Mas uma coisa são os planos, outras os projectos e outra ainda as execuções dos programas destes. Neste caso pode-se admitir uma taxa de sucesso de quase 90%...só o mau tempo, chuva evitou a visita a Oradour sur Glane a cidade mártir. Outra vez o mau tempo abreviou de um dia o regresso estimado...e evitou uma paragem e banho em Biarritz.
Então foi asim: em resumo cerca de 7262Km, por mais ou menos 700 litros de gasóleo (ha que descontar ao meio cheio deposito da partida ou 3/4 cheio depósito da chegada), o que significa um consumo médio inferior a 10litros/100km, pouco menos de 10 centimos o Km...
e sem ser em resumo:
Saída. a um sábado de Alenquer, 26 de Maio de 2007, com dormida já de véspera, na sexta, para se arrancar cedinho. Isto é pelas 7h e pouco. A véspera tinha sido essencial para arrumações pois foi mesmo uma estreia, com a nova semovente recebida sábado anterior...mal se experimentou a televisão, escamoteavel e plana, mas testaram-se os eficientes estores dos vidros frontais e laterais da cabine, e os alçapões por debaixo dos bancos e da cama, e os armários do exterior (dois) o das bilhas de gas, o das cadeiras de campismo e similares, para alem do cacifo da bateria suplementar. Encheu-se o deposito de agua, colocou-se o liquido verde na sanita (não tem depósito de água autonomo), e carregou-se a bateria com a electricidade do camping. (
www.dosdin.pt/agirdin)
O rumo inicial nada de teve de especial até a fronteira de Vilar Formoso, com paragem em Aveiras para a compra de jornais, o Expresso e revistas. Logo a seguir pleno de gasóleo...
Presente, omnipresente insistia Mr. Bogus, a recomendação bebida na net nos newsgroups franceses...a rodagem faz-se durante os primeiros 1500 km, não passando dos 120 nem das 2500 rotações. De facto, saimos com um manual da Renault Master em alemão...e sem estas indicações e outras, olhar para os escritos germânicos não dava conforto.
Saímos pois numa AC, nova...marca Knaus, de 7 metros e tal (7,14) ajoujados. O motor de 140Cv do Renault Master 3000 na tracção, as mãos na pizza familiar do volante, pé no acelador novinho e rigido, a primeira estranheza para o Fiat Ducauto2,8 JTD foi logo no vidro frontal. Mais estreito, menos panoramico, mas os espelhos laterais igualmente retroespectivos e panorâmicos. Saída do camping sem que o garde a faux incomodasse. O retrovisor foi reorientado para captar as expressoes faciais da consorte, já que, sem janela traseira, para tudo o mais este apetrecho era inútil e cego.
Tudo bem, ruido interior do motor, menor que o Fiat, bancos mais confortaveis, com mais posição de escolha, e ai seguiu caminho a perfilada a penetrar no vento, naturalmente melhor que qualquer capucine (ja sabem, recuso-me a escrever capuchinha). Os primeiros Km foram de ajeitamento e afeiçoamento à máquina, e há máquina mesmo, permita-se-me o trocadilho. Ah...há a notar a 6ª velocidade! excelente e bem escalonada, ataca-se a cerca de 1800 rotações pelos 80Km/h e aguenta-se bem com uma elasticidade surpreendente, melhor que a 5ª do Ducato 2,8JTD. Boa surpresa. O relativo silêncio do motor, outra boa surpresa. acrescente-se ainda as prateleiras de arrumos por cima do lugar do piloto e do co-piloto, para além das bolsaa nas duas portas, são excelentes para arrumar, e ter à mão mapas e guias turisticos...ou a maquina fotográfica etc.
