terça-feira, janeiro 30, 2007

MARROCOS em Todo o Terreno

Viajar até Marrocos em 4x4
V Raid ATTA (2002)

Fazer turismo rodoviário, ou touring, constitui uma oportunidade interessante seja em viatura própria, seja alugada no regime de rent-a-car, e utilizando-a conjuntamente com um pacote de viagem aérea, e alojamento combinado. Mas, com um grupo de amigos, todos em jeep, em viagem com troços todo o terreno, com percursos de deserto, areia, pistas e estradões, constitui uma solução ainda mais interessante no caso de Marrocos.

No caso concreto, integrados no V Raid da ATTA, Amigos do todo o terreno de Alenquer, com o alto patrocínio do ACP, e do Circulo de Amizade Portugal Marrocos (integrado no Instituto Luso Árabe para a Cooperação), a nossa viagem a Marrocos em 2002, por ocasião das férais da Páscoa, constituiu uma experiência positiva, que se recomenda.

Note-se que se tratou de um Raid, ou seja de um passeio, e não de uma prova desportiva competitiva, por isso não interessava ter dotes de navegador, de acelera, ou estar super equipado com uma máquina artilhada. Claro que no grupo de 11 viaturas havia quatro com GPS e ajudas radio, e duas viaturas com guincho, equipamento que se mostrou útil, e até necessário para quem era responsável pela organização.

Para o comum dos participantes, como era o nosso caso, bastou ter alguma prática de todo o terreno, uma viatura adequada, no caso um Jeep Korando, para ajuizar das ocasiões de entrada das mudanças curtas ou longas, nos casos em que o piso o tornava indispensável, e conduzir a ambas as mãos, e á velocidade adequada, não para perder de vista o primeiro da coluna, mas sim para não deixar de perder de contacto o veículo que nos seguia.

Assim, o grupo que testou a sua homogeneidade e coesão num chuvoso e lamacento sábado no paúl da Ota, em Alenquer, e nos corta fogos que circundam a A1 em Alenquer, manteve-se sempre em boa ordem de marcha e sem grandes contratempos. Os pequenos problemas que sempre surgem, foram resolvidos pela equipa, ou em garagem, por mecânicos marroquinos polivalentes e experimentados no desenrascanço, como aconteceu em Marrakech para soldar um ponderal de direcção partido, e reparar um alternador que teimava não querer carregar a bateria.

Este ano, o circuito do Raid levou-nos a atravessar o alto Atlas, o Baixo Atlas e até a percorrer parte do anti Atlas, ou seja percursos montanhosos, e também os areais das dunas a sul de Erfourt, até ao deserto circundante de Merzouga, e obviamente alcatrão, e até autoestradas, em especial a partir de Casablanca, ou entre Tanger e Midelt.
Quanto ao alojamento e refeições, o sistema adoptado mostrou-se adequado a um mix de conforto e de aventura. Para além dos hotéis de quatro estrelas, normalmente com piscina, onde por regra se tomaram os pequenos almoços e os jantares, também houve noites mais espartanas, em especial o campismo livre num oásis, junto ao posto militar fronteiriço com a Argélia, em Azkham, e a pernoita no acampamento berbere turístico de Merzouga. Por outro lado, os almoços em pic nic resultaram em cheio devido aos abastecimentos trazidos de Portugal, desde enlatados a vinho, ou cerveja e refrigerantes.

Merece referência o cuidado posto na preparação da viagem. Todos tinham um road book, com os percursos diários em croquis, com as indicações kilométricas, e demais informação indispensável, como por exemplo as moradas e telefones dos hotéis, e os contactos com todos os membros do grupo, pois o recurso ao telemóvel, para quem não dispunha de rádio mostrou-se útil, e o roaming funciona para todos os operadores portugueses.

Individualmente, os equipamentos levados também se mostraram adequados em função do check lis oportunamente distribuído...mas acrescentamos como sugestão para quem queira repetir esta experiência...que deva levar também uma loção solar, um baton de cieiro, e um termos ou um cantil isotérmico, para ter sempre à mão, conforme gosto ou café quente, ou agua fresca.

Para além disto, levámos no nosso jeep uma geleira eléctrica ou ”arca frigorífica”, e um fogão camping gaz, e uma inútil caixa de ferramentas, e um cabo de aço (porque o carro vassoura e outros mais equipados duplicavam em qualidade e quantidade o que tínhamos).

