de autocaravana Croácia e Veneza em 2004











Croácia...e claro tudo o mais para lá chegar e de lá regressar, Portugal, Espanha, França, Itália, Eslovénia e pela mesma ordem na volta...


Em 2004, em plena actividade profissional, e para articulação com as actividades da minha co-piloto, e de um dos filhos, as férias tiveram mesmo que ser quando não devem ser feitas de autocaravana...início a 14 de Agosto, e por razões profissionais, a partir do Algarve, imagine-se! O pior, o regresso estava pré marcado para dia 28...13 noites fora de Portugal, portanto, mas a saber apenas a pouco...viagem só possivel em autocaravana!

Mesmo assim, não recomendamos esta opção...algo cara: sempre em auto-estrada, com muitas refeições em restaurante, maior consumo de gasóleo, e cansativa, com pouca permanência em certos locais...como diz a canção...hoje soube-me a pouco, hoje soube-me a muito!
Agora em regime de semi reforma, já vai sendo tempo de passar a papel fotos e apontamentos de viagem e partilhá-los com a comunidade autocaravanista, sempre podem ser uteis e servir de sugestão, ou advertência, a quem se aventure a usufruir do turismo itinerante, em suite rolante duplex, perdão, em autocaravana...a capucine, Knaus Fiat JTD 2,8, modelo Eiffland.

Pois então foi assim.








O Junior tinha um compromisso profissional na noite de sábado, 14 de Agosto (a sério, o rapaz trabalha em publicidade e havia uma apresentação festa daquelas...) e assim paizinhos e AC rumam ao Algarve na zona de Albufeira. pendura despejado, segue o passeio a dois...aproveitar as Festas da Sra da Orada, na nova marina de Albufeira e ver os barcos da porcissão maritima engalanados...de pois, porque semoventes, rumo a Lagos para um jantar alentejano com família...no restaurante a COMIDINHA...excelente embora sem ambiente exetrior, entre prédios de apartamanentos. Depois, para o café, mais uma visita familiar já na zona do Kadoc Vilamoura, e depois o sono dos justos no parking de um aldeamento turístico da zona.

Manhã cedo, era domingo, e feriado falhado de 15 de Agosto. Saida logo pelas 8h para Espanha sem história. Rumo Granada, Cordoba, Murcia, Alicante com banho de Mediterraneo, ao entardecer em Alicante, na praia de Albufeira junto a praia de São João...isto até as 19.45h de Espanha...sol poente e quente, àgua a condizer...um descanso merecido. Depois de um jantar sem história, como o almoço fora, rumo à auto-estrada para Barcelona, e dormida numa raea de serviço, sem problema. O objectivo era mesmo fazer KM. (foto da praia com as gruas de construção ao fundo)



Dia 16 de Agosto, segunda feira, França...entrada com um terrivel engarrafamento, bouchon dizem eles, mas lá fomos lentos, até Agde, a velha Agde, e aí num pequeno porto fluvial, antes da linha de caminho de ferro e próximo da estação uam BTS...já havia companhia e aí ficamos. Jantar? na Vila de Agde, indo a pé, ao longo dos canais e um jantarinho repousando a ver a agua. Já lá iam uns km... e umas litradas de gasóleo.


Dia 17, 3F, continuamos em direcção ao destino final. Mas antes reabastecer...não nas bombas de autoestrada nessa latura a 0,96€ o litro, mas sim em Béziers, num Intermarché, a0,86€. O caminho seguiu-se de rota batida, sempre a andar...até chegar a praia do hypodrome em Nice, na Baie des Anges. Paragem obrigatória, banho e mais banho nas praias de calhau rolado e águas quentes, com a AC mesmo em frente do mar, almoço na AC também e no mesmo local da Côte d´Azur, como uns senhores turistas....



Ao entardecer, la que se faz tarde. Deixar Nice para trás, subir á autoestrada e seguir a toque de caixa para autoestrada, passar por cima do Mónaco, espreitar só mais uma vez a vista espectacular do estacionamento do postod e bastecimento da Total, e segue-se a entrda em Itália e sempre a rodar até Cremona, ( a terra dos violinos) para jantar, e pouco adintae, com mais AC estacionadas, naa area de serviço de Brescia Sul, para pernoitar.


Quarta feira, dia 18. Dia de entrada no destino final. 3º dia de viagem tipo travessia. O despertar foi ao ronco de um camião TI (antes eram os TIR), mesmo a tempo de esgotar o peqeuno almoço e retomar a marcha, sem detença em veneza, mas com paragem em Triestre, e depois no jogo de mapas e novas estradas a entrada na Eslovénia, já sem controlo de passaportes, e com um almoço ad hoc numa quelquer rotunda. Nem bom nem mau, antes pelo contrário.