Encurtando razões. Trata-se de uma AC de bom modelo para casal, e talvez mais um neto, ou um filho disponivel. A cama de casal sobre o comprimento, e ao lado dos sanitários e chuveiro, tem privacidade suficiente com cortinado, da cama adicional por transformaçao da mesa de apoio nas costas dos cockpit da condução. Mais apontamentos...bons arrumos, armários, gavetas, mesa de cozinha quase em L, janelas amplas, claraboias tambem, gelosias muito eficazes, boa mesa deslizante (facilita a circulação interior) e com tomadas electricas que a transformam em bom plano de trabalho para o computador, televisão com apoio giratório, radio Grundig apenas para noticiario (sem CD, ou cassete). Frigorifico de 150L e com congelador em separado. O condutor diz que sim...e a consorte diz que sim, também.
Na fronteira fez-se o pleno de gasóleo a € 0.958, enquanto por cá estava a € 1,068. O rendimento fica já explicado em termos o de consumo, que varia... mas no mínimo é inefrior em cerca de 20% ao da Fiat Capucine ...em velocidade de auto-estrada (os 120Km) gasta cerca de 2L/100K a menos...são sempre são 2 euros ou 400$00 de poupança aos 100Km...
até 100km/h gasta cerca de 9,6L/100
até 110/Km/h gasta cerca de 10,5L/100
pelos 120/130Km/h, ja depois da rodagem, e que se atingem com muita facilidade com pontas de 135L/100...chega aos 14L/100 o que convem evitar, quer pelos limites de velocidade (120 em Espanha e 130 em França e na Alemanha).
Note-se o depósito tem 100 litros de capacidade, e a reserva deve ter algo com 10L . O mesmos e passa com os reservatórios de àguas limpas e cinzentas.
De notar que o gasóleo em França em supermercados e marcas brancas custa cerca de 1,05 e que na Belgica fora das grandes povoações anda pelo preço de Espanha, enquanto na Holanda, Alemanha e Dinamarca, upa upa, cerca de 1,15 ou mais, tal como nas auto-estradas francesas , aliás.
Quanto ao périplo as noites foram passadas do seguinte modo:
- 4 noites em parkings, incluindo auto-estrada: Em Lille, em Le Mans, em Bruxelas
- 5 noites em campings, em Alenquer (P) Korting (DK), Hoenderloo (NL), Dordebrecth (NL), Wezembek (B)- 4 noites em AS (areas de serviço de AC) em Anglet (F), Tecklebourg (D), Bremen (D), Puy du Fou (F)
- 4 noites em Hotel (sim, em hotel) ou 4 noites em parking para a autocaravana? Quer isto dizer que a equipagem dormiu 4 noites em hotel e a autocaravana estacionou vazia, no parking do hotel, as mesmas 4 noites....
vejam se acertam pela foto...a autocaravana está no parking do hotel DragorBadhotel...e bad aqui não quer dizer mau, mas sim banho...de praia...
as refeições foram tambem variadas:- pequenos almoços sempre na AC
- o resto alternado,
na AC, em restaurantes, e no Hotel... (ver foto de um prato de almoço dinamarquês no Hotel DragorBadhotel)
as voltas e reviravoltas foram as seguintes: 26 de Maio, 1 noite da primeira etape... sábado, em Anglet, na margem esquerda do Adour, em parking junto a dezenas de AC. jantar no Mac Donalds...14.80€ e almoço na AC.
27 de Maio, 2 noite, depois de desvio por Angouléme e Limoges, para Oradour sur Glane (Vila mártir da II Guerra Mundial) e sempre de rota batida, dormida em area de serviço depois de Lille...almoço na AC, e jantar na area de serviço da AE. (18.65€)
28 de Maio, noite dormida na Alemanha em Tecklbourg, desvio na A30, antes de Osnabourg, numa AS de autocaravanas, jantar em restaurante fundado em 1560, o Gasthaus por 27,70€. Antes....almoço em restaurante em Bruges, Bistro Huyre die Maene....na praça da catedral, 40€, o mais caro de toda a viagem....depois de estacionar facil da AC junto a entrada dos jardins, e antes disso visita a Arras, em França. Fotos a condizer...