Mais útil revelou-se o kit farmacêutico com máscara para pó, e diversos adesivos, comprimidos e solutos para prevenir conjuntivites, ou inconvenientes de digestão, bem como a documentação turística:
- o mapa das estradas de Marrocos da Turinta/Halwag, o Guia Neos de Marrocos, o Guia Michelin verde, O Guia Essencial Marrocos da Abril Controljornal, e ainda, mais histórico e cultural, o Maroc Guide et Histoire de Nina Banon. Finalmente, para os que se querem preparar mais a sério...podem ler o Manual de Viagens para Amantes da Natureza, de Dominique Le Brun e François Le Guern, editado pelas Publicações Europa América.

Assim preparados, foi maior o rendimento desta viagem que decorreu desde as margens do Rio de Alenquer, na madrugada de dia 20 sábado, de Abril, até á noite de terça feira dia 30 do mesmo mês, no mesmo local, depois de um périplo que nos levou através do Alentejo (Beja e Serpa) e Andaluzia (Sevilha e Tarifa) até ao porto de Algeciras, e depois da travessia de ferry boat do estreito de Gibraltar, a partir de Tanger para Alcácer –Quibir, Meknes apenas circundada, Azrou, Midelt, Erfoud, Merzouga, Tinerghir, Ourazate, Marrakech, Casablanca, Rabat e novamente Tanger.

Não houve problemas de abastecimento de combustível, pois a rede marroquina é suficiente em todo o percurso, embora a regra seja a ter sempre o deposito atestado, tanto quanto e quando possível; também não houve problema de câmbio de moeda, porque o multibanco funciona, e os euros valem como “oros”, em especial nos centros urbanos, e ainda, porque finalmente ao gosto árabe, é sempre possível negociar kif kif, ou seja por troca, ao menos parcial...e foi assim que trouxemos uma Tajine (pote de barro vidrado para cozinhar a vapor carne e legumes) por permuta de um par luvas de trabalho em carneira.

De resto, as pessoas, as paisagens e até a fauna, só podem ser consideradas como gratificantes, pela beleza que a Natureza não poluída proporciona, e que quantas vezes relembra cenários de filmes, ou descrições bíblicas e medievais. A temperatura ambiente, máximo 27º, e a altitude fresca, máximo registado 2 600 metros, com neve à vista, ficam na pele, e não se gravam em imagens, nem em palavras, tal como a poeira da areia dourada e finíssima das dunas.

São fascinantes as medinas, os bazares, os souks (mercados), os ksar (fortificações) ou os Kasbah (povoações muradas), os oueds (rios temporários) os oásis, os camelos, os rebanhos de cabras e de ovelhas e seus pastores, os burricos sobrecarregados de carga ou de cavaleiros, os miúdos com as suas saudações de beira de estrada, e os vestuários desde os kaftans, ás djilabas e aos boubous, para não falar nos turbantes multicolores e de múltiplas formas de os armar. São também interessantes, as especiarias e os animais á venda, vivos...o lagarto uromix comestível, camaleões, tartarugas, esquilos, ouriços cacheiros, cobras e até, no meio das dunas, apareceu quem quisesse vender uma raposa branca do deserto, bem jovem.

As rosas olorosas, e tudo que com elas se faz desde sabão a perfumes, as pedras fosseis, as cerâmicas com a sua decoração geométrica, os tapetes, as cestas e vimes, os barros, as peças de vestuário, as babuchas (chinelos), a marroquinaria desde chapéus a coletes, cintos, carteiras, os metais de cobre, de prata marroquina, os punhais, jóias, braceletes, pulseiras, e colares de contas e filigranas, candeeiros de vidros coloridos, até os azulejos, as jarras, as esculturas e objectos de osso de camelo, e as peças de madeira artesanal como portas, e janelas trabalhadas, são tentações de shopping constantes.

Fomos resistindo QB. Mas sempre regressámos a pretexto de recordações para os amigos, com algumas cruzes do sul (que há quem sustente que dão sorte e servem de astrolábio terrestre para orientação), um prato especial porque figurativo, com peixes dispostos geometricamente, diversos fosseis, para pisa papeis, e um inevitável turbante típico dos chamados homens azuis. Mais não veio, porque já em outras ocasiões tínhamos estado em Marrocos e já tínhamos dessas vezes comprado o chapéu estilo Indiana Jones, em pele de camelo, um ferro de engomar em latão, um albornoz, um porta moedas em pele de cabra, e sei lá que mais...