Lista de preços de bebidas...PIVO= VINHO















Seguiu-se a entrada na Croácia. Ah...a Croácia, onde em tempos de caravanismo ja tinhamos estado quando era tudo Jugoslávia. Na fronteira um só esgar para os passaportes fechados, e então começou a vaigem tipo passeio. primeiro objectivo a ser atingido a Ilha de KRK, parque cheio, mas com um espaço...junto ao mar... e proximo da vila, a pé, e do ancoradouro...por isso o jantar foi logo em PUNAT, depois de um primeiro banho no Adriático. Pagamentos todos em VISA, excepto os trocos em Kunas para as despesas mais pequenas.








Dia 19, 5F, continuamos em KRK. Descanso, banhos, passeios a pé, volta de barco á ilha em frente, antigo convento de franciscanos, almoço no camping, dentro da AC, e depois jantar em KRK, em espalnada de restaurante e com direito a concerto ao ra livre (ver foto) ida e volta em taxi boat de nome Tanja. Tudo excelente. Tudo calmo. Férais a sério.




O CONCERTO. O CAIS DA ILHA FRANCISCANA...

















dia 20, 6F. Saída da ilha de KRK pela mesma ponte da entrada, e em direcção a Zadar. Sempre ao longo da costa, velocidade de paseio tipo snail, isto é caracol...consumo da AC 11l/100Km. Em Zadar, depois de descobrir o Camping fomos recompensados pela excelência da localização...e estacionamos na 1ª fila junto ao mar, um luxo! Jantar no restaurante do Hotel Zagreb, (boa a cerveja sem alcool, em garrafas de 0,5l) e visita à velha cidade de Grad. Caminho de autocarro de ida e volta...6 kunas cada viagem.


dia 21, Sábado, banho em Zadar e estadia no camping até ás 12h. depois levantar ferro, e rumo a Trogir...mas antes paragem nas cataratas do parque natural de Krka, onde se toma banho também, (ver foto) e almoço sobre estas, com a AC parada no estacionamento proprio e depois de uma viagem de barco, rio acima. Preço do parking e barco, 60 kunas. No final chuviscou. Ao fim do dia chegada ao camping de Trogir, junto ao mar, com lugar de 2ª fila, bem proximo do paredão que leva até a marina e zona de restaurantes, Optamos pelo Rico...em conta, tipico, quase igual aos restaurantes de Tavira dos 35 anos atrás, na zona da praia de Cabanas...
















AS CATARATAS, com sole sem sol, e o barco.


dia 22 Domingo. Saida de Trogir depois de banho, e de visita pedestre á cidade, a caminho de Split. recomenda-se Split...vale a pena percorrer muralhas, e a povoação. Porém o tempo estava em contagem descrescente...e o regresso impunha-se. A opção foi outravez a autoestrada, ainda com troços intermitentes, semprea subir pela linha de interior paralela a cotsa, até Opatija. Ficamos aqui em mais um camping sobre o mar, com restraurante e demais instalações suficientes.

23 de Agosto, 2F, gasto das ultimas kunas em maços de tabaco, passagem à Eslovénia, rebastecimento de gasóleo, mais em conta, e com pagamento VIsa, em marcha lenta por causa dos controles de policia na estrda a espreita de turistas apressados. Regresso a Itália, e desta vez rumo a Veneza, mas com entrada pelo Oriente, pela Punta Sabioni. Aqui , junto ao terminal dos vaporettos, há uma sosta...isto é uma area só para autocaravanas, com relvado, e instalaçoes sanitarias...excelente por cerca de 10€. Almoço de pizza num restaurante ao lado deste parque...e depois, apanhar o vaporetto que permite uam entrada triunfal em Venza atraves dos canais, passando pelo cemiterio, Murano até ao desembarque na Praça de São MArcos velha conhecida de outras viagens de caravana. Foi o matra de suadades da ponte do Rialto, da janela dos suspiros, etc. etc. Jantar, o mais caro de toda a viagem, 3 pessoas, por 6o euros...mas sempre foi num restaurante de esquina para a Praça de São Marcos!

24, 3F. Saida de Sabioni...e de rota batida, com vento a favor para França. Objectivo, outra vez Nice, e desta vez o Camping do Hypodrome, por detras do imenso supermercado Geant Casino, não muito longe da praia. Chegamos pelas 18h, depois da travessia de todo o norte de Italia, sempre de auto-estrada, a tempo de um bom banho, outravez no Mediterraneo de àguas quentes. Jantar na cafetaria do dito Casino.

25, 4F. Praia, mar, calhaus rolados, ondas, sol, mar. Rotina de dolce farniente até as 11h. Aí arranque da praia e depois do camping rumo a Palavas les Flots. Aqui junto a marina há uma area de serviço de Camping-Car. Noite 10€ sem electricidade e 12€ com. Ficamos com. Ate a cidade é a pé sempre a direito e junto ao canal. Pois seguimos ate um restuarante de 1º andar e com vista de mar...menu tudo incluido...mexilhões, queijo e sobremesa...10, 90€, por pessoa...(ver foto)!
26, 5F. Acordar na marina das autocaravanas, com vista directa para a marina dos barcos. Comer o pequeno almoço, e arrancar para uma etape classica...direcção Biarritz...mas antes, visita a Abadia da Font Froide, e a Rennes le Chateau (claro, por sugestão do livro do Codigo Da Vinci) e sempre em paseio e por estradas nacionais até Ortez, para jantar num restaurante tipo Routier. Dormida já no aire de AC, em Bidart Ilbarritz, frente à praia Milady, totalmente cheio...mas com um espacinho à nossa espera. O parquimetro...avariado poupou-nos 8 euros.