29 de Maio, chuva, trânsito monstro, engarrafamentos, obras na autoestrada...almoço na AC antes de Hamburgo, passagem pelo Elba Tunel, e marcha lenta até Kolding, já na Dinamarca, e dormida no City Camping de Kolding. Jantar ligeiro self service, num centro comercial, Fotex, por 130 KDK, às 19h (tudo fechado e quase em pessoas na rua). Fácil estacionar no centro de Kolding com parking proprio para 6 AC...mas pernoita proibida. 30 de Maio, chegada ao local de trabalho e seminario em Dragor, Hotel DragorBadhotel, junto à praia, a sul de Copenhagen, e depois de cruzar a ponte Storebelt (310 Coroas) entrada em Ostende, terra natal de Hans Christian Andersen...ver fotos, e visita ao museu Viking de Roskilde, (160KDK) com almoço de sandwiches na cafetaria. Ver fotos também de barcos Vikings ,antes e depois da reconstrução...os famosos drakars (ver as pedras de lastro) que chegaram a Irlanda e daqui rumaram até ao Canadá no ano 1000! Jantar já no hotel, e dormida tambem...a AC ficou estacionada no parking em frente sem problema como se ve nas fotos.
31 de Maio, 1 de Junho e 2 de Junho...estadia no Hotel para o seminario previsto. Saída só depois de almoço de dia 3 de Junho, domingo...
Nos intervalos das sessões de trabalho foi possivel visitar a aldeia de Dragor, velho centro pesqueiro, hoje local de férias e de marina, procurado pelo turismo sueco de Malmo fronteiro, e visivel para além da ponte com tunel, e também pelos turistas de cruzeiros que demandam o porto de Copenhagen, para além de população local.
De interesse em Dragor, o forte, a marina, a piscina maritima emparedada por construções de madeira mas aberta sobre o oceano, a quinta comunitaria de gansos, o porto, e o dédalo de ruas e de casas de colmo, bem conservadas e com ausencia de betão. duas curiosidades, as ruas denominam-se CAGADE quando de uso pedestre...o alcool esta proibido de consumir no átrio do largo principal, e muitas casa estao dotadas junto à janela, de espelhos retrovisores para quem esta dentro veja quem esta fora...outras ostentam casais de cães em cerâmica...se voltados para fora...o dono esta fora...se voltados para dentro...o dono esta em casa...uma maneira subtil de se avisar incautos se o marido está ou não em casa....
Dia 2 visita em autocarro a Copenhagen e jantar no RIZ RAZ, depois de vista ao Kronencastle de Helsingor, ao museu Louisina e ao Castelo da Familia Real, onde vivem os principes. aqui assitiu-se aum rápido render da guarda real.
Tudo em noite do feioso jogo de futebol entre a Dinamarca e a Suécia, com termo antecipado devido a agressão ao àrbitro. Regresso ao Hotel em Metro e Autocarro com o grupo do seminário, eram cerca das 22h...e nem vivalma na recepção. Portas fechadas e nota colada no vidro...as chaves dos quartos, estão debaixo do vaso.....inacreditável...mas verdadeiro!
Quanto ao hotel...comida excelente mas de tipo nordico, naturalmente...e consentaneas com as três estrelas e a sua idade centenaria...estranho as casas de banho dos quartos...com chuveiro ligado directo a canalizaçao do lavatorio, e sem estrado no chão...com menores condições portanto que os sanitarios e chuveiro da autocaravana...ver fotos. Tudo bem, dia 3 de Junho, domingo, partida de Dragor directos a Alemanha. Travessia de ferry, 530KDK, amplo, moderno, com free shop, restaurante e cafetaria e ainda bar. Pouca gente, poucas Ac mas ianda menos camions. Desembarcados na Alemanha em Puttgarden rota batida até Bremen. Aqui nada que enganar, rumo ao novo Camping junto à saida para a Universidade da Auto-estrada nº A-27. Preço 10 euros de pernoita para AC, desde que fiquem na entrada do parque na area reservada para o efeito. Electricidade extra. Caso se pretenda ficar dentro do perimetro do camping e com acesso aos sanitarios, mas sem electricidade, são 18 euros. Jantamos no restaurante do parque, com acesso exterior e com excelente vista do Lago. Preço? 30 euros por duas excelentes saladas de gambas com melão, e cervejas e ainda uma sobremesa de maça!