A solução é mesmo registar em vídeo e fotografia aquilo que os olhos vêm, embora, os cheiros e odores, a luz do sol nascente nas dunas, a música marroquina, os falares para nós algarviados, os sabores e a ambiência não tenham tradução possível senão na memória de cada um, e por isso mesmo são de difícil descrição. É mesmo indispensável ir ao local para se perceber a magia e encantamento de Marrocos.

Ficam pois as sugestões...ir ver com os próprios olhos, ir viajar a Marrocos em “quatre quatre”, ou seja em TT, em grupo, com amigos conhecedores já do território, e com alguns dirhams ou euros no bolso, e não perder:

- O Túnel do Legionário dito de Foum Zaabal
- A mesquita de Hassan II em Cásá (Casablanca)
- A Praça de Jmaa El Fna em Marrakech (a partir do entardecer)
- O nascer do sol nas dunas de Merzouga
- O desfiladeiro das gargantas do Todra
- Um Oásis, ou pelo menos um vale verdejante com palmeiras
- O campo de batalha de Ksar el Kebir (Alcacer-Quibir)
- Um souk de beira de estrada de cerâmicas
- A travessia de um oued (ribeiro intermitente)
- Uma loja de mobiliário e decoração (medina de Tanger)




Viajar até MArrocos II
VI raid ATTA (2003) 4X4



De repente uma tenda de venda de tapetes no deserto !


A imensidão das areias finas e douradas, contrastam em dois tons com um céu azul, límpido e sem nuvens.

Nada no horizonte do mar de areia. Nada a voar ou flutuar no espaço, e só o ruído da caravana todo o terreno, a deixar atrás de si rolos de poeira de nuvens leves que logo se acamam, e aquietam, num solo onde fica o tracejado dos pneus.

De repente surge um ponto saliente à nossa frente, umas ruínas da cor do solo, feitas de tijolos de adobe amassado em bosta de animais, e cimentados por escassa água de chuvas raras.

Depois a pouco e pouco, divisa-se um ponto mais escuro que ao avanço dos jeeps vai tomando a forma de uma pirâmide irregular.

Mais próximo ainda, apercebemo-nos: É uma tenda berbere de serapilheira grossa, cor de alcatrão ou de óleo usado. Na frente, um berbere entre tapetes, uma cadeira de plástico vermelha, um bidon de água também em plástico, um fogareiro camping gás para o bule de chá, de hortelã pimenta.

Depois apercebemo-nos de outras tendas, de outros berberes comerciantes do deserto. É tempo de uma paragem!

Os cinco jeeps do VI Raid Alenquer Marrocos, alinham em paralelo, e todos saltamos fora da trepidação, para uma pausa dos km de pista já rodados.

Claro que tanto são motivo de atracção e curiosidade para nós, as tendas berberes, como são para estes os jeeps portugueses, que são cercados para satisfazer a curiosidade... o quê, portugueses? Pois então são dos “nossos” e isto, em pleno deserto significa futebol: Figo, Sérgio Conceição, Pauleta, têm ali admiradores!

Acresce a curiosidade pelo UMM, raro naquelas paragens, e pelo emblema do ACP com as quinas que continuam a ser o brasão da cidade de CEUTA, enfim pelo autocolante do Circulo de Amizade Portugal Marrocos escrito em português e em árabe, e com os emblemas verde rubro (comuns a Marrocos e a Portugal) um da estrela de cinco pontas, o outro, o das quinas.

Aumenta a curiosidade com a chegada de miúdos aparecidos como que do nada, e a pedinchar ... dirham (uma moeda) bonbon (um rebuçado) ou stylo (esferográfica) ou pura e simples a papaguearem sem fim, merci, merci, como antecipando o agradecimento por alguma oferta mais valiosa, e por isso mais ambicionada, por exemplo uma “casquete”... ou seja um boné.

O grupo dos Amigos Todo o Terreno de Alenquer, participantes neste raid de 18 a 30 de Abril, de 2003, por terras de Marrocos, de Tanger a Zagora, desta vez resistiu às compras de tapetes, de bijuteria e de tambores (tan-tans).