27, 6F. Acordar, ir a pé comprar croissants e chocolatines fresquinhos, e baguettes, debaixo de ceu cinza. Nada de praia, mas um bom passeio pedestre até Biarritz centro, mais um café no Vieux Port, na esplanda Le Corsaire e depois um almoço na AC. A tarde o tempo levantou...e levantou mar também com ondas de equinócio, ou quase. La fomos tipo barrela em maquina de lavar roupa. Jantar em Biarritz depois de mais um passeata a pé.



Dia 28, Sábado, tempo de final, de happy end. Chegamos ao fim do prazo acordado para o Verão de 2004, De manha o ceu fofo sem nuvens aconselhava a ficar, mas segunda feira era dia de trabalho para todos os três...e o domingo para recuperar. Então sábado, para descer e atravessar todo a peninsula ibérica... Non Stop...Biarritz de auto-estrada ate Alenquer, sem história, partida, largada, fugida...das 9.30h de Biarritz as 21.30h em Alenquer pelo mesmo fuso, hora local 20.30h....

domingo, fevereiro 04, 2007

Paredão de Cascais, percurso pedestre

O percurso do paredão, ida e volta é igual a um campo de golfe de 18 buracos....mesma quilometragem, menos tempo...

Quem sabe o que aconteceu ao autocaravanista desta AC com matrícula espanhola estacionada em cima do passeio, à entrada da praça de taxis de São João do Estoril?




Seduziu-se pelas piscinas atlânticas do Estoril oude Cascais? Apaixonou-se pelo percurso do paredão do Estoril/cascais? que percorre a pé, todos os dias nos entido nascente poente e vice versa em quase 7 KM de exercício de footing ou jogging?


ficou sem combustivel? sem bateria? tem uma namorada na zona? ou morreu incógnito?

Se calhar quis ver as horas no relógio de sol do paredão...sentado no banco, não dá...só se for a olhar o mar.



O paredão entre a estação de comboios de São João do Estoril e a praia do peixe em Cascais, mede, bem medidos uns 7 KM ida e volta. E nesse passeio é ver gente de todas as nacionalidades e condições desde o locutor e actor Guilherme Leite, ao antigo corretor Pedro Caldeera, aos ex banqueiros Tavares Moreira e Herminio Ferreira, ao Almirante Fuzeta da Ponte, ao ex ministro Luis Mira Amaral, ao eurodeputado Carlos Coelho, ao jurista Nandin de Carvalho, ao jornalista Jose Carlos de Vasconcelos, ao gestor Pinto ferreira, ao diplomata da exportação Camilo de Oliveira, etc..mas poucas tias...




Desde a Azarujinha, á praia da Poça em São João, passando pelo Tamariz, pelo Monte Estoril, Csacis, praia da Rainha e do Peixe, gastam-se calorias, triglicéridos, colesterol e glicémias, renovam-se ares dos pulmões, bronzeia-se a tez e saúdam-se os conhecidos.





O certo é que há muitos outros que diariamente e semanalmente percorrem o paredão A-Ver-O-Mar no percurso de saude da CM de Cascais, olhando as ondas, os pescadores a linha de cana na mão, os da pesca subamarina, os pedestres do polvo de gancho, os surfistas e de body board, os cães, os meninos de biclicleta e patins e os indefectiveis de fato de treino e tennis, arfantes, a reduzir calorias, ou esparralhados nas esplanadas a contar gaivotas e velas no horizonte,e a ver mãezinhas a empurrar carrinhos de bébé. Estrangeiros, imigrantes, portugas e senhores doutores, jornalistas, ex politicos e empresarios todos ao molho, democraticamente.

Ficam as fotos, vão-se os comentários. Mas sempre se anota que no chão ha marcas dos Km de 250 em 250 metros, e que ha várias pausas para beber um café. petiscar uma tosta ou mesmo almoçar. Mais próximo da Azarujinha há o Atlantis, mais conhecido pelo locais como o "amarelo", a esplanada da Poça, A Bolina, entre São João e Tamariz, o restaurante esplanda do Tamariz, e depois a meio caminho o Jonas, a seguir temos o Azimute, o Pica e por aí fora até entrar em domínios de Cascais.










Ao longo do caminho do paredão, ha semeados pela CM de Cascais os postos de pausa saúde, para exercícios de ginásio sem pagamento de quotas ou de joias.



na foto do estacionamento de São João, da Paria da Poça bem se vêm duas autocaravanas de matricula inglesa estacionadas depois de uma pernoita...local de eleição com praia ao pé, restaurante, e sob a estrada da marginal, seguindo pelo tunel, o acesso ás lojas de abastecimentos da antiga praça de São João no vale de Santa Rita...e a mais restaurantes como a EuroTasca.