4 de junho, 2F, buscar na recepção o pão fresco encomendado de véspera em nome Decarvalho, pequeno almoço e passeata a pé ao longo do lago frente ao Camping.rumo em direcção à Holanda. Paragem em Groninguen e depois em Bolsward, cidade bonita antes da travessia do Grande Dique. Fotos habituais dos aspectos mais pitorescos incluindo o momumento a meio do dique. Depois, novamente outro dique, o perpendicular, na N302 a partir de Enkhuisen que mereceu também visita,e finalmente chegada ao Camping Den Brink, (€14.20 sem electricidade) em Hoenderloo, à entrada do Parque Natural Nacional. Jantar por aqui por uns módicos 30 euros. 5 de Junho, 3F. Acordar em ambiente camping-campestre com melros. Saída pelas 9h em direcção ao Parque. Pagas as entradas, e rumo ao centro do Kroller Muller. Aqui as bicicletas brancas para os visitantes, e gratuitas, cerca de 1400...estavam a disposição e vai daí a pedalar cerca de 2,5Km visita ao exterior do museu e suas estatuas. Depois regresso a AC e deslocação até ao Palacio de St Hubert e a meio caminho em plena floresta cruzamento com um bambi...volta depois para sul, em direcção à saída do parque, para Arnhem. Aqui almoço por 22€, e depois rota para o museu holandes ao ar livre Openluchtmuseum...a não perder nem o espectaculo Holandarama. Visita a pé e de comboio. Resto do dia a procura dos campos de flores...que tinham fechado a meados de Maio, para finalmente findar a saga em Dordrecht proximo de Roterdão, num camping simpatico junto ao rio. Jantar na cidade num restaurante o Grand Café, decorado com livros...por 30€...Ah...as entradas no parque natural custaram 22.50€ e as do Holanda Open Museum 31.10€, para duas pessoas também...
6 de Junho, 4F. Rumo a auto-estrada A15...muito importante este pormenor, direcção Roterdão, à busca da maior concentração de moinhos da Holanda classificada como patrimonio mundial pela Unesco o Kinderdjik...mas muito dificil de encontrar se não se seguir esta rota, e apanhar a saida que indica o tal kinderdjik. Vale a pena a busca. Passeio de Barco para 2 por 6€, estacionamento da AC por 4.5€ e visita a um velho moinho reconstruido impecavelmente por 5€, os dois. Algo lembra os bungalows de 1 andar da Orbitur que parcem inspirados pelo moinho holandes. Almoço (20€) em Roterdão mesmo no centro da vida comercial e pedestre, no Kentucky Fried Chicken (para compensar o Mac Donalds de Anglet).
Depois rumo ao Europort...longas filas de auto-estrada, entre refinarias num abiente tipo Cabo Ruivo a multiplicar por 100?...Mr Bogus soletrou-me por 1000, mas talvez seja exagerado?! Seguimos a linha dos diques da qual a zona mais bonita é a de Zeebrug com centro de windsurfistas, muitas Ac, e um ambiente de praia simpática. Do lado direito o mar, e do esquerdo o golfo do dique...