Foi mesmo uma pausa ligeira. O caminho esperava, e pouco depois todos rumamos areias afora no sentido Merzouga - Zagora pela pista militar, junto à fronteira da Argélia.

Nada do que vimos naquele deserto lembrava Tanger, o campo de batalha de Alcácer Quibir ou Ifrane. Nada do que vimos naquelas areias tinha algo em comum com os portos e praias de Mogador (Essaouira) ou Mazagão (El Jadida) que iríamos visitar no regresso.

Nada? Talvez afinal tudo tivesse a ver, a natureza, a presença humana resistente, a imensidão do universo afinal, é a mesma!

Decarvalho
Maio de 2003



DICIONÁRIO E VOCABULÁRIO PARA MARROCOS

Os participantes do V Raid TT Alenquer Marrocos organizado pela ATTA, não tiveram dificuldades de comunicação, a não ser os anglófonos ou os afónicos.
De facto, a linguagem gestual resolve muitas situações, logo de seguida acompanhada pela linguagem gutural – por exemplo, para encomendar carne, basta emitir os sons de méé – para significar borrego, ou múú – para identificar a carne de vaca!
Para além disso é conveniente usar palavras portuguesas de origem árabe, e que têm por isso mesmo o mesmo significado nas duas línguas. Assim por exemplo: Sopa é sopa ou chorba, batata é batata, fruta é frouta, salada é chalada, e farinha é farina.
Quanto ao espanhol, ou “portinhol” tem alguma utilidade em Tanger, como por exemplo os “oros” para euros. No resto do país convém recordar algumas palavras em francês tais como:
Bonjour – bom dia (e em geral serve de cumprimento como olá),
Merci, que tanto pode significar obrigado (agradecimento) como por favor (pedido).
Monsieur, (messieu) para senhor,
Bonbon e caramel para rebuçado,
Vetements para tudo, desde tee shirts, sapatos, bonés,
Casquette para boné,
Stylo – caneta, esferográfica e por extensão caderno.
Cadeau – presente,
Change – troca,
Cigarette – cigarro,
Gazelle – rapariga bonita,
El froumage – queijo,
Finalmente em árabe convém fixar,
Dirham – dinheiro,
Salam – olá, bom dia,
Choucrane – obrigado,
Kif – kif – troca, permuta,
Naam – sim,
La – não,
Maa assalama – Adeus,
Méziane – bom,
Kebir – grande,
Seghir – pequeno,
Araft – compreendido,
Chhal – quanto?
Ghadda – amanhã, mais tarde,
Sidi – senhor,
Lalla – senhora,
Nous – metade (pronuncia-se nousse, e é ideal para negociar, oferecendo-se portanto metade do preço, ou melhor ainda toulout (um terço) ou até, se o preço pedido for muito alto logo no início, é oferecer um quarto – roubou ou robb – como quem diz... isso é um roubo!



domingo, janeiro 28, 2007

Inauguração e certificação da AS de Alenquer









Tal como previsto....


dia 27 de Janeiro pelas 12h, no Alenquer Camping e Bungalows ***, com a presença da direcção do CPA- Clube Português de Autocaravanas, a gerência do Alenquer Camping, e o alto patrocínio da Câmara Muncipal de Alenquer, representada pelo Vereador Luis Rema e perante uma assistência de cerca de 120 autocaravanistas, procedeu-se à inauguração da nova area de serviço para autocaravanas do Camping, e ao descerrar da placa do CPA que o certifica como dotado de instalações adequadas ao autocaravanismo. Nas fotos, o azulejo da certificação do CPA, o momento da assinatura do protocolo entre o Presidente do CPA e o representante da gerencia do Alenquer Camping, e o vereador Luis Rema, com o pelouro de turismo da CMA baptiza com espumante a nova torre de serviço.


Mais fotos em:






Na mesma ocasião da inauguração da nova àrea de serviço, foi assinado um protocolo entre o CPA e a empresa proprietária do Alenquer Camping, a fim de estabelecer uma plataforma de colaboração que permite aos sócios do CPA usufruir de descontos no parque de campismo, quer pernoitem, quer utilizem apenas a area de serviço, e sendo extensivel ao uso das piscinas, dos bungalows, restaurante, vinimercado, bar daquele estabelecimento, bem ainda como têm acesso ás tertúlais culturais do Bar do Além (http://bardoalem.blogspot.com).