No final da linha de diques, inflexão para a Bélgica e rumo a Antuérpia. Parqueamento simples numa rua proxima da praça da Catderal e passeio por ruas e ruelas a respirarem saude economica, felicidade, descontração e bem estar...que se passa com Portugal? só o Ministro das Finanças é diferente? Tudo muito bem apresentado nas lojas, cafes, restaurantes e bistros cheios, enfim...a europa a duas velocidades está a vista. Saida de Antuérpia para Bruxelas, depois de frustadas as tentaivas de encontrar camping pelo caminho apesar do desvio para Louvaina...pelos guias nada, e pelos trauseuntes, a falarem flamengo e um francês pior que o meu, nada feito. Opção para dormir, o parque de pesados à entrada de Bruxelas na zona dita Diamant. Mesmo ao lado da Estação de televisão belga francófona (RTBF)
7 de Junho, 5F (feriado em Portugal). Acordar, comer, higiene e ala a procura do camping que de noite nao se descobriu em Wezembek, a seguir a Kraimmer. Sem GPS a consorte viu-se em palpos de aranha, mas lá chegamos à localização. Depois disso, rumo a Bruxelas a preparar o reconhecimento dos locais de estacionamento adequado a reunião de trabalaho do dia seguinte. A escolha inicial recaiu no parque do monumento do Cinquentenario (da independencia belga). A entrada não esta bem sinalizada, mas a partir da rotunda de Merode chega-se lá bem e o estacionamento é amplo, gratuito, mas...nesse dia, e dia seguinte, fechava para viaturas particulares as 17h....pois para 5F serviu. descemos a pé o parque do monumento taé ao Metro Schuman, mesmo em frente a sede da CE, toda engradada como uma prsião de luxo. aqui...compra de uma série de 5 bilhetes (6.70€) de Metro. Viagem ate a praça da Brouckere e daqui a pé até a Grand Place, às ruas pedestres circundantes, e almoço de salada, moules, e com crêpes e cerveja num dos muitos restaurantes para turistas a Vieille Porte, por 37€. Passeata ainda até ao cais de Bruxelas para uma hipótese de volta de barco...mas nenhum minicruzeiro disponivel na 5F. Regresso à semovente via Metro, saida na Merode, e directos ao Camping, antes do rush, pela auto-estrada RING em direcção a Luik (Liége) e saída em direcção a um supermercado Carrefour para comprar alcachofras, mayonese e mais ingredientes para o jantar no camping. Noite excelente de clima e ssossego por 19€, incluindo electricidade, despejos de águas cinzentas e pleno de agua limpa. Banho nos chuveiros do Camping. Momentos de relax e alguma leitura, janta ao ar livre, e soneca dos justos!
8 de Junho, 6F...dia de reunião de trabalho próxima da Rue de la loi...a começar as 14h..e a durar toda a tarde. Saída do Camping directos ao centro de Bruxelas...e aqui a busca de um lugar de estacionamento legal para uma autocaravana de 7,14m...afinal bem fácil, frente a embaixada da Suissa, e no arruamento lateral dos Jardins Reais, O parque de Bruxelas, mesmo em frente ao Palácio da Nação (Senado e Parlamento) e ao Palácio Real, e que tem um desenho com a simbologia de um esquadro e compasso. Custo? duas vezes uma carga de 5€ e problema resolvido!
Assim, de manhã, mais proximos a pé da Grand Place lá voltamos às voltas...e reviravoltas para compra de chocolates, rever o Manecas da pila, perdão o Maneken Pils, e almoçar num café restaurante, o Biberium, um menú completo entrada, prato principal (rougets) e café com aguas e cerveja para dois, por 32€. As 13.30h regresso temporário à semovente para vestir fato e gravata, trocar os mocassins pelos sapatos a condizer, e mais 10m de marcha e lá estava na reunião, que para aqui não conta a história. Entretanto a consorte repetiu sozinha as pregrinações que entendeu...e finda a reunião, regresso à autocaravana...e directos ao Ring, direcção Mons, para depois encaminhar o norte, para Paris.
A saída do centro de Bruxelas até a última bifurcação para a auto-estrada durou cerca de meia hora, excelente para uma 6F...e depois a via seguiu rápida para Paris, cerca de 3h depois...mesmo antes de Paris...a consorte teve a inspiração...jantar (21,40 €) antes de entrar no trânsito e bouchons (engarrafamentos da capital) pois foi a escolha acertada! atravessamos Paris de viaducto em viaducto, de lanço de auto-estrada, de periférico, de bretteles, em desvios sempre, sempre para sul...sudoeste, e assim sem parar, sem mesmo abrandar, a certa altura já estavamos a virar para direcção a Angers, pois o objectivo era Puy du Fou. Foi antes de Le Mans que se parou na auto-estrada, para dormir num parque de estação de serviço ao lado de um caravanista holandês...
9 de Junho, sábado. Saida da auto-estrada depois de Le Mans e de bordejar o respectivo circuito automóvel célebre, das 24H, seguiu-se de rota batida para Angers. Paragem num parque de estacionamento, sem dificuldade, passeio a pé até a catedral, retoma do viatura, passagem pelas margens do Loire, sob as muralhas do castelo, e sempre rectos e directos a Puy du Fou. Aqui almoço a 20€, na vila próxima, na aire de loisirs que incluia lago, restaurante e parque de campismo.
Depois de almoço regresso a zona do Parque do Puy, na zona lendária da Fada Melusina...estacionamos a semovente no parque especial e relvado, para autocaravanas, onde ja estavam cerca de dez dezenas, todas francesas, excepto 4 inglesas, e outra portuguesa....pernoita prevista e gratuita, serviços pagos com moedas, para àgua, e despejos, o que não foi preciso. Seguiu-se a compra dos bilhetes para o parque...23 euros/pessoa, e para o espectaculo nocturno do cinescenie, mais 25€ cada.
Que dizer?! que vale muito a pena o parque de diversões...fica em plena floresta de arvores altas e de caminhos de areia. Tem inumeros espectaculos de interesse pela recosntituição histórica (embora comercial) e não é possivel assistir a todos durante uma tarde...ficamo-nos pelo assalto a Torrre do Castelo, e pelo combate dos Vikings...ficou pela vontade ver o espectaculo dos Gladiadores, ou dos Mosqueteiros de Richelieu...mas não houve tempo. Ainda se deu a volta pelo parque, de comboio turistico, visitaram-se as lojas antigas reconstituidas, e varios jardins e espectaculos de musica ao vivo...tudo obviamente incluido no preço do bilhete.
Pena terem-se estragado as fotos, sempre ajudavam a descrever os locais e ambiência...muita muita gente...muitos da terceira idade...mas...
aqui fica o link:http://www.puydufou.com/fr/
Vale a pena aceder e clicar nas várias janelas....O espectaculo nocturno (com bom tempo) vale tambem pelo inédito de ver em cena cerca de 1100 figurantes com varios efeitos de laser, de fogo de artificio numa super produção de Som e Luz. A não peder, embora o enredo da trama seja fraco...demasido local ( a história das gentes da Vendée). Consultar o link permite também ficar com um cheirinho deste evento que ombreia com os demais parques de diversões ja visitados em outras ocasiões, tais como o Europa Park na Alemanha, o Efetling na Holanda, ou o Asterix, e o Disney em França.
Jantamos na AC, entre o intervalo da tarde a vistar o parque, e o início do espctaculo com começo às 22.30h...Dormida no parque de autocaravanas, ja referido.
10 de Junho, domingo, dia da raça (sem ser racista), de Portugal, das comunidades, da Lusofonia etc e tal....acordados ás 8h, compra de pão na carrinha do dito que foi ao parque das autocravanas fazer negócio, e depois foi o atravessar do Páis do Brioche em direcção a La Rochelle, Roquefort, Saintes, sempre a descer, cruzar Bordeaux, sempre pela auto-estrada, em direcção a Bayonne...almoço rápido na autocaravana a meio das Landes, com vento de orages a ameçar...e chega-se a Biarritz, ideia de banho e de pernoita estragadas pelo tempo...segue-se pois a fronteira espanhola adentro, novo pleno de combustivel...e as placas direcionais sucedem-se San Sebastien, Vitoria, Burgos...
...e já agora diz-me Mr. Bogus, vamos descendo...Valladolid, Salamanca...e já agora continuamos a descer, Ciudad Rodrigo, antes da fronteira uns bocadillos, e o reabastecimento de gasoleo, outravez...consumo...pois os tais 14L/100Km...e já agora até Alenquer são só já mais 330Km...e é a descer, pois então lá vamos...e nisto somamos uma etape de 1440km um record não pretendido, nem desejado, nem previsto.
Mas estavamos exaustos já, ao fim de 14h de estradas. Provávamos do que é ser camionista TIR, em AC....sem pretender provar coisa alguma, senão o prazer de um turismo itinerante.
Pois, até à próxima, porque enquanto houver saúde...haverá sempre uma próxima, e provavelmente com uma máquina fotográfica mais fiável.