Este evento que se revestiu naturalmente de grande significado permitiu desde logo pelo menos a consecução de três objectivos:


- Para a Câmara Muncipal de Alenquer, em cujo concelho não existe nenhum hotel, e que tem vindo a perder visibilidade desde a abertura da auto-estrada Lisboa Porto, e das variantes que evitam que o trânsito da N1 passe por aquela Vila Presépio, esta iniciativa permitiu a dormida no concelho de mais de 100 pessoas,e a descoberta dos seus vários atractivos turísticos, culturais e gastronómicos:



- Para o CPA e o movimento autocaravanista, a comemoração do 17º aniversário do Clube constituiu certamente um ponto alto da sua história, e de consgração da sua direcção, pela concentração levda a cabo e pela satisfação que proporcionou aos seus associados de um fim de semana bafejado pelo bom tempo e com a oportunidade de vistas impares ao edificio da Câmara Muncipal, ao Museu João Mário, ao Convento de São Francisco (incluindo a Igreja e os claustros hoje da Misericordia), e a volta turistica de autocarro pelas vinhas do concelho a que se seguiu uma prova de vinhos no Museu do Vinho (oferta da CM) com a abertura do bolo de aniversário.














- Para o Alenquer Camping, que comemorou o início do seu sétimo ano de actividade, o apoio a esta iniciativa que se traduziu em condições muito especiais de pernoita nas noites de sexta feira e de sábado, e na oferta do aperitivo e brinde de sábado, registou-se a oportunidade de dar a conhecer as suas instalações e gastronomia, e de demais iniciativas que se desenvolvem nos suas espaços, como as relativas ao clube de pintores, de todo o terreno e ainda de jogadores de setas ou dardos, para além dos almoços debate da Tertúlia do Bar do Além.













Para o autor deste Blog ficou a recolha de inumeros relatos de viagem contados à lareira do bar do além pelos companheiros que ai se deslocaram, com várias outras sugestões de passeios e locais a visitar e a certeza de que o próximo passo....será a melhoria da sinalização desta nova area de serviço!!!

sexta-feira, janeiro 12, 2007

a CMA, o CPA e o Alenquer Camping


A União faz a força.

A inteligência faz a União.

A inteligência, a união e a força fazem o Progresso!


O Movimento de autocaravanistas tem nas proximas semanas e concretamente no sabado 13 de Janeiro, a inuaguração de uma area de serviço municipal para AC na Batalha por decisão informada e certificada pelo CPA, da CM da Batalha, no dia 27 de Janeiro a CM de Alenquer patrocina a inauguração de uma area de serviço privada, no Alenquer Camping (patrocinador deste Blog) certificada também pelo CPA o Clube Português de Autocaravanas.
Por razões funcionais somos obrigados a limitar o número de participantes, pelo que se pede o favor de confirmarem a presença através da inscrição telefónica para o Clube.Deixo aqui o programa detalhado do evento:
-- das 10 às 11 horas, recepção dos participantes no Alenquer Camping;
-- 11:30h, cerimónia de assinatura do Protocolo e de certificação da Área de Serviço para Autocaravanas;
-- 12:00h, oferta pelo Alenquer Camping de um aperitivo, seguida de visita pelo Parque de Campismo e de almoço livre;--
14:15h, saída do Camping em autocarros;-- 14:30h, recepção de cortesia nos Paços do Concelho com oferta de um kit de boas-vindas;
-- 15:00h, visita à igreja de S. Francisco;
-- 15:30h, visita panorâmica ao Concelho de Alenquer;
-- 16:30h, visita à galeria-museu João Mário;
-- 17:00h, visita ao Portal do Vinho, com prova de vinhos gentilmente oferecida pela Câmara Municipal de Alenquer;
-- 17:30h, abertura do Bolo do 17º aniversário do CPA;
-- 18-18:30 horas, regresso ao Camping de autocarro;
-- jantar livre, seguido de convívio no Bar do Além (aberto até às 2 da manhã), após o que os participantes são convidados pelo Alenquer Camping a pernoitar gratuitamente no Parque. Nota:Sob reserva prévia, os interessados podem dispor de refeições ligeiras no Camping. Contactos: e-mail: camping@dosdin.pt fax 263710375 telemovel 934987954 sra dona Svieta escritorios em lisboa 213552070 dona Paula fax lisboa 21 3548540
Mais informações no www.cpa-autocaravanas.com
Resta desejar a possibilidade de se poder aqui noticiar em próxima oportunidade...identicas inaugurações em Coimbra, Porto Covo, Alcobaça, etc...

terça-feira, janeiro 09, 2007

Nova area de serviço e pernoita para AC na BATALHA




dia 13, sábado, de manhã, na BATALHA, foi inaugurado...
O município da Batalha inaugurou, no passado dia 13 de Janeiro, uma “Área de Serviço e Pernoita” especialmente concebida para o apoio às autocaravanas.
Localizada na zona desportiva da vila, está equipada com um sistema de uso gratuito que permitirá aos milhares de caravanistas que anualmente visitam o concelho e a região abastecerem-se de água potável, carregarem as baterias eléctricas dos veículos e procederem ao despejo dos detritos que acumulam nas viagens. Junto a este equipamento foi reservado um espaço de estacionamento para cerca de 15 caravanas, com uma zona de piqueniques, devidamente iluminado e dotado de acesso à Internet sem fios.
No acto inaugural, foi assinado um protocolo entre a autarquia, responsável pela construção e pela garantia da manutenção e uso gratuito do equipamento, e o Clube Português de Autocaravanas (CPA), que deu colaboração técnica a este investimento e certificou a qualidade do mesmo, comprometendo-se também na sua divulgação ao nível internacional, como ponto turístico de excelência para os autocaravanistas.
António Lucas, presidente da autarquia, lembrou que esta é uma ideia antiga do executivo, que há muito pondera a criação de um parque de campismo para caravanas ou o apoio a privados que o quisessem implementar. “Como tal tem sido adiado, encontrámos nesta solução, de baixo investimento, uma excelente resposta para apoio a este segmento turístico, no qual o concelho da Batalha regista índices de procura bastante elevados por parte da comunidade europeia caravanista”. Este será, sobretudo, mais um ponto a favor da fixação do turismo que passa pela Batalha a correr para Fátima ou outros destinos. “Com este serviço de qualidade, os autocaravanistas podem usar a Batalha como porto de abrigo nas suas deslocações na região centro e aproveitarem para conhecerem muitas outras potencialidades turística do concelho, além do mosteiro”, afirmou o presidente.
“Este evento marca definitivamente uma mudança de atitude dos responsáveis autárquicos perante o crescente movimento autocaravanista”, defendeu a direcção do CPA. “Criar condições e disciplinar o movimento, estacionamento e pernoita e não proibir indiscriminadamente e sem qualquer nexo o acesso às localidades das autocaravanas é, sem sombra de dúvida, a atitude mais sensata e indicada para o desenvolvimento desta forma de turismo que se encontra em franca expansão”.
Memória do 1º encontroEsta inauguração foi pretexto para a realização do 87º Encontro Nacional de Caravanistas, organizado pelo Clube de Campismo da Marinha Grande com o apoio do CPA, que juntou na vila heróica, entre 12 e 14 de Janeiro, mais de 300 autocaravanistas nacionais e estrangeiros. Este número demonstra claramente o universo dos adeptos desta modalidade de turismo itinerante, que se afirma em grande expansão (ver caixa em baixo).Curiosamente, o primeiro encontro de autocaravanistas de Portugal teve lugar, precisamente, na vila da Batalha, a 27 de Janeiro de 1990.
Segundo o Clube Português de Autocaravanas (CPA), existem cerca de 5 mil destes veículos e o ritmo de crescimento atinge uns impressionantes 20 por cento ao ano. “Estima-se que circulem na Europa mais de 2 milhões de autocaravanas, muitas delas a circular no nosso país a maior parte dos meses de Outono e do Inverno, fugindo aos climas frios das suas origens”. Esta prática de turismo itinerante atrai cada vez mais adeptos, pelo facto de “os seus praticantes circularem ao longo de todas as estações do ano e não só no Verão”, refere a mesma associação, salientando que “os autocaravanistas assumem-se como consumidores do comércio local”, com especial apetite pela gastronomia, artesanato e cultura próprios dos locais onde